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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Missa de Encerramento do Congresso Eucarístico 2024

No domingo, 15 de setembro de 2024, teve lugar no Parque do Bicentenário em Quito (Equador) a Santa Missa de Encerramento (Statio Orbis) do 53º Congresso Eucarístico Internacional.

A Missa foi presidida pelo Legado Pontifício, Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, Arcebispo Emérito de Caracas (Venezuela).

No final da celebração foi anunciado que o 54º Congresso Eucarístico Internacional será lugar em 2028 em Sydney (Austrália).

Entronização das bandeiras dos países participantes
Procissão de entrada
Incensação do altar
Incensação da imagem de Nossa Senhora das Dores

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Missa e Procissão durante o Congresso Eucarístico 2024

Na tarde do sábado, 14 de setembro de 2024, o Arcebispo de Guayaquil e Presidente da Conferência Episcopal Equatoriana, Dom Luis Cabrera Herrera, presidiu a Santa Missa diante da igreja de São Francisco em Quito (Equador) no contexto do 53º Congresso Eucarístico Internacional.

Após a Missa seguiu-se a Procissão com o Santíssimo Sacramento pelo centro histórico de Quito até a Basílica do Voto Nacional, construída para celebrar a Consagração do Equador ao Sagrado Coração de Jesus em 1874, cujos 150 anos o Congresso recorda.

A Procissão e a Bênção Eucarística diante da Basílica foram presididas pelo Legado Pontifício, Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, Arcebispo Emérito de Caracas (Venezuela).

O trajeto da Procissão foi ornado com os tradicionais tapetes realizados na Solenidade de Corpus Christi, com pétalas de flores e outros materiais.

Santa Missa

Procissão de entrada
Liturgia da Palavra
Evangelho
Bênção com o Livro dos Evangelhos
Homilia

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Missas durante o Congresso Eucarístico 2024

De 08 a 15 de setembro de 2024 a Arquidiocese de Quito (Equador) acolheu o 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)».

Após destacarmos a Missa de abertura no domingo, dia 08, nesta postagem trazemos algumas imagens das Missas celebradas no Centro de Convenções de Quito durante a semana:

Segunda-feira, 09 de setembro
Missa presidida por Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (Brasil), Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM)

Ritos iniciais
Liturgia da Palavra
Homilia
Consagração

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Missa de Abertura do Congresso Eucarístico 2024

No dia 08 de setembro de 2024 o Arcebispo de Quito (Equador), Dom Alfredo José Espinoza Mateus, presidiu a Santa Missa do XXIII Domingo do Tempo Comum (Ano B) no Parque do Bicentenário em Quito (mesmo local que acolheu a Missa presidida pelo Papa Francisco em 2015).

A Missa marcou a Abertura do 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)». Para acessar o texto base, clique aqui: Parte I / Parte II / Parte III. Confira também nossa postagem sobre a história dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

Procissão de entrada
Ritos iniciais
Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, Legado Pontifício
Leituras

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Congresso Eucarístico 2024: Texto base (3)

De 08 a 15 de setembro de 2024 se celebra em Quito (Equador) o 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)».

Como fizemos com o Congresso Eucarístico de Budapeste (Hungria) em 2021, publicamos aqui no blog o texto base, dividido em três partes. Após a primeira postagem com a Introdução (nn. 1-11) e o Capítulo I (nn. 12-21) e a segunda postagem com o Capítulo II (nn. 22-39), confira o Capítulo III (nn. 40-53) e a Conclusão (nn. 54-58).

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a história dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

53° Congresso Eucarístico Internacional - Quito (Equador)
08-15 de setembro de 2024
Texto base: Fraternidade para curar o mundo
«Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)

3. Fraternidade para curar o mundo
«Dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9,13)

40. No texto da multiplicação dos pães que nos oferece o evangelista Lucas, não só acontece o milagre do alimento abundante para todos, até a saciedade e mais, mas também o de uma comunidade que, constituída em assembleia em torno do seu Mestre, recebe o mandamento da caridade. Assim, partilhando o que possui e o próprio esforço físico, sai de si mesma para alimentar a multidão faminta. Sinal eucarístico profético de um povo que não se fecha no intimismo dos seus templos, mas que é enviado pelo seu Senhor a ser também ele pão partido para a vida e a fraternidade do mundo de hoje.


A reconciliação e a violência
41. A ação curadora de Cristo sobre o mundo enfrenta as dramáticas realidades da nossa história, na qual a violência generalizada nos tornou todos vítimas e verdugos ao mesmo tempo. No Equador, país de maioria católica, por exemplo, falar de fraternidade reconciliada pode conter um sabor de incredulidade ao recordar o que aconteceu nas nossas prisões e nas nossas ruas, onde inocentes e culpados, sem distinção, perderam a vida, fazendo dos últimos anos os mais violentos da nossa história recente.
Somos conscientes de que a redenção é real, mas esta tem que alcançar sua consumação definitiva. O mundo foi curado, no seu coração e no seu destino, embora descubramos realidades onde esta cura ainda não se manifestou plenamente. A indignação diante da violência e o desejo de solucioná-la nos falam da certeza da cura. Podemos comprová-lo no testemunho de muitos homens e mulheres que, a partir do testemunho de Cristo, tornando-se seus discípulos missionários [44], souberam responder de maneira evangelicamente nova à crescente violência que aflige nossa maneira “natural” de nos relacionarmos uns com os outros.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Congresso Eucarístico 2024: Texto base (2)

De 08 a 15 de setembro de 2024 se celebra em Quito (Equador) o 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)».

Como fizemos com o Congresso Eucarístico de Budapeste (Hungria) em 2021, estamos publicando aqui no blog o texto base, dividido em três partes. Após a primeira postagem com a Introdução (nn. 1-11) e o Capítulo I (nn. 12-21), confira a seguir o Capítulo II do documento (nn. 22-39).

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a história dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

53° Congresso Eucarístico Internacional - Quito (Equador)
08-15 de setembro de 2024
Texto base: Fraternidade para curar o mundo
«Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)

2. A fraternidade realizada em Cristo
«Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132,1)

22. Já o povo de Israel na sua peregrinação cantava a alegria do caminho fraterno. É a consciência de que a união da humanidade, na riqueza da diversidade, encontra sua origem no próprio Deus. Rostos, culturas, línguas e pensamentos “caminham juntos” rumo a Deus, princípio e meta da vida [23].


A Eucaristia, recapitulação da história
23. Nosso mundo ferido não foi abandonado à sua sorte, mas mereceu uma cura infinitamente maior do que a sua ferida. «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5,20). Deus nos curou e nos tornou seus filhos, assumindo nossa natureza humana, no Filho, para que possamos participar da sua natureza divina. «Admirável intercâmbio! O Criador da humanidade, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem. Feito homem, nos doou sua própria divindade!» [24].
Precisamente, onde a ferida do pecado construiu o reino da morte, Deus fez brotar a vida da ferida do lado de Cristo (cf. Jo 19,34). As chagas abertas de Cristo Crucificado são, no seio da história, a ferida de amor que cura as outras feridas do ódio e da violência que desfiguram nossas existências, privando-nos da identidade de filhos e irmãos. Assim o Verbo, ao fazer-se homem, redimiu toda a criação, porque o ser de Deus é criar e salvar.

“Abbá!”, grito fraterno dos filhos no Filho
24. A existência de Jesus está marcada por uma relação de intimidade e confiança com Deus, a quem chama “Abbá” (cf. Mt 6,9-13; Lc 11,1-4), expressão de proximidade nunca vista na espiritualidade judaica daquele tempo. Se a serpente desfigurou a imagem bondosa de Deus no Éden, fazendo com que o pecado rompesse o diálogo de vida com Adão e Eva, agora é Jesus, o Filho amado, que cura essa ferida de desobediência, autossuficiência e rebeldia com sua vida oferecida ao Pai até o fim na Cruz.
Ao mesmo tempo, a invocação do Pai é sempre fraterna, ou seja, “nosso”. Jesus ensinou seus discípulos a chamar Deus de «Pai nosso» (Mt 6,9). Somos filhos e, portanto, irmãos. Este “nós” é a comunidade eclesial, chamada a reconhecer, amadurecer e alimentar atitudes de fraternidade.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Congresso Eucarístico 2024: Texto base (1)

De 08 a 15 de setembro de 2024 se celebra em Quito (Equador) o 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)».

Como fizemos com o Congresso Eucarístico de Budapeste (Hungria) em 2021, nos próximos dias publicaremos o texto base do Congresso, dividido em três partes. Nesta primeira postagem trazemos a Introdução (nn. 1-11) e o Capítulo I (nn. 12-21).

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a história dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

53° Congresso Eucarístico Internacional - Quito (Equador)
08-15 de setembro de 2024
Texto base: Fraternidade para curar o mundo
«Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)

Introdução: Um sonho de fraternidade
«Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)

1. Com estas palavras de Jesus no Evangelho de São Mateus, o Papa Francisco quis iluminar este 53º Congresso Eucarístico Internacional que vai se realizar na cidade de Quito, Equador [1]. É uma frase do Mestre exortando seus discípulos a tomar consciência da sua relação fraternal enquanto filhos de um mesmo Pai. A comunidade dos fiéis, por vocação divina, é chamada a fundamentar suas relações humanas no amor fraterno, relações de fraternidade que devem ser sinal de esperança para um mundo fragmentado, um bálsamo necessário para sarar as feridas. Através da sua Igreja, que peregrina entre tantos povos, o Mestre recorda à sociedade contemporânea: «Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8).


2. O contexto deste Congresso Eucarístico expressa a urgência da fraternidade para curar o mundo. Vários países da América Latina e de outros continentes sofrem internamente com a instabilidade sociopolítica. Permanecem ainda resquícios de um colonialismo histórico, violento e silencioso, que responde a interesses transnacionais de características imperialistas [2]. Sucedem constantemente manifestações populares que rejeitam um sistema econômico cada vez mais injusto, onde crescem a pobreza e a injustiça. «A pobreza e a desigualdade na América Latina são uma chaga que se aprofunda em vez de diminuir. A pandemia e suas consequências, o agravamento do contexto mundial nas esferas política, econômica e militar, assim como a polarização ideológica, parecem fechar as portas aos esforços de desenvolvimento e aos anseios de libertação» [3]. A Europa encontra-se abalada por uma guerra às suas portas, recordando o horror vivido no século XX com as grandes guerras mundiais e a divisão do Ocidente em dois grandes blocos com visões distintas da sociedade. Do Oriente Médio chegam notícias de crescente tensão e constante violência. Da África, oprimida pela pobreza endêmica, continuam a zarpar barcos cheios de migrantes que buscam refúgio em um “mundo” melhor. “Mundo” que muitas vezes é inalcançável, porque não se chega a porto seguro, morrendo nas águas do Mediterrâneo.

3. Não se trata apenas de curar as relações entre os diversos povos que habitam a face da terra, mas também de curar as feridas do coração humano que dificultam a paz e a reconciliação. É preciso que «demo-nos conta que estamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas, ao mesmo tempo, importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos necessitados de mútuo encorajamento. E, neste barco, estamos todos» [4]. Este momento de graça, como é um Congresso Eucarístico, nos permite reavivar o dom de Deus e reconhecer que todos os povos, abraçados pelo amor eucarístico que brota do Coração de Cristo, são irmãos, filhos de um mesmo Pai, construtores de fraternidade. Fraternidade entre os homens e fraternidade com a criação.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

18º Congresso Eucarístico Nacional: Recife 2022

De 11 a 15 de novembro de 2022 a Arquidiocese de Olinda e Recife, no estado de Pernambuco, acolheu o 18º Congresso Eucarístico Nacional, com o tema “Pão em todas as mesas!”.

Para acessar um breve histórico dos Congressos Eucarísticos no Brasil, clique aqui.

Nesta postagem destacamos algumas imagens da Missa de abertura, no dia 11, e da procissão eucarística de encerramento no dia 15, ambas presididas pelo Cardeal António dos Santos Marto, Bispo Emérito de Leiria-Fátima (Portugal), representante do Papa Francisco.

Na ocasião foi anunciado que o 19º Congresso Eucarístico Nacional será celebrado em setembro de 2027 na Arquidiocese de Goiânia, estado de Goiás.

11 de novembro: Missa de abertura

Procissão de entrada
Ritos iniciais
Liturgia da Palavra
Homilia
Oração Eucarística

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Fotos da Missa do Papa em Matera

No dia 25 de setembro de 2022 o Papa Francisco presidiu sem celebrar a Santa Missa do XXVI Domingo do Tempo Comum (ano C) na cidade italiana de Matera para a conclusão do 27º Congresso Eucarístico Nacional.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Diego Giovanni Ravelli e Ján Dubina. A Liturgia Eucarística foi celebrada pelo Cardeal Matteo Maria Zuppi, Arcebispo de Bolonha, Presidente da Conferência Episcopal Italiana.

Incensação do altar (Cardeal Zuppi)
Ritos iniciais

Liturgia da Palavra
Evangelho

Homilia do Papa: Missa em Matera

Visita Pastoral a Matera
Concelebração Eucarística na conclusão do XXVII Congresso Eucarístico Nacional
Homilia do Papa Francisco
Estádio XXI de setembro, Matera
Domingo, 25 de setembro de 2022

O Senhor nos reúne em torno da sua mesa, fazendo-se pão para nós: «É o pão da festa sobre a mesa os filhos, (...) cria partilha, reforça os vínculos, tem gosto de comunhão» (Hino do XVII Congresso Eucarístico Nacional, Matera 2022). No entanto, o Evangelho que acabamos de ouvir (Lc 16,19-31) nos diz que nem sempre o pão é partilhado sobre a mesa do mundo: isto é verdade; nem sempre emana o perfume da comunhão; nem sempre é partido na justiça.

Fará bem determo-nos diante da cena dramática descrita por Jesus nesta parábola que ouvimos: de um lado, um rico vestido de púrpura e de linho fino, que ostenta a sua opulência e banqueteia com fartura; do outro lado, um pobre, coberto de chagas, que jaz junto à porta esperando que caiam da mesa algumas migalhas com as quais se alimentar. Diante desta contradição - que vemos todos os dias -, diante desta contradição nos preguntamos: a que nos convida o sacramento da Eucaristia, fonte e ápice da vida do cristão?


Antes de tudo, a Eucaristia nos recorda o primado de Deus. O rico da parábola não está aberto à relação com Deus: pensa somente em seu próprio bem-estar, em satisfazer as suas necessidades, em disfrutar a vida. E com isto perdeu até o nome. O Evangelho não diz como se chamava, o nomeia com o adjetivo - “um rico” -; ao contrário, do pobre diz o nome: Lázaro. As riquezas te levam a isto, te despojam até mesmo do nome. Satisfeito consigo mesmo, embriagado pelo dinheiro, aturdido pela vaidade, na sua vida não há lugar para Deus, porque ele adora apenas a si mesmo. Não é por acaso que não se diz o seu nome: o chamamos “rico”, o definimos apenas com um adjetivo porque perdeu o seu nome, perdeu a sua identidade, que lhe é dada apenas pelos bens que possui. Como é triste também hoje esta realidade, quando confundimos aquilo que somos com aquilo que temos, quando julgamos as pessoas pela riqueza que possuem, pelos títulos que ostentam, pelos papéis que desempenham ou pela marca de roupa que vestem. É a religião do ter e do aparecer, que com frequência domina o cenário deste mundo, mas no final nos deixa de mãos vazias: sempre. A este rico do Evangelho, com efeito, não lhe resta nem o nome. Já não é nada. Ao contrário, o pobre tem um nome, Lázaro, que significa “Deus ajuda”. Mesmo na sua condição de pobreza e de marginalização, ele conservou íntegra a sua dignidade, porque vive em relação com Deus. Em seu próprio nome há algo de Deus e Deus é a esperança inquebrantável da sua vida.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Breve história dos Congressos Eucarísticos Nacionais

No dia 07 de setembro de 2022 comemoramos os 200 anos da Independência do Brasil. Aproveitamos a ocasião para apresentar brevemente a história dos Congressos Eucarísticos em nosso país.

Os Congressos Eucarísticos são celebrações solenes em honra do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, “fonte e ápice de toda a vida cristã” (Lumen Gentium, n. 11). São marcados por conferências, catequeses, atividades culturais, adoração e procissão eucarísticas, culminando sempre na Santa Missa.

Os Congressos podem ser internacionais, nacionais ou diocesanos. O primeiro Congresso Eucarístico Internacional teve lugar em Lille (França) no ano de 1881. Desde então foram celebrados 52 Congressos em diversos lugares do mundo, o mais recente em Budapeste (Hungria) no ano de 2021.

Bênção Eucarística diante do Cristo Redentor

Nosso país sediou o 36º Congresso Eucarístico Internacional, celebrado na cidade do Rio de Janeiro em julho de 1955, com o tema “O Reino Eucarístico do Cristo Redentor”.

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a história dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

O primeiro Congresso Eucarístico no Brasil teve lugar em setembro de 1922 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), então capital do nosso país, para celebrar o 1º Centenário da Independência. No mesmo ano foi dado início à construção do célebre Santuário do Cristo Redentor, concluído em 1931.

O Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta,  recordou em uma Carta Pastoral por ocasião do seu Centenário (2022), que o Congresso Eucarístico de 1922 foi realizado por iniciativa do então Arcebispo Coadjutor do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra (†1942).

O Cardeal Leme, com efeito, seria o encarregado de presidir os primeiros Congressos Eucarísticos Nacionais (CEN) “oficiais”, a partir do ano de 1933:

1º CEN:1933 - Salvador (BA)
Vinde, adoremos o Santíssimo Sacramento

2º CEN: 1936 - Belo Horizonte (MG)
Luz e Vida

3º CEN: 1939 - Recife (PE)
A Eucaristia e a vida cristã

4º CEN: 1942 - São Paulo (SP)
Vinde a mim todos

5º CEN: 1948 - Porto Alegre (RS)
Ação Social

Procissão no Congresso Eucarístico de Porto Alegre (1948)

6º CEN: 1953 - Belém (PA)
A Sagrada Eucaristia, sacramento da unidade e da comunidade

7º CEN: 1960 - Curitiba (PR)
Eucaristia, luz e vida do mundo

8º CEN: 1970 - Brasília (DF)
A mesa do Senhor

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Nomeado novo Presidente do Comitê para os Congressos Eucarísticos

Conforme havia sido anunciado anteriormente pela Santa Sé, Dom Piero Marini, tendo já superado o limite de idade (75 anos), permaneceria como Presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais até a conclusão do Congresso de Budapeste (Hungria).

Assim, na segunda-feira, 13 de setembro de 2021, o Papa Francisco nomeou como novo Presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais o Padre Corrado Maggioni, S.M.M., até então Subsecretário da Congregação para o Culto Divino.

Padre Corrado Maggioni

Corrado Maggioni nasceu em 1956 em Brembate di Sopra (Itália). Após ingressar em 1976 na Companhia de Maria (Societas Mariae Montfortana, comumente chamados de Monfortinos), foi ordenado sacerdote em 20 de março de 1982.

Após obter o Doutorado em Liturgia no Pontifício Instituto Litúrgico Santo Anselmo, em 1990 começou a trabalhar na Congregação para o Culto Divino. Por ocasião do ano 2000, foi membro do Ofício Litúrgico do Comitê Central do Grande Jubileu.

Em 2007 torna-se Capo Ufficio da Congregação para o Culto Divino e no dia 05 de novembro de 2014 o Papa Francisco o nomeia Subsecretário da mesma Congregação.

Desde 26 de setembro de 2013 é também consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, além de membro do Conselho da Pontifícia Academia Mariana Internacional.

Padre Maggioni com Dom Piero Marini no Congresso de Budapeste

Com informações do site da Santa Sé.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Fotos da Missa do Papa em Budapeste

Dando início à sua Viagem Apostólica à Hungria e à Eslováquia, o Papa Francisco presidiu no último domingo, 12 de setembro de 2021, a Santa Missa do XXIV Domingo do Tempo Comum (ano B) na Praça dos Heróis em Budapeste (Hungria) por ocasião do encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional.

Para ler a homilia do Papa Francisco na ocasião, clique aqui.

O Santo Padre foi assistido por Monsenhor Guido Marini, até então Mestre das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice (eleito Bispo de Tortona, Itália) e por Monsenhor Ján Dubina, Cerimoniário Pontifício. O Missal para a Viagem Apostólica pode ser visto aqui.

Estava presente na celebração também o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, que proferiu um discurso aos participantes do Congresso na tarde do sábado, 11 de setembro.

"Cruz missionária" com relíquias de santos húngaros
Procissão de entrada
O Papa saúda o Patriarca de Constantinopla
Incensação

Homilia do Papa: Missa em Budapeste

Viagem Apostólica a Budapeste
Santa Missa do XXIV Domingo do Tempo Comum (Ano B)
Conclusão do 52° Congresso Eucarístico Internacional
Homilia do Papa Francisco
Praça dos Heróis, Budapeste (Hungria)
Domingo, 12 de setembro de 2021

Em Cesareia de Filipe, Jesus pergunta aos discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» (Mc 8,29). Esta pergunta põe em xeque os discípulos e marca uma virada no seu caminho atrás do Mestre. Conheciam bem Jesus, já não eram principiantes: conviviam familiarmente com Ele, foram testemunhas de muitos dos milagres realizados, ficavam maravilhados com o seu ensinamento, seguiam-No para onde quer que fosse. Contudo ainda não pensavam como Ele. Faltava uma passagem decisiva, ou seja, da admiração por Jesus à imitação de Jesus. Também hoje o Senhor, fixando o olhar em cada um de nós, nos interpela pessoalmente: «Mas Eu quem sou verdadeiramente para ti?». Quem sou para ti? Dirigida a cada um de nós, é uma pergunta que pede não apenas uma resposta exata do ponto de vista do Catecismo, mas uma resposta pessoal, uma resposta de vida.

Desta resposta, nasce a renovação do discipulado. Tal renovação realiza-se através das três passagens que fizeram os discípulos e que podemos realizar também nós: o anúncio de Jesus, o primeiro; o discernimento com Jesus, o segundo; e o caminho atrás de Jesus, o terceiro.


1. O anúncio de Jesus. À pergunta «e vós, quem dizeis que Eu sou?», respondeu Pedro como representante de todo o grupo: «Tu és o Messias». Em poucas palavras, Pedro disse tudo. A resposta está certa, mas surpreendentemente, depois de tal reconhecimento, Jesus ordena severamente que «não dissessem isto a ninguém» (Mc 8,30). Perguntamo-nos: por que motivo uma proibição tão drástica? Por uma razão concreta: dizer que Jesus é o Messias, o Cristo, é exato, mas incompleto. Existe sempre o risco de anunciar um falso messianismo: aquele segundo os homens e não segundo Deus. Por isso, a partir daquele momento, Jesus começa a revelar a sua identidade: a identidade pascal, aquela que encontramos na Eucaristia. Explica que a sua missão havia certamente de culminar na glória da ressurreição, mas passando pela humilhação da cruz; ou seja, desenrolar-se-ia segundo a sabedoria de Deus, «que - como diz São Paulo - não é deste mundo, nem dos chefes deste mundo» (1Cor 2,6). Jesus impõe silêncio sobre a sua identidade messiânica, mas não sobre a cruz que O espera. Pelo contrário - observa o evangelista - Jesus começa a ensinar «abertamente» (Mc 8,32) que «o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias» (v. 31).

Perante este anúncio de Jesus, um anúncio surpreendente, também nós podemos sentir-nos apavorados. Gostaríamos, também nós, de um messias poderoso, em vez de um servo crucificado. Diante de nós está a Eucaristia, para nos recordar quem é Deus; não o faz com palavras, mas de modo concreto, mostrando-nos Deus como Pão partido, como Amor crucificado e doado. Podemos acrescentar muitas cerimônias, mas o Senhor permanece ali na simplicidade de um Pão que se deixa partir, distribuir e comer. Está ali: para nos salvar, faz-Se servo; para nos dar vida, morre. Faz-nos bem deixar-nos surpreender pelo anúncio de Jesus. E quem se abre a este anúncio de Jesus, abre-se à segunda passagem.

domingo, 12 de setembro de 2021

52º Congresso Eucarístico Internacional: Sábado

A última celebração litúrgica do 52º Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste (Hungria) antes da Statio orbis a ser presidida pelo Papa Francisco no domingo, 12 de setembro, foi a Missa seguida da procissão eucarística na noite do sábado, 11 de setembro de 2021.


A Missa, na Praça Kossuth, diante da sede do Parlamento da Hungria, às margens do rio Danúbio, foi precedida por apresentações culturais e por um discurso do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla.

Em seguida o Cardeal Péter Erdő, Arcebispo de Budapeste, presidiu a Missa votiva de Maria, Mãe da Igreja. Seguiu-se a procissão com o Santíssimo Sacramento até a Praça dos Heróis, na qual o Arcebispo concedeu a bênção eucarística.

Durante a procissão foram recitadas nove orações em honra da Eucaristia como fonte da alegria, da bondade, da paz, da paciência, da esperança, da fé, da fidelidade, do amor e da misericórdia. Para acessar o texto em português das orações, clique aqui.

Discurso do Patriarca Bartolomeu
O Cardeal Erdő presenteia o Patriarca com a "cruz missionária" do Congresso

Santa Missa: Procissão de entrada
Incensação da "cruz missionária" do Congresso