domingo, 30 de abril de 2017

Domingo de Páscoa em Moscou

Exatamente à meia-noite do dia 16 de abril, o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa celebrou na Catedral Patriarcal do Cristo Salvador em Moscou a Divina Liturgia do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor.

Reposição do "Santo Sudário"
Incensação
Procissão


Domingo de Páscoa em Jerusalém

No próprio lugar da Ressurreição, isto é, a Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém, diante da Edícula, foi celebrada a Santa Missa do Domingo de Páscoa, presidida por Dom Pierbatista Pizzaballa, Administrador Apostólico do Patriarcado de Jerusalém.

Procissão de entrada
Incensação
Aspersão
Liturgia da Palavra
O Bispo proclama o Evangelho

Domingo de Páscoa em Cracóvia

Dom Marek Jędraszewski,  Arcebispo de Cracóvia, celebrou na manhã do último dia 16 de abril na Catedral de São Venceslau e Santo Estanislau, a Catedral de Wawel, a Santa Missa do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor.

Acolhida ao Bispo: Aspersão
Incensação do altar
Ritos iniciais
Liturgia da Palavra
Imposição do incenso

Domingo de Páscoa em Lisboa

O Patriarca de Lisboa, Cardeal Manuel José Macário do Nascimento Clemente celebrou na Catedral Patriarcal de Santa Maria Maior no último dia 16 de abril a Santa Missa do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor.

Procissão de entrada
Aspersão

Liturgia da Palavra

sábado, 29 de abril de 2017

Homilia: III Domingo de Páscoa - Ano A

Santo Agostinho
Sermão 234
 Sobre a Ressurreição de Cristo segundo o Evangelho de São Lucas

Durante estes dias lemos o relato da Ressurreição do Senhor segundo os quatro evangelistas. E é necessário ler a todos, porque cada evangelista separadamente não disse tudo, mas o que um omite o outro relata. E de tal forma se completam mutuamente que todos são necessários.
O evangelista Marcos apenas esboçou o que Lucas narrou mais amplamente a respeito daqueles dois discípulos, que não eram do grupo dos Doze, mas que, entretanto, eram discípulos; aos quais o Senhor apareceu quando estavam a caminho e se pôs a caminhar com eles. Marcos se limita a dizer que o Senhor apareceu a dois deles que estavam de viagem; ao invés, o evangelista Lucas nos conta – como acabamos de escutar – tudo o que Jesus lhes disse, o que lhes respondeu, até onde caminhou com eles e como o reconheceram na fração do pão.
O que é, irmãos, o que é que aqui se debate? Tratamos de garantir-nos na fé que nos assegura que Cristo, o Senhor, ressuscitou. Já críamos quando escutamos o Evangelho e ao entrar hoje nesta igreja já éramos crentes; entretanto, não sei por que se ouve sempre com alegria o que refresca a nossa memória. E como não vai alegrar-se nosso coração desde o momento em que nos parece sermos melhores que estes dois que estão a caminho e a quem o Senhor aparece? Pois nós cremos o que eles ainda não criam. Tinham perdido a esperança, enquanto que nós não temos dúvida alguma sobre o que para eles constituía motivo de dúvida.
Tinham perdido a esperança, porque o Senhor fora crucificado. É o que suas palavras dão a entender. Quando Jesus lhes disse: Sobre o que conversavam no caminho e por que estais tristes? Eles replicaram: És tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali aconteceu? Ele lhes perguntou: O quê? Eles lhe responderam: De Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em palavras e obras; como os sumos sacerdotes o entregaram para que o crucificassem. Já faz três dias que isto aconteceu. Nós esperávamos... Esperáveis? Então já não esperais? A isto se reduz vossa condição de discípulos? Supera-vos o ladrão na cruz. Vós esquecestes a vosso Mestre, ele reconheceu ao que, como ele, pendiam na cruz.
Nós esperávamos... O que é que esperáveis? Que Ele fosse o futuro libertador de Israel. O que esperáveis e, uma vez Cristo crucificado, perdestes, isto é o que o ladrão crucificado reconheceu. De fato, ele disse ao Senhor: Senhor, lembra-te de mim quando chegares ao teu reino. Vejam que Ele era o futuro libertador de Israel, aquela cruz era uma escola. Nela o Mestre ensinou o ladrão. O lenho do qual pendia se converteu em cátedra d’Aquele que ensinava. Que o que vos foi restituído faça renascer a esperança em vós. Como assim aconteceu.
Contudo, recordai, caríssimos, como o Senhor Jesus quis ser reconhecido ao partir o pão por aqueles cujos olhos eram incapazes de reconhecê-lo. Os fieis compreendem o que quero dizer, pois eles também reconhecem a Cristo na fração do pão. Porque não é qualquer pão que se converte no Corpo de Cristo, mas somente o que recebe a bênção de Cristo.


Fonte: Lecionário Patrístico Dominical, pp. 95-96. Para adquiri-lo no site da Editora Vozes, clique aqui.

Confira também uma homilia de São Clemente de Alexandria para este domingo clicando aqui.

Fotos da Bênção Urbi et Orbi: Páscoa 2017

Após a Santa Missa do Domingo de Páscoa no último dia 16 de abril, o Papa Francisco dirigiu-se à sacada central da Basílica de São Pedro para conceder a tradicional Bênção Urbi et Orbi (à cidade e ao mundo) e proferir sua mensagem de Páscoa.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Pier Enrico Stefannetti e pelos Cardeais Diáconos Renato Raffaele Martino e Prosper Grech.

O Papa saúda os fiéis




Mensagem Urbi et Orbi do Papa: Páscoa 2017

Mensagem Urbi et Orbi do Papa Francisco
Páscoa 2017
Sacada Central da Basílica Vaticana
Domingo, 16 de abril de 2017

Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!
Hoje, em todo o mundo, a Igreja renova o anúncio maravilhoso dos primeiros discípulos: «Jesus ressuscitou!» - «Ressuscitou verdadeiramente, como havia predito!»
A antiga festa de Páscoa, memorial da libertação do povo hebreu da escravidão, alcança aqui o seu cumprimento: Jesus Cristo, com a sua ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado e da morte e abriu-nos a passagem para a vida eterna.
Todos nós, quando nos deixamos dominar pelo pecado, perdemos o caminho certo e vagamos como ovelhas perdidas. Mas o próprio Deus, o nosso Pastor, veio procurar-nos e, para nos salvar, abaixou-Se até à humilhação da cruz. E hoje podemos proclamar: «Ressuscitou o bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia!» (Missal Romano, IV Domingo de Páscoa, Antífona da Comunhão).
Através dos tempos, o Pastor ressuscitado não Se cansa de nos procurar, a nós seus irmãos extraviados nos desertos do mundo. E, com os sinais da Paixão – as feridas do seu amor misericordioso –, atrai-nos ao seu caminho, o caminho da vida. Também hoje Ele toma sobre os seus ombros muitos dos nossos irmãos e irmãs oprimidos pelo mal nas suas mais variadas formas.
O Pastor ressuscitado vai à procura de quem se extraviou nos labirintos da solidão e da marginalização; vai ao seu encontro através de irmãos e irmãs que sabem aproximar-se com respeito e ternura e fazer sentir àquelas pessoas a voz d’Ele, uma voz nunca esquecida, que as chama à amizade com Deus.
Cuida de quantos são vítimas de escravidões antigas e novas: trabalhos desumanos, tráficos ilícitos, exploração e discriminação, dependências graves. Cuida das crianças e adolescentes que se veem privados da sua vida despreocupada para ser explorados; e de quem tem o coração ferido pelas violências que sofre dentro das paredes da própria casa.
O Pastor ressuscitado faz-Se companheiro de viagem das pessoas que são forçadas a deixar a sua terra por causa de conflitos armados, ataques terroristas, carestias, regimes opressores. A estes migrantes forçados, Ele faz encontrar, sob cada ângulo do céu, irmãos que compartilham o pão e a esperança no caminho comum.
Nas vicissitudes complexas e por vezes dramáticas dos povos, que o Senhor ressuscitado guie os passos de quem procura a justiça e a paz; e dê aos responsáveis das nações a coragem de evitar a propagação dos conflitos e deter o tráfico das armas.
Concretamente nos tempos que correm, sustente os esforços de quantos trabalham ativamente para levar alívio e conforto à população civil na Síria, a amada e martirizada Síria, vítima duma guerra que não cessa de semear horrores e morte. Ontem mesmo teve lugar o último ataque vergonhoso aos refugiados em fuga, que deixou numerosos mortos e feridos. Conceda paz a todo o Médio Oriente, a começar pela Terra Santa, bem como ao Iraque e ao Iémen.
Não falte a proximidade do Bom Pastor às populações do Sudão do Sul, do Sudão, da Somália e da República Democrática do Congo, que sofrem o perdurar de conflitos, agravados pela gravíssima carestia que está a afetar algumas regiões da África.
Jesus ressuscitado sustente os esforços de quantos estão empenhados, especialmente na América Latina, em garantir o bem comum das várias nações, por vezes marcadas por tensões políticas e sociais que, nalguns casos, desembocaram em violência. Que seja possível construir pontes de diálogo, perseverando na luta contra o flagelo da corrupção e na busca de soluções pacíficas viáveis para as controvérsias, para o progresso e a consolidação das instituições democráticas, no pleno respeito pelo estado de direito.
Que o Bom Pastor ajude a Ucrânia, atormentada ainda por um conflito sangrento, a reencontrar a concórdia, e acompanhe as iniciativas tendentes a aliviar os dramas de quantos sofrem as suas consequências.
O Senhor ressuscitado, que não cessa de cumular o continente europeu com a sua bênção, dê esperança a quantos atravessam momentos de crise e dificuldade, nomeadamente por causa da grande falta de emprego, sobretudo para os jovens.
Queridos irmãos e irmãs, este ano, nós, os crentes de todas as denominações cristãos, celebramos juntos a Páscoa. Assim ressoa, a uma só voz, em todas as partes da terra, o mais belo anúncio: «O Senhor ressuscitou verdadeiramente, como havia predito!» Ele, que venceu as trevas do pecado e da morte, conceda paz aos nossos dias.
Feliz Páscoa! 

Depois da bênção:
Estimados irmãos e irmãs!
Transmito os meus votos de Feliz Páscoa a todos vós, aqui vindos da Itália e de vários países, assim como a quantos estão ligados através dos diversos meios de comunicação. O anúncio pascal de Cristo Ressuscitado possa reavivar as esperanças das vossas famílias e das vossas comunidades, de maneira particular das novas gerações, futuro da Igreja e da humanidade.
Dirijo um agradecimento especial a quantos ofereceram e a quem compôs as decorações floreais, que também este ano vieram dos Países Baixos.
Possais sentir cada dia a presença do Senhor Ressuscitado e compartilhar com o próximo a alegria e a esperança que Ele nos concede. Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Feliz Festa e até à vista!



Fonte: Santa Sé

Fotos da Missa de Páscoa no Vaticano

Na manhã do último dia 16 de abril o Papa Francisco celebrou na Praça de São Pedro a Santa Missa do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Marco Agostini e pelos Cardeais Diáconos Santos Abril y Castelló (Arcipreste Emérito da Basílica de Santa Maria Maior) e Prosper Grech (Professor Emérito).

O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Praça de São Pedro ornada com milhares de flores
Procissão de entrada


Rito do "Resurrexit"

Homilia do Papa: Domingo de Páscoa 2017

Santa Missa do Domingo de Páscoa
Homilia do Papa Francisco
Praça São Pedro
Domingo de Páscoa, 16 de abril de 2017

Hoje a Igreja repete, canta, clama: «Jesus ressuscitou!». Mas como? Pedro, João, as mulheres foram ao Sepulcro e viram-no vazio, Ele já não estava lá. Voltaram com o coração apertado pela tristeza, a tristeza de uma derrota: o Mestre, o seu Mestre, que amavam muito tinha sido executado, morreu. E da morte não se volta. Esta é a derrota, este é o caminho da derrota, a via para o sepulcro. Mas o Anjo disse-lhes: «Não está aqui, ressuscitou».

Foi o primeiro anúncio: «Ressuscitou». E depois a confusão, o coração apertado, as aparições. Mas os discípulos permanecem fechados o dia inteiro no Cenáculo, porque tinham medo que acontecesse a eles o mesmo que aconteceu a Jesus. E a Igreja não cessa de dizer às nossas derrotas, aos nossos corações fechados e temerosos: «Parem, o Senhor ressuscitou». Mas se o Senhor ressuscitou, como existem essas situações? Tantas desgraças, doenças, tráfico de pessoas, guerras, destruições, mutilações, vinganças, ódio? Mas onde está o Senhor?

Ontem telefonei a um jovem que sofre de uma doença grave, um rapaz culto, engenheiro, e falando, para dar um sinal de fé, disse-lhe: «Não há explicações para o que te acontece. Olha para Jesus na Cruz, Deus fez isto com o seu Filho, e não há outra explicação». E ele respondeu-me: «Sim, mas Ele perguntou ao Filho, o qual disse sim. A mim não perguntou se eu queria». Isto comove-nos, não pergunta a nenhum de nós: «Mas estás contente com o que acontece no mundo? Estás disposto a carregar esta cruz?». E a cruz vai em frente, e a fé em Jesus diminui. Hoje a Igreja continua a dizer: «Para, Jesus ressuscitou». Isto não é imaginação, a Ressurreição de Cristo não é uma festa com muitas flores. É bonito, mas não é só isto, é mais: é o mistério da pedra descartada que acaba por ser o fundamento da nossa existência. Cristo ressuscitou, eis o que significa.

Nesta cultura do descartável na qual o que não serve é usado e deitado fora, o que não serve é descartado, aquela pedra - Jesus - foi descartada e é fonte de vida. E também nós, pedrinhas pelo chão, nesta terra de dor, de tragédias, com a fé no Cristo Ressuscitado ganhamos um sentido no meio de tanta calamidade. O sentido de olhar para além, o sentido de dizer: «Olha não há muros mas horizontes, há vida, alegria, a cruz com esta ambivalência. Olha para a frente, não te feches. Tu pedrinha, tens um sentido na vida porque és uma pedrinha junto daquela pedra, a pedra que a malvadez do pecado descartou». Que nos diz a Igreja hoje diante de tantas tragédias? Isto, simplesmente. A pedra descartada não resulta deveras descartada. As pedrinhas que acreditam e se apegam àquela pedra não são descartadas, ganham um sentido e com este sentimento a Igreja repete do fundo do coração: «Cristo ressuscitou».

Pensemos um pouco, cada um pense, nos problemas diários, nas doenças que vivemos ou que um dos nossos parentes sofre; pensemos nas guerras, nas tragédias humanas e, simplesmente, com voz humilde, sem flores, sozinhos, diante de Deus, diante de nós, digamos: «Não sei como vai isto, mas estou certo de que Cristo ressuscitou e aposto nisto». Irmãos e irmãs, era o que desejava dizer-vos. Voltai para casa hoje, repetindo no coração: «Cristo ressuscitou».


Fonte: Santa Sé.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Sábado Santo em Moscou

O Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa presidiu no último dia 15 de abril, Sábado Santo, as celebrações do Sábado Santo na Catedral Patriarcal do Cristo Salvador em Moscou:

Vésperas e Divina Liturgia de São Basílio

"Santo Sudário" diante do altar
Entrada do Patriarca
Oração das Vésperas

Patriarca abençoa os fieis

Vigília Pascal na Forma Extraordinária

Na noite do último dia 15 de abril, o Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Areas Rifan, celebrou a Vigília Pascal segundo a Forma Extraordinária do Rito Romano na igreja principal da Administração em Campos dos Goytacazes (RJ).

Monição do Bispo
Bênção do fogo
Preparação do círio
Iluminação do círio
Procissão

Vigília Pascal em Jerusalém

Dom Pierbatista Pizzaballa, Administrador Apostólico do Patriarcado de Jerusalém, presidiu na Basílica do Santo Sepulcro, diante da Edícula, a Vigília Pascal na Noite Santa no último dia 15 de abril, Sábado Santo.

Procissão de entrada
Bênção do fogo
Preparação do círio
Proclamação da Páscoa

Vigília Pascal em Cracóvia

O Arcebispo de Cracóvia, Dom Marek Jędraszewski, celebrou no último dia 15 de abril a Vigília Pascal na Noite Santa na Catedral de São Venceslau e Santo Estanislau, a Catedral de Wawel. Durante a celebração alguns catecúmenos receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã.

Monição introdutória
Preparação do círio


Iluminação do círio