sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Custódia da Terra Santa: Abertura do Capítulo (2025)

No domingo, 27 de julho de 2025, após o ingresso do novo Custódio, Padre Francesco Ielpo, teve início o Capítulo da Custódia da Terra Santa, isto é, a reunião dos frades franciscanos que integram a Custódia para refletir sobre a sua missão e eleger alguns ofícios [1].

A Missa de abertura do Capítulo foi presidida pelo Padre Massimo Fusarelli, Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, na igreja do Santíssimo Salvador em Jerusalém, sede da Custódia da Terra Santa. Foi celebrada a Missa do XVII Domingo do Tempo Comum (Ano C).

Procissão de entrada
Padre Massimo Fusarelli, Superior Geral dos franciscanos
Incensação do altar
Liturgia da Palavra
Evangelho
(Note-se o uso de um Evangeliário impresso no Brasil)

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Ângelus: XVII Domingo do Tempo Comum - Ano C (2025)

Papa Leão XIV
Ângelus
Praça de São Pedro
Domingo, 27 de julho de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
Hoje o Evangelho apresenta-nos Jesus ensinando aos seus discípulos o Pai-nosso (Lc 11,1-13): a oração que une todos os cristãos. Nela o Senhor convida a dirigirmo-nos a Deus chamando-lhe “Abbá”, “paizinho”, como crianças, com «simplicidade... confiança filial... audácia, certeza de ser amado» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2778).

A este respeito o Catecismo da Igreja Católica diz, com uma expressão muito bela, que «pela oração do Senhor, somos revelados a nós mesmos, ao mesmo tempo que o Pai nos é revelado» (n. 2783). E é verdade: quanto mais confiantes rezamos ao Pai do Céu, tanto mais descobrimo-nos filhos amados e tanto mais conhecemos a grandeza do seu amor (cf. Rm 8,14-17).

O Evangelho de hoje descreve os traços da paternidade de Deus por meio de algumas imagens sugestivas: a de um homem que se levanta no meio da noite para ajudar um amigo a acolher uma visita inesperada; ou a de um pai que tem o cuidado de dar coisas boas aos seus filhos.

Estas imagens recordam-nos que Deus nunca vira as costas quando nos dirigimos a Ele, nem mesmo se chegamos tarde para bater à sua porta, talvez depois de erros, de oportunidades perdidas, de fracassos, nem mesmo se, para nos acolher, Ele tiver de “acordar” os seus filhos que dormem em casa (cf. Lc 11,7). Ao contrário, na grande família da Igreja, o Pai não hesita em fazer-nos todos participantes de cada um dos seus gestos de amor. O Senhor escuta-nos sempre que rezamos, e, se por vezes nos responde em momentos e formas difíceis de compreender, é porque age com uma sabedoria e uma providência maiores, que estão para além da nossa compreensão. Por isso, mesmo nesses momentos, não deixemos de rezar; e rezar com confiança: n’Ele encontraremos sempre luz e força.

No entanto, ao recitarmos o Pai-nosso, além de celebrarmos a graça da filiação divina, expressamos também o nosso compromisso de corresponder a esse dom, amando-nos uns aos outros como irmãos em Cristo. Um dos Padres da Igreja, meditando sobre isto, escreve: «Devemos saber e lembrar que, se dizemos que Deus é Pai, precisamos agir como filhos» (São Cipriano de Cartago, A oração do Senhor, 11), e outro acrescenta: «Não pode chamar de Pai ao Deus de toda a bondade quem conserva um coração cruel e indócil; pois assim já não possui em si a marca daquela bondade do Pai celeste» (São João Crisóstomo, Sobre a porta estreita e a oração do Senhor, 3). Não se pode rezar a Deus como “Pai” e depois ser duro e insensível para com os outros. Ao contrário, é importante deixarmo-nos transformar pela sua bondade, pela sua paciência, pela sua misericórdia, para refletir o seu rosto no nosso como em um espelho.

Queridos irmãos e irmãs, a Liturgia de hoje convida-nos, na oração e na caridade, a sentirmo-nos amados e a amar como Deus nos ama: com disponibilidade, discrição, solicitude recíproca, sem cálculos. Peçamos a Maria que saibamos responder este chamamento, para manifestar a doçura do rosto do Pai.

A oração do Senhor (James Tissot)

Fonte: Santa Sé.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Ingresso do Custódio da Terra Santa: Jerusalém e Belém (2025)

Nos dias 25 e 26 de julho de 2025, após o seu ingresso na igreja do Santíssimo Salvador e no Cenáculo, o novo Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Ielpo, realizou seu ingresso na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém e na Basílica da Natividade em Belém.

Na sexta-feira, dia 25 de julho, teve lugar o ingresso na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém: após um breve momento de oração diante da Edícula, o Custódio participou da tradicional procissão através das diversas capelas e altares da Basílica.

Procissão até a Basílica
Veneração da Pedra da Unção

Oração dentro da Edícula do Santo Sepulcro
Palavras do Custódio diante da Edícula

terça-feira, 29 de julho de 2025

Ingresso do Custódio da Terra Santa: Cenáculo (2025)

Na manhã da quinta-feira, 24 de julho de 2025, após o seu ingresso na igreja do Santíssimo Salvador no dia 21, o novo Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Ielpo, realizou seu ingresso no Cenáculo de Jerusalém, onde celebrou a Missa votiva do Espírito Santo.

Quando a Custódia Franciscana da Terra Santa foi instituída, com efeito, sua sede era o Cenáculo, de modo que o Custódio conserva o título de “Guardião do Monte Sião”.

Posteriormente, quando o Cenáculo passou ao controle dos muçulmanos e dos judeus, a sede da Custódia foi transferida para a igreja do Santíssimo Salvador. Atualmente os franciscanos podem celebrar no Cenáculo apenas em algumas ocasiões (como a Quinta-feira Santa e o Domingo de Pentecostes).

Estandarte com o selo da Custódia junto ao altar
Os frades franciscanos se dirigem ao Cenáculo
Acolhida do Custódio: Veneração da cruz
Aspersão dos fiéis

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Ingresso do novo Custódio da Terra Santa (2025)

Na segunda-feira, 21 de julho de 2025, teve lugar o ingresso do novo Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Ielpo, na igreja do Santíssimo Salvador em Jerusalém, sede da Custódia Franciscana da Terra Santa. Confira uma breve biografia do Padre Ielpo no final desta postagem.

O Custódio foi acolhido junto à Porta de Jaffa pelos representantes das Igrejas cristãs, dirigindo-se então à igreja do Santíssimo Salvador, onde revestiu a sobrepeliz, a cruz peitoral e uma estola endossada pelo Papa São Paulo VI (†1978) durante sua visita à Terra Santa em 1964 [1].

Após a leitura do decreto de nomeação, o Padre Ielpo realizou a profissão de fé e o juramento de fidelidade, tocando o Livro dos Evangelhos. Em seguida recebeu o selo da Custódia das mãos do Padre Francesco Patton, Custódio de 2016 a 2025.

Após dirigir algumas palavras aos presentes, o novo Custódio deu o abraço da paz aos frades franciscanos e concedeu sua bênção. Por fim, após endossar os paramentos na sacristia, presidiu as Vésperas (oração da tarde da Liturgia das Horas).

Acolhida do Custódio junto à Porta de Jaffa
Saudação dos representantes das Igrejas Ortodoxas
Saudação dos Bispos católicos
Veneração da cruz
Procissão de entrada

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Ângelus: XVI Domingo do Tempo Comum - Ano C (2025)

Papa Leão XIV
Ângelus
Praça da Liberdade, Castel Gandolfo
Domingo, 20 de julho de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
Hoje a Liturgia chama a nossa atenção para a hospitalidade de Abraão e da sua esposa Sara e, em seguida, das irmãs Marta e Maria, amigas de Jesus (cf. Gn 18,1-10a; Lc 10,38-42). Sempre que aceitamos o convite para a Ceia do Senhor e participamos na mesa eucarística, é o próprio Deus que «nos serve» (cf. Lc 12,37). Mas o nosso Deus soube, em primeiro lugar, ser hóspede e, também hoje, está à nossa porta e bate (cf. Ap 3,20). É sugestivo que, na língua italiana, hóspede [ospite] seja tanto aquele que hospeda como aquele que é hospedado. Assim, neste domingo de verão, podemos contemplar este jogo de acolhida recíproca, sem a qual a nossa vida empobrece.

É preciso humildade tanto para hospedar como para ser hospedado. É necessário delicadeza, atenção, abertura. No Evangelho, Marta arrisca-se a não entrar plenamente na alegria dessa troca. Está tão preocupada com o precisa fazer para acolher Jesus que se arrisca a estragar um momento inesquecível de encontro. Marta é uma pessoa generosa, mas Deus a chama para algo mais bonito do que a própria generosidade: Ele a chama a sair de si mesma.

Caríssimos irmãos e irmãs, só isto faz florescer a nossa vida: abrirmo-nos a algo que nos tira de nós mesmos e ao mesmo tempo nos preenche. No momento em que Marta se queixa porque a irmã a deixou sozinha servindo (v. 40), Maria, conquistada pela palavra de Jesus, como que perdeu a noção do tempo. Não é menos concreta do que a sua irmã, nem menos generosa. Mas aproveitou a oportunidade. Por isso Jesus repreende Marta: porque ela ficou fora de uma intimidade que lhe daria também muita alegria (vv. 41-42).

O tempo de verão pode nos ajudar a “abrandar” e a nos tornarmos mais parecidos com Maria do que com Marta. Às vezes não damos a nós mesmos a melhor parte. Precisamos repousar um pouco, com o desejo de aprender mais sobre a arte da hospitalidade. A “indústria” das férias quer nos vender todo tipo de experiências, mas talvez não o que procuramos. Com efeito, todo encontro verdadeiro é gratuito e não se compra: seja o encontro com Deus, seja o encontro com os outros, seja o encontro com a natureza. É preciso simplesmente fazer-se hóspede: dar espaço e também pedi-lo; acolher e deixar-se acolher. Temos muito para receber e não apenas para dar. Embora idosos, Abraão e Sara descobriram-se fecundos quando acolheram tranquilamente o próprio Senhor em três viajantes. Também para nós há ainda muita vida a acolher.

Oremos a Maria Santíssima, a Mãe da acolhida, que hospedou o Senhor no seu seio e, juntamente com José, lhe deu uma casa. Nela brilha a nossa vocação, a vocação da Igreja a permanecer uma casa aberta a todos, para continuar a acolher o seu Senhor, que pede licença para entrar.

Jesus na casa de Marta e Maria
(Walter Rane)

Fonte: Santa Sé.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Missa do XVI Domingo do Tempo Comum em Albano (2025)

No dia 20 de julho de 2025 o Papa Leão XIV celebrou a Missa do XVI Domingo do Tempo Comum (Ano C) na Catedral de São Pancrácio em Albano, Diocese à qual pertence a localidade de Castel Gandolfo, onde se encontra a residência de verão dos Papas.

Acolhida do Papa: Veneração da cruz
Oração diante do Santíssimo Sacramento
Incensação do altar
Saudação
Evangelho