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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Fotos da Canonização de dois novos Santos (2025)

No dia 07 de setembro de 2025, como anunciado no Consistório do dia 13 de junho, o Papa Leão XIV celebrou a Missa do XXIII Domingo do Tempo Comum (Ano C) na Praça de São Pedro para a Canonização de dois novos Santos: Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis.

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Yala Banorani Djetaba. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Leão XIV endossou uma casula dourada do Papa Bento XVI (†2022) com as imagens de vários santos, além da dalmática pontifical, que os Bispos usam sob a casula nas Missas mais solenes.

Imagem de São Pier Giorgio Frassati
Imagem de São Carlo Acutis
Procissão de entrada
Incensação

Homilia do Papa: Canonização de dois novos Santos (2025)

Santa Missa e Canonização dos Beatos Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 07 de setembro de 2025

Foi celebrada a Missa do XXIII Domingo do Tempo Comum (Ano C).

Queridos irmãos e irmãs,
Na 1ª leitura ouvimos uma pergunta:  Acaso alguém teria conhecido o teu desígnio [Senhor], sem que lhe desses sabedoria e do alto lhe enviasses teu santo espírito?» (Sb 9,17). Ouvimos essa pergunta depois que dois jovens Beatos, Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis, foram proclamados Santos, e isso é providencial. Com efeito, no Livro da Sabedoria essa pergunta é atribuída justamente a um jovem como eles: o rei Salomão. Ele, com a morte de Davi, seu pai, percebeu que tinha muitas coisas: poder, riqueza, saúde, juventude, beleza e realeza. Mas justamente essa grande abundância de meios fez surgir em seu coração outra pergunta: “O que devo fazer para que nada disso se perca?”. E compreendeu que a única maneira de encontrar uma resposta era pedir a Deus um dom ainda maior: a sua sabedoria, para conhecer os seus projetos e aderir fielmente a eles. Na verdade, ele percebeu que só assim tudo encontraria o seu lugar no grande desígnio do Senhor. Sim, porque o maior risco da vida é desperdiçá-la fora do projeto de Deus.

Também Jesus, no Evangelho, fala-nos de um projeto ao qual devemos aderir totalmente. Ele diz: «Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo» (Lc 14,27); e ainda: «Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo» (v. 33). Assim, convida-nos a aderir sem hesitação à aventura que Ele nos propõe, com a inteligência e a força que vêm do seu Espírito e que podemos acolher na medida em que nos despojamos de nós mesmos, das coisas e ideias às quais estamos apegados, para nos colocarmos à escuta da sua palavra.


Muitos jovens, ao longo dos séculos, tiveram de enfrentar esta encruzilhada na vida. Pensemos em São Francisco de Assis: tal como Salomão, também ele era jovem e rico, sedento de glória e fama. Por isso partiu para a guerra, na esperança de ser nomeado “cavaleiro” e cobrir-se de honras. Mas Jesus apareceu-lhe ao longo do caminho e fez-lhe refletir sobre o que estava fazendo. Recuperando a lucidez, dirigiu a Deus uma pergunta simples: «Senhor, o que queres que eu faça?» [1]. E a partir daí, voltando atrás, começou a escrever uma história diferente: a maravilhosa história de santidade que todos conhecemos, despojando-se de tudo para seguir o Senhor (cf. Lc 14,33), vivendo na pobreza e preferindo o amor pelos irmãos, especialmente os mais fracos e pequenos, ao ouro, à prata e aos tecidos preciosos do seu pai.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Festa de Santo Estêvão da Hungria em Budapeste (2025)

No dia 20 de agosto de 2025 o Cardeal Péter Erdő, Arcebispo de Esztergom-Budapeste (Hungria), presidiu a Missa da Solenidade de Santo Estêvão, Rei da Hungria (Szent István), padroeiro do país, diante da Basílica Co-Catedral de Santo Estêvão em Budapeste [1].

No início da celebração, como de costume, o Arcebispo abençoou o “pão novo” (új kenyér), feito com os primeiros grãos de trigo da colheita.

Após a Missa, por sua vez, teve lugar a tradicional procissão com a “Santa Destra” (Szent Jobb), isto é, a relíquia da mão direita de Santo Estêvão, grande promotor da evangelização dos húngaros em torno ao ano 1000.

Relíquia da mão direita de Santo Estêvão
Procissão de entrada
Incensação do altar
Saudação do Arcebispo
Bênção do “pão novo”

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Missa de Acolhida do Jubileu dos Jovens (2025)

No fim da tarde da terça-feira, 29 de julho de 2025, teve lugar na Praça de São Pedro a Missa de Acolhida do Jubileu dos Jovens.

A Missa da Memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro foi presidida por Dom Rino Salvatore Fisichella, Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização (1ª seção). O livreto da celebração pode ser visto aqui.

No final da Missa o Papa Leão XIV se dirigiu à Praça para uma breve saudação aos jovens.

Incensação da cruz e do altar
Ritos iniciais

Liturgia da Palavra
Evangelho

terça-feira, 22 de julho de 2025

Homilia do Papa João Paulo II: Santa Maria Madalena (2000)

Há 25 anos, no dia 22 de julho do ano 2000, o Papa São João Paulo II (†2005) celebrou a Missa da Memória de Santa Maria Madalena (elevada a Festa em 2016) na localidade de Les Combes, na Diocese de Aosta (Itália), onde estava passando suas férias. Reproduzimos aqui sua breve homilia na ocasião:

Memória de Santa Maria Madalena
Concelebração Eucarística com os sacerdotes da Diocese de Aosta
Homilia do Papa João Paulo II
Les Combes
Sábado, 22 de julho de 2000

1. Caríssimos sacerdotes da Diocese de Aosta, sinto particular alegria ao celebrar juntamente convosco esta Santa Missa, no final da minha permanência entre as vossas montanhas. Saúdo todos vós com grande afeto e de modo especial o vosso Bispo [Dom Giuseppe Anfossi], a quem agradeço de coração as inúmeras expressões de consideração que reservou a mim e aos meus colaboradores.

Celebramos a Memória de Santa Maria Madalena e a Liturgia é hoje caracterizada por uma espécie de movimento, de “corrida” do coração e do espírito, animados pelo amor de Cristo. As palavras de São Paulo: “caritas Christi urget nos” - “o amor de Cristo nos impele” (2Cor 5,14), que escutamos há pouco na leitura, podem e devem inspirar a vida de cada sacerdote, assim como distinguiram a de Maria Madalena.

Madalena seguiu até o Calvário aquele que a curara. Esteve presente na crucificação, morte e sepultura de Jesus. Juntamente com a Mãe santíssima e o discípulo amado acolheu o seu último suspiro e o silencioso testemunho do lado transpassado: compreendeu que naquela morte, naquele sacrifício estava a sua salvação. E o Ressuscitado, como nos narra o Evangelho de hoje (Jo 20,1-2.11-18), quis mostrar o seu corpo glorioso antes de tudo a ela, que chorou intensamente a sua morte. A ela quis confiar “o primeiro anúncio da alegria pascal” (Coleta), como que recordando-nos que precisamente a quem, com fé e amor, fixa o olhar no mistério da Paixão e Morte do Senhor, se manifesta a luminosa glória da sua Ressurreição.

2. Maria Madalena ensina-nos assim que as raízes da nossa vocação de apóstolos se aprofundam na experiência pessoal de Cristo. No encontro com Ele tem origem um novo modo de viver não mais para si mesmo, mas para Aquele que morreu e ressuscitou por nós (cf. 2Cor 5,15), abandonando o homem velho para se conformar de modo sempre mais pleno a Cristo, Homem novo.

Este ensinamento de vida destina-se com especial eloquência a nós, pastores da Igreja, chamados a guiar o Povo de Deus com a palavra, mas antes de tudo com o testemunho da vida. E, portanto, chamados a uma intimidade maior com Cristo, que nos escolheu como amigos: “vos autem dixi amicos” - “Eu vos chamo amigos” (Jo 15,15).

Caríssimos irmãos no sacerdócio, faço votos de que cada um de vós mantenha sempre viva a própria comunhão com Cristo. O seu amor vos incentive no vosso apostolado, não só nas grandes ocasiões, mas sobretudo naquelas ordinárias, nas vicissitudes de cada dia. A íntima união com Deus, alimentada pela Santa Missa, pela Liturgia das Horas, pela oração pessoal, move o sacerdote a exercer com fé e caridade o seu ministério pastoral. É precisamente nesta intimidade com Jesus que reside o segredo da sua missão.

Oremos, no decurso desta Celebração Eucarística, para que o Senhor nos torne ministros dignos da sua graça. Invoquemo-lo, por intercessão de Santa Maria Madalena, a fim de que, através de vós, caríssimos sacerdotes, chegue aos residentes e aos visitantes desta região o incessante anúncio da Morte e Ressurreição de Cristo. Deus, que enriqueceu de estupendas belezas naturais o Vale de Aosta, alimente com o seu Espírito a fé de quantos nele habitam. E a Virgem Santa vele maternalmente sobre vós e sobre o serviço apostólico que sois chamados a prestar com constante generosidade, tornando-o rico de abundantes frutos de bem.

Encontro de Maria Madalena com o Ressuscitado
(Andrea di Bonaiuto)

Fonte: Santa Sé.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Solenidade de São Pedro e São Paulo em Manila (2025)

Na Catedral Metropolitana da Imaculada Conceição em Manila (Filipinas) é costume que a Missa da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo seja presidida pelo Núncio Apostólico, representante do Papa no país.

No domingo, 29 de junho de 2025, o Núncio nas Filipinas, Dom Charles John Brown, presidiu a Missa com a presença do Arcebispo de Manila, Cardeal Jose Fuerte Advincula, que assistiu a celebração revestido com vestes corais [1].

Imagens de São Pedro e São Paulo
Imagem de São Pedro ornada para a ocasião
Oração junto da imagem de São Pedro

Procissão de entrada

Solenidade de São Pedro e São Paulo em Jerusalém (2025)

No domingo, 29 de junho de 2025, o Patriarca Latino de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, celebrou a Missa da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo na igreja do Santíssimo Salvador em Jerusalém, sede da Custódia Franciscana da Terra Santa, durante a qual conferiu a Ordenação Presbiteral a três diáconos da Ordem dos Frades Menores (franciscanos):

Procissão de entrada
Ritos iniciais
Evangelho
Homilia

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Ângelus: Solenidade de São Pedro e São Paulo (2025)

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
Papa Leão XIV
Ângelus
Domingo, 29 de junho de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
Hoje é a grande festa da Igreja de Roma, gerada pelo testemunho dos Apóstolos Pedro e Paulo e fecundada pelo seu sangue e pelo de muitos outros mártires. Também nos nossos dias, em todo o mundo, há cristãos que o Evangelho torna generosos e audazes, também à risco da própria vida. Existe, portanto, um ecumenismo de sangue, uma unidade invisível e profunda entre as Igrejas cristãs, mesmo que não vivam ainda uma comunhão plena e visível entre si. Por isso, nesta festa solene, quero confirmar que o meu serviço episcopal é um serviço à unidade e que a Igreja de Roma está empenhada, pelo sangue dos Santos Pedro e Paulo, em servir com amor a comunhão entre todas as Igrejas.

A pedra, da qual Pedro recebe até mesmo o próprio nome, é Cristo. Uma pedra rejeitada pelos homens e que Deus transformou em pedra angular. Esta Praça e as Basílicas Papais de São Pedro e São Paulo dizem-nos como este paradoxo continua sempre. Encontram-se no limite da antiga cidade, “fora dos muros”, como dizemos ainda hoje. O que hoje nos parece grande e glorioso foi primeiro descartado e expulso porque estava em contradição com a mentalidade mundana. Quem segue Jesus encontra-se percorrendo o caminho das bem-aventuranças, onde a pobreza de espírito, a mansidão, a misericórdia, a fome e sede de justiça, e o trabalho pela paz encontram oposição e até perseguição. No entanto, a glória de Deus brilha nos seus amigos e os vai moldando, ao longo do caminho, de conversão em conversão.

Queridos irmãos e irmãs, nos túmulos dos Apóstolos, destino milenar de peregrinação, descobrimos que também nós podemos viver de conversão em conversão. O Novo Testamento não esconde os erros, as contradições e os pecados daqueles que veneramos como os maiores entre os Apóstolos. Na verdade, a sua grandeza foi moldada pelo perdão. O Ressuscitado foi buscá-los, mais de uma vez, para colocá-los de novo no seu caminho. Jesus nunca chama apenas uma vez. É por isso que todos nós podemos sempre ter esperança, como também nos recorda o Jubileu.

Irmãs e irmãos, a unidade na Igreja e entre as Igrejas alimenta-se do perdão e da confiança mútua. A começar pelas nossas famílias e comunidades. Porque se Jesus confia em nós, também nós podemos confiar uns nos outros, em seu Nome. Que os Apóstolos Pedro e Paulo, junto à Virgem Maria, intercedam por nós, para que neste mundo dilacerado a Igreja seja casa e escola de comunhão.

São Pedro e São Paulo
(Fra Bartolomeo e Rafael Sanzio)

Fonte: Santa Sé.

Solenidade de São Pedro e São Paulo no Vaticano (2025)

No domingo, 29 de junho de 2025, o Papa Leão XIV presidiu a Missa da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo na Basílica Vaticana, durante a qual abençoou e impôs os pálios aos Arcebispos Metropolitanos nomeados durante o último ano [1].

Confira nossa postagem com a lista dos 54 Arcebispos que receberam o pálio clicando aqui [2].

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor L'ubomir Welnitz. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Como de costume, a celebração contou com a presença de uma delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, presidida pelo Metropolita de Calcedônia, Emmanuel Adamakis.

Imagens dos Apóstolos diante do altar
Pálios junto ao túmulo de São Pedro
Procissão de entrada

Incensação

Homilia do Papa: São Pedro e São Paulo (2025)

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
Santa Missa e Imposição do Pálio aos novos Arcebispos Metropolitanos
Homilia do Papa Leão XIV
Basílica de São Pedro
Domingo, 29 de junho de 2025

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje celebramos dois irmãos na fé, Pedro e Paulo, que reconhecemos como colunas da Igreja e veneramos como patronos da Diocese e da cidade de Roma.

A história destes dois Apóstolos interpela-nos de perto também a nós, Comunidade peregrina dos discípulos do Senhor no nosso tempo. Em particular, olhando para o seu testemunho, gostaria de sublinhar dois aspectos: a comunhão eclesial e a vitalidade da fé.

Em primeiro lugar, a comunhão eclesial. A Liturgia desta Solenidade mostra-nos como Pedro e Paulo foram chamados a viver um único destino, o do martírio, que os associou definitivamente a Cristo. Na 1ª leitura encontramos Pedro que, na prisão, aguarda a execução da sentença (At 12,1-11); na 2ª leitura, o Apóstolo Paulo afirma, em uma espécie de testamento e estando também ele preso, que o seu sangue está prestes a ser derramado e oferecido a Deus (2Tm 4,6-8.17-18). Assim, tanto Pedro como Paulo dão a vida pela causa do Evangelho.


No entanto, esta comunhão na única profissão de fé não é uma conquista pacífica. Os dois Apóstolos alcançam-na como uma meta à qual chegam depois de um longo caminho, no qual cada um abraçou a fé e viveu o apostolado de forma diferente. A sua fraternidade no Espírito não apaga as diferenças de onde partiram: Simão era um pescador da Galileia, Saulo um intelectual rigoroso pertencente ao grupo dos fariseus; o primeiro deixa imediatamente tudo para seguir o Senhor, o segundo persegue os cristãos até ser transformado por Cristo Ressuscitado; Pedro prega sobretudo aos judeus, Paulo é impelido a levar a Boa Nova aos gentios.

Como sabemos, não faltaram conflitos entre os dois no que diz respeito à relação com os pagãos, a ponto de Paulo afirmar: «Quando Cefas chegou a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia censura» (Gl 2,11). E esta questão, como bem sabemos, será tratada no Concílio de Jerusalém, no qual os dois Apóstolos voltarão a confrontar-se.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Natividade de São João Batista na Terra Santa (2025)

No dia 24 de junho de 2025 o até então Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Patton, O.F.M., celebrou a Missa da Solenidade da Natividade de São João Batista em uma das capelas do Santuário de São João Batista na Montanha, na localidade de Ain Karem, próximo a Jerusalém.

Neste mesmo dia, com efeito, foi anunciada a eleição do novo Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Ielpo, O.F.M., da Província do Norte da Itália da Ordem dos Frades Menores, uma vez que o Padre Patton concluiu o seu segundo mandato nesse ofício.

Infelizmente este ano não foram divulgadas imagens das I Vésperas (oração da tarde da Liturgia das Horas), geralmente celebradas no dia 23 no Santuário de São João Batista no Deserto.

Imagem de São João Batista criança
Procissão de entrada
Incensação
Ritos iniciais
Liturgia da Palavra

domingo, 29 de junho de 2025

Homilia do Papa Bento XVI: São Pedro e São Paulo (2005)

Nesta Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos, recordamos a homilia e a meditação durante o Ângelus proferidas pelo Papa Bento XVI (†2022) nesta ocasião há 20 anos.

Em sua homilia o Papa refletiu sobre as quatro notas da Igreja que professamos no Creio (Símbolo Niceno-Constantinopolitano): una, santa, católica e apostólica.

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
Concelebração Eucarística e Imposição do Pálio aos novos Arcebispos Metropolitanos
Homilia do Papa Bento XVI
Basílica de São Pedro
Quarta-feira, 29 de junho de 2005

Queridos irmãos e irmãs!
1. A festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo é ao mesmo tempo uma grata memória das grandes testemunhas de Jesus Cristo e uma solene confissão em favor da Igreja una, santa, católica e apostólica.

Antes de tudo é uma festa da catolicidade. O sinal do Pentecostes tornou-se realidade: a nova comunidade que fala todas as línguas e une todos os povos em um único povo, em uma família de Deus. A nossa assembleia litúrgica, na qual estão reunidos Bispos provenientes de todas as partes do mundo, pessoas de diversas culturas e nações, é uma imagem da família da Igreja distribuída por toda a terra. Estrangeiros tornaram-se amigos; para além de todos os confins, reconhecemo-nos irmãos. Com isto se cumpre a missão de São Paulo, que sabia ser “ministro de Jesus Cristo entre os pagãos... oferenda bem aceita santificada no Espírito Santo” (Rm 15,16).

Note-se a imagem de São Pedro e São Paulo na mitra do Papa

A finalidade da missão é uma humanidade que se tornou uma glorificação viva de Deus, o culto verdadeiro que Deus espera: eis o sentido mais profundo da catolicidade - uma catolicidade que já nos foi dada e para a qual, todavia, devemos sempre nos encaminhar de novo. A catolicidade não exprime só uma dimensão horizontal, a reunião de muitas pessoas na unidade; exprime também uma dimensão vertical: só dirigindo o olhar para Deus, só abrindo-se a Ele podemos nos tornar verdadeiramente uma coisa só. Como Paulo, assim também Pedro veio a Roma, à cidade que era o lugar de convergência de todos os povos e que precisamente por isso podia se tornar, antes de qualquer outra, expressão da universalidade do Evangelho. Empreendendo a viagem de Jerusalém a Roma, ele certamente sabia que era guiado pelas vozes dos profetas, pela fé e pela oração de Israel.

sábado, 28 de junho de 2025

Homilia do Papa João Paulo II: São Pedro e São Paulo (2000)

Celebrando a Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos, recordamos a homilia e a meditação durante o Ângelus proferidas pelo Papa São João Paulo II (†2005) nesta ocasião há 25 anos, durante o Grande Jubileu do Ano 2000:

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
Concelebração Eucarística e Imposição do Pálio aos Arcebispos Metropolitanos
Homilia do Papa João Paulo II
Praça de São Pedro
Quinta-feira, 29 de junho de 2000

1. E vós, quem dizeis que Eu sou?” (Mt 16,15).
Jesus dirige aos discípulos esta pergunta sobre a sua identidade enquanto se encontra com eles na Alta Galileia. Muitas vezes acontecera que fossem eles a dirigir perguntas a Jesus; agora é Ele que os interpela. A sua pergunta é precisa e espera uma resposta. Simão Pedro toma a palavra em nome de todos: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16).

A resposta é extraordinariamente lúcida. Nela se reflete de modo perfeito a fé da Igreja. Nela nos refletimos também nós. De modo particular, reflete-se nas palavras de Pedro o Bispo de Roma, que por vontade divina é seu indigno sucessor. E em volta dele e com ele vos refletis nessas palavras também vós, queridos Arcebispos Metropolitanos, aqui reunidos de várias partes do mundo para receber o Pálio na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo.

A cada um de vós dirijo a minha mais cordial saudação que, de bom grado, estendo a quantos vos acompanharam a Roma e às vossas Comunidades, espiritualmente unidas a nós nesta solene circunstância.


2.Tu és o Cristo!”. À confissão de Pedro, Jesus responde: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu” (v. 17).
És feliz, Pedro! És feliz porque esta verdade, que é central na fé da Igreja, não podia emergir na tua consciência de homem, senão por obra de Deus. Disse Jesus: “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11,27).

Reflitamos sobre esta passagem do Evangelho particularmente densa: o Verbo encarnado revelou o Pai aos seus discípulos; agora é o momento que o próprio Pai lhes revele o seu Filho Unigênito. Pedro acolhe a iluminação interior e proclama com coragem: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Solenidade de Santo Antônio em Jerusalém (2025)

Entre os dias 12 e 13 de junho de 2025 o Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Patton, presidiu as celebrações da Solenidade de Santo Antônio de Pádua, Presbítero e Doutor da Igreja, na igreja do Santíssimo Salvador em Jerusalém, recordado aqui com o grau de Solenidade por ser o Patrono da Custódia Franciscana da Terra Santa.

Na tarde da quinta-feira, dia 12, o Custódio presidiu a oração das I Vésperas com a tradicional bênção dos pães de Santo Antônio e na manhã da sexta-feira, dia 13, a Missa da Solenidade.

12 de junho: I Vésperas

Altar de Santo Antônio
Oração das Vésperas
Homilia
Bênção dos pães
Bênção com a relíquia do Santo

terça-feira, 17 de junho de 2025

Fotos do Consistório para Causas de Canonização (2025)

Na manhã da sexta-feira, 13 de junho de 2025, Memória de Santo Antônio de Pádua, Presbítero e Doutor da Igreja, o Papa Leão XIV presidiu um Consistório Ordinário Público para algumas Causas de Canonização na Sala do Consistório do Palácio Apostólico.

Como de costume, o Consistório foi precedido pela Oração da Hora Média (9h) da Liturgia das Horas. Em seguida o Cardeal Marcello Semeraro, Prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, fez o pedido para a Canonização dos Beatos:
- Ignatius Shoukrallah Maloyan, Bispo e Mártir
- Peter To Rot, Catequista Leigo e Mártir
- Vincenza Maria Poloni, Religiosa
- María Carmen Rendiles Martínez, Religiosa
- Maria Troncatti, Religiosa
- José Gregório Hernández Cisneros, Leigo
- Pier Giorgio Frassati, Leigo
- Bartolo Longo, Leigo

Para saber mais sobre os futuros Santos, confira nossa postagem anterior.

O Papa anunciou que o Beato Pier Giorgio Frassati será canonizado no dia 07 de setembro junto com o Beato Carlo Acutis, Leigo, cuja canonização já havia sido aprovada no Consistório de 01 de julho de 2024 e estava inicialmente prevista para 27 de abril de 2025, sendo adiada devido à Sede vacante. Os demais Beatos, por sua vez, serão canonizados no dia 19 de outubro.

O Santo Padre foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Marco Agostini.

Hora Média: Hino
Salmodia


Oração