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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Ordenação Episcopal de Dom Antonio Luiz Catelan

No último sábado, 05 de fevereiro de 2022, teve lugar na Catedral do Divino Espírito Santo em Umuarama (PR) a Santa Missa para a Ordenação Episcopal de Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, nomeado Bispo Titular de Tunes e Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ).

O ordenante principal foi o Cardeal Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro. Os co-ordenantes foram Dom João Mamede Filho, Bispo de Umuarama (PR) e Dom Vicente Costa, Bispo de Jundiaí (SP).

Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, do clero da Diocese de Umuarama, é professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e coordenador da Cátedra Joseph Ratzinger.

Dom Antonio Luiz Catelan Ferreira
Ritos iniciais


Evangelho

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Catequese do Cardeal Orani Tempesta no Congresso Eucarístico

Na última segunda-feira, 06 de setembro, o Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, proferiu através de videoconferência uma das Catequeses do 52º Congresso Eucarístico Internacional, que acontece de 05 a 12 de setembro em Budapeste (Hungria).

Confira o texto completo da Catequese, divulgado por Dom Orani em sua página no Facebook:

Eucaristia: Fonte do amor em ações
Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro

RESUMO
A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro vive a experiência pastoral desafiadora de uma grande cidade brasileira, caracterizada pela diversidade étnica, cultural, social, econômica e religiosa. Neste contexto, Eucaristia, Sacramento da unidade na Igreja, é uma poderosa força de unificação em nossa missão pastoral, que tem a responsabilidade de evangelizar uma população de mais de seis milhões de habitantes. A partir da reunião do nosso povo em torno da Mesa da Palavra e do Pão, realizamos atividades de promoção humana e social, de forma a testemunhar em ações o amor de Deus por nós, que se manifestou na encarnação do próprio Filho.

Catequese do Cardeal Orani Tempesta no Congresso

INTRODUÇÃO

À sede do coração humano corresponde o Verbo feito carne, feito companhia. Esta presença tem um efeito totalizante: o ser humano inteiro e todos os seres humanos. Uma vez integrados na comunhão com Aquele que traduz e revela na integralidade o desejo misericordioso para o qual fomos criados, percebemo-nos participantes da força transformadora de Deus no mundo.
A primeira parte da nossa palestra identifica a correspondência entre o desejo do coração humano por Deus e o Desejo gratuito de Deus pelo homem que, despojando-se da sua majestade, faz-se um de nós. Mais do que isso, torna-se alimento que nos congrega e nos transforma em participantes da sua ação no mundo.
A segunda parte mostra a necessidade de transformação que o mundo tem e o consequente chamado de todos os batizados que, como consequência deste pertencer a Cristo, são fermento na massa. A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro vive esta experiência e manifesta, por isso, a Misericórdia de Deus transbordada em ações pelos mais frágeis nas dramáticas periferias humanas de um grande centro urbano.
A terceira parte identifica, como síntese perfeita do amor Eucarístico em ações, Maria, a mãe da Igreja. Sua perfeita comunhão com Cristo manifesta, na dramaticidade da vida cotidiana, a própria identificação com a Misericórdia divina.

PARTE I - Eucaristia: Correspondência ao desejo do coração humano

Minha alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água! (Sl 62,2)
Neste mundo secularizado em que vivemos, o grito do salmista ecoa hoje com impressionante atualidade. São tantos aqueles que vivem em situação de carência! Carências de ordem material, moral e espiritual caracterizam a imensa pobreza com a qual nos deparamos e somos chamados a enfrentar, atendendo ao chamado do Mestre que nos pede: “dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Mas, da mesma forma que os Apóstolos, a nossa limitada capacidade é desproporcional para suprir as inúmeras necessidades do povo: “só temos cinco pães e dois peixes” (cf. Mt 14,17). Entretanto, essa incapacidade, longe de ser um desestímulo para a Igreja que caminha, é antes o sinal da Misericórdia do Senhor, que realiza, através da nossa pobre humanidade, o Encontro com o ser humano, faminto e sedento. De fato, “entre Ele e nós, a desigualdade é infinita” (Catecismo da Igreja Católica, [CIC], 2007).

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Dogma da Assunção de Nossa Senhora: 70 anos!

No último domingo, além da Solenidade de Todos os Santos, comemoramos os 70 anos da proclamação do dogma da Assunção da Virgem Maria, através da Bula Munificentissimus Deus do Papa Pio XII, de 01 de novembro de 1950.

O Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), escreveu um texto sobre a ocasião, divulgado pelo site Vatican News e que repropomos aqui em nosso blog:

Dogma da Assunção de Nossa Senhora: 70 anos!
Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

No dia 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII, pela Constituição Apostólica Munificentissimus Deus (Deus munificentíssimo), proclamou o dogma da Assunção de Nossa Senhora ao céu em corpo e alma. Eis a razão de refletirmos, de modo um tanto teológico-catequético, sobre tão importante acontecimento.

Faz-se oportuno, antes de mais, esclarecer o que é um dogma de fé e como se chega à sua elaboração final. Pois bem: é dogma de fé - a título genérico - tudo aquilo que o Magistério da Igreja, de modo ordinário e costumeiro, proclama como verdade revelada por Deus e que, enquanto católicos, aceitamos na Profissão de Fé ou Credo. Ao lado desse Magistério ordinário, há o Magistério extraordinário, que é exercido por um Concílio Ecumênico (universal) ou pelo Papa, doutor supremo da Igreja, com uma declaração ex cathedra (a partir da cadeira) ao definir uma verdade de fé e proclamá-la solenemente. Um exemplo desse tipo de proclamação, que obriga a todos os fiéis, se deu com Pio XII, em 1950, ao definir solenemente, a pedido do Povo de Deus, o dogma da Assunção de Maria ao céu em corpo e alma (cf. Dicionário de Teologia: Conceitos fundamentais da Teologia atual, vol. I, São Paulo: Loyola, 1970, pp. 439-440).

No entanto, importa dizer - ao contrário do que, às vezes, se fala, de modo infundado - que a Igreja não cria ou inventa novos dogmas, pois ela não está acima, mas a serviço da Palavra de Deus (cf. Constituição Dogmática Dei Verbum, n. 10; Catecismo da Igreja Católica, nn. 85-87). Daí, para proclamar solenemente um dogma, faz-se necessário que:
1) Exista fundamento bíblico, explícito ou implícito, para a crença em questão;
2) Tal crença seja difundida em âmbito geral e universal, ou seja, que a ampla maioria dos católicos em todo o mundo a professe como sendo uma verdade certa de fé.

Sobre o item 1, temos os textos bíblicos que tratam da glória de Maria. Ei-los: o Sl 44,10.14-16 que diz: “Entre as tuas amadas estão as filhas do rei; à tua direita uma dama, ornada com ouro de Ofir. Com muitas joias cravejadas de ouro. Vestida com brocados, a filha do rei é levada para dentro, até o rei, com séquito de virgens. Introduzem as companheiras a ela destinadas, e com júbilo e alegria elas entram no palácio do rei”. Também Ct 3,6 no qual se lê: “Que é aquilo que sobe do deserto como colunas de fumaça perfumada como incenso e mirra, e perfumes dos mercadores?” ou Ap 12,1 que narra: “Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”. Com relação a este último texto, a nota da Bíblia de Jerusalém comenta que essa “Mulher” relembra aquela de Gn 3,15-16; no entanto, lembra ainda a Igreja, povo santo dos tempos messiânicos em luta contra o mal. “É possível que João pense também em Maria, a nova Eva, a filha de Sião, que deu nascimento ao Messias (cf. Jo 19,25)”.

Assunção de Maria (Guido Reni)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Ordenação Episcopal no Rio de Janeiro

Na manhã do último dia 25 de janeiro o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, celebrou na Catedral de São Sebastião a Santa Missa para a Ordenação Episcopal de Dom Zdzisław Stanisław Błaszczyk, do clero da Arquidiocese de Cracóvia e desde 2000 em missão no Brasil, nomeado pelo Papa Francisco como Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro.

Os Bispos co-sagrantes foram o Cardeal Stanisław Dziwisz, Arcebispo Emérito de Cracóvia, e Dom Roque Costa Souza, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro.

Procissão de entrada
Imposição das mãos


Oração consecratória

domingo, 14 de janeiro de 2018

Ordenação Episcopal no Rio de Janeiro

No último dia 06 de janeiro o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, celebrou na Catedral de São Sebastião a Santa Missa para a Ordenação Episcopal de Dom Paulo Celso Dias do Nascimento, nomeado pelo Papa Francisco como Bispo Titular de Aguntum e Auxiliar do Rio de Janeiro.

Os Bispos co-sagrantes foram Dom João José da Costa, Arcebispo de Aracaju (SE), e Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo de Campina Grande (PB).

Homilia
Ladainha
Imposição das mãos 


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Memória de Nossa Senhora de Fátima no Rio de Janeiro

As celebrações do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima tiveram lugar, na Arquidiocese do Rio de Janeiro, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima no Recreio dos Bandeirantes, uma réplica da Capelinha das Aparições.

Na noite do dia 12 de maio o Arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta, presidiu a oração do Rosário:

O Arcebispo reza diante da imagem
Oração do Rosário


No sábado, dia 13, o Arcebispo presidiu a Santa Missa:

Procissão de entrada

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Abertura da Porta Santa da Catedral do Rio de Janeiro

Na Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), o Ano da Misericórdia iniciou-se no último dia 13 com a abertura da Porta Santa da Catedral Metropolitana São Sebastião, celebrada pelo Arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta.

A celebração iniciou-se na igreja do Carmo, no bairro da Lapa, de onde o clero e os fieis dirigiram-se em procissão para a Catedral, onde foi aberta a Porta Santa e celebrada a Missa do III Domingo do Advento.

O Cardeal Orani fez uso de um pluvial rosa, como se prescreve para o Domingo Gaudete (da Alegria).

Início da celebração na igreja do Carmo

Procissão
A procissão passa pelos famosos "arcos da Lapa"

domingo, 12 de janeiro de 2014

Papa Francisco criará 19 novos Cardeais

Na manhã de hoje, 12 de janeiro de 2014, durante a tradicional oração do Ângelus, o Papa Francisco anunciou que no próximo dia 22 de fevereiro, Festa da Cátedra de São Pedro, presidirá o primeiro Consistório para criação de Cardeais de seu pontificado.

Serão criados 16 Cardeais eleitores (com menos de 80 anos) e três Cardeais não eleitores (com mais de 80 anos).

Os 16 novos Cardeais eleitores , provenientes de 12 países, serão:

1. Dom Pietro Parolin (59 anos), Secretário de Estado da Santa Sé

2. Dom Lorenzo Baldisseri (73 anos), Secretário Geral do Sínodo dos Bispos
(Núncio Apostólico no Brasil de 2002 a 2012)

3. Dom Gerhard Ludwig Müller (66 anos), Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

4. Dom Beniamino Stella (72 anos), Prefeito da Congregação para o Clero

5. Dom Vicente Gerard Nichols (68 anos), Arcebispo de Westminster (Inglaterra)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Catequese do Papa: A Jornada Mundial da Juventude

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 4 de Setembro de 2013

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje retomamos o caminho das catequeses depois das férias de agosto, mas primeiro gostaria de vos falar sobre a minha viagem ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Passou mais de um mês, mas penso que seja importante recordar este evento que, a distância de tempo, permite compreender melhor o seu significado.
Antes de tudo, desejo dar graças ao Senhor, porque foi Ele quem guiou tudo com a sua Providência. Para mim, que venho das Américas, foi um lindo presente! E por isso, agradeço também a Nossa Senhora Aparecida, que acompanhou toda a viagem: realizei a peregrinação ao grande Santuário nacional brasileiro e a sua imagem venerada estava sempre presente no palco da JMJ. Fiquei bastante feliz por isso, porque Nossa Senhora Aparecida é muito importante para a história da Igreja no Brasil, mas também para toda a América Latina; em Aparecida os Bispos latino-americanos e caribenhos viveram uma Assembleia geral, juntamente com o Papa Bento: uma etapa significativa do caminho pastoral naquela parte do mundo onde vive a maior porção da Igreja católica.
Embora já o tenha feito, desejo renovar o agradecimento a todas as Autoridades civis e eclesiásticas, aos voluntários, à segurança, às comunidades paroquiais do Rio de Janeiro e de outras cidades do Brasil, nas quais os peregrinos foram recebidos com grande fraternidade. Com efeito, o acolhimento das famílias brasileiras e das paróquias foi um dos aspectos mais bonitos desta JMJ. Boa gente os brasileiros. Boa gente! Possuem deveras um grande coração. A peregrinação inclui sempre algumas dificuldades, mas o acolhimento ajuda a superá-los e, aliás, transforma-os em ocasião de conhecimento e de amizade. Nascem vínculos que depois permanecem, sobretudo na oração. Também deste modo a Igreja cresce em todo o mundo, como uma rede de amizades verdadeiras em Jesus Cristo, uma rede que nos prende e ao mesmo tempo nos liberta. Portanto, acolhimento: esta é a primeira palavra que emerge da experiência da viagem ao Brasil. Acolhimento!
Outra palavra pode ser festa. A JMJ é sempre uma festa, pois quando uma cidade se enche de jovens que circulam pelas ruas com bandeiras de todo o mundo, saudando-se, abraçando-se, é uma festa verdadeira. É um sinal para todos, não só para os crentes. Depois, realiza-se a festa maior, isto é, a da fé, quando juntos louvamos ao Senhor, cantamos, escutamos a Palavra de Deus, permanecemos em silêncio de adoração: tudo isto é o ápice da JMJ, é a finalidade verdadeira desta grande peregrinação, vivida de modo particular na grande Vigília da noite de sábado e na Missa final. Esta é a festa grande, a festa da fé e da fraternidade, que inicia neste mundo e não terá fim. Contudo, isto só é possível juntamente com o Senhor! Sem o amor de Deus não existe festa verdadeira para o homem!
Acolhimento e festa. Mas não pode faltar um terceiro elemento: missão. Esta JMJ foi caracterizada por um tema missionário: «Ide, pois, fazeis discípulos entre todas as nações». Ouvimos a palavra de Jesus: é a missão que Ele dá a todos! É o mandato de Cristo Ressuscitado aos seus discípulos: «Ide», saí de vós mesmos, não vos fecheis, levai a luz e o amor do Evangelho a todos, até às periferias extremas da existência! Foi exactamente este o mandato que Jesus confiou aos jovens que enchiam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, nas margens do oceano, que fazia pensar nas margens do lago da Galileia. Sim, porque também hoje o Senhor repete: «Ide...», e acrescenta: «Estarei convosco todos os dias». Isto é fundamental! Só se estivermoscom Cristo podemos anunciar o Evangelho. Sem Ele nada podemos fazer - foi ele mesmo quem no-lo disse (cf. Jo 15, 5). Ao contrário, com Ele, unidos a Ele, podemos fazer muito. Também um rapaz, uma jovem, que aos olhos do mundo conta pouco ou nada, aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança para Deus! A todos os jovens gostaria de pedir com vigor, mas não tenho certeza se hoje na Praça há jovens: estão presentes jovens na Praça? Há alguns! Gostaria de pedir a todos vós, com vigor: quereis ser uma esperança para Deus? Quereis ser uma esperança? [Jovens: «Sim!»]. Quereis ser uma esperança para a Igreja? [Jovens: «Sim!»]. Um coração jovem que acolhe o amor de Cristo, transforma-se em esperança para os outros, é uma força imensa! Mas vós, rapazes e moças, todos os jovens, deveis transformar-vos e transformar-vos em esperança! Abrir as portas para um mundo novo de esperança. Esta é a vossa tarefa. Quereis ser esperança para todos nós? [Jovens: «Sim!»]. Pensemos no que significa a multidão de jovens que encontraram Cristo ressuscitado no Rio de Janeiro, e mostram o seu amor na vida de todos os dias, vivem-no, comunicam-no. Não acabam nos jornais, porque não cometem actos violentos, não dão escândalo, e por conseguinte, não são notícia. Mas, permanecendo unidos a Jesus, constroem o seu Reino, constroem fraternidade, partilha, realizam obras de misericórdia, são uma força poderosa para tornar o mundo mais justo e bom, para o transformar! Gostaria de perguntar agora aos jovens que estão aqui na Praça: tendes coragem de enfrentar este desafio? [Jovens: «Sim!»]. Tendes coragem ou não? Não ouvi bem... [Jovens: «Sim!»]. Tendes ânimo para ser esta força de amor e de misericórdia com a coragem de transformar o mundo? [Jovens: «Sim!»].
Queridos amigos, a experiência da JMJ recorda-nos a verdadeira grande notícia da história, a Boa Nova, mesmo se não é notícia nos jornais e na televisão: somos amados por Deus, que é nosso Pai e nos enviou o seu Filho Jesus para se fazer próximo de cada um de nós e nos salvar. Enviou Jesus para nos salvar, nos perdoar tudo, porque Ele perdoa sempre: Ele sempre perdoa, porque é bom e misericordioso. Recordai: acolhimento, festa e missão. Três palavras: acolhimento, festa e missão. Que estas palavras não sejam apenas uma recordação do que aconteceu no Rio, mas tornem-se a alma da nossa vida e das nossas comunidades.


Fonte: Santa Sé

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fotos da Missa de Envio da JMJ Rio 2013

No dia 28 de julho de 2013 o Papa Francisco presidiu a Missa de Envio da XXVIII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro na Praia de Copacabana.

Assistiram ao Santo Padre como cerimoniários os Monsenhores Guido Marini e Konrad Krajewski. Estiveram presentes Cardeais, Bispos e sacerdotes que participaram da JMJ. Os fiéis presentes chegaram ao número de 3,7 milhões, dentre os quais incluía-se o autor deste blog.

No final da Santa Missa, antes da oração do Ângelus, o Papa anunciou que a próxima edição internacional da JMJ será na cidade de Cracóvia (Polônia) em 2016.

Chegada do Santo Padre

Procissão de entrada


Homilia do Papa: Missa de Envio da JMJ Rio 2013

Viagem Apostólica ao Brasil
XXVIII Jornada Mundial da Juventude
Missa de Envio
Homilia do Papa Francisc
Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
Domingo, 28 de julho de 2013

Amados irmãos e irmãs,
Queridos jovens!
«Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Com estas palavras, Jesus se dirige a cada um de vocês, dizendo: «Foi bom participar nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com jovens vindos dos quatro cantos da terra, mas agora você deve ir e transmitir esta experiência aos demais». Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir.

1. Ide. Durante estes dias, aqui no Rio, vocês puderam fazer a bela experiência de encontrar Jesus e de encontrá-lo juntos, sentindo a alegria da fé. Mas a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história (cf. Rm 10,9).

Mas, atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, vão; mas disse: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem, sim; mas não nasce da vontade de domínio, da vontade de poder. Nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e não nos deu somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, Ele deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como pessoas livres, como amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.

Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor.
De forma especial, queria que este mandato de Cristo -“Ide” - ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama: «Ai de mim se eu não pregar o evangelho!» (1Co 9,16). Este Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto. Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!

2. Sem medo. Alguém poderia pensar: «Eu não tenho nenhuma preparação especial, como é que posso ir e anunciar o Evangelho»? Querido amigo, esse seu temor não é muito diferente do sentimento que teve Jeremias - acabamos de ouvi-lo na leitura - quando foi chamado por Deus para ser profeta: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas a Jeremias: «Não tenhas medo... pois estou contigo para defender-te» (Jr 1,8). Deus está conosco!

«Não tenham medo!» Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.

Além disso, Jesus não disse: «Vai», mas «Ide»: somos enviados em grupo. Queridos jovens, sintam a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos Santos nesta missão. Quando enfrentamos juntos os desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos que tínhamos. Jesus não chamou os Apóstolos para que vivessem isolados; chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Certamente isso lhes rejuvenesceu a todos. O jovem contagia-nos com a sua juventude. Mas esta é apenas uma etapa do caminho. Por favor, continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos! E aqui desejo agradecer cordialmente aos grupos de pastoral juvenil, aos movimentos e novas comunidades que acompanham os jovens na sua experiência de serem Igreja, tão criativos e tão audazes. Sigam em frente e não tenham medo!

3. A última palavra: para servir. No início do salmo proclamado, escutamos estas palavras: «Cantai ao Senhor Deus um canto novo» (Sl 95, 1). Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas ações. E a vida de Jesus é uma vida para os demais, a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço.

São Paulo, na leitura que ouvimos há pouco, dizia: «Eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível» (1Cor 9,19). Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos». Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus.

Três palavras: Ide, sem medo, para servir. Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe mais alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de «extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar» (Jr 1,10). E assim é também para vocês. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Queridos jovens, Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Amém.


Fonte: Santa Sé.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Fotos da Vigília do Papa com os jovens

No último dia 27 de Julho, Sua Santidade o Papa Francisco presidiu uma Vigília de Oração com os jovens na Praia de Copacabana, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

A celebração iniciou-se com a chegada do Santo Padre e um momento no qual alguns jovens deram seus testemunhos, encerrando-se com o discurso do Santo Padre. Em seguida, foi exposto o Santíssimo Sacramento e, após um momento de adoração, o Papa concedeu a Bênção Eucarística.

Assistiram ao Santo Padre como cerimoniários os Monsenhores Guido Marini e Vincenzo Peroni. Estiveram presentes cardeais, bispos e sacerdotes que participaram da JMJ. Os fieis presentes chegaram ao número de 3,5 milhões, dentre os quais incluía-se o autor deste blog.

Seguem algumas fotos, divulgadas pela JMJ ou publicadas no Facebook:

Preparação para acolhida do Papa
Dom Anuar Battisti,  Arcebispo de Maringá (PR)
Praia de Copacabana ocupada por 3,5 milhões de peregrinos
Chegada do Santo Padre

Discurso do Papa durante a Vigília com os jovens

VISITA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO AO BRASIL
XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

VIGÍLIA DE ORAÇÃO COM OS JOVENS
DISCURSO DO SANTO PADRE
Copacabana, Rio de Janeiro
Sábado, 27 de Julho de 2013

Queridos jovens,
Contemplando vocês que hoje estão aqui presentes, me vem à mente a história de São Francisco de Assis. Diante do Crucifixo, ele escuta a voz de Jesus que lhe diz: «Francisco, vai e repara a minha casa». E o jovem Francisco responde, com prontidão e generosidade, a esta chamada do Senhor para reparar sua casa. Mas qual casa? Aos poucos, ele percebe que não se tratava fazer de pedreiro para reparar um edifício feito de pedras, mas de dar a sua contribuição para a vida da Igreja; era colocar-se ao serviço da Igreja, amando-a e trabalhando para que transparecesse nela sempre mais a Face de Cristo.
Também hoje o Senhor continua precisando de vocês, jovens, para a sua Igreja. Queridos jovens, o Senhor precisa de vocês! Ele também hoje chama a cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja e ser missionário. Hoje, queridos jovens, o Senhor lhes chama! Não em magote, mas um a um… a cada um. Escutem no coração aquilo que lhes diz. Penso que podemos aprender algo daquilo que sucedeu nestes dias: por causa do mau tempo, tivemos de suspender a realização desta Vigília no “Campus Fidei”, em Guaratiba. Não quererá porventura o Senhor dizer-nos que o verdadeiro “Campus Fidei”, o verdadeiro Campo da Fé não é um lugar geográfico, mas somos nós mesmos? Sim, é verdade! Cada um de nós, cada um de vocês, eu, todos. E ser discípulo missionário significa saber que somos o Campo da Fé de Deus. Ora, partindo da denominação Campo da Fé, pensei em três imagens que podem nos ajudar a entender melhor o que significa ser um discípulo missionário: a primeira imagem, o campo como lugar onde se semeia; a segunda, o campo como lugar de treinamento; e a terceira, o campo como canteiro de obras.
1. Primeiro: o campo como lugar onde se semeia. Todos conhecemos a parábola de Jesus sobre um semeador que saiu pelo campo lançando sementes; algumas caem à beira do caminho, em meio às pedras, no meio de espinhos e não conseguem se desenvolver; mas outras caem em terra boa e dão muito fruto (cf. Mt 13,1-9). Jesus mesmo explica o sentido da parábola: a semente é a Palavra de Deus que é lançada nos nossos corações (cf. Mt 13,18-23). Hoje – todos os dias, mas de forma especial hoje – Jesus semeia. Quando aceitamos a Palavra de Deus, então somos o Campo da Fé! Por favor, deixem que Cristo e a sua Palavra entrem na vida de vocês, deixem entrar a semente da Palavra de Deus, deixem que germine, deixem que cresça. Deus faz tudo, mas vocês deixem-no agir, deixem que Ele trabalhe neste crescimento!
Jesus nos diz que as sementes, que caíram à beira do caminho, em meio às pedras e em meio aos espinhos não deram fruto. Creio que podemos, com honestidade, perguntar-nos: Que tipo de terreno somos, que tipo de terreno queremos ser? Quem sabe se, às vezes, somos como o caminho: escutamos o Senhor, mas na nossa vida não muda nada, pois nos deixamos aturdir por tantos apelos superficiais que escutamos. Eu pergunto-lhes, mas agora não respondam, cada um responde no seu coração: Sou uma jovem, um jovem  aturdido? Ou somos como o terreno pedregoso: acolhemos Jesus com entusiasmo, mas somos inconstantes;  diante das dificuldades, não temos a coragem de ir contra a corrente. Cada um de nós responda no seu coração: Tenho coragem ou sou um cobarde? Ou somos como o terreno com os espinhos: as coisas, as paixões negativas sufocam em nós as palavras do Senhor (cf. Mt 13, 18-22). Em meu coração, tenho o hábito de jogar em dois papéis: fazer bela figura com Deus e fazer bela figura com o diabo? O hábito de querer receber a semente de Jesus e, ao mesmo tempo, irrigar os espinhos e as ervas daninhas que nascem no meu coração? Hoje, porém, eu tenho a certeza que a semente pode cair em terra boa. Nos testemunhos, ouvimos como a semente caiu em terra boa. «Não, Padre, eu não sou terra boa! Sou uma calamidade, estou cheio de pedras, de espinhos, de tudo». Sim, pode suceder que à superfície seja assim, mas você liberte um pedacinho, um bocado de terra boa e deixe que caia lá a semente e verá como vai germinar. Eu sei que vocês querem ser terreno bom, cristãos de verdade; e não cristãos pela metade, nem cristãos “engomadinhos”, cujo cheiro os denuncia pois parecem cristãos mas no fundo, no fundo não fazem nada; nem cristãos de fachada, cristãos que são “pura aparência”, mas sim cristãos autênticos. Sei que vocês não querem viver na ilusão de uma liberdade inconsistente que se deixa arrastar pelas modas e as conveniências do momento. Sei que vocês apostam em algo grande, em escolhas definitivas que deem pleno sentido. É assim ou estou enganado? É assim? Bem; se é assim, façamos uma coisa: todos, em silêncio, fixemos o olhar no coração e cada um diga a Jesus que quer receber a semente. Digam a Jesus: Vê, Jesus, as pedras que tem, vê os espinhos, vê as ervas daninhas, mas vê este pedacinho de terra que te ofereço para que entre a semente. Em silêncio, deixemos entrar a semente de Jesus. Lembrem-se deste momento, cada um sabe o nome da semente que entrou. Deixem-na crescer, e Deus cuidará dela.
2. O campo...O campo, para além de ser um lugar de sementeira, é lugar de treinamento. Jesus nos pede que o sigamos por toda a vida, pede que sejamos seus discípulos, que “joguemos no seu time”. A maioria de vocês ama os esportes. E aqui no Brasil, como em outros países, o futebol é paixão nacional. Sim ou não? Ora bem, o que faz um jogador quando é convocado para jogar em um time? Deve treinar, e muito! Também é assim a nossa vida de discípulos do Senhor. Descrevendo os cristãos, São Paulo nos diz: «Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguirem uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível!» (1Co9, 25). Jesus nos oferece algo superior à Copa do Mundo! Algo superior à Copa do Mundo! Jesus oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda, de uma vida feliz e nos oferece também um futuro com Ele que não terá fim, na vida eterna. É o que nos oferece Jesus, mas pede para pagarmos a entrada; e a entrada é que treinemos para estar “em forma”, para enfrentar, sem medo, todas as situações da vida, testemunhando a nossa fé. Através do diálogo com Ele: a oração. Padre, agora vai pôr-nos todos a rezar? Porque não? Pergunto-lhes… mas respondam no seu coração, não em voz alta mas no silêncio: Eu rezo? Cada um responda. Eu falo com Jesus ou tenho medo do silêncio? Deixo que o Espírito Santo fale no meu coração? Eu pergunto a Jesus: Que queres que eu faça, que queres da minha vida? Isto é treinar-se. Perguntem a Jesus, falem com Jesus. E se cometerem um erro na vida, se tiverem uma escorregadela, se fizerem qualquer coisa de mal, não tenham medo. Jesus, vê o que eu fiz! Que devo fazer agora? Mas falem sempre com Jesus, no bem e no mal, quando fazem uma coisa boa e quando fazem uma coisa má. Não tenham medo d’Ele! Esta é a oração. E assim treinam no diálogo com Jesus, neste discipulado missionário! Através dos sacramentos, que fazem crescer em nós a sua presença. Através do amor fraterno, do saber escutar, do compreender, do perdoar, do acolher, do ajudar os demais, qualquer pessoa sem excluir nem marginalizar ninguém. Queridos jovens, que vocês sejam verdadeiros “atletas de Cristo”!
3. E terceiro: o campo como canteiro de obras. Aqui mesmo vimos como se pôde construir uma igreja: indo e vindo, os jovens e as jovens deram o melhor de si e construíram a Igreja. Quando o nosso coração é uma terra boa que acolhe a Palavra de Deus, quando “se sua a camisa” procurando viver como cristãos, nós experimentamos algo maravilhoso: nunca estamos sozinhos, fazemos parte de uma família de irmãos que percorrem o mesmo caminho; somos parte da Igreja. Esses jovens, essas jovens não estavam sós, mas, juntos, fizeram um caminho e construíram a Igreja; juntos, realizaram o que fez São Francisco: construir, reparar a Igreja. Eu lhes pergunto: Querem construir a Igreja? [Sim…] Se animam uns aos outros a fazê-lo? [Sim…] E amanhã terão esquecido este «sim» que disseram? [Não…] Assim gosto! Somos parte da Igreja; mais ainda, tornamo-nos construtores da Igreja e protagonistas da história. Jovens, por favor, não se ponham na «cauda» da história. Sejam protagonistas. Joguem ao ataque! Chutem para diante, construam um mundo melhor, um mundo de irmãos, um mundo de justiça, de amor, de paz, de fraternidade, de solidariedade. Jogai sempre ao ataque! São Pedro nos diz que somos pedras vivas que formam um edifício espiritual (cf. 1Pe 2,5). E, olhando para este palco, vemos a miniatura de uma igreja, construída com pedras vivas. Na Igreja de Jesus, nós somos as pedras vivas, e Jesus nos pede que construamos a sua Igreja; cada um de nós é uma pedra viva, é um pedacinho da construção e, quando vem a chuva, se faltar aquele pedacinho, temos infiltrações e entra a água na casa. E não construam uma capelinha, onde cabe somente um grupinho de pessoas. Jesus nos pede que a sua Igreja viva seja tão grande que possa acolher toda a humanidade, que seja casa para todos! Ele diz a mim, a você, a cada um: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»! Nesta noite, respondamos-lhe: Sim, Senhor! Também eu quero ser uma pedra viva; juntos queremos edificar a Igreja de Jesus! Eu quero ir e ser construtor da Igreja de Cristo! Atrevem-se a repetir isto? Eu quero ir e ser construtor da Igreja de Cristo! Digam agora… [os jovens repetem]. Depois devem se lembrar que o disseram juntos.
O coração de vocês, coração jovem, quer construir um mundo melhor. Acompanho as notícias do mundo e vejo que muitos jovens, em tantas partes do mundo, saíram pelas estradas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Os jovens nas estradas; são jovens que querem ser protagonistas da mudança. Por favor, não deixem para outros o ser protagonistas da mudança! Vocês são aqueles que tem o futuro! Vocês… Através de vocês, entra o futuro no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança. Continuem a vencer a apatia, dando uma resposta cristã às inquietações sociais e políticas que estão surgindo em várias partes do mundo. Peço-lhes para serem construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por favor, não «olhem da sacada» a vida, entrem nela. Jesus não ficou na sacada, mergulhou… «Não olhem da sacada» a vida, mergulhem nela, como fez Jesus.
Resta, porém, uma pergunta: Por onde começamos? A quem pedimos para iniciar isso? Por onde começamos? Uma vez perguntaram a Madre Teresa de Calcutá o que devia mudar na Igreja; queremos começar, mas por qual parede? Por onde – perguntaram a Madre Teresa – é preciso começar? Por ti e por mim: respondeu ela. Tinha vigor aquela mulher! Sabia por onde começar. Hoje eu roubo a palavra a Madre Teresa e digo também a você: Começamos? Por onde? Por ti e por mim! Cada um, de novo em silêncio, se interrogue: se devo começar por mim, por onde principio? Cada um abra o seu coração, para que Jesus lhe diga por onde começar.
Queridos amigos, não se esqueçam: Vocês são o Campo da Fé! Vocês são os atletas de Cristo! Vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor. Elevemos o olhar para Nossa Senhora. Ela nos ajuda a seguir Jesus, nos dá o exemplo com o seu “sim” a Deus: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra» (Lc 1,38). Também nós o dizemos a Deus, juntos com Maria: faça-se em mim segundo a Tua palavra. Assim seja!


Fonte: Santa Sé 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Fotos da Missa do Papa com os Bispos

No último dia 27 de Julho, Sua Santidade o Papa Francisco presidiu a Santa Missa na Catedral de São Sebastião da Arquidiocese do Rio de Janeiro com os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Seminaristas presentes na Jornada Mundial da Juventude.

Assistiram ao Santo Padre como cerimoniários os monsenhores Guido Marini e Vincenzo Peroni. 

Seguem algumas fotos, divulgadas pela JMJ ou publicadas no Facebook:

Procissão de entrada

Ósculo do altar
Incensação do altar