sábado, 30 de novembro de 2013

Fotos da Missa de Encerramento do Ano da Fé

No último dia 24 de novembro, Sua Santidade o Papa Francisco celebrou na Praça de São Pedro a Santa Missa na Solenidade de Cristo Rei por ocasião do Encerramento do Ano da Fé.

Antes da celebração, Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, colocou junto ao altar as relíquias de São Pedro. Estas foram expostas pela primeira vez na história da Igreja. Durante a Profissão de Fé, o Papa recebeu a urna com as relíquias e permaneceu com ela nos braços.

No final da Missa, o Santo Padre entregou a Exortação Apostólica pós-Sinodal Evangelii Gaudium a uma representação de todas as classes de fieis: bispos, presbíteros, diáconos, seminaristas, religiosos e leigos.

Os cerimoniários da Missa foram os Monsenhores Guido Marini e Francesco Camaldo. O livreto da celebração pode ser acessado aqui.

Dom Rino Fisichella entroniza as relíquias de São Pedro

Urna com os ossos de São Pedro, Apóstolo

Procissão de entrada

Homilia do Papa: Encerramento do Ano da Fé

Santa Missa na Conclusão do Ano da Fé
Solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo
Homilia do Papa Francisco
Praça de São Pedro
Domingo, 24 de novembro de 2013

A Solenidade de Cristo, Rei do universo, que hoje celebramos como coroamento do Ano Litúrgico, marca também o encerramento do Ano da Fé proclamado pelo Papa Bento XVI, para quem neste momento se dirige o nosso pensamento cheio de carinho e de gratidão por este dom que nos deu. Com esta iniciativa providencial ele ofereceu-nos a oportunidade de redescobrirmos a beleza daquele caminho de fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja; um caminho que tem como meta final o encontro pleno com Deus e durante o qual o Espírito Santo nos purifica, eleva, santifica para nos fazer entrar na felicidade por que anseia o nosso coração.
Desejo também dirigir uma cordial e fraterna saudação aos Patriarcas e aos Arcebispos Maiores das Igrejas Católicas Orientais aqui presentes. O abraço da paz, que trocarei com eles, quer significar antes de tudo o reconhecimento do Bispo de Roma por estas Comunidades que confessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes por caro preço.
Com este gesto pretendo igualmente, através deles, alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia.
As leituras bíblicas que foram proclamadas têm como fio condutor a centralidade de Cristo: Cristo está no centro, Cristo é o centro. Cristo, centro da criação, do povo e da história.

1. Na 2ª Leitura, tirada da Carta aos Colossenses (Cl 1,12-20), o Apóstolo Paulo dá-nos uma visão muito profunda da centralidade de Jesus. Apresenta-o como o Primogênito de toda a criação: n’Ele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas. Ele é o centro de todas as coisas, é o princípio: Jesus Cristo, o Senhor. Deus deu-lhe a plenitude, a totalidade, para que n’Ele fossem reconciliadas todas as coisas. Senhor da criação, Senhor da reconciliação.
Esta imagem faz-nos compreender que Jesus é o centro da criação; e, portanto, a atitude que se requer do fiel - se o quer ser de verdade - é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. E, assim, os nossos pensamentos serão pensamentos cristãos, pensamentos de Cristo. As nossas obras serão obras cristãs, obras de Cristo, as nossas palavras serão palavras cristãs, palavras de Cristo. Diversamente, quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem.

2. Além de ser centro da criação e centro da reconciliação, Cristo é centro do povo de Deus. E hoje mesmo Ele está aqui, no centro da nossa assembleia. Está aqui agora na Palavra e estará aqui no altar, vivo, presente, no meio de nós, seu povo. Assim no-lo mostra a 1ª Leitura (2Sm 5,1-3), que narra o dia em que as tribos de Israel vieram procurar Davi e ungiram-no rei sobre Israel diante do Senhor. Na busca da figura ideal do rei, aqueles homens procuravam o próprio Deus: um Deus que se tornasse vizinho, que aceitasse caminhar com o homem, que se fizesse seu irmão.
Cristo, descendente do rei Davi, é precisamente o «irmão» ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. N’Ele nós somos um só; um só povo unido a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino. Somente n’Ele, n’Ele por centro, temos a identidade como povo.

3. E, por último, Cristo é o centro da história da humanidade e também o centro da história de cada homem. A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele dá-nos esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho de hoje (Lc 23,35-43).
Enquanto todos os outros se dirigem a Jesus com desprezo - «Se és o Cristo, o Rei Messias, salva-te a ti mesmo, descendo do patíbulo!» -, aquele homem, que errou na vida, no fim agarra-se arrependido a Jesus crucificado suplicando: «Lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino» (v. 42). E Jesus promete-lhe: «Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso» (v. 43): o seu Reino. Jesus pronuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação; e quando o homem encontra a coragem de pedir este perdão, o Senhor nunca deixa sem resposta um tal pedido. Hoje todos nós podemos pensar na nossa história, no nosso caminho. Cada um de nós tem a sua história; cada um de nós tem também os seus erros, os seus pecados, os seus momentos felizes e os seus momentos sombrios. Neste dia, nos fará bem pensar na nossa história, olhar para Jesus e, do fundo do coração, repetir-lhe muitas vezes - mas com o coração, em silêncio - cada um de nós: «Lembra-te de mim, Senhor, agora que estás no teu Reino! Jesus, lembra-te de mim, porque eu tenho vontade de me tornar bom, mas não tenho força, não posso: sou pecador, sou pecadora. Mas lembra-te de mim, Jesus! Tu podes lembrar-te de mim, porque Tu estás no centro, Tu estás precisamente no teu Reino!». Que bom! Façamo-lo hoje todos, cada um no seu coração, muitas vezes: «Lembra-te de mim, Senhor, Tu que estás no centro, Tu que estás no teu Reino!»
A promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. O Senhor dá sempre mais - Ele é tão generoso! -, dá sempre mais do que se lhe pede: pedes-lhe que se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino! Jesus é precisamente o centro dos nossos desejos de alegria e de salvação. Caminhemos todos juntos por esta estrada!


Fonte: Santa Sé.

Encerramento do Ano da Fé em Butiatuvinha

No último dia 23 de Novembro, o Revmo. Padre Elmo Heck celebrou na Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Butiatuvinha (Curitiba), a Santa Missa na Solenidade de Cristo Rei, por ocasião do encerramento do Ano da Fé.

Destacamos os seguintes elementos na celebração: arranjo beneditino, uso do véu de cálice e solene renovação da profissão de fé.

Procissão de entrada

Incensação da cruz
Incensação do altar
Incensação da imagem da padroeira

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Feliz Ano Novo (Litúrgico)!

No próximo domingo, 01 de dezembro, iniciamos o Tempo do Advento e com ele um novo Ano Litúrgico. Mas o que é o Ano Litúrgico?

Estamos acostumados com o ano civil, determinado pelo ciclo solar, que inicia em 01 de janeiro e termina em 31 de dezembro. Porém, a Igreja em suas celebrações utiliza outro calendário, o calendário litúrgico, no qual o ano é determinado pela celebração dos mistérios de Cristo:

“Através do ciclo anual, a Igreja comemora todo o mistério de Cristo, da Encarnação ao dia de Pentecostes e à espera da vinda do Senhor”
 (Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário, n. 17).


Assim, seguindo as celebrações dos mistérios da vida de Cristo, o Ano Litúrgico inicia no 1º Domingo do Advento e encerra-se no sábado após a Solenidade de Cristo Rei do ano seguinte. Basicamente, sua estrutura é a seguinte:

Tempo do Advento
Duração: Do quarto domingo antes do Natal até a tarde do dia 24 de Dezembro (4 semanas).
Sentido: Alegre expectativa pela vinda do Senhor.
Cor litúrgica: Roxo.

Tempo do Natal
Duração: Da tarde do dia 24 de Dezembro até o domingo depois do dia 06 de Janeiro (3 semanas).
Sentido: Celebração do Nascimento de Jesus Cristo e sua manifestação às nações.
Cor litúrgica: Branco.


Tempo da Quaresma
Duração: Da Quarta-feira de Cinzas até a tarde da Quinta-feira Santa (40 dias).
Sentido: Preparação para a Páscoa do Senhor através da penitência.
Cor litúrgica: Roxa.

Tríduo Pascal
Duração: Da tarde da Quinta-feira Santa até a tarde do Domingo de Páscoa (3 dias).
Sentido: Celebração do Mistério Pascal (Morte e Ressurreição do Senhor).
Cores litúrgicas: Branco (Missa da Ceia do Senhor, Vigília Pascal e Missa do Domingo de Páscoa) e Vermelho (Celebração da Paixão do Senhor).


Tempo da Páscoa
Duração: Do Domingo de Páscoa até o Domingo de Pentecostes (50 dias).
Sentido: Celebração da Ressurreição do Senhor e da vinda do Espírito Santo.
Cor litúrgica: Branco e Vermelho (Pentecostes).

Tempo Comum
Duração: Da segunda-feira após o dia 06 de Janeiro até a véspera da Quarta-feira de Cinzas. Interrompe-se para o Ciclo da Páscoa. Retoma-se na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes e encerra-se na véspera do I Domingo do Advento (33 ou 34 semanas)
Sentido: Celebração dos mistérios da vida pública de Jesus.
Cor litúrgica: Verde.

Ao longo de todo o Ano Litúrgico celebram-se também as festas do Senhor (Corpus Christi, Sagrado Coração, Transfiguração, Cristo Rei), da Virgem Maria (Santa Mãe de Deus, Assunção, Imaculada Conceição) e dos Santos (São Pedro e São Paulo, São José, São João Batista), além da Comemoração de Todos os Fieis Defuntos.

Para a Liturgia da Palavra dos domingos, o ciclo é dividido em três anos (ABC), centrados nos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). Assim, o ano A é dedicado a São Mateus, o ano B a São Marcos e o ano C a São Lucas. O Evangelho de São João é lido nos três anos em algumas celebrações, sobretudo no tempo da Páscoa.


Este novo Ano Litúrgico que se inicia é o ano A: por isso, ouviremos n a maioria das celebrações dominicais a proclamação do Evangelho de São Mateus!

O blog Pílulas Litúrgicas deseja a todos um santo Ano Litúrgico!
Que durante este ano possamos participar atenta e piedosamente das celebrações dos mistérios da nossa fé, para progredirmos sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo.

“Ao Cristo que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história,
louvor e glória pelos séculos dos séculos.
Amém”

Fotos da Divina Liturgia pelas vítimas do Holodomor

No último sábado, dia 23 de novembro, Sua Beatitude Dom Sviatoslav Shevshuk, Arcebispo-Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana, celebrou na Basílica de Santa Sofia em Roma uma Divina Liturgia pelas vítimas do Holodomor.

O Holodomor (Голодомор), palavra que significa "matar pela fome", foi um genocídio promovido pelo regime comunista da União Soviética (URSS) contra o povo ucraniano, entre os anos de 1932 e 1933. Cortando os suprimentos de comida, os soviéticos mataram aproximadamente 3 milhões de pessoas.

Para recordar os 80 anos deste infeliz acontecimento, ucranianos de todo o mundo foram convidados a acender velas em homenagem às vítimas. O mesmo foi feito por Dom Sviatoslav, pelos bispos, sacerdotes e fieis que participaram da celebração em Roma.

Entrada
Bispo abençoa a assembleia
Litania da Paz
Ritos iniciais

Fotos da Admissão dos Catecúmenos no Vaticano

No último dia 23 de novembro, Sua Santidade o Papa Francisco presidiu na Basílica Vaticana ao Rito de Admissão ao Catecumenato, previsto pelo Ritual da Iniciação Cristã, no contexto do encerramento do Ano da Fé. Estavam presentes cerca de 50 catecúmenos, provenientes de 47 países, acompanhados de seus catequistas. 

O rito iniciou-se junto à porta da Basílica com a assinalação do sinal da cruz na fronte dos catecúmenos. Em seguida, todos dirigiram-se processionalmente ao altar, junto do qual foi celebrada a Liturgia da Palavra. Após sua homilia, o Santo Padre entregou o livro dos Evangelhos para alguns catecúmenos.

Assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Francesco Camaldo, o Papa além de usar a férula de Paulo VI, usou também um pluvial deste seu predecessor, que não era usado desde os anos 70.

O livreto da celebração está disponível no site da Santa Sé.

Ritos iniciais junto à porta
Assinalação da cruz na fronte

Procissão de entrada

Homilia do Papa aos Catecúmenos

RITO DE ADMISSÃO AO CATECUMENATO 
E ENCONTRO COM OS CATECÚMENOS NA CONCLUSÃO DO ANO DA FÉ
PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
Sábado, 23 de Novembro de 2013

Amados catecúmenos
Este momento conclusivo do Ano da fé vê-vos reunidos, com os vossos catequistas e familiares, também em representação de muitos outros homens e mulheres que, provenientes de várias regiões do mundo, realizam o vosso mesmo percurso de fé. Neste momento estamos todos espiritualmente unidos. Vindes de muitos países diferentes, de tradições culturais e de experiências diversificadas. E no entanto, esta tarde sentimos que temos entre nós muitas coisas em comum. Principalmente uma: o desejo de Deus. Este desejo é evocado pelas palavras do Salmista: «Do mesmo modo como a corça anseia pelas águas vivas, assim a minha alma suspira por vós, ó meu Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus?» (Sl 42 [41], 2-3). Como é importante manter vivo este desejo, este desejo de encontrar o Senhor e fazer a sua experiência, fazer experimentar o seu amor, fazer a experiência da sua misericórdia! Se vier a faltar a sede do Deus vivo, a fé corre o risco de se tornar habitudinária, corre o perigo de se apagar, como um fogo que já não é atiçado. Corre o risco de se tornar «rançosa», insensata.
A narração do Evangelho (cf. Jo 1, 35-42) mostrou-nos João Baptista que indica aos seus discípulos Jesus como o Cordeiro de Deus. Dois deles seguem o Mestre e depois, por sua vez, tornam-se «medianeiros» que permitem que outros encontrem o Senhor, o conheçam e sigam. Nesta narração há três momentos que evocam a experiência do catecumenato. Em primeiro lugar, há a escuta. Os dois discípulos ouviram o testemunho de João Baptista. Estimados catecúmenos, também vós ouvistes aqueles que vos falaram de Jesus e que vos propuseram segui-lo, tornando-se seus discípulos mediante o Baptismo. No tumulto de tantas vozes que ressoam ao nosso redor e dentro de nós, vós ouvistes e acolhestes a voz que Jesus vos indicava, como o Único que pode dar um sentido pleno à nossa vida.
O segundo momento é o encontro. Os dois discípulos encontram o Mestre e permanecem com Ele. Depois de O ter encontrado, sentem imediatamente algo de novo no seu coração: a exigência de transmitir a sua alegria inclusive aos outros, a fim de que também eles possam encontrá-lo. Com efeito, André encontra o seu irmão Simão e condu-lo a Jesus. Como nos faz bem contemplar esta cena! Recorda-nos que Deus não nos criou para permanecermos sozinhos, fechados em nós mesmos, mas para podermos encontrá-lo e para nos abrirmos ao encontro com o próximo. Deus vem primeiro ao encontro de cada um de nós; e isto é maravilhoso! É Ele que vem ao nosso encontro! Na Bíblia, Deus manifesta-se sempre como Aquele que toma a iniciativa do encontro com o homem: é Ele que procura o homem e, em geral, procura-o precisamente enquanto o homem faz a experiência amarga e trágica de trair Deus e de O evitar. Deus não espera para o procurar: procura-o imediatamente! O nosso Pai é um procurador paciente! Ele precede-nos e espera-nos sempre. Não se cansa de nos esperar, não se afasta de nós, mas tem a paciência de esperar o momento favorável do encontro com cada um de nós. E quando o encontro se realiza, nunca se trata de um encontro apressado, porque Deus deseja permanecer prolongadamente ao nosso lado para nos sustentar e consolar, para nos infundir a sua alegria. Deus tem pressa de nos encontrar, mas nunca tem pressa de nos deixar. Ele permanece ao nosso lado. Do mesmo modo como nós anelamos por Ele e o desejamos, assim também Ele deseja estar ao nosso lado, porque nós lhe pertencemos, somos «algo» seu, somos suas criaturas. Podemos dizer que também Ele tem sede de nós, de nos encontrar. O nosso Deus tem sede de nós. E este é o coração de Deus. É bom sentir isto!
A última parte da narração é caminhar. Os dois discípulos caminham rumo a Jesus e depois percorrem um trecho do caminho com Ele. Trata-se de um ensinamento importante para todos nós. A fé é um caminho com Jesus. Recordai sempre isto: a fé consiste em caminhar com Jesus; é um caminho que dura a vida inteira. No final haverá o encontro definitivo. Sem dúvida, em determinados momentos ao longo deste caminho sentimo-nos cansados e confusos. No entanto, a fé confere-nos a certeza da presença constante de Jesus em cada situação, inclusive na mais dolorosa ou difícil de compreender. Somos chamados a caminhar para penetrar cada vez mais no mistério do amor de Deus que, sobranceiro, nos permite viver com serenidade e esperança.
Prezados catecúmenos, hoje vós começais o caminho do catecumenato. Faço votos a fim de que percorrais com alegria, convictos do auxílio da Igreja inteira, que olha para vós com profunda confiança. Maria, Discípula perfeita, vos acompanhe: é bom sentir que Ela é a nossa Mãe na fé! Convido-vos a conservar o entusiasmo do primeiro momento, que vos fez abrir os olhos à luz da fé; a recordar como o discípulo muito amado, o dia, a hora em que permanecestes pela primeira vez com Jesus, quando sentistes o seu olhar sobre vós. Nunca esqueçais este olhar de Jesus sobre ti, sobre ti, sobre ti... Jamais esqueçais este olhar! Trata-se de um olhar de amor. E assim estareis sempre persuadidos do amor fiel do Senhor. Ele é fiel! E estais certos disto: Ele nunca vos trairá!


Fonte: Santa Sé

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Fotos da visita do Papa ao Mosteiro das Camaldolenses

Ainda no dia 21 de novembro, o Papa Francisco visitou o Mosteiro de Santo Antônio Abade (Santo Antão) no Aventino, habitado pelas Monjas Beneditinas Camaldolenses, por ocasião do Dia da Vida Contemplativa, instituído pelo Papa Pio XII em 1953, e especialmente celebrado no contexto do término do Ano da Fé.

Recebido pela Abadessa, Ir. Michela Porcellato, e pelas 21 monjas da comunidade, o Papa presidiu à oração das Vésperas da Apresentação da Virgem Maria, assistido pelo seu Mestre de Cerimônias, Mons. Guido Marini.

Após as Vésperas, Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, responsável pelo Ano da Fé, expôs o Santíssimo Sacramento e, após uma adoração silenciosa, concedeu a bênção eucarística.

Seguem algumas fotos, divulgadas pela Santa Sé:

Chegada do Santo Padre
Oração das Vésperas


Adoração Eucarística

Homilia do Papa nas Vésperas da Apresentação da Virgem Maria

CELEBRAÇÃO DAS VÉSPERAS COM A COMUNIDADE
 DAS MONJAS BENEDITINAS CAMALDOLENSES
PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO
Mosteiro de Santo António Abade - Roma
Quinta-feira, 21 de Novembro de 2013

Contemplamos aquela que conheceu e amou Jesus como nenhuma outra criatura. O Evangelho que escutámos mostra a atitude fundamental com a qual Maria expressou o seu amor por Jesus: fazer a vontade de Deus. «Todo aquele que fizer a vontade do Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe» (Mt 12, 50). Com estas palavras Jesus deixa uma mensagem importante: a vontade de Deus é a Lei suprema que estabelece a verdadeira pertença a Ele. Portanto, Maria estabelece um relacionamento familiar com Jesus antes de o dar à luz: torna-se discípula e mãe do seu Filho no momento em que acolhe as palavras do Anjo e diz: «Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). A palavra «faça-se» não é apenas uma aceitação, mas também uma abertura confiante ao futuro. Este «faça-se» é esperança!
Maria é a mãe da esperança, o ícone mais expressivo da esperança cristã. Toda a sua vida é um conjunto de atitudes de esperança, a partir do «sim» proferido no momento da Anunciação. Maria não sabia como poderia tornar-se mãe, mas confiou-se totalmente ao mistério que estava para se cumprir, e tornou-se a mulher da esperança. Mais tarde, vemo-la em Belém, onde aquele que lhe foi anunciado como Salvador de Israel e como o Messias nasce na pobreza. Em seguida, quando está em Jerusalém para o apresentar ao templo, com a alegria dos anciãos Simeão e Ana cumpre-se também a promessa de uma espada que lhe teria trespassado o coração e a profecia de um sinal de contradição. Ela percebe que a missão e também a identidade daquele Filho ultrapassam o facto de ela ser mãe. Chegamos depois ao episódio de Jesus que se perdeu em Jerusalém e é novamente recordado: «Filho, porque nos fizeste isto? (Lc 2, 48), e a resposta de Jesus que se subtraiu às preocupações maternas, dirigindo-se para as coisas do Pai celeste.
Contudo, diante de todas estas dificuldades e surpresas do projecto de Deus, a esperança da Virgem nunca vacilou! Mulher de esperança. Isto diz-nos que a esperança se nutre de escuta, de contemplação, de paciência, para que os tempos do Senhor amadureçam. Também nas bodas de Caná, Maria é a mãe da esperança, atenta e solícita em relação às coisas humanas. Com o início da vida pública, Jesus torna-se o Mestre e o Messias: Nossa Senhora olha para a missão do Filho com júbilo mas também com preocupação, porque Jesus se torna cada vez mais aquele sinal de contradição que o velho Simeão já lhe tinha prenunciado. Aos pés da cruz, é a mulher da dor e, ao mesmo tempo, da vigilante espera de um mistério, maior que a dor, que está para se cumprir. Tudo parece realmente acabado; poderíamos dizer que toda a esperança se apagou. Também ela, naquele momento, poderia ter exclamado recordando as promessas da anunciação: não se cumpriram, fui enganada. Mas não o disse. Contudo ela, bem-aventurada porque acreditou, desta sua fé vê brotar um futuro novo e aguarda com esperança o amanhã de Deus. Às vezes penso: nós sabemos esperar o amanhã de Deus? Ou queremos o hoje? O amanhã de Deus é para ela o amanhecer da Páscoa, daquele dia que é o primeiro da semana. Far-nos-á bem pensar, na contemplação, no abraço do filho com a mãe. A única lâmpada acesa no sepulcro de Jesus é a esperança da mãe, que naquele momento é a esperança de toda a humanidade. Pergunto a mim mesmo e a vós: nos Mosteiros esta lâmpada ainda está acesa? Nos mosteiros espera-se o amanhã de Deus?
Devemos muito a esta Mãe! Nela, presente em cada momento da história da salvação, vemos um testemunho sólido de esperança. Ela, mãe da esperança, nos sustenta nos momentos de escuridão, de dificuldade, de desconforto, de aparente derrota ou de verdadeiras derrotas humanas. Que Maria, nossa esperança, nos ajude a fazer de nossa vida uma oferenda agradável ao Pai celeste, e um dom jubiloso para os nossos irmãos, uma atitude que olha sempre para o futuro.


Fonte: Santa Sé

Encontro do Papa com fieis das Filipinas

Igualmente no último dia 21 de novembro, Sua Santidade o Papa Francisco encontrou-se na Basílica Vaticana com um grupo de fieis das Filipinas, maior país católico da Ásia, recentemente afligido por desastres naturais.

O Papa abraçou afetuosamente o Cardeal Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila, e dirigiu palavras de conforto a todos. Por fim, abençoou uma imagem de São Pedro Calungsod, catequista filipino mártir, canonizado pelo Papa Bento XVI em 21 de outubro de 2012.

Em seguida, o Cardeal Tagle, que é o segundo mais jovem dentre os Cardeais, celebrou a Santa Missa.

Seguem algumas fotos do emocionante encontro:

O abraço do Papa Francisco ao Cardeal Tagle

Discurso do Santo Padre
Bênção da imagem de São Pedro Calungsod

Fotos do Encontro das Igrejas Orientais em Roma

No último dia 21 de Novembro, Memória da Apresentação da Virgem Maria, foi celebrado em Roma o encontro dos Patriarcas e Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais Católicas.

Estas igrejas possuem suas tradições próprias, algumas de origem apostólica, mas estão em plena comunhão com o Papa. Diferentemente das Igrejas Ortodoxas, que não aceitam a autoridade do Papa.

Atualmente, existem 21 Igrejas Orientais Católicas, que juntas congregam aproximadamente 16 milhões de fieis. As principais são as Patriarcais (Maronita, Melquita, Caldeia, Armena, Copta e Siríaca) e as Arquiepiscopais Maiores (Ucraniana, Siro-Malabar, Romena e Siro-Malankar).

O encontro iniciou-se com a Santa Missa na Basílica Vaticana, celebrada pelo Cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Sagrada Congregação para as Igrejas Orientais. Seguiu-se um encontro com o Papa Francisco e uma visita ao Papa Emérito Bento XVI.

Seguem algumas fotos:

Santa Missa celebrada pelo Cardeal Sandri

Oração diante do túmulo de São Pedro

Encontro com o Papa Francisco

Visita ao Papa Emérito Bento XVI

Catequese do Papa: A remissão dos pecados

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 20 de Novembro de 2013

Caros irmãos e irmãs, bom dia!
Na quarta-feira passada falei sobre a remissão dos pecados, referida de modo especial ao Baptismo. Hoje aprofundamos o tema da remissão dos pecados, mas em referência ao chamado «poder das chaves», que é um símbolo bíblico da missão que Jesus confiou aos Apóstolos.
Antes de tudo, devemos recordar que o protagonista do perdão dos pecados é o Espírito Santo. Na sua primeira aparição aos Apóstolos, no Cenáculo, Jesus ressuscitado fez o gesto de soprar sobre eles, dizendo: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20, 22-23). Transfigurado no seu corpo, Jesus já é o homem novo, que oferece os dons pascais, fruto da sua morte e ressurreição. Quais são estes dons? A paz, a alegria, o perdão dos pecados e a missão, mas sobretudo o Espírito Santo, que é fonte de tudo isto. O sopro de Jesus, acompanhado pelas palavras com as quais comunica o Espírito, indica a transmissão da vida, a vida nova regenerada pelo perdão.
Mas antes de fazer o gesto se soprar e conceder o Espírito, Jesus mostra as suas chagas, nas mãos e no lado: essas feridas representam o preço da nossa salvação. O Espírito Santo concede-nos o perdão de Deus, «passando através» das chagas de Jesus. As feridas que Ele quis conservar; também neste momento, no Céu, Ele mostra ao Pai as chagas com as quais nos resgatou. Em virtude destas feridas, os nossos pecados são perdoados: assim Jesus ofereceu a sua vida pela nossa paz, pela nossa alegria, pelo dom da graça na nossa alma, pelo perdão dos nossos pecados. É muito bom contemplar Jesus assim!
Consideremos o segundo elemento: Jesus concede aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados. É um pouco difícil compreender como um homem pode perdoar os pecados, mas Jesus confere este poder. A Igreja é depositária do poder das chaves, de abrir ou fechar ao perdão. Na sua misericórdia soberana, Deus perdoa cada homem, mas Ele mesmo quis que quantos pertencem a Cristo e à Igreja recebam o perdão mediante os ministros da Comunidade. Através do ministério apostólico, a misericórdia de Deus alcança-me, as minhas culpas são-me perdoadas e é-me conferida a alegria. Deste modo, Jesus chama a viver a reconciliação também na dimensão eclesial, comunitária. E isto é muito bom! A Igreja, que é santa e ao mesmo tempo carente de penitência, acompanha o nosso caminho de conversão durante a vida inteira. A Igreja não é senhora do poder das chaves, mas é serva do ministério da misericórdia e rejubila todas as vezes que pode oferecer este dom divino.
Talvez muitas pessoas não compreendam a dimensão eclesial do perdão, porque predominam sempre o individualismo e o subjectivismo, e até nós cristãos sentimos isto. Sem dúvida, Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está unido a Cristo, e Cristo à Igreja. Para nós cristãos há um dom a mais, há sempre um compromisso a mais: passar humildemente através do ministério eclesial. Devemos valorizá-lo; é uma dádiva, uma atenção, uma salvaguarda e também a certeza de que Deus me perdoou. Vou ter com o irmão sacerdote e digo: «Padre, cometi isto...». E ele responde: «Mas eu perdoo-te; Deus perdoa-te!». Naquele momento, estou convicto de que Deus me perdoou! E isto é bom, é ter a segurança que Deus nos perdoa sempre, nunca se cansa de perdoar. E não devemos cansar-nos de ir pedir perdão. Podemos ter vergonha de confessar os nossos pecados, mas as nossas mães e avós já diziam que é melhor corar uma vez do que empalidecer mil vezes. Coramos uma vez, mas os pecados são-nos perdoados e vamos em frente.
Enfim, um último ponto: o sacerdote, instrumento para o perdão dos pecados. O perdão de Deus, que nos é concedido na Igreja, é-nos transmitido mediante o ministério do nosso irmão, o sacerdote; também ele, um homem que como nós precisa de misericórdia, se torna verdadeiramente instrumento de misericórdia, comunicando-nos o amor ilimitado de Deus Pai. Inclusive os presbíteros e os Bispos devem confessar-se: todos nós somos pecadores. Também o Papa se confessa a cada quinze dias, porque inclusive o Papa é pecador. O confessor ouve os pecados que lhe confesso, aconselha-me e perdoa-me, porque todos nós precisamos deste perdão. Às vezes ouvimos certas pessoas afirmar que se confessam directamente com Deus... Sim, como eu dizia antes, Deus ouve sempre, mas no sacramento da Reconciliação envia um irmão a trazer-nos o perdão, a segurança do perdão em nome da Igreja.
O serviço que o sacerdote presta como ministro, por parte de Deus, para perdoar os pecados é muito delicado e exige que o seu coração esteja em paz, que o presbítero tenha o coração em paz; que não maltrate os fiéis, mas que seja manso, benévolo e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações e sobretudo que esteja consciente de que o irmão ou a irmã que se aproxima do sacramento da Reconciliação procura o perdão, e fá-lo como as numerosas pessoas que se aproximavam de Jesus para serem curadas. O sacerdote que não tiver esta disposição de espírito é melhor que, enquanto não se corrigir, não administre este Sacramento. Os fiéis penitentes têm o direito, todos os fiéis têm o direito de encontrar nos sacerdotes servidores do perdão de Deus.
Caros irmãos, como membros da Igreja estamos conscientes da beleza desta dádiva que o próprio Deus nos concede? Sentimos a alegria deste esmero, desta atenção materna que a Igreja tem por nós? Sabemos valorizá-la com simplicidade e assiduidade? Não esqueçamos que Deus nunca se cansa de nos perdoar; mediante o ministério do sacerdote, Ele aperta-nos num novo abraço que nos regenera e nos permite erguer-se de novo e retomar o caminho. Porque esta é a nossa vida: devemos erguer-nos sempre de novo e retomar o caminho!


Fonte: Santa Sé

Ângelus: XXXIII Domingo do Tempo Comum - Ano C

Papa Francisco
Ângelus 
Domingo, 17 de novembro de 2013

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste domingo (Lc 21,5-19) consiste na primeira parte de um discurso de Jesus sobre os últimos tempos. Jesus pronuncia-o em Jerusalém, nos arredores do templo; e a oportunidade lhe é proporcionada pelas pessoas que falavam do templo e da sua beleza, porque aquele templo era bonito! Então, Jesus disse: «Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra» (Lc 21,6). Naturalmente, perguntam-lhe: quando acontecerá isto? Quais serão os sinais? Mas Jesus desvia a atenção destes aspectos secundários - quando será? como será? -, desvia para as questões verdadeiras. E são duas. Primeira: não se deixar enganar pelos falsos messias e não se deixar paralisar pelo medo. Segunda: viver o tempo da expectativa como tempo do testemunho e da perseverança. E nós vivemos neste tempo da expectativa, da espera da vinda do Senhor.

Este discurso de Jesus é sempre atual, também para nós que vivemos no século XXI. Ele repete-nos: «Prestai atenção para não serdes enganados. Muitos virão em meu nome» (v. 8). Trata-se de um convite ao discernimento, aquela virtude cristã de compreender onde se encontra o Espírito do Senhor e onde está o espírito maligno. Com efeito, também hoje existem «salvadores» falsos, que procuram substituir Jesus: líderes deste mundo, “santarrões” e até feiticeiros, personagens que desejam atrair a si as mentes e os corações, especialmente dos jovens. Jesus alerta-vos: «Não os sigais! Não os sigais!».

E o Senhor ajuda-nos também a não ter medo: perante as guerras e as revoluções, mas inclusive diante das calamidades naturais e das epidemias, é Jesus quem nos liberta do fatalismo e das falsas visões apocalípticas.

O segundo aspecto interpela-nos precisamente como cristãos e como Igreja: Jesus prenuncia provações dolorosas e perseguições que os seus discípulos deverão padecer por causa d’Ele. No entanto, assegura: «Não se perderá um só cabelo da vossa cabeça» (v. 18). Ele recorda-nos que estamos totalmente nas mãos de Deus! As adversidades que encontramos devido à nossa fé e à nossa adesão ao Evangelho constituem ocasiões de testemunho; elas não devem afastar-nos do Senhor, mas impelir-nos a abandonar-nos ainda mais a Ele, à força do seu Espírito e da sua Graça.

Neste momento penso, todos nós pensemos. Façamo-lo juntos: pensemos nos numerosos irmãos e irmãs cristãos, que sofrem perseguições por causa da sua fé. Existem tantos! Talvez muito mais do que nos primeiros séculos. Jesus está com eles. Também nós estamos unidos a eles mediante a nossa oração e o nosso afeto; nutrimos admiração pela sua intrepidez e pelo seu testemunho. São os nossos irmãos e irmãs, que em numerosas partes do mundo sofrem porque permanecem fiéis a Jesus Cristo. Saudemo-los de coração e com carinho.

No final, Jesus fez uma promessa que é garantia de vitória: «É pela vossa constância que alcançareis a salvação» (v. 19). Quanta esperança há nestas palavras! Elas são um hino à esperança e à paciência, ao saber esperar os frutos seguros da salvação, confiando no sentido profundo da vida e da história: as provações e as dificuldades fazem parte de um desígnio maior; o Senhor, dono da história, leva tudo ao seu cumprimento. Não obstante as desordens e desventuras que angustiam o mundo, o desígnio de bondade e de misericórdia de Deus há de realizar-se! E esta é a nossa esperança: ir em frente assim, por este caminho, no desígnio de Deus que se realizará. Esta é a nossa esperança!

Esta mensagem de Jesus faz meditar sobre o nosso presente e incute-nos a força para o enfrentar com coragem e esperança, em companhia da Virgem Maria, que caminha sempre ao nosso lado.


Fonte: Santa Sé.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Fotos de Ordenação Episcopal presidida pelo Papa

No último dia 15 de novembro, Sua Santidade o Papa Francisco celebrou na Basílica Vaticana a Santa Missa, durante a qual conferiu a Ordenação Episcopal ao Mons. Fernando Vérgez Alzaga, L.C., nomeado Bispo Titular de Villamagna di Proconsolare e Secretário Geral do Governatorato da Cidade do Vaticano.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Kevin Gillespie. O livreto de celebração pode ser visualizado aqui.

Seguem algumas fotos, publicadas no Facebook:

Procissão de entrada
Incensação da imagem da Virgem Maria
Evangelho
Homilia
Ladainha