quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Congresso Eucarístico 2024: Texto base (2)

De 08 a 15 de setembro de 2024 se celebra em Quito (Equador) o 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)».

Como fizemos com o Congresso Eucarístico de Budapeste (Hungria) em 2021, estamos publicando aqui no blog o texto base, dividido em três partes. Após a primeira postagem com a Introdução (nn. 1-11) e o Capítulo I (nn. 12-21), confira a seguir o Capítulo II do documento (nn. 22-39).

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a história dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

53° Congresso Eucarístico Internacional - Quito (Equador)
08-15 de setembro de 2024
Texto base: Fraternidade para curar o mundo
«Todos vós sois irmãos» (Mt 23,8)

2. A fraternidade realizada em Cristo
«Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132,1)

22. Já o povo de Israel na sua peregrinação cantava a alegria do caminho fraterno. É a consciência de que a união da humanidade, na riqueza da diversidade, encontra sua origem no próprio Deus. Rostos, culturas, línguas e pensamentos “caminham juntos” rumo a Deus, princípio e meta da vida [23].


A Eucaristia, recapitulação da história
23. Nosso mundo ferido não foi abandonado à sua sorte, mas mereceu uma cura infinitamente maior do que a sua ferida. «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5,20). Deus nos curou e nos tornou seus filhos, assumindo nossa natureza humana, no Filho, para que possamos participar da sua natureza divina. «Admirável intercâmbio! O Criador da humanidade, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem. Feito homem, nos doou sua própria divindade!» [24].
Precisamente, onde a ferida do pecado construiu o reino da morte, Deus fez brotar a vida da ferida do lado de Cristo (cf. Jo 19,34). As chagas abertas de Cristo Crucificado são, no seio da história, a ferida de amor que cura as outras feridas do ódio e da violência que desfiguram nossas existências, privando-nos da identidade de filhos e irmãos. Assim o Verbo, ao fazer-se homem, redimiu toda a criação, porque o ser de Deus é criar e salvar.

“Abbá!”, grito fraterno dos filhos no Filho
24. A existência de Jesus está marcada por uma relação de intimidade e confiança com Deus, a quem chama “Abbá” (cf. Mt 6,9-13; Lc 11,1-4), expressão de proximidade nunca vista na espiritualidade judaica daquele tempo. Se a serpente desfigurou a imagem bondosa de Deus no Éden, fazendo com que o pecado rompesse o diálogo de vida com Adão e Eva, agora é Jesus, o Filho amado, que cura essa ferida de desobediência, autossuficiência e rebeldia com sua vida oferecida ao Pai até o fim na Cruz.
Ao mesmo tempo, a invocação do Pai é sempre fraterna, ou seja, “nosso”. Jesus ensinou seus discípulos a chamar Deus de «Pai nosso» (Mt 6,9). Somos filhos e, portanto, irmãos. Este “nós” é a comunidade eclesial, chamada a reconhecer, amadurecer e alimentar atitudes de fraternidade.

A Eucaristia, fonte e ápice da fraternidade
25. A Igreja, fruto da Páscoa, testemunha do Senhor e do seu Reino, é sinal concreto da fraternidade que, no desígnio de Deus, deve estender-se a toda a humanidade. O ato que primeiro nos insere no Corpo de Cristo, que é a Igreja, é o Batismo [25]. O lugar privilegiado da nossa unidade corporal com o Senhor e entre nós, seu novo fundamento, é sem dúvida a ação litúrgica e, em particular, a Celebração Eucarística, especialmente a dominical. É aí que a comunidade cristã conserva a verdade das relações expressas na caridade, é aí que se abre o caminho para a realização concreta da fraternidade humana.

26. Assim o Filho de Deus, com o seu Corpo entregue na Última Ceia e na Cruz, selou de uma vez e para sempre a destruição do muro do ódio e da inimizade que nos dividia e não nos deixava ser irmãos (cf. Ef 2,14-15). Assim, o Deus criador do céu e da terra não abandonou a história à sua sorte, ao silêncio ou ao anonimato, mas associou-a definitivamente a um destino, a uma voz, a um rosto, a um Corpo: o de Jesus de Nazaré, cuja presença reconhecemos na Celebração Eucarística, mesa da Palavra e do Pão da vida para o povo [26], reunido fraternalmente pelo Espírito de Deus.

27. Em cada Eucaristia Cristo se faz presente na assembleia reunida em seu nome, no ministro que, “in persona Christi”, oferece o sacrifício e preside o povo santo, na proclamação da Sagrada Escritura e, de modo excelente, nas espécies do pão e do vinho consagrados. Cada uma destas presenças é expressão sacramental do único Corpo de Cristo constituído pela fraternidade dos irmãos, esse “nós” que exerce seu sacerdócio batismal [27]. «A Liturgia não diz “eu”, mas “nós”, e qualquer limitação à amplitude deste “nós” é sempre demoníaca. A Liturgia não nos deixa sós na busca de um suposto conhecimento individual do mistério de Deus, mas toma-nos pela mão, juntos, como assembleia, para nos conduzir ao mistério que a Palavra e os sinais sacramentais nos revelam» [28].
A Celebração Eucarística derruba todos os muros e fronteiras de rivalidade, violência e egoísmo. Aí está o Reino de Deus, um Reino de filhos no Filho, um Reino de irmãos reconciliados pela bondade do Pai de Cristo, um Reino de filhos que dão graças e que, na partilha da Palavra e do Pão, sinais de vida, de fraternidade e de reconciliação, são enxertados na própria realidade de Deus.

Na mesa da Palavra
28. Deus fala e se comunica à humanidade por meio da sua Palavra. O Verbo, que estava com Deus e era Deus, na plenitude dos tempos se fez carne ao nascer de uma mulher cheia de graça e, na sua Páscoa, com o dom do Espírito, fez com que a humanidade vivesse da Palavra que sai da boca de Deus. Por isso, ao celebrar a Eucaristia ao longo do Ano Litúrgico, especialmente aos domingos, o povo cristão senta-se ao redor da mesa da Palavra, que é ouvida, celebrada, proclamada, assumida, para que toda a vida da Igreja seja enxertada no mistério de Jesus Crucificado e Ressuscitado [29].
A mesa da Palavra, ao redor da qual se reúne o Povo de Deus, dá vida a uma celebração sempre renovada pela “linguagem do amor” que, entrando em diálogo com quem a escuta, congrega um povo de irmãos e irmãs. É a comunhão da Santa Igreja!

O Evangeliário do Congresso Eucarístico é apresentado ao Papa

A Eucaristia, fraternidade realizada
29. Na Eucaristia se faz presente o Senhor Ressuscitado, que é a nossa salvação, a realidade última e definitiva. A Eucaristia é uma forma permanente de aparição pascal, é a presença do definitivo no nosso mundo passageiro. É o início da irrupção da parusia. Antecipa-se o definitivo, os novos céus e a nova terra. Assim, através do memorial eucarístico, Deus conduz a história e a humanidade peregrina à sua consumação, onde todos seremos irmãos, onde a ferida da fraternidade será curada na filiação divina. Esta realização escatológica do Reino no nosso “aqui e agora” é a antecipação na história do seu cumprimento final.
Na Eucaristia, Cristo, que vive para sempre, se faz presente e nós entramos em comunhão com Ele no Espírito Santo. O Ressuscitado nos oferece e nos doa o que Ele é: sua Palavra, seu Corpo e Sangue, em definitivo, sua Pessoa e sua Vida. Pessoa e Vida do Filho que reconciliou em si todas as coisas e elevou o nosso ser à plenitude de Deus [30].

Na mesa do Pão
30. A Eucaristia é cura para o mundo ferido na fraternidade. Aí onde o pecado nos fez desconhecer-nos como irmãos e nos colocou em relação de oposição e rivalidade, a Eucaristia nos faz sentar à mesma mesa do Corpo e do Sangue de Cristo como filhos de um mesmo Pai e, portanto, irmãos entre nós. Por isso, depois do relato da consagração, a Oração Eucarística da Reconciliação I afirma: «Olhai com amor, Pai misericordioso, aqueles que unis a vós pelo sacrifício do vosso Filho, e concedei que, pela força do Espírito Santo, os que participam do único pão e do mesmo cálice sejam congregados em Cristo num só corpo, no qual todas as divisões sejam superadas».

31. Entre a Oração Eucarística e a Comunhão, toda a assembleia reza o Pai nosso, que recapitula todos os louvores e intercessões expressos ao longo da celebração e, por outro lado, nos conduz à porta do banquete do Reino, do qual a Comunhão sacramental é uma antecipação.

32. O Pai nosso é uma oração de comunhão: é essencialmente a oração de uma comunidade que vive em relações familiares. Ao reconhecer Deus como “Abbá”, declaramos também o novo vínculo que se estabelece entre os discípulos de Jesus e todos os homens. A paternidade de Deus gera a fraternidade, que reconhecemos no intercâmbio do sinal da paz.

33. Depois, em procissão até o altar, ao comungar dizemos “Amém” ao Corpo de Cristo que nos é apresentado, conscientes de que com a Comunhão eucarística transformamo-nos naquilo que recebemos [31]: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele!» (Jo 6,56), diz o Senhor. Esse Amém e o comungar têm como consequência tornar visível na história o Corpo de Cristo que é a Igreja, um povo de irmãos que oferece ao mundo a presença misericordiosa dos gestos e das palavras do Senhor. «É bonito isso, é muito bonito. Enquanto nos une a Cristo, arrancando-nos dos nossos egoísmos, a Comunhão nos abre e nos e une a todos aqueles que são um só n’Ele. Esse é o prodígio da Comunhão: tornamo-nos o que recebemos!» [32].

Devoção eucarística e piedade popular: Expressões de fraternidade
34. Essa fraternidade eucarística não se expressa apenas durante a própria celebração, mas é prolongada e aprofundada pelo povo fiel com a sua veneração fora da Missa. De fato, a primeira e primordial finalidade da reserva eucarística é a fraternidade com os irmãos enfermos na administração do Viático. Reserva eucarística que, paralelamente, levou o Povo de Deus ao «louvável costume de adorar este alimento celeste conservado nas igrejas» [33]. A adoração eucarística, fruto do Espírito Santo, cuja origem e fim é sempre a celebração da Missa, é expressão da consciência fraterna do povo sacerdotal de estar diante do Mistério que salva e une [34].
Junto a esta devoção, muitas Igrejas locais, em particular as da América Latina, foram enriquecidas pela multiforme piedade popular. Essas expressões da vida cristã e do sacerdócio batismal ajudam os fiéis, com a linguagem da sua própria cultura, a perseverar na fraternidade cristã mediante a oração, o louvor, o testemunho e a festa [35]. A piedade popular marca o coração do povo fiel, transmitindo de geração em geração um modo particular de ser cristão [36]. Isso se reflete, por exemplo, na música, nas danças, nos trajes coloridos, na queima dos “castillos” [37] e nas ruas enfeitadas com tapetes de flores para a procissão de Corpus Christi em Cuenca, Pujilí ou Quito.

Procissão de Corpus Christi em Quito

Um rico testemunho da fraternidade na piedade popular são os inúmeros santuários, em particular os marianos, os quais, como epifania de Cristo, o grande santuário do Pai [38], são uma extensão da tenda divina que acolhe os seus filhos e irmãos. Na Arquidiocese de Quito podemos pensar no Santuário Mariano Nacional de El Quinche onde, não só no dia 21 de novembro, mas todos os dias do ano, Maria, como na noite de Natal, acolhe na sua casa ricos e pobres para lhes mostrar o seu Filho (cf. Lc 2,16-17). Ali e em cada santuário popular, os peregrinos, despojados das aparências do mundo, participam com fervor da celebração da Eucaristia. Todos, sem distinção, encontram as portas abertas, a mesa posta e, no caminho feito juntos e na oração partilhada, experimentam a fraternidade como desígnio criador de Deus e dom da fé em Cristo.

A fraternidade sem os últimos não é fraternidade
35. Essa fraternidade realizada em Cristo, para ser verdadeira, deve ser universal. «No coração de Deus há um lugar preferencial para os pobres» [39]. O mistério da Encarnação nos fala dessa opção preferencial pelos pobres. A salvação passou pelo “sim” de uma jovem humilde e o Salvador nasceu na pobreza.
O Evangelho segundo São Mateus fala deles de uma forma que estremece nossa consciência: «os últimos» (Mt 20,16) são os excluídos, as vítimas, os pobres, as mulheres, os indígenas, as crianças e os idosos, os doentes, as massas sobrantes, os que não têm voz nem contam na sociedade ou na Igreja, os rostos sofredores, os insignificantes, os “ninguéns” que, no entanto, serão nossos juízes no último dia e com os quais o Senhor se identifica (cf. Mt 25,31-45).

A Igreja, uma tenda para todos
36. O Evangelho do juízo final nos fala de uma identificação misteriosa, mas real de Cristo com os marginalizados, os últimos, os famintos, os nus, os doentes, os prisioneiros (cf. Mt 25,31-45). Também é significativo que o Evangelho de João, no lugar da instituição da Eucaristia, proponha o relato do lava-pés (cf. Jo 13,1-20), onde o Senhor nos convida ao serviço fraterno, para que as comunidades cristãs não se limitem a repetir o gesto ritual, esquecendo o profundo sentido social da Eucaristia: prolongar o serviço de Jesus aos outros, a entrega da sua vida pelos outros [40].
A própria morte de Jesus está ligada à sua opção pelos pobres. Jesus Cristo, sendo rico, fez-se pobre por nós para nos enriquecer (cf. 2Cor 8,9). Nos Atos dos Apóstolos, na Igreja de Jerusalém, a fração do pão está unida a uma solidariedade que se estende aos pobres. Paulo se indigna com os cristãos de Corinto por não partilharem a mesa e afirma que sua reunião não é a Ceia do Senhor (cf. 1Cor 11,20).

37. A teologia e a ação pastoral latino-americanas sublinham, na sua experiência de fé, o vínculo entre Eucaristia, caridade e justiça, dando voz à opção preferencial pelos mais pobres e marginalizados, por uma ação transformadora da realidade a partir das virtudes teologais e morais, em uma perspectiva decididamente personalista. Uma opção que não é nem aceitação nem resignação, mas implica um momento de rejeição, de denúncia e de compromisso pela erradicação e superação de todas aquelas realidades que, enquanto atentam contra o homem e seu ambiente ecológico, bloqueiam e pervertem o desígnio salvífico de Deus.

O grito de Montesinos
38. Na história da Igreja latino-americana é preciso recordar que o primeiro grito profético a favor dos indígenas aconteceu em uma Celebração Eucarística na ilha La Española quando o dominicano Antônio de Montesinos, no Advento de 1551, comentando a passagem evangélica relativa a João Batista, «Eu sou a voz que clama no deserto» (Jo 1,23), exclamou: «Esta voz diz que estais todos em pecado mortal e nele viveis e morreis pela crueldade e tirania que usais para com estes povos inocentes. Dizei: com que direito e com que justiça, mantendes em tão cruel e horrível servidão estes índios? Com que autoridade fizestes tão detestáveis guerras contra estes povos que estavam em suas terras mansas e pacíficas, onde aniquilastes muitos deles, com mortes e estragos nunca ouvidos? (...) Eles não são homens? Não têm almas racionais? Não estais obrigados a amá-los como a vós mesmos? Não entendeis isso? Não sentis isso? Como podeis estar adormecidos em um sono tão profundo e letárgico?» [41].
Bartolomeu de Las Casas, um encomendero espanhol [42], ficou profundamente comovido com estas palavras. Posteriormente, meditando o texto de Eclesiástico 34,21-22, no qual os injustos são duramente criticados, libertou os seus escravos, tornou-se frade dominicano e, nomeado Bispo, tornou-se o grande defensor dos indígenas.

39. A celebração da Eucaristia tem necessariamente as implicações sociais, políticas e históricas de um banquete de irmãos onde já não há mais distinção de pessoas, e do qual brota uma nova civilização, como afirma o Documento de Aparecida (2007): «Louvamos o Senhor porque fez deste continente um espaço de comunhão e comunicação de povos e culturas indígenas. Também agradecemos o protagonismo que vão adquirindo setores que foram deslocados: mulheres, indígenas, afro-americanos, camponeses e habitantes de áreas marginais das grandes cidades. Toda a vida dos nossos povos, fundamentada em Cristo e redimida por Ele, pode olhar para o futuro com esperança e alegria» [43]. Recentemente, a Nota Conjunta sobre a «Doutrina da Descoberta» do Dicastério para a Cultura e a Educação e do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral se expressava assim: «Fiel ao mandato recebido de Cristo, a Igreja Católica se esforça por promover a fraternidade universal e o respeito pela dignidade de todo ser humano» (n. 1).

Missa na Basílica do Voto Nacional, Quito

Notas:
[23] cf. Comissão Teológica Internacional, A sinodalidade na vida e na missão da Igreja, 02 de março de 2018, nn. 49-53.
[24] Liturgia das Horas, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, 1ª antífona das Vésperas.
[25] cf. Francisco, Audiência Geral, 11 de abril de 2018; Catecismo da Igreja Católica, n. 1213.
[26] cf. Concílio Vaticano II, Constituição Sacrosanctum Concilium, n. 56; Instrução Geral do Missal Romano, n. 28.
[27] cf. Sacrosanctum Concilium, n. 7; Instrução Geral do Missal Romano, nn. 3-5.
[28] Francisco, Carta Apostólica Desiderio desideravi, n. 19.
[29] cf. Elenco das Leituras da Missa, nn. 5.60.
[30] cf. Bento XVI, Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis, n. 89.
[31] cf. Francisco, Audiência Geral, 21 de março de 2018.
[32] ibid.
[33] Ritual da Sagrada Comunhão e Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa, n. 5.
[34] cf. Sacramentum Caritatis, n. 68.
[35] cf. Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia: Princípios e orientações, n. 86.
[36] cf. Francisco, Exortação Apostólica Evangelii gaudium, nn. 122-123; Discurso no Santuário Nacional Mariano de El Quinche (Equador), 08 de julho de 2015.
[37] Estruturas de canas que, uma vez incendiadas, criam jogos pirotécnicos espantosos (Nota do tradutor).
[38] cf. Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia: Princípios e orientações, n. 262.
[39] Evangelii gaudium, n. 197.
[40] cf. Sacramentum caritatis, n. 88.
[41] Bartolomé de Las Casas, Historia de las Indias, tomo III, cap. IV, Imprenta Miguel Ginesta, Madrid, 1875, pp. 365-366.
[42] O encomendero era o titular da encomienda, instituição através da qual os habitantes de uma aldeia indígena, ou grupo de aldeias, eram confiados a um colono que coletava os tributos dos indígenas em natureza ou em forma de trabalho obrigatório (Nota do tradutor).
[43] V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, Documento de Aparecida, n. 128.

Na próxima postagem publicaremos o Capítulo III (nn. 40-53) e a Conclusão (nn. 54-58).


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