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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Solenidade de Pentecostes em Jerusalém (2025)

Nos dias 07 e 08 de junho de 2025 a cidade de Jerusalém acolheu as celebrações da Solenidade de Pentecostes promovidas pela Custódia Franciscana da Terra Santa e pelo Patriarcado Latino de Jerusalém:

Primeiramente, na tarde do sábado, dia 07, o Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Patton, presidiu a Missa da Vigília de Pentecostes na igreja do Santíssimo Salvador, sede da Custódia Franciscana:

Destaque para o frontal do altar, com a imagem do Pentecostes e o símbolo da Ordem dos Frades Menores.

Procissão de entrada
Incensação
Ritos iniciais
Leituras
Homilia

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Domingo de Pentecostes no Vaticano (2025)

No dia 08 de junho de 2025 o Papa Leão XIV presidiu a Missa da Solenidade de Pentecostes na Praça de São Pedro por ocasião do Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades.

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Massimiliano Matteo Boiardi. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Incensação


Ritos iniciais

Homilia do Papa: Domingo de Pentecostes (2025)

Santa Missa na Solenidade de Pentecostes
Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 08 de junho de 2025

Irmãos e irmãs,
«Este é o dia solene em que, depois da sua Ressurreição e depois da glória da sua Ascensão, Jesus Cristo, nosso Senhor, enviou o Espírito Santo» (Santo Agostinho, Sermão 271, 1). Também hoje renova-se o que aconteceu no Cenáculo: como um vento impetuoso que nos agita, como um estrondo que nos desperta, como um fogo que nos ilumina, desce sobre nós o dom do Espírito Santo (cf. At 2,1-11).

Como ouvimos na 1ª leitura, o Espírito realiza algo extraordinário na vida dos Apóstolos. Após a Morte de Jesus, eles se fecharam no medo e na tristeza, mas agora recebem finalmente um olhar novo e uma inteligência do coração que os ajuda a interpretar o que havia acontecido e a fazer a experiência íntima da presença do Ressuscitado: o Espírito Santo vence o medo, quebra as correntes interiores, alivia as feridas, unge-os de força e lhes dá a coragem de sair ao encontro de todos para anunciar as obras de Deus.


O trecho dos Atos dos Apóstolos diz-nos que havia em Jerusalém, naquele momento, uma multidão proveniente de vários lugares, mas que «cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua» (v. 6). Eis que, então, na festa de Pentecostes, as portas do Cenáculo se abrem porque o Espírito abre as fronteiras. Como afirmou Bento XVI: «O Espírito Santo concede o dom da compreensão. Ultrapassa a ruptura que teve início em Babel - a confusão dos corações, que nos faz ser uns contra os outros - e abre as fronteiras... A Igreja deve tornar-se sempre de novo aquilo que ela já é: deve abrir as fronteiras entre os povos e romper as barreiras entre as classes e as raças. Nela não podem haver esquecidos nem desprezados. Na Igreja existem unicamente irmãos e irmãs livres em Jesus Cristo» (Homilia na Solenidade de Pentecostes, 15 de maio de 2005).

terça-feira, 10 de junho de 2025

Vigília de Pentecostes no Vaticano (2025)

Na tarde do sábado, 07 de junho de 2025, o Papa Leão XIV presidiu a Vigília de Pentecostes na Praça de São Pedro por ocasião do Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades.

Na verdade não foi celebrada a Vigília de Pentecostes propriamente dita, à qual já dedicamos uma postagem aqui no blog, mas sim um esquema “adaptado”, como é possível ver no livreto da celebração (a partir da p. 18).

O rito teve início com o sinal da cruz, a saudação e uma monição do Papa, após a qual entoou-se o hino Veni, Creator Spiritus. Após uma oração, seguiu-se a proclamação do Evangelho (Lc 4,16-21) e a homilia do Papa.

Após a homilia teve lugar a renovação das promessas batismais e as preces (na forma de invocações ao Espírito Santo), concluindo-se a celebração com o Pai nosso, uma oração final e a bênção.

Durante essa Liturgia da Palavra Leão XIV endossou uma estola vermelha sobre a veste talar.

Chegada do Papa
Sinal da cruz e saudação
Monição introdutória

Evangelho

Homilia do Papa: Vigília de Pentecostes (2025)

Vigília de Pentecostes
Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Sábado, 07 de junho de 2025

Queridos irmãos e irmãs!
O Espírito Criador, que invocamos no canto - Veni, Creator Spiritus -, é o Espírito que desceu sobre Jesus, o protagonista silencioso da sua missão: «O Espírito do Senhor está sobre mim» (Lc 4,18). Ao pedirmos que visite as nossas almas, multiplique as línguas, ilumine a nossa mente, infunda o amor, fortaleça os corpos, dê a paz, abrimo-nos ao Reino de Deus. Essa é a conversão segundo o Evangelho: voltarmo-nos para o Reino que já está próximo.

Em Jesus vemos e d’Ele ouvimos que tudo se transforma, porque Deus reina, porque Deus está próximo. Nesta Vigília de Pentecostes estamos profundamente envolvidos na proximidade de Deus, pelo seu Espírito que une as nossas histórias com a de Jesus. Isto é, estamos envolvidos nas coisas novas que Deus faz, para que a sua vontade de vida se realize e prevaleça sobre os desejos de morte.


«Porque Ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor» (vv. 18-19). Sentimos aqui o perfume do Crisma, com o qual a nossa fronte também foi marcada. Queridos irmãos e irmãs, o Batismo e a Confirmação nos uniram à missão transformadora de Jesus, ao Reino de Deus. Assim como o amor torna familiar o perfume de uma pessoa querida, reconhecemos, nesta noite, o perfume de Cristo uns nos outros. É um mistério que nos maravilha e nos faz pensar.

No Pentecostes, Maria, os Apóstolos e os discípulos e discípulas que estavam com eles foram investidos de um Espírito de unidade, que enraizou para sempre as suas diversidades no único Senhor Jesus Cristo. Não muitas missões, mas uma única missão. Não introvertidos e conflituosos, mas extrovertidos e luminosos. Esta Praça de São Pedro, que é como um abraço aberto e acolhedor, expressa de modo magnífico a comunhão da Igreja, vivida por cada um de vós nas diversas experiências associativas e comunitárias, muitas das quais representam frutos do Concílio Vaticano II.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Comemoração do Primado de Pedro em Tabgha (2025)

Na tarde do dia 06 de junho de 2025 o Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Patton, presidiu a Missa da sexta-feira da VII semana da Páscoa na igreja do Primado de Pedro em Tabgha, próximo a Cafarnaum.

Nesse dia, com efeito, o Evangelho da Missa recorda a aparição do Ressuscitado às margens do Mar da Galileia, durante a qual Ele confirma o primado de Pedro (Jo 21,15-19).

Após a Missa na parte externa do santuário os presentes se dirigiram à igreja para rezar junto da “mensa Christi”, uma rocha diante do altar que simboliza aquela sobre a qual Jesus partilhou a refeição com os Apóstolos (Jo 21,9-13).

Imagem do encontro de Pedro com o Ressuscitado
Procissão de entrada
Incensação da imagem
Evangelho
Homilia
(Padre Ibrahim Sabbagh, Pároco de Nazaré)

domingo, 8 de junho de 2025

Homilia do Papa Bento XVI: Pentecostes (2005)

Nesta Solenidade de Pentecostes recordamos a homilia proferida pelo Papa Bento XVI (†2022) há 20 anos, na Missa com a Ordenação de 21 novos presbíteros para a Diocese de Roma [1]:

Ordenações Presbiterais na Solenidade de Pentecostes
Homilia do Papa Bento XVI
Basílica de São Pedro
Domingo, 15 de maio de 2005

Queridos irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Caríssimos ordenandos,
Amados irmãos e irmãs!
A 1ª leitura e o Evangelho do Domingo de Pentecostes apresentam-nos duas grandes imagens da missão do Espírito Santo. A leitura dos Atos dos Apóstolos narra como, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo, sob os sinais de um vento poderoso e de fogo, irrompe na comunidade orante dos discípulos de Jesus e, assim, dá origem à Igreja. Para Israel, o Pentecostes, de festa da semeadura, tornou-se a festa que recordava a conclusão da aliança no Sinai. Deus demonstrou a sua presença ao povo através do vento e do fogo e depois ofereceu-lhe a sua lei, a lei dos 10 mandamentos. Só assim a obra de libertação, que começara com o êxodo do Egito, tinha se cumprido plenamente:  a liberdade humana é sempre uma liberdade partilhada, um conjunto de liberdades.


Só em uma ordenada harmonia das liberdades, que abre para cada um o seu âmbito, se pode ter uma liberdade comum. Por isso o dom da lei no Sinai não foi uma restrição ou uma abolição da liberdade, mas o fundamento da verdadeira liberdade. E dado que um justo ordenamento humano pode reger-se apenas se provém de Deus e se une os homens na perspectiva de Deus, para uma disposição ordenada das liberdades humanas não podem faltar os mandamentos que o próprio Deus dá. Assim Israel tornou-se plenamente “povo” precisamente através da aliança com Deus no Sinai. O encontro com Deus no Sinai poderia ser considerado como o fundamento e a garantia da sua existência como povo. O vento e o fogo, que atingiram a comunidade dos discípulos de Cristo reunida no Cenáculo, constituíram um ulterior desenvolvimento do acontecimento do Sinai e lhe conferiram uma nova amplitude. Naquele dia encontravam-se em Jerusalém, segundo referem os Atos dos Apóstolos, “judeus devotos de todas as nações do mundo” (At 2,5). E eis que se manifesta o dom característico do Espírito Santo:  todos compreenderam as palavras dos Apóstolos - “Cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (v. 6). O Espírito Santo concede o dom da compreensão. Ultrapassa a ruptura que teve início em Babel - a confusão dos corações, que nos coloca uns contra os outros - e abre as fronteiras. O povo de Deus que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração agora é ampliado a ponto de já não conhecer fronteira alguma.

sábado, 7 de junho de 2025

Homilia do Papa João Paulo II: Pentecostes (2000)

Nesta Solenidade de Pentecostes do Ano Jubilar de 2025 recordamos a homilia proferida pelo Papa São João Paulo II (†2005) há 25 anos, na Vigília de Pentecostes do Grande Jubileu do Ano 2000 [1].

Vigília de Pentecostes
Homilia do Papa João Paulo II
Praça de São Pedro
Sábado, 10 de junho de 2000

1.Quando vier o Defensor que Eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim” (Jo 15,26).
Estas são as palavras que o evangelista João recolheu dos lábios de Cristo no Cenáculo, durante a Última Ceia, na vésperas da Paixão. Hoje elas ressoam para nós com singular intensidade, no Pentecostes deste Ano Jubilar, do qual revelam o conteúdo mais profundo.

Para captar essa mensagem essencial é preciso permanecer, como os discípulos, no Cenáculo. Por isso a Igreja, graças também a uma oportuna seleção dos textos litúrgicos, durante o Tempo da Páscoa permaneceu no Cenáculo. E nesta tarde a Praça de São Pedro transformou-se em um grande Cenáculo, no qual a nossa comunidade se encontra reunida para invocar e acolher o dom do Espírito Santo.


A 1ª leitura, tirada do Livro dos Atos dos Apóstolos, recordou-nos o que aconteceu cinquenta dias depois da Páscoa, em Jerusalém. Antes de subir ao Céu, Cristo confiou aos Apóstolos uma grande tarefa: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei” (Mt 28,19-20). Ele prometeu também que, depois da sua partida, eles receberiam “outro Defensor”, que lhes ensinaria todas as coisas (cf. Jo 14,16.26).

Esta promessa se cumpriu precisamente no dia do Pentecostes: descendo sobre os Apóstolos, o Espírito lhes deu a luz e a força necessárias para ensinar às nações, anunciando a todos o Evangelho de Cristo. Desta forma, a Igreja nasceu e vive na fecunda tensão entre o Cenáculo e o mundo, entre a oração e o anúncio.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Fotos da Missa no Jubileu das Famílias (2025)

No dia 01 de junho de 2025 o Papa Leão XIV presidiu na Praça de São Pedro a Missa do VII Domingo da Páscoa (Ano C) por ocasião do Jubileu das Famílias, das Crianças, dos Avós e dos Idosos.

Esta foi a primeira grande celebração do Jubileu Ordinário de 2025 presidida pelo novo Papa, assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Ján Dubina.

O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Incensação

Ritos iniciais

Homilia do Papa: Jubileu das Famílias (2025)

Jubileu das Famílias, das Crianças, dos Avós e dos Idosos
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 01 de junho de 2025

Foi celebrada a Missa do VII Domingo da Páscoa (Ano C) com suas leituras.

O Evangelho que acaba de ser proclamado (Jo 17,20-26) mostra-nos Jesus rezando por nós na Última Ceia: o Verbo de Deus, feito homem, já perto do fim da sua vida terrena, pensa em nós, seus irmãos, tornando-se bênção, súplica e louvor ao Pai, com a força do Espírito Santo. E também nós, ao entrarmos na oração de Jesus cheios de admiração e confiança, somos envolvidos pelo seu próprio amor em um grande projeto, que diz respeito a toda a humanidade.

Cristo pede, com efeito, que todos sejamos «um» (v. 21). Trata-se do maior bem que possa ser desejado, porque esta união universal realiza entre as criaturas a comunhão eterna de amor na qual se identifica o próprio Deus, como Pai que dá a vida, Filho que a recebe e Espírito que a partilha.


O Senhor não quer que nos juntemos em uma massa indistinta, como um bloco sem nome, apenas com o fim de estarmos unidos, mas deseja que sejamos um: «como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti, para que eles estejam em Nós» (v. 21). A unidade pela qual Jesus reza é, portanto, uma comunhão fundada no mesmo amor com que Deus ama, do qual provêm a vida e a salvação. E como tal é, primeiramente, um dom que Jesus vem trazer. É, portanto, a partir do seu coração de homem que o Filho de Deus se dirige ao Pai dizendo: «Eu neles e Tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que Tu me enviaste e os amaste, como amaste a mim» (v. 23).

Ouçamos com admiração estas palavras: Jesus está revelando-nos que Deus nos ama como ama a si mesmo. O Pai não nos ama menos do que ama o seu Filho Único, isto é, infinitamente. Deus não ama menos, porque ama antes, ama por primeiro! O próprio Cristo testemunha isso quando diz que o Pai o amou «antes da fundação do universo» (v. 24). E é exatamente assim: na sua misericórdia, Deus sempre quis atrair todos os homens para si, e é a sua vida, entregue por nós em Cristo, que nos faz um, que nos une uns aos outros.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Solenidade da Ascensão do Senhor em Jerusalém (2025)

Nos dias 28 e 29 de maio de 2025 o Vigário da Custódia Franciscana da Terra Santa, Padre Ibrahim Faltas, presidiu as celebrações da Solenidade da Ascensão do Senhor em Jerusalém [1].

As celebrações tiveram lugar no Imbomón, a Edícula da Ascensão no Monte das Oliveiras: as I Vésperas (oração da tarde da Liturgia das Horas) na quarta-feira e a Santa Missa na manhã da quinta-feira.

28 de maio: I Vésperas

Acolhida do Vigário da Custódia
Oração dentro do Imbomón

I Vésperas: Procissão de entrada

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Papa Leão XIV toma posse da Cátedra de Roma

Na tarde do dia 25 de maio de 2025 o Papa Leão XIV presidiu a Missa do VI Domingo da Páscoa (Ano C) na Basílica do Latrão, durante a qual tomou posse da Cátedra de Bispo de Roma.

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a Festa da Dedicação da Basílica.

Enquanto a Missa de Início do Ministério Petrino tem um alcance mais “universal”, essa celebração, como prescreve o Ordo Rituum pro Ministerii Petrini Initio Romae Episcopi (2005) e como é possível ver no livreto da celebração, possui um caráter mais “diocesano”.

Após o sinal da cruz e a saudação, com efeito, o Cardeal Baldassare Reina, Vigário Geral da Diocese de Roma e Arcipreste da Basílica do Latrão, proferiu uma monição, após a qual o Papa sentou-se na cátedra e foi saudado por uma representação da comunidade diocesana.

No final da celebração, por sua vez, o Papa dirigiu-se à sacada da Basílica, de onde abençoou os fiéis reunidos diante da Catedral de Roma.

Leão XIV, assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Krzysztof Marcjanowicz, endossou uma casula com a imagem de São Pedro que pertenceu ao Papa João Paulo II, a qual também foi usada por Bento XVI em algumas ocasiões.

Destacamos também a presença junto ao altar da Cruz Lateranense (ou Cruz Constantiniana), uma cruz processional realizada entre os séculos XIII e XIV.

O Papa é acolhido pelo Cardeal Reina
A procissão de entrada passa pela Porta Santa


Incensação

Homilia do Papa Leão XIV: Posse da Cátedra de Roma

Celebração Eucarística e Tomada de Posse da Cátedra Romana
Homilia do Papa Leão XIV
Basílica de São João do Latrão
Domingo, 25 de maio de 2025

Foi celebrada a Missa do VI Domingo da Páscoa (Ano C) com suas leituras.

Dirijo uma cordial saudação aos senhores Cardeais presentes, em particular ao Cardeal Vigário, aos Bispos Auxiliares e a todos os Bispos, aos queridos Sacerdotes - Párocos, Vigários paroquiais e todos aqueles que, de diferentes modos, cooperam no cuidado pastoral das nossas comunidades -; saúdo também os diáconos, os religiosos e religiosas, as autoridades e todos vós, queridos fiéis.

A Igreja de Roma é herdeira de uma grande história, enraizada no testemunho de Pedro, de Paulo e de inúmeros mártires, e tem uma única missão, muito bem expressa pelo que está escrito na fachada desta Catedral: ser Mater omnium Ecclesiarum, Mãe de todas as Igrejas.


O Papa Francisco frequentemente convidou-nos a meditar sobre a dimensão materna da Igreja (cf. Exortação Apostólica Evangelii gaudium, nn. 46-49.139-141; Catequese, 13 de janeiro de 2016) e sobre as características que lhe são próprias: a ternura, a disponibilidade ao sacrifício e aquela capacidade de escuta que permite não só socorrer, mas muitas vezes prover às necessidades e às expectativas, antes mesmo que sejam manifestadas. Estes são traços que desejamos que cresçam em todo o povo de Deus, e também aqui, na nossa grande família diocesana: nos fiéis e nos pastores, a começar por mim. As leituras que ouvimos podem ajudar-nos a refletir sobre estes traços.

Nos Atos dos Apóstolos narra-se, em particular, como a comunidade primitiva enfrentou o desafio da abertura ao mundo pagão no anúncio do Evangelho (cf. At 15,1-2.22-29). Não foi uma tarefa fácil: exigiu muita paciência e escuta recíproca; isto aconteceu, primeiramente, dentro da comunidade de Antioquia, onde os irmãos, dialogando - e também discutindo -, chegaram juntos a uma definição sobre a questão. Depois, porém, Paulo e Barnabé subiram a Jerusalém. Não decidiram por conta própria: procuraram a comunhão com a Igreja mãe e foram até lá com humildade.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Regina Coeli: VI Domingo da Páscoa - Ano C (2025)

Papa Leão XIV
Regina Coeli
Praça de São Pedro
Domingo, 25 de maio de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo a todos!
Ainda estou no início do meu ministério entre vós e quero, primeiramente, agradecer-vos o afeto que me tendes dedicado e, ao mesmo tempo, pedir que me apoieis com a vossa oração e proximidade.

Sentimo-nos por vezes inadequados para tudo aquilo a que o Senhor nos chama, tanto no percurso da vida como no caminho da fé. Mas o Evangelho deste domingo (Jo 14,23-29) diz-nos que não devemos olhar para as nossas forças, mas para a misericórdia do Senhor que nos escolheu, certos de que o Espírito Santo nos guia e nos ensina todas as coisas.

Aos Apóstolos que estavam perturbados e ansiosos na véspera da morte do Mestre e se interrogavam como poderiam ser continuadores e testemunhas do Reino de Deus, Jesus anuncia o dom do Espírito Santo, com esta promessa maravilhosa: «Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada» (v. 23).

Assim, Jesus liberta os discípulos de toda a angústia e preocupação e pode dizer-lhes: «Não se perturbe nem se intimide o vosso coração» (v. 27). Com efeito, se permanecermos no seu amor Ele vem morar em nós, a nossa vida torna-se templo de Deus e este amor ilumina-nos, abre caminho no nosso modo de pensar e nas nossas escolhas, a ponto de se estender também aos outros e iluminar todas as situações da nossa existência.

Irmãos e irmãs, este habitar de Deus em nós é precisamente o dom do Espírito Santo, que nos toma pela mão e nos faz experimentar, também na nossa vida quotidiana, a presença e a proximidade de Deus, fazendo de nós a sua morada.

Olhando para a nossa vocação, para as realidades e as pessoas que nos foram confiadas, para os compromissos que assumimos, para o nosso serviço na Igreja, é belo que cada um de nós possa dizer com confiança: embora eu seja frágil, o Senhor não se envergonha da minha humanidade, pelo contrário, vem habitar em mim. Acompanha-me com o seu Espírito, ilumina-me e faz de mim um instrumento do seu amor para os outros, a sociedade e o mundo.

Caríssimos, sobre o fundamento desta promessa caminhemos na alegria da fé, para sermos templo santo do Senhor. Esforcemo-nos por levar o seu amor a toda a parte, recordando que cada irmão e irmã é a morada de Deus, cuja presença se revela sobretudo nos mais pequenos, nos pobres e nos sofredores, exigindo que sejamos cristãos atentos e compassivos.

Por fim, confiemo-nos todos à intercessão de Maria Santíssima. Por obra do Espírito, ela se tornou “morada consagrada a Deus”. Com ela, também nós podemos experimentar a alegria de acolher o Senhor e de ser sinal e instrumento do seu amor.


Fonte: Santa Sé.

sábado, 17 de maio de 2025

Regina Coeli: IV Domingo da Páscoa - Ano C (2025)

No dia 11 de maio de 2025, após a Missa do IV Domingo da Páscoa nas Grutas Vaticanas, o Papa Leão XIV dirigiu-se ao balcão central da Basílica de São Pedro para a oração do Regina Coeli.

O gesto de rezar a primeira oração dominical do pontificado do balcão central da Basílica, o mesmo lugar de onde o Papa concedeu sua primeira Bênção Urbi et Orbi no dia 08 de maio, havia sido realizado pelo Beato João Paulo I em 1978.

Nessa oração o Papa Leão XIV foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias.

Papa Leão XIV
Regina Coeli
Balcão central da Basílica de São Pedro
Domingo, 11 de maio de 2025

Caros irmãos e irmãs, bom domingo!
Considero um dom de Deus que o primeiro Domingo do meu serviço como Bispo de Roma seja o Domingo do Bom Pastor, o IV Domingo do Tempo Pascal. Neste Domingo proclamamos sempre na Missa uma passagem do capítulo 10 do Evangelho de João, no qual Jesus se revela como o verdadeiro Pastor, que conhece e ama as suas ovelhas e dá a vida por elas.

Neste Domingo é celebrado, há 62 anos, o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Além disso, Roma acolhe hoje o Jubileu das Bandas e do Espetáculo Popular. Saúdo com afeto todos estes peregrinos e agradeço-lhes porque, com a sua música e as suas apresentações artísticas, alegram a festa de Cristo Bom Pastor: sim, é Ele que guia a Igreja com o seu Espírito Santo.

Jesus afirma no Evangelho que conhece as suas ovelhas e que elas escutam a sua voz e o seguem (cf. Jo 10,27). Com efeito, como ensina o Papa São Gregório Magno, as pessoas «correspondem ao amor daquele que as ama» (Homilia 14, 3-6).

Hoje, portanto, irmãos e irmãs, tenho a alegria de rezar convosco e com todo o Povo de Deus pelas vocações, especialmente pelas vocações sacerdotais e religiosas. A Igreja tem grande necessidade delas! E é importante que os jovens encontrem, nas nossas comunidades, acolhida, escuta e encorajamento no seu caminho vocacional, e que possam contar com modelos críveis de dedicação generosa a Deus e aos irmãos.

Façamos nosso o convite que o Papa Francisco nos deixou na sua Mensagem para o dia de hoje: o convite a acolher e acompanhar os jovens. E peçamos ao nosso Pai celeste que sejamos uns para os outros, cada um segundo a sua condição, pastores «segundo o seu coração» (cf. Jr 3,15), capazes de se ajudarem mutuamente a caminhar no amor e na verdade. E aos jovens eu digo: Não tenhais medo! Aceitai o convite da Igreja e de Cristo Senhor.

Que a Virgem Maria, cuja vida inteira foi uma resposta ao chamamento do Senhor, nos acompanhe sempre no seguimento de Jesus.





Fonte: Santa Sé.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Papa Leão XIV celebra Missa nas Grutas Vaticanas

Na manhã do dia 11 de maio de 2025 o Papa Leão XIV celebrou de maneira privada a Missa do IV Domingo da Páscoa (Ano C) na Cripta da Basílica de São Pedro (Grutas Vaticanas).

Antes da Missa o Pontífice visitou a Cripta, rezando diante das tumbas de São Pedro e de outros Papas, como Pio XII (†1958), Paulo VI (†1978), João Paulo I (†1978) e Bento XVI (†2022) [1].

Leão XIV, assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, utilizou na Missa a férula realizada pelo artista Lelo Scorzelli para Paulo VI, que também foi usada por todos os Papas seguintes.

Leão XIV reza diante do túmulo de São Paulo VI
Túmulo do Beato João Paulo I
Túmulo de Bento XVI
Túmulo de Pio XII
Capela Clementina (Atrás do túmulo de São Pedro)