“Este é o dia que o
Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 117,24).
Como afirmamos a cada ano no Anúncio das Solenidades Móveis, proclamado na Solenidade da Epifania, “o centro de todo o Ano Litúrgico é o
Tríduo do Senhor Crucificado, Sepultado e Ressuscitado, que culmina no Domingo
de Páscoa”.
Assim, após nossas postagens sobre as demais celebrações do
Tríduo Pascal, cabe-nos agora apresentar brevemente a história da celebração do
Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor.
1. As origens da
celebração e a questão da data da Páscoa
A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa “salto” ou “passagem”. Sua origem remonta a
duas festas judaicas ligadas ao equinócio da primavera (no hemisfério norte),
celebradas no dia 14 do mês de Nissan
(o primeiro dia da lua cheia entre os meses de março e abril).
Essas duas festas - uma ligada aos pastores nômades, com a
imolação do cordeiro; e outra de origem agrícola, a “festa dos pães ázimos” -
posteriormente se tornaram uma grande celebração do êxodo, isto é, da saída do
povo de Israel do Egito (cf. Ex 12–13) [1].
Os primeiros cristãos, como testemunham tanto o Novo
Testamento quanto outros textos do período, tinham como a “pedra fundamental”
do edifício da sua Liturgia a celebração do domingo, o “dia do Senhor”, a
“Páscoa semanal”.
Alguns estudiosos defendem que alguns textos do Novo
Testamento foram elaborados já no contexto da celebração de uma “Páscoa anual”
cristã. Por exemplo, 1Cor 5,7-8, onde Cristo é intitulado “nosso cordeiro pascal” ou “nossa
páscoa”.
Agnus Dei (Cordeiro de Deus) - Francisco Zurbarán |
Os primeiros testemunhos inequívocos da Páscoa anual cristã,
porém, são do século II. Eusébio de
Cesareia (†339), em sua História
Eclesiástica, situa a primeira controvérsia relativa à data da celebração da
Páscoa no tempo do Papa Aniceto (†166) e de São Policarpo de Esmirna (†155)
[2], retomada pelo Papa Vítor I (†199) [3].
Os Bispos da Ásia Menor (Éfeso, Esmirna...) celebravam a
Páscoa no mesmo dia que os judeus: 14 de Nissan,
isto é, no primeiro dia da lua cheia da primavera, independentemente do dia da
semana. Em Roma, por sua vez, a Páscoa era celebrada sempre no domingo seguinte
ao dia 14 de Nissan.
Os cristãos que celebravam a Páscoa no dia 14 de Nissan, chamados de “quartodecimanos”,
enfatizavam nessa celebração o mistério da Paixão e Morte de Jesus, enquanto
os que celebravam a Páscoa no domingo enfatizavam, naturalmente, a sua
Ressurreição.
A questão teria sido mediada por Santo Irineu de Lião
(†202), recentemente proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Francisco, porém não se chegou a uma decisão definitiva. Esta viria em algum
momento do século III, uma vez que o Concílio de Niceia, em 325, o Primeiro
Concílio Ecumênico da Igreja, já considera “ponto pacífico” que a Páscoa fosse
celebrada sempre no domingo.
A controvérsia no século IV, porém, era como calcular a data da Páscoa. Enquanto as igrejas ligadas ao Patriarcado de Antioquia (Síria) utilizavam os cálculos judaicos, o Patriarcado de Alexandria (Egito) fazia sua própria contagem.
A lua cheia e a imagem do Cristo Redentor (Rio de Janeiro) |
O Concílio de Niceia definiu então que todas as igrejas
utilizam-se o cálculo de Alexandria. Surgiu então o costume do “anúncio da data
da Páscoa” na solenidade da Epifania (06 de janeiro), com a leitura das “cartas
festivas” que o Patriarca de Alexandria enviava a todas as igrejas com as datas
das festas móveis do ano.
O problema da data da Páscoa surgiu novamente no século XVI,
com a introdução do calendário gregoriano. A maioria das Igrejas Orientais não
aceitou o novo calendário, mantendo o antigo calendário juliano para o cálculo
das festas litúrgicas, o qual atualmente possui uma diferença de 13 dias em
relação ao gregoriano.
Assim, a data da Páscoa raramente coincide entre a Igreja
Romana e as Igrejas Orientais (Católicas e Ortodoxas). Desde o Concílio
Vaticano II (1962-1965) algumas tentativas têm sido feitas para se unificar a
data da Páscoa, mas ainda não se chegou a um consenso.
2. A celebração do
Domingo de Páscoa
Feito esse percurso pela questão da data da Páscoa, passemos à sua celebração propriamente dita.
Embora a peregrina Etéria, em seu Itinerarium, testemunhe a Missa do Domingo de Páscoa em Jerusalém
no final do século IV [4], nas demais igrejas, ao menos até o século VI, a única celebração desse
dia era a própria Vigília Pascal.
Edícula da Basílica do Santo Sepulcro (Jerusalém) |
Em Roma, por exemplo, a Vigília durava a noite toda, com uma longa série
de leituras e a administração do Batismo aos catecúmenos, culminando na
Liturgia Eucarística celebrada já na manhã do domingo.
Para acessar nossas postagens sobre a história da Vigília Pascal, clique aqui.
Porém, a partir do século VI, à medida que enfraquece o
antigo catecumenato, a Vigília é paulatinamente reduzida e antecipada para a
tarde do sábado. Assim, surge uma “segunda Missa” de Páscoa, a ser celebrada
durante o domingo.
A paulatina antecipação da Vigília, que após o Concílio
de Trento (séc. XVI) passou a ser celebrada na manhã do Sábado Santo, levou a uma fragmentação do Tríduo Pascal: um “Tríduo da Paixão” (Quinta, Sexta e Sábado)
e um “Tríduo da Ressurreição” (do Domingo de Páscoa à Terça-feira da Oitava
Pascal).
Com a reforma da Semana Santa realizada pelo Papa Pio XII
(†1958) em 1955 e com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, o Tríduo
recuperou sua unidade. Vale lembrar que a contagem dos três dias segue a
tradição judaica, na qual o dia começa ao pôr-do-sol:
- do pôr-do-sol da quinta ao pôr-do-sol da sexta: 1º dia,
“do Cristo Crucificado”;
- do pôr-do-sol da sexta ao pôr-do-sol do sábado: 2º dia,
“do Cristo Sepultado”;
- do pôr-do-sol do sábado ao pôr-do-sol do domingo: 3º dia,
“do Cristo Ressuscitado”.
Os primeiros registros de uma Missa do Domingo de Páscoa autônoma
da Vigília são do Sacramentário Gelasiano, dos séculos VII-VIII, que recolhe
elementos do século VI: após o formulário da Missa da Vigília (Missam in noctem), há um segundo
formulário com o título Dominicum Paschae
(Domingo de Páscoa). Em textos posteriores a Missa do dia será indicada como Missa in Dominica Resurrectionis (Missa
no Domingo da Ressurreição).
Tapeçaria da Ressurreição - Museus Vaticanos (Atelier de Pieter Coecke van Aelst a partir de um desenho de Rafael) |
A partir do século X se popularizaram no Rito Romano as
sequências, composições poéticas a serem entoadas antes do Evangelho na Missa, sendo
elaboradas diversas sequências para o
Domingo de Páscoa e para sua Oitava.
Por exemplo, a sequência “Laudes Salvatori voce”, do século X, atribuída ao monge beneditino
Notker Balbulus; ou “Zyma vetus
expurgetur”, do século XII, atribuída a Adão de São Vítor.
Infelizmente o Concílio de Trento reduziu as
sequências a apenas quatro, conservando para a Missa do Domingo de Páscoa a composição Victimae paschali laudes,
do século XI, atribuída ao presbítero Wippo (ou Wipo) de Borgonha, capelão do
imperador Conrado II do Sacro Império Romano-Germânico [5].
A sequência Victimae
paschali laudes provavelmente foi composta para práticas de piedade popular
na manhã de Páscoa, talvez ligadas a alguma encenação do encontro de Maria
Madalena com os Apóstolos, recordada em forma de diálogo nas estrofes 4-6.
Maria Madalena e os Apóstolos na manhã do domingo da Ressurreição (Evgeny Demakov) |
No século XII, por sua vez, como testemunham os Ordines Romani XI e XII, teria sido
introduzido na Liturgia Papal o célebre “rito
do Ressurrexit”, isto é, a
veneração do ícone do Ressuscitado pelo Papa antes da Missa do Domingo de
Páscoa.
Na manhã do domingo o Papa se dirigia à Capela de São
Lourenço no Latrão, conhecida como Sancta
Sanctorum (“Santo dos santos”, uma vez que abrigava várias relíquias), na
qual venerava a imagem do Salvador que remonta ao século VIII. Seguia-se a
procissão até a Basílica de Santa Maria Maior, onde o Pontífice presidia a
Missa.
O rito caiu em desuso durante o “Papado de Avignon”, no
século XIV. Esse só seria retomado por João Paulo II no Grande Jubileu do ano
2000, transladando o histórico ícone até a Praça de São Pedro. A partir do ano
de 2007, por sua vez, foi elaborada uma nova imagem, utilizada até hoje.
A nova imagem do Cristo Salvador venerada no Domingo de Páscoa no Vaticano |
Por fim, cabe recordar também as Vésperas Batismais na tarde
do Domingo de Páscoa: uma vez que a Vigília Pascal era a única ocasião em
que se administrava o Batismo em Roma, a partir do século VII surgiu o costume
de recitar as II Vésperas do Domingo de Páscoa no Batistério da Basílica do
Latrão, da qual participavam os neófitos, isto é, os recém-batizados.
O registro mais completo dessa celebração é do século XII.
Já no século IX, porém, as Vésperas Pascais com procissão ao batistério haviam
se estendido a outras igrejas. A Instrução
Geral sobre a Liturgia das Horas (n. 213) recomenda que essa celebração
seja conservada ou recuperada [6].
3. A atual celebração
do Domingo de Páscoa
“A Missa do dia da Páscoa deve ser celebrada com grande
solenidade”. Assim a Carta Circular Paschalis
Sollemnitatis introduz seu breve parágrafo sobre esse dia (n. 97).
Enquanto os textos da Vigília Pascal são uma grande
catequese sobre o Batismo e o sentido da Páscoa, os textos da Missa do Domingo expressam a
alegria pela verdade da Ressurreição, como indica, por exemplo, a 2ª opção de
antífona de entrada: “Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia!” (cf. Lc 24,34), ou o refrão do Sl 117: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele
exultemos!” (v. 24).
Ressurreição do Senhor (Andrea Mantegna) |
A oração do dia (coleta) remonta ao Sacramentário Gelasiano,
à qual a reforma do Concílio Vaticano II acrescentou uma sábia referência ao
Espírito Santo:
“Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte,
abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a
Ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da
vida nova...” [7].
Às leituras previstas no anterior Missale Romanum - 1Cor
5,6b-8 e Sl 117 - foram acrescentadas:
- a 1ª leitura com o kerygma, isto é,
o anúncio fundamental da Morte e Ressurreição do Senhor proferido por Pedro (At 10,34a.37-43);
- outra opção de 2ª
leitura (Cl 3,1-4, anteriormente lida
na Vigília);
- e um novo Evangelho (Jo
20,1-9; anteriormente lia-se Mc
16,1-7, o qual passou para a Vigília Pascal do ano B).
Em Jerusalém, por sua vez, no final da Missa do Domingo de Páscoa há uma procissão ao redor da Edícula da Basílica do Santo Sepulcro, durante a qual os diáconos proclamam os relatos da Ressurreição em direção aos quatro pontos cardeais, indicando que a partir desse lugar a boa-nova da Páscoa difundiu-se por toda a terra (cf. At 1,8).
A Carta Circular Paschalis
Sollemnitatis (n.97) recomenda ainda substituir o Ato Penitencial nesse dia
pela aspersão com a água abençoada na Vigília Pascal, reforçando a unidade
entre as duas celebrações e o significado batismal de todo o Tempo Pascal.
Convém, pois, retomar esse rito em todos os domingos desse tempo e, em sentido
mais amplo, em cada domingo, nossa Páscoa semanal.
4. Manifestações de
piedade popular
Procissões em honra
do Ressuscitado
Em relação às práticas de piedade popular ligadas ao Domingo de Páscoa, cabe destacar primeiramente as diversas procissões em honra do
Cristo Ressuscitado, que têm lugar geralmente nas primeiras horas da manhã, antes da Missa de Páscoa.
Procissão com a imagem do Ressuscitado na madrugada do Domingo |
Nessa procissão a Igreja refaz o caminho das santas mulheres e dos Apóstolos ao encontro do Senhor e proclama publicamente a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Geralmente nessa procissão se conduz uma imagem ou ícone do Ressuscitado ou, em alguns lugares, o próprio Santíssimo Sacramento exposto no ostensório.
É muito importante conservar essas procissões, as quais
fazem um “contraponto” às manifestações de piedade popular em honra da Paixão
que têm lugar na Sexta-feira Santa. Como indica o Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia: “a Morte e a
Ressurreição de Cristo são inseparáveis na narrativa evangélica e no projeto
salvífico de Deus” (n. 128). Afinal, “se Cristo não ressuscitou, vazia é a
nossa pregação e vazia é a nossa fé” (1Cor
15,14).
O mesmo Diretório
recorda ainda que algumas dessas procissões celebram o encontro do Ressuscitado com
sua Mãe (n. 149). Embora esse encontro não seja mencionado nos relatos
bíblicos, é natural que a devoção dos fiéis, após contemplar a dor de Maria
junto à Cruz, queira associá-la à alegria da Ressurreição. Nesse sentido, no
Tempo Pascal a Igreja entoa a antífona “Regina
caeli, laetare...” (“Rainha dos céus, alegrai-vos...”).
Um dos exemplos mais sugestivos de devoção mariana no
Domingo de Páscoa é a “Madonna che scappa”
de Sulmona (Itália):
Os fiéis conduzem a um extremo da praça da cidade uma
imagem da Virgem Maria coberta com vestes negras de luto. Quando a imagem do Ressuscitado é entronizada do outro lado
da praça, o manto negro da Virgem cai, revelando um rico vestido verde (símbolo
da vida nova), e os fiéis levam correndo o andor com a imagem da Mãe ao
encontro do Filho.
Madonna che scappa - Sulmona |
O Diretório adverte, porém, que embora sejam legítimas,
essas procissões e demais manifestações de piedade não devem ser consideradas
mais importantes que as celebrações litúrgicas nem devem confundir-se com
estas. A devoção é sempre “mimese”,
lembrança, enquanto a Liturgia é “anamnese”,
atualização do mistério (cf. n. 144).
A bênção dos
alimentos
As vestes verdes da Virgem Maria, supracitadas, expressam
que “um sentido de novidade percorre toda a Liturgia pascal: nova é a natureza,
pois no hemisfério norte a Páscoa coincide com o despertar da primavera; novos
são o fogo e a água; novos são os corações dos cristãos, renovados pelo
sacramento da Penitência e, como é desejável pelos próprios sacramentos da
Iniciação Cristã” (Diretório sobre
Piedade Popular e Liturgia, n. 150).
Os adultos batizados na noite da Páscoa são chamados justamente “neófitos”, isto é, “recém plantados”, ou melhor, recém-enxertados em Cristo, videira verdadeira e fecunda (cf. Jo 15).
Vale lembrar que a Páscoa judaica, como vimos, remete a duas
festas mais antigas, que celebravam as “primícias” da agricultura (com os pães
ázimos) e da pecuária (com a imolação do cordeiro).
Assim, também entre os cristãos logo se tornou costume
associar a Páscoa à bênção dos alimentos. Alguns alimentos, a serem partilhados
em família nesse dia santo, são repletos de simbolismo: a carne de cordeiro, o
pão, os ovos, as ervas ou raízes amargas...
No início, essa bênção tinha lugar no final da Oração
Eucarística do Domingo de Páscoa, antes da oração “Per quem haec ómnia” - “Por Ele não cessais de criar e santificar
estes bens e distribui-los entre nós” (Missal
Romano, p. 476) [8].
Posteriormente essa bênção passou a ser realizada fora da
Missa, no final da Vigília Pascal ou no final da Missa do Domingo de Páscoa,
embora em alguns lugares seja antecipada para a tarde do Sábado Santo.
Notas:
[1] Para saber mais sobre a Páscoa judaica, confira:
DI SANTE, Carmine. Liturgia
judaica: fontes, estrutura, orações e festas. São Paulo: Paulus, 2004, pp.
214-219.
LÉON-DUFOUR, Xavier et
al. Vocabulário de Teologia Bíblica. Petrópolis: Vozes, 2008, pp. 735-740.
[2] Livro IV, cap. 14,1; in:
EUSÉBIO DE CESAREIA. História
Eclesiástica. São Paulo: Paulus, 2000, p. 187 (Coleção: Patrística, vol. 15).
[3] Livro V, cap. 23-27; in:
ibid., pp. 267-273.
[4] ETÉRIA, Peregrinação
ou Diário de Viagem (Itinerarium ad
loca sancta), cap. 39; in: Antologia Litúrgica: Textos litúrgicos,
patrísticos e canónicos do primeiro milénio. Fátima: Secretariado Nacional
de Liturgia, 2003, p. 459.
[5] Além da sequência pascal foram conservadas: Veni, Sancte Spiritus (Pentecostes), Lauda Sion (Corpus Christi) e Dies irae
(Missas dos defuntos). Em 1727 foi a acrescentada a sequência Stabat Mater dolorosa (Nossa Senhora das
Dores). A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II conservou as cinco,
transformando, porém, o Dies irae em
hino da Liturgia das Horas para a última semana do Tempo Comum.
[6] cf. ALDAZÁBAL,
José. Instrução Geral sobre a Liturgia
das Horas - Texto e Comentário. São Paulo: Paulinas, 2010, pp. 100-101. A
mesma orientação aparece no Cerimonial
dos Bispos (n. 371) e na Carta Circular Paschalis
Sollemnitatis (n. 98).
[7] MISSAL ROMANO, Tradução
portuguesa da 2ª edição típica para o Brasil. São Paulo: Paulus, 1991, p.
295.
[8] cf. JUNGMANN,
Josef Andreas. Missarum Sollemnia:
Origens, liturgia, história e teologia da Missa romana. São Paulo: Paulus,
2009, pp. 713-718.
Confira também:
A celebração do Domingo de Páscoa (Orientações litúrgicas)
Referências:
ADAM, Adolf. O Ano
Litúrgico: Sua história e seu significado segundo a renovação litúrgica.
São Paulo: Loyola, 2019, pp. 39-43; 59-60.
AUGÉ, Matias. Ano
Litúrgico: É o próprio Cristo presente na sua Igreja. São Paulo: Paulinas,
2019, pp. 127-133; 151-152; 175.
BERGAMINI, Augusto. Cristo,
festa da Igreja: O Ano Litúrgico. São Paulo: Paulinas, 2004, pp. 247-262;
374-376.
CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS
SACRAMENTOS. Diretório sobre Piedade
Popular e Liturgia: Princípios e orientações. São Paulo: Paulinas, 2003,
pp. 128-130.
RIGHETTI, Mario. Historia
de la Liturgia, v. I: Introducción general; El año litúrgico; El Breviario.
Madrid: BAC, 1945, pp. 829-842.
SCHUSTER, Cardeal Alfredo Ildefonso. Liber Sacramentorum: Note storiche e liturgiche sul Messale Romano; v. IV:
Il Battesimo nello Spirito e nel fuoco (La Sacra Liturgia durante il ciclo
Pasquale). Torino-Roma: Marietti, 1930, pp. 73-77.
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