terça-feira, 30 de abril de 2019

Iniciação cristã: Encontro de Pastoral Litúrgica 2010

Dando continuidade à série de postagens sobre os Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica (ENPL), promovidos anualmente pelo Secretariado Nacional de Liturgia de Portugal,  recordamos neste mês o 36º ENPL, ocorrido no Santuário de Fátima em julho de 2010, com o tema: "Iniciação cristã: Liturgia e Catequese".

Seguem os áudios de quatro conferências, disponibilizados pelo Secretariado Nacional de Liturgia:

Dom António Marcelino

Côn. Dr. João da Silva Peixoto

Pe. Dr. Francisco Machado Couto

Côn. Dr. Luís Manuel Pereira da Silva

Na ocasião houve também uma Celebração Mistagógica na qual, através de textos bíblicos, textos patrísticos e cânticos, foram aprofundadas as teologias dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Esta celebração, porém, merece uma postagem especial no futuro.


Domingo de Ramos em Moscou

Neste ano de 2019, as igrejas que seguem o calendário juliano celebram a Páscoa uma semana após as igrejas que seguem o calendário gregoriano.

Portanto, o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa presidiu as celebrações do Domingo de Ramos na Catedral Patriarcal do Cristo Salvador em Moscou no último dia 21 de abril, enquanto nós celebrávamos a Páscoa:

Dia 20 de abril: Vigília e bênção dos ramos

Ícone da festa
Entrada do Patriarca

Incensação

Índice das postagens: Semana Santa 2019

Todos os anos por ocasião da Semana Santa aumenta o fluxo de postagens em nossa página, uma vez que nestes dias encontram-se as celebrações mais importantes do ano. Por isso, nesta postagem você poderá acessar todo o conteúdo publicado aqui no blog sobre a Semana Santa de 2019:

Roma:

Domingo de Ramos: Homilia do Papa e Fotos da Missa
Missa da Ceia do Senhor: Homilia do Papa e Fotos da Missa
Celebração da Paixão do Senhor: Homilia do Padre Raniero Cantalamessa e Fotos da Celebração

Jerusalém:


Cracóvia:


Curitiba:


Lisboa:


Londres:


Manila:


Sydney:


Abadia de Montecassino:


Milão:



Nos próximos dias publicaremos ainda as fotos das celebrações da Semana Santa nas igrejas orientais que seguem o calendário juliano. Por causa da diferença nos calendários, este ano a Páscoa é celebrada nestas igrejas uma semana após o calendário gregoriano.


segunda-feira, 29 de abril de 2019

Semana Santa em Milão

O Arcebispo de Milão, Dom Mario Enrico Delpini, celebrou todos os ritos da Semana Santa (chamada "Semana Autêntica" no Rito Ambrosiano) deste ano de 2019 entre os dias 13 e 21 de abril na Catedral de Santa Maria Nascente, o Duomo de Milão.

Dia 13 de abril:Vigília in Traditio Symboli

Procissão de entrada
Adoração da Cruz

Entrega do Símbolo aos catecúmenos


Semana Santa em Montecassino

O Abade Ordinário de Montecassino, Dom Donato Ogliari, principal mosteiro da ordem Beneditina, presidiu as principais celebrações litúrgicas da Semana Santa entre os dias 14 e 21 de abril na igreja principal do mosteiro, a Basílica de Santa Maria Assunta e São Bento:

14 de abril: Missa do Domingo de Ramos

Procissão de entrada
Aspersão dos ramos
Evangelho
Procissão
Homilia

Semana Santa em Sydney

Entre os dias 14 e 21 de abril o Arcebispo de Sydney (Austrália), Dom Anthony Collin Fisher, presidiu as principais celebrações da Semana Santa na Catedral Metropolitana de Santa Maria em Sydney:

Dia 14 de abril: Missa do Domingo de Ramos

Procissão


Homilia
Oração Eucarística

Semana Santa em Manila

O Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, Arcebispo de Manila (Filipinas) presidiu as principais celebrações litúrgicas da Semana Santa entre os dias 14 e 20 de abril na Catedral Metropolitana da Imaculada Conceição:

Dia 14 de abril: Missa do Domingo de Ramos

Bênção dos ramos
 
Evangelho
Procissão
Oração do dia

Semana Santa em Londres

O Arcebispo de Westminster, Cardeal Vicent Gerard Nichols, presidiu todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa do dia 14 ao dia 20 de abril na Catedral do Preciosíssimo Sangue em Londres:

Dia 14 de abril: Missa do Domingo de Ramos

Procissão de entrada
Bênção dos ramos
Aspersão
Evangelho
Procissão

domingo, 28 de abril de 2019

Fotos do Domingo de Páscoa em Lisboa

O Cardeal Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Patriarca de Lisboa, celebrou no último dia 21 de abril a Santa Missa do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor na Catedral Patriarcal de Santa Maria Maior, a Sé de Lisboa:

Procissão de entrada
Incensação
 
Ritos iniciais
Leituras

Homilias do Patriarca de Lisboa: Semana Santa 2019

Publicamos aqui as homilias do Patriarca de Lisboa, Cardeal Manuel José Macário do Nascimento Clemente, proferidas durante as celebrações da Semana Santa deste ano na Sé Patriarcal de Lisboa:

Homilia de Domingo de Ramos
A Paixão de Cristo torna-se Páscoa para todos

Iniciamos a Semana Maior. É oportunidade e graça para aprofundarmos os motivos, também maiores, da nossa vida e da nossa fé. Não pode ser apenas o calendário, no primeiro plenilúnio desta Primavera. Trata-se, isso sim, da novidade evangélica, que há de qualificar um tempo novo.
A Liturgia católica preenche estes dias com sinais expressivos dos acontecimentos celebrados. Tão expressivos e até vistosos que, aqui e ali, se tornam apelo turístico, com encenação e reclame… É natural que assim seja, mas será pena se for isso só. Não chega e redobra-nos o cuidado com possíveis distrações.
Porque não se trata de distrair os sentidos, mas de converter as vidas, a partir dos momentos definitivos que Deus quis viver conosco na Páscoa de Jesus. Na sua paixão, que redime a paixão do mundo. A nossa própria, do que passamos e os outros padecem, longe ou perto – e muito perto até.
Ao longo destes dias, estando realmente atentos, acompanharemos os últimos episódios de Jesus neste mundo, como era então, tão distante no tempo e tão próximo no essencial. Uma glorificação breve e equívoca, ao entrar em Jerusalém entre palmas e hosanas. Os últimos diálogos com os seus discípulos, outros tantos avisos sobre o que previa para depois e ainda agora. A ceia em que tudo ultimou, oferecendo-se por nós e para nós. O combate final – a “agonia” do horto -, vencendo, por si e por todos, a última etapa para chegar a Deus. A condenação que se seguiu, por parte de quem não aceitava que Deus se aproximasse tanto e exigisse tudo. O tormento final, de flagelos, espinhos e pregos, que lhe massacraram o corpo, já por si entregue. Sobrou-nos a Cruz, novo centro do mundo em atração total, como prometera: «Eu, quando for erguido da terra atrairei todos a mim» (Jo 12,32). Por isso aqui estamos e é só o que importa.

Esta sim, caríssimos irmãos – esta sim e esta sempre – é a razão de estarmos aqui, iniciando a Semana que Jesus santificou, razão única, bastante e salutar. É certo que a Liturgia é pródiga em palavras e sinais. Mas concentremo-nos mais na Cruz que nos salva, assumindo-a também.
Aquela multidão de discípulos aclamava o Messias a entrar na cidade, com os sinais proféticos do reino anunciado. Sinais proféticos e já contraditórios com as entradas normais dos triunfos mundanos. Pois assim a anunciara o profeta Zacarias: «Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti; Ele é justo e misericordioso; vem humilde, montado num jumento…» (Zc 9,9). Jesus aceitou o entusiasmo, deixando-os gritar, ou gritariam as pedras…
Retenhamos o passo, tão insólito como determinante. É assim que Jesus Cristo continua a entrar na cidade e na nossa vida. Como Messias humilde, que vence porque convence. Somos seus discípulos quando O reconhecemos e aclamamos deste modo, apenas deste modo, com a mesma humildade e verdade, no dia-a-dia em que nos chega.  
Não passou muito tempo até se ouvirem outros gritos, no pretório de Pilatos, pedindo a sua morte. De Jesus, que de novo aceitou o clamor, sujeitando-se à mais injusta das condenações.
Aí O temos, igual a si próprio. – E nós, onde estamos, assim como somos? Dos Ramos ao pretório, Jesus teve razão para se decepcionar com multidões desencontradas, entre hosanas e apupos. Perguntemo-nos nós agora se também nos decepcionamos com Jesus, quando Ele não corresponde ao que desejamos para já – e como o desejamos ainda. Quando o deixamos “morrer” no horizonte das nossas vidas por converter, no que mais profundamente desejamos.
Porque, da nossa parte, a clareza tem de ser total, como o é da sua. Para desejos vãos a resposta de Jesus é nenhuma. Como ouvimos, Pilatos enviou-O a Herodes, que ficou contente, à espera de milagres e coisas de espantar. Resultado: às muitas perguntas de Herodes, Jesus nada respondeu.
Fixemo-nos neste ponto ao iniciar a Semana Maior, para que seja de franca conversão, com disponibilidade total da nossa parte para seguir Jesus na obediência inteira a Deus Pai. Nada mais nos oferece, pois só isso nos salva.
- Quando Jesus nos levar consigo à obediência perfeita à vontade do Pai, ainda a mais custosa, para ser salvadora, como aconteceu no Horto das Oliveiras, continuaremos com Ele, como estamos agora?

Fotos do Domingo de Páscoa em Cracóvia

No último dia 21 de abril, Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor, Dom Marek Jędraszewski, Arcebispo de Cracóvia, celebrou a Santa Missa na Catedral dos Santos Venceslau e Estanislau (Catedral de Wawel).

Nesta celebração, como na Vigília Pascal, o Arcebispo fez uso do racional, insígnia própria do Metropolita de Cracóvia nas grandes solenidades. É a primeira vez, porém, que o usa junto com o pálio.

Oração diante do Santíssimo Sacramento
Procissão de entrada
 
Incensação
Ritos iniciais

Fotos do Domingo de Páscoa em Jerusalém

O Domingo de Páscoa, este ano a 21 de abril, foi celebrado no lugar próprio da Ressurreição do Senhor, isto é, na Basílica do Santo Sepulcro, com a Santa Missa presidida pelo Administrador Apostólico do Patriarcado de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa.

Como de costume na Basílica, no final da Missa foi realizada uma procissão ao redor da Edícula, com a leitura dos Evangelhos da Ressurreição em direção aos quatro pontos cardeais, simbolizando que daquele lugar o anúncio da Ressurreição difundiu-se por todo o mundo.

Imagem do Ressuscitado sobre a Edícula
Veneração da Pedra da Unção
Procissão de entrada
Aspersão dos fiéis
Liturgia da Palavra

sábado, 27 de abril de 2019

Homilia: II Domingo da Páscoa - Ano C

Orígenes
Exortação ao martírio
Os que são companheiros de Cristo no sofrimento, também o são no bom consolo

Se passamos da morte para a vida, ao passar da infidelidade à fé, não estranhemos que o mundo nos odeie. Pois quem não passou ainda da morte para a vida, mas permanece na morte, não pode amar aos que saíram das trevas e entraram, por assim dizer, nesta mansão da luz edificada com pedras vivas.
Jesus deu a sua vida por nós; demos também nossa vida, não digo por ele, mas por nós mesmos e, me atreveria a dizê-lo, por aqueles que vão sentir-se encorajados por nosso martírio.
Chegou, ó cristãos, o tempo de gloriar-nos. Pois a Escritura disse: Nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a constância, a constância a virtude provada, a virtude a esperança e a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações com o Espírito Santo que nos foi dado.
Se os sofrimentos de Cristo crescem em nós, graças a Cristo cresce também nosso consolo; aceitemos, pois, com grande alegria os padecimentos de Cristo, e que se multipliquem em nós, se realmente almejamos um consolo abundante, como o obterão todos aqueles que choram. Porém, este consolo tranquilamente irá superar os sofrimentos, já que, se houvesse uma exata proporção, não estaria escrito: Se os sofrimentos de Cristo crescem em nós, graças a Cristo cresce também nosso consolo.
Os que são solidários partícipes nos sofrimentos de Cristo participarão também, de acordo com o seu grau de participação, em sua consolação. Este é o pensamento de Paulo, que afirma com toda a confiança: Se sois companheiros no sofrimento, também o sois na boa consolação.
Deus também disse pelo profeta: No tempo da graça lhe respondi, lhe auxiliei no dia da salvação. Que tempo pode ser mais favorável do que o momento no qual, por nossa fé em Deus por Cristo, somos escoltados solenemente ao martírio, mas como triunfadores e não como vencidos?
Os mártires de Cristo, com seu poder, derrotam aos principados e potestades e triunfam sobre eles, para que, ao serem participantes de seus sofrimentos, tenham também parte no que ele alcançou por meio de sua fortaleza nos sofrimentos.
Portanto, o dia da salvação não é outro que aquele em que desta forma partis deste mundo.
Porém, eu vos rogo: Para não ridicularizar nosso ministério, nunca deis a ninguém motivo de escândalo; ao contrário, dai continuamente prova de que sois ministros de Deus com o muito que passais: E agora, Senhor, que esperança me resta? Tu és a minha confiança.


Fonte: Lecionário Patrístico Dominical, pp. 597-598. Para adquiri-lo no site da Editora Vozes, clique aqui.

Confira também uma homilia de Santo Agostinho para este domingo clicando aqui.

Fotos da Bênção Urbi et Orbi de Páscoa

Após a Missa do Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor, na manhã do último dia 21 de abril, o Papa Francisco dirigiu-se ao balcão central da Basílica de São Pedro para conceder a tradicional Bênção Urbi et Orbi (à cidade e ao mundo) e proferir sua mensagem de Páscoa.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Marco Agostini e pelos Cardeais-Diáconos Renato Raffaele Martino (Protodiácono) e Kurt Koch.

O Santo Padre saúda os fiéis reunidos na Praça
 


Execução dos hinos da Itália e do Vaticano