sexta-feira, 29 de abril de 2016

Homilia: VI Domingo da Páscoa - Ano C

Santo Agostinho
Tratado sobre a 1ª Carta de São João
O amor cobre uma multidão de pecados

Corremos verdadeiramente e corremos para a pátria; e se desesperamos de poder chegar, a mesma desesperação nos faz desfalecer. Porém, Aquele que quer que cheguemos, para ter-nos com Ele na pátria, nos fortalece no caminho. Digamos, então: Se dizemos que estamos unidos a Ele enquanto vivemos nas trevas, mentimos com palavras e obras. Não digamos que estamos unidos a Ele, se vivemos nas trevas. Mas, se vivemos na luz assim como Ele está na luz, então estamos unidos uns aos outros. Vivamos na luz, assim como Ele está na luz, para podermos estar unidos a Ele. E o que fazemos com os pecados? Escuta o que segue: E o sangue de seu Filho Jesus nos purifica os pecados. O que significa nos purifica os pecados? Estai atentos: já sabeis que no nome de Cristo e pelo sangue d’Aquele a quem estes acabam de confessar e aos quais chamamos “infantes”, já ficaram limpos de todo pecado. Entraram velhos, saíram crianças. A velhice decrépita é a vida velha; a infância regenerada é a vida nova. E nós, o que fazemos? Os pecados da vida passada não somente lhes foram perdoados, mas também a nós; mas é possível que, vivendo no meio das tentações deste mundo após a abolição e o perdão de todos os pecados, se tenham cometido outros novos. Por isso, o homem faça o que possa; confesse o que é para que lhe cure o que para sempre é o que é: pois Ele sempre era e é; nós não éramos e somos.
Observa bem o que diz: Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e não somos verdadeiros. Portanto, se te confessas pecador, a verdade está em ti, visto que a verdade é luz. Tua vida ainda não brilha em todo o seu esplendor porque habita em ti o pecado; mas já começaste a ser iluminado porque em ti mora a confissão dos pecados. Vede, de fato, o que segue: Porém, se confessamos os nossos pecados, ele que é fiel e justo, nos perdoará os pecados e nos purificará de toda injustiça. Não somente os pecados passados, mas os que tivéssemos contraído na vida atual, pois o homem, enquanto vive na carne, não consegue deixar de ter pecados, mesmo os leves. Mas não deves menosprezar estes que chamamos leves. Se os menospreza ao pesá-los, treme ao contá-los. Muitas coisas pequenas fazem uma grande; muitas gotas fazem transbordar um rio; muitos grãos fazem um grande celeiro.
E que esperança nos resta? Antes de tudo, a confissão: que ninguém se considere justo e, diante dos olhos de Deus que vê o que é, não erga a cerviz o homem que não era e é. Portanto, antes de tudo a confissão, em seguida a dileção; pois o que é que se disse do amor? O amor cobre uma multidão de pecados.


Fonte: Lecionário Patrístico Dominical, pp. 609-610. Para adquiri-lo no site da Editora Vozes, clique aqui.

Confira também outra homilia de Santo Agostinho para este domingo clicando aqui.

Catequese do Papa: O bom samaritano

Papa Francisco
Audiência Geral
Quarta-feira, 27 de Abril de 2016
Jubileu (16): O bom samaritano

Bom dia, amados irmãos e irmãs!
Hoje meditamos sobre a parábola do bom samaritano (cf. Lc 10,25-37). Um doutor da Lei põe Jesus à prova com a seguinte pergunta: «Mestre, que devo fazer para ter a vida eterna?» (v. 25). Jesus diz-lhe que responda ele mesmo, e ele responde-lhe perfeitamente: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu pensamento; e ao teu próximo como a ti mesmo» (v. 27). E Jesus conclui: «Faz isto e viverás!» (v. 28).
Então, aquele homem faz outra pergunta, que se torna muito preciosa para nós: «Quem é o meu próximo?» (v. 29), e quer dizer: «Os meus parentes? Os meus compatriotas? Quantos pertencem à minha religião?...». Em síntese, deseja uma regra clara que lhe permita classificar os outros em «próximos» e «não próximos», naqueles que podem tornar-se próximos e em quantos não podem tornar-se tais.
E Jesus responde com uma parábola, que põe em cena um sacerdote, um levita e um samaritano. Os primeiros dois são figuras ligadas ao culto do templo; o terceiro é um judeu hebreu cismático, considerado como um estrangeiro, pagão e impuro, ou seja, o samaritano. Ao longo do caminho de Jerusalém para Jericó, o sacerdote e o levita deparam-se com um homem moribundo, que os salteadores tinham atacado, roubado e abandonado. Em situações semelhantes, a Lei do Senhor previa a obrigação de o socorrer, mas ambos passam sem parar. Estavam com pressa. O sacerdote talvez tenha olhado para o relógio, dizendo: «Mas eu chegarei tarde à Missa... Devo celebrar a Missa». E o outro disse: «Mas não seu se a Lei me permite fazer isto, porque aí ha sangue, e eu ficarei impuro...». Vão por outro caminho e não se aproximam. E aqui a parábola oferece-nos um primeiro ensinamento: não é automático que quantos frequentam a casa de Deus e conhecem a sua misericórdia saibam amar o próximo. Não é automático! Tu podes conhecer a Bíblia inteira, podes conhecer todas as rubricas litúrgicas, podes conhecer toda a teologia, mas do conhecer não nasce espontaneamente o amar: o amar segue outro caminho; é necessária a inteligência, mas também algo mais... O sacerdote e o levita veem, mas ignoram; olham, mas não preveem. E no entanto, não existe culto autêntico se ele não se traduzir em serviço ao próximo. Nunca podemos esquecer: diante do sofrimento de tantas pessoas extenuadas pela fome, pela violência e pelas injustiças, não podemos permanecer espectadores. O que significa ignorar o sofrimento do homem? Significa ignorar Deus! Se não me aproximo daquele homem, daquela mulher, daquela criança, daquele idoso ou daquela idosa que sofre, não me aproximo de Deus.
Mas vamos ao âmago da parábola: o samaritano, ou seja, precisamente o desprezado, aquele em quem ninguém teria apostado algo e que no entanto, também ele, tinha os seus compromissos e os seus afazeres, mas quando viu o homem ferido, não foi além como os outros dois, que estavam ligados ao templo, mas «encheu-se de compaixão» (v. 33). Assim reza o Evangelho: «encheu-se de compaixão», isto é, o seu coração, as suas vísceras comoveram-se! Eis a diferença. Os outros dois «viram» mas os seus corações permaneceram fechados, insensíveis. Ao contrário, o coração do samaritano estava sintonizado com o coração do próprio Deus. Com efeito, a «compaixão» é uma característica essencial da misericórdia de Deus. Deus tem compaixão de nós. O que significa? Padece ao nosso lado, sente os nossos próprios sofrimentos. Compaixão quer dizer «padecer com». O verbo indica que as vísceras se movem e estremecem à vista do mal do homem. E nos gestos e ações do bom samaritano reconhecemos o agir misericordioso de Deus em toda a história da salvação. É a mesma compaixão com a qual o Senhor vem ao encontro de cada um de nós: Ele não nos ignora, conhece as nossas dores, sabe como temos necessidade de ajuda e de consolação. Aproxima-se de nós e nunca nos abandona. Cada um de nós deve levantar esta pergunta e responder no seu coração: «E eu creio? Acredito que o Senhor tem compaixão de mim, tal como sou, pecador, com tantos problemas e situações?». Pensemos nisto, e a resposta é: «Sim!». Mas cada um deve olhar para o próprio coração, se tem fé nesta compaixão de Deus, do Deus bom que se aproxima de nós, que nos cura e nos acaricia. E se o rejeitarmos, Ele espera-nos: é paciente, está sempre ao nosso lado.
O samaritano comporta-se com verdadeira misericórdia: cura as feridas daquele homem, transporta-o para uma hospedaria, cuida pessoalmente dele e provê a sua assistência. Tudo isto nos ensina que a compaixão, a caridade, não é um sentimento incerto, mas significa cuidar do outro até pagar pessoalmente por ele. Significa comprometer-se dando todos os passos necessários para «se aproximar» do outro até se identificar com ele: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Eis o Mandamento do Senhor.
Concluindo a parábola, Jesus inverte a questão do doutor da Lei e pergunta-lhe: «Qual destes três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?» (v. 36). A resposta é finalmente inequívoca: «Aquele que foi misericordioso para com ele» (v. 27). No início da parábola, para o sacerdote e para o levita o próximo era o moribundo; no final, o próximo é o samaritano que se fez próximo. Jesus inverte a perspetiva: não classifiques os outros para ver quem é próximo e quem não é. Tu podes tornar-te próximo de quem quer que se encontre em necessidade, e sê-lo-ás se no teu coração sentires compaixão, ou seja, se tiveres a capacidade de padecer com o outro.
Esta parábola é para todos nós uma dádiva maravilhosa, mas também um compromisso! A cada um de nós, Jesus repete aquilo que disse ao doutor da Lei: «Vai, e também tu faz o mesmo!» (v. 37). Somos todos chamados a percorrer o mesmo caminho do bom samaritano, que é a figura de Cristo: Jesus debruçou-se sobre nós, fez-se nosso servo, e foi assim que nos salvou, para que também nós pudéssemos amar-nos como Ele nos amou, do mesmo modo.


Fonte: Santa Sé

Missa em honra de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Roma

No último dia 26 de abril o Cardeal Vincent Gerard Nichols, Arcebispo de Westminster (Inglaterra), celebrou a Santa Missa em sua igreja titular em Roma, igreja do Santíssimo Redentor e Santo Afonso na Via Merulana por ocasião dos 150 anos da presença do ícone original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na igreja, entregue pelo Papa Pio IX aos Redentoristas de Roma em 1866.

A celebração iniciou-se na Basílica de Santa Maria Maior, de onde o ícone partiu em procissão para a igreja de Santo Afonso, onde foi celebrada a Missa.

Ícone na Basílica de Santa Maria Maior


Procissão

Festa de São Marcos em Veneza

O Patriarca de Veneza, Dom Francesco Moraglia, celebrou no último dia 25 de abril a Santa Missa da Festa de São Marcos, padroeiro da cidade e do patriarcado, na Catedral de São Marcos.

Oração inicial
Apresentação das oferendas
Liturgia Eucarística
Bênção
Procissão de saída
Imagens: Patriarcado de Veneza

Domingo de Ramos em Moscou

O Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa presidiu nos últimos dias 23 e 24 de abril as celebrações do Domingo de Ramos (segundo o calendário juliano) na Catedral Patriarcal do Cristo Salvador em Moscou.

23 de abril: Vésperas e Bênção dos Ramos

Incensação
Bênção dos ramos
Ícone da festa
Aspersão


24 de abril: Divina Liturgia e Ordenação Episcopal

Domingo de Ramos em Kiev

No último dia 24 de abril o Arcebispo Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana, Dom Sviatoslav Shevchuk, celebrou na Catedral Patriarcal da Ressurreição do Senhor em Kiev a Divina Liturgia do Domingo de Ramos (segundo o calendário juliano). Na mesma ocasião, ordenou dois sacerdotes.

Bispo abençoa os fieis

Pequena Entrada
Epístola
Homilia

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Fotos do Jubileu dos Adolescentes em Roma

No último domingo, dia 24 de abril, o Papa Francisco celebrou na Praça São Pedro a Santa Missa do V Domingo da Páscoa por ocasião do Jubileu dos Adolescentes no Ano da Misericórdia.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Kevin Gillespie. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada

Incensação da imagem de Nossa Senhora

Ritos iniciais

Homilia do Papa no Jubileu dos Adolescentes

Jubileu Extraordinário da Misericórdia
Jubileu dos Adolescentes

Homilia do Papa Francisco
Praça São Pedro
Domingo, 24 de Abril de 2016

«Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35).
Queridos adolescentes, que grande responsabilidade nos confia hoje o Senhor! Diz-nos que as pessoas reconhecerão os discípulos de Jesus pelo modo como se amam entre si. Por outras palavras, o amor é o bilhete de identidade do cristão, é o único «documento» válido para sermos reconhecidos como discípulos de Jesus. O único documento válido. Se este documento perde a validade e não se volta a renová-lo, deixamos de ser testemunhas do Mestre. Por isso vos pergunto: Quereis acolher o convite de Jesus para ser seus discípulos? Quereis ser seus amigos fiéis? O verdadeiro amigo de Jesus distingue-se essencialmente pelo amor concreto; não um amor «nas nuvens», não; o amor concreto que brilha na sua vida. O amor é sempre concreto. Quem não é concreto e fala de amor, faz uma telenovela, um romance televisivo. Quereis viver este amor que Ele nos dá? Quereis ou não? Procuremos então frequentar a sua escola, que é uma escola de vida, para aprender a amar. E este é um trabalho de todos os dias: aprender a amar.
Antes de mais nada, amar é belo, é o caminho para sermos felizes. Mas não é fácil: é exigente, requer esforço. Pensemos, por exemplo, quando recebemos um presente: isto torna-nos felizes; mas, para preparar aquele presente, houve pessoas generosas que dedicaram tempo e esforço; e, assim, dando-nos algo de presente, deram-nos também um pouco de si mesmas, algo de que souberam privar-se. Pensemos também na prenda que vos deram os vossos pais e animadores, permitindo-vos vir a Roma para este Jubileu que vos é consagrado. Projetaram, organizaram, prepararam tudo para vós: e isto dava-lhes alegria, embora tenham talvez renunciado a uma viagem para eles. Esta é a dimensão concreta do amor. De facto, amar quer dizer dar... e não só coisas materiais, mas algo de nós mesmos: o próprio tempo, a própria amizade, as próprias capacidades.
Olhemos para o Senhor, que é imbatível em generosidade. D'Ele recebemos tantos dons, e todos os dias deveremos agradecer-Lhe... Gostava de vos perguntar: Agradeceis ao Senhor todos os dias? Mesmo que nos esqueçamos, Ele não Se esquece de nos oferecer cada dia um dom especial; não se trata de um presente que se possa ter materialmente nas mãos e usar, mas de um dom maior, um dom para a vida. Que nos oferece o Senhor? Oferece-nos uma amizade fiel, dom de que nunca nos privará. O Senhor é o amigo para sempre. Mesmo se O dececionas e te afastas d'Ele, Jesus continua a amar-te e a permanecer junto de ti, continua a crer em ti mais de quanto crês tu em ti próprio. Esta é a dimensão concreta do amor que Jesus nos ensina. E isto é muito importante! Pois a principal ameaça, que impede de crescer como se deve, é ninguém se importar de ti – e isto é triste -, é quando sentes que te deixam de lado. Ao contrário, o Senhor está sempre contigo e sente-Se contente em estar contigo. Como fez com os seus jovens discípulos, fixa-te nos olhos e chama-te para O seguir, «fazer-te ao largo» e «lançar as redes» confiado na sua palavra, ou seja, a pôr a render os teus talentos na vida, juntamente com Ele, sem medo. Jesus espera pacientemente por ti, aguarda uma resposta, espera o teu «sim».
Queridos adolescentes, na vossa idade, surge também em vós, de modo novo, o desejo de vos afeiçoardes e de receberdes afeto. Se fordes assíduos à escola do Senhor, Ele ensinar-vos-á a tornar mais belos também o afeto e a ternura. Colocar-vos-á no coração um intuito bom: querer bem sem me apoderar, amar as pessoas sem querer possuí-las, mas deixando-as livres. Pois o amor é livre! Não existe verdadeiro amor que não seja livre! É a liberdade que nos deixa o Senhor, quando nos ama. Ele sempre está perto de nós. De facto, existe sempre a tentação de poluir o afeto com a pretensão instintiva de agarrar, «possuir» aquilo de que se gosta; e isto é egoísmo. A própria cultura consumista agrava esta tendência. Mas, se se aperta muito uma coisa, esta mirra-se, estraga-se: depois fica-se dececionado, com o vazio dentro. Se ouvirdes a voz do Senhor, revelar-vos-á o segredo da ternura: cuidar da outra pessoa, o que significa respeitá-la, protegê-la e esperar por ela. E essa é a dimensão concreta da ternura e do amor.
Nestes anos de juventude, sentis também um grande desejo de liberdade. Muitos dir-vos-ão que ser livre significa fazer aquilo que se quer. Mas a isto é preciso saber dizer não. Se tu não sabes dizer não, não és livre. Livre é aquele que sabe dizer sim e sabe dizer não. A liberdade não é poder fazer sempre aquilo que me apetece: isto torna-nos fechados, distantes, impede-nos de ser amigos abertos e sinceros; não é verdade que, quando eu estou bem, tudo está bem. Não, não é verdade. Ao contrário, a liberdade é o dom de poder escolher o bem: esta é a liberdade. E é livre quem escolhe o bem, quem procura aquilo que agrada a Deus, ainda que custe; não é fácil. Mas penso que vós, jovens, não tendes medo dos esforços, sois corajosos! Só com opções corajosas e fortes é que se realizam os sonhos maiores, os sonhos pelos quais vale a pena gastar a vida. Opções corajosas e fortes. Não vos contenteis com a mediocridade, com «deixar correr» ficando cómodos e sentados; não vos fieis de quem vos distrai da verdadeira riqueza que sois vós, dizendo que a vida só é bela se se possuir muitas coisas; desconfiai de quem quer fazer-vos crer que valeis quando vos mascarais de fortes, como os heróis dos filmes, ou quando vestis pela última moda. A vossa felicidade não tem preço, nem se comercializa; não é uma "app" que se descarrega do telemóvel: nem a versão mais atualizada vos poderá ajudar a tornar-vos livres e grandes no amor. A liberdade é outra coisa.
Com efeito, o amor é o dom livre de quem tem o coração aberto; o amor é uma responsabilidade, mas uma responsabilidade maravilhosa, que dura toda a vida; é o compromisso diário de quem sabe realizar grandes sonhos. Ai dos jovens que não sabem sonhar, que não ousam sonhar! Se um jovem, na vossa idade, não é capaz de sonhar, já se aposentou, não serve. O amor nutre-se de confiança, respeito, perdão. O amor não se realiza falando dele, mas quando o vivemos: não é uma poesia suave que se aprende de memória, mas uma opção de vida a pôr em prática! Como podemos crescer no amor? Também nisto o segredo é o Senhor: Jesus dá-Se-nos a Si mesmo na Missa, oferece-nos o perdão e a paz na Confissão. Aí aprendemos a acolher o seu Amor, a assumi-lo, a repô-lo em circulação no mundo. E quando parece exigente amar, quando é difícil dizer não àquilo que é errado, erguei os olhos para a cruz de Jesus, abraçai-a e não largueis a sua mão que vos conduz para o alto e vos levanta quando caís. Na vida, sempre se cai, porque somos pecadores, somos fracos. Mas temos a mão de Jesus que nos ergue, que nos levanta. Jesus quer-nos de pé! Aquela bela palavra que Jesus dizia aos paralíticos: «Levanta-te». Deus criou-nos para estarmos de pé. Existe uma bela canção que os alpinos cantam quando sobem. A canção diz assim: «na arte de subir, importante não é o não cair, mas o não permanecer caído»! Ter a coragem de levantar-se, de nos deixarmos reerguer pela mão de Jesus. E esta mão muitas vezes chega até nós pela mão de um amigo, pela mão dos pais, pela mão daqueles que nos acompanham na vida. O próprio Jesus em pessoa está ali. Levantai-vos! Deus quer-nos de pé, sempre de pé!
Sei que sois capazes de gestos de grande amizade e bondade. Sois chamados a construir o futuro assim: juntamente com os outros e para os outros, jamais contra outro qualquer! Não se constrói «contra»: isto chama-se destruição. Fareis coisas maravilhosas, se vos preparardes bem já desde agora, vivendo plenamente esta vossa idade tão rica de dons, e sem ter medo do esforço. Fazei como os campeões desportivos, que alcançam altas metas treinando-se, humilde e duramente, todos os dias. O vosso programa diário sejam as obras de misericórdia: treinai-vos com entusiasmo nelas, para vos tornardes campeões de vida, campeões de amor! Assim sereis reconhecidos como discípulos de Jesus. Assim tereis o bilhete de identidade de cristãos. E garanto-vos: a vossa alegria será completa.


Fonte: Santa Sé

Papa Francisco ouve Confissões na Praça São Pedro

No último sábado, dia 23 de abril, o Papa Francisco ouviu Confissões de alguns adolescentes na Praça São Pedro, no contexto do Jubileu dos Adolescentes no Ano da Misericórdia.

Seguem algumas fotos:






sábado, 23 de abril de 2016

Homilia: V Domingo da Páscoa - Ano C

São João Crisóstomo
Sermão 72 sobre o Evangelho de João
A caridade constitui o sinal de toda santidade

Um novo mandamento vos dou. Sendo verossímil que eles após ouvir estas coisas se perturbassem, como se fossem ficar completamente abandonados, Jesus os consola e os fortifica para sua segurança com aquilo que é a raiz de todos os bens: a caridade. Como se lhes dissesse: “Vos entristeceis porque eu me vou? Pois se vos amais uns aos outros, sereis ainda mais fortes”. Porém, por que não lhes disse com estas palavras? Porque o fez dizendo-lhes outra coisa, que era muito mais útil: Nisto conhecerão que sois meus discípulos. Isto significa que seu grupo jamais se dissolveria, uma vez que Ele lhes tinha dado o sinal distintivo para se conhecerem. E o disse quando o traidor já se havia afastado deles.
Por que chama novo este mandamento? Pois ele já estava presente no Antigo Testamento. O fez novo pelo modo como o ordenou. Pois que o propôs dizendo: assim como eu vos amei. Eu não paguei vossa dívida por méritos anteriores que vós tivésseis; mas eu fui o que começou. Pois bem, do mesmo modo convém que vós façais o bem aos vossos amigos, sem que tenham dívida alguma com vós. Supondo por um lado os milagres que realizariam, coloca sobre eles como distintivo a caridade.
Por que motivo? Porque ela é antes de tudo indício e argumento dos santos, já que ela constitui o sinal de toda santidade. É principalmente por ela que alcançamos a salvação. Como se lhes dissesse: “nela consiste ser meu discípulo. Por ela todos vos louvarão, quando vejam que imitais a minha caridade”. Mas então não são principalmente os milagres que distinguem os discípulos? De forma alguma: Muitos me dirão: Senhor, não foi em teu nome que expulsamos demônios? E quando os discípulos se alegravam de que até os demônios os obedeciam, lhes disse: Não vos alegreis de que os demônios se vos submetem, mas de que vossos nomes estão inscritos no céu. Foi a caridade que a atraiu para o mundo, pois os milagres já se realizavam antes. Ainda que sem estes tampouco aquela poderia subsistir.
A caridade cedo os tornou bons e virtuosos e que tivessem um só coração e uma só alma. Se houvessem desavenças entre eles mesmos, tudo se teria arruinado. E Jesus não disse isto unicamente para eles, mas para todos os que depois haveriam de crer. E ainda agora nada escandaliza tanto aos infiéis como a falta de caridade. Dirá que também nos censuram porque já não há milagres. Porém, não põem nisto tanta força.
Em que manifestaram sua caridade os apóstolos? Não vês a Pedro e João que nunca se separaram e como sobem ao templo? Não vês que atitude Paulo observa para com eles? E ainda duvidas? Estiveram dotados de outras virtudes, mas muito mais o estiveram daquela que é a mãe de todos os bens. Ela germina em toda alma virtuosa assim que começa; mas aonde há perversidade, prontamente murcha: quando abunda a maldade, se esfriará a caridade de muitos.
Certamente aos gentios não os movem tanto os milagres como a vida virtuosa. E nada torna a vida tão virtuosa como a caridade. Aos que fazem milagres com frequência são tidos como enganadores; porém, nunca podem repreender uma vida virtuosa. No início, quando a pregação ainda não se tinha estendido tanto, com todo direito os gentios admiravam os milagres; mas agora convém que sejamos admiráveis pelo nosso modo de viver.


Fonte: Lecionário Patrístico Dominical, pp. 605-606. Para adquiri-lo no site da Editora Vozes, clique aqui.

Confira também uma homilia de Santo Ambrósio para este domingo clicando aqui.

Catequese do Papa: As lágrimas que obtêm o perdão

Papa Francisco
Audiência Geral
Quarta-feira, 20 de Abril de 2016
Jubileu (15): As lágrimas que obtêm o perdão

Bom dia, prezados irmãos e irmãs!
Hoje queremos meditar sobre um aspeto da misericórdia bem representado pelo trecho do Evangelho de Lucas que ouvimos. Trata-se de algo que aconteceu a Jesus, quando era hóspede de um fariseu chamado Simão. Ele quis convidar Jesus à sua casa porque tinha ouvido falar bem dele, como de um grande profeta. E enquanto se encontravam sentados para almoçar, entra uma mulher conhecida por todos na cidade como uma pecadora. Sem proferir palavra, ela lança-se aos pés de Jesus e começa a chorar; as suas lágrimas molham os pés de Jesus e ela enxuga-os com os seus cabelos; depois, beija-os e unge-se com um bálsamo perfumado que trouxera consigo.
Ressalta-se o confronto entre as duas figuras: Simão, o zeloso servidor da lei, e a pecadora anônima. Enquanto o primeiro julga os outros com base nas aparências, a segunda, com os seus gestos, exprime com sinceridade o que tem no seu coração. Não obstante tenha convidado Jesus, Simão, não quer comprometer-se nem empenhar a sua vida com o Mestre; a mulher, pelo contrário, confia-se plenamente a Ele, com amor e veneração.
O fariseu não concebe que Jesus se deixe «contaminar» pelos pecadores. Ele pensa que se fosse realmente um profeta deveria reconhecê-los e mantê-los à distância, para não ser manchado por eles, como se fossem leprosos. Esta atitude é típica de um certo modo de compreender a religião, e é motivada pela constatação de que Deus e o pecado se opõem radicalmente um ao outro. Mas a Palavra de Deus ensina-nos a distinguir entre o pecado e o pecador: não podemos ceder a compromissos com o pecado, enquanto os pecadores - isto é, todos nós! - somos como doentes, que devem ser curados, e para os curar é necessário que o médico se aproxime deles, que os examine, que os toque. E naturalmente, para ser curado o enfermo deve reconhecer que precisa do médico!
Entre o fariseu e a pecadora, Jesus escolhe esta última. Livre de preconceitos que impedem à misericórdia de se manifestar, Jesus deixa-a agir. Ele, o Santo de Deus, deixa-se tocar por ela sem ter medo de ser contaminado. Jesus é livre, porque está próximo de Deus, Pai misericordioso. É esta proximidade a Deus, Pai misericordioso, que confere a liberdade a Jesus. Aliás, entrando em relação com a pecadora, Jesus põe fim àquela condição de isolamento à qual o juízo impiedoso do fariseu e dos seus concidadãos - que a exploravam - a condenava: «Os teus pecados são-te perdoados» (v. 48). Portanto, agora a mulher pode ir «em paz». O Senhor viu a sinceridade da sua fé e da sua conversão; por isso, diante de todos Ele proclama: «A tua fé te salvou» (v. 50). De um lado, a hipocrisia do doutor da lei; do outro, a sinceridade, a humildade e a fé da mulher. Todos nós somos pecadores, mas muitas vezes caímos na tentação da hipocrisia de nos considerarmos melhores do que os outros, e dizemos: «Olha para o teu pecado...». Ao contrário, todos nós devemos olhar para os nossos pecados, as nossas quedas, os nossos erros, e olhar para o Senhor. Esta é a linha de salvação: a relação entre o «eu» pecador e o Senhor. Se me sinto justo, esta relação de salvação não se verifica.
Nesta altura, uma surpresa ainda maior acomete todos os comensais: «Quem é este homem que até perdoa os pecados?» (v. 49). Jesus não dá uma resposta explícita, mas a conversão da pecadora salta aos olhos de todos, demonstrando que nele resplandece o poder da misericórdia de Deus, capaz de transformar os corações.
A pecadora ensina-nos o vínculo entre fé, amor e reconhecimento. Foram-lhe perdoados «numerosos pecados» e por isso ela ama muito; «mas a quem pouco se perdoa, pouco ama» (v. 47). Até o próprio Simão deve admitir que ama mais quem mais foi perdoado. Deus incluiu todos no mesmo mistério de misericórdia; e deste amor, que sempre nos precede, todos nós aprendemos a amar. Como recorda são Paulo: «Em Cristo, pelo seu sangue temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que Ele derramou abundantemente sobre nós» (Ef 1,7-8). Neste texto, o termo «graça» é praticamente sinônimo de misericórdia, e diz-se que é «abundante», ou seja, vai além da nossa expectativa, porque realiza o plano salvífico de Deus para cada um de nós.
Caros irmãos, reconheçamos o dom da fé, demos graças ao Senhor pelo seu amor tão grandioso e imerecido! Deixemos que o amor de Cristo seja derramado sobre nós: o discípulo haure deste amor e nele se funda; deste amor cada um pode nutrir-se, alimentar-se. Assim, no amor grato que por nossa vez derramamos sobre os nossos irmãos, as nossas casas, a família e a sociedade transmite-se a todos a misericórdia do Senhor.


Fonte: Santa Sé

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Regina coeli do Papa: IV Domingo da Páscoa

Papa Francisco

Regina Coeli
Praça São Pedro
Domingo, 17 de Abril de 2016

Amados irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho de hoje (Jo 10, 27-30) oferece-nos expressões pronunciadas por Jesus durante a festa da dedicação do templo de Jerusalém, que se celebrava no final de dezembro. Ele encontra-se precisamente na área do templo, e talvez aquele espaço sagrado recintado sugira a imagem do redil e do pastor. Jesus apresenta-se como «o bom pastor» e diz: «As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará da minha mão» (vv. 27-28). Estas palavras ajudam-nos a compreender que ninguém se pode considerar seguidor de Jesus, se não ouve a sua voz. E este «ouvir» não deve ser entendido de maneira superficial, mas arrebatadora, a ponto de tornar possível um verdadeiro conhecimento recíproco, do qual pode vir um seguimento generoso, expresso nas palavras «e elas seguem-me» (v. 27). Trata-se de uma escuta não só dos ouvidos, mas uma escuta do coração!
Por conseguinte, a imagem do pastor e das ovelhas indica a relação estreita que Jesus deseja estabelecer com cada um de nós. Ele é o nosso guia, o nosso mestre, o nosso amigo, o nosso modelo, mas sobretudo é o nosso Salvador. De facto, a frase seguinte do trecho evangélico afirma: «elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará da minha mão» (v. 28). Quem pode falar assim? Unicamente Jesus, porque a «mão» de Jesus é uma coisa só com a «mão» do Pai, e o Pai é «maior do que todos» (v. 29).
Estas palavras comunicam-nos um sentido de absoluta segurança e de imensa ternura. A nossa vida está plenamente segura nas mãos de Jesus e do Pai, que são uma só coisa: um único amor, uma única misericórdia, revelados de uma vez para sempre no sacrifício da cruz. Para salvar as ovelhas tresmalhadas que somos todos nós, o Pastor fez-se cordeiro e deixou-se imolar para assumir sobre si os pecados e tirá-los do mundo. Deste modo Ele doou-nos a vida, e vida em abundância (cf. Jo 10, 10)! Este mistério renova-se, numa humildade sempre surpreendente, na mesa eucarística. É ali que as ovelhas se reúnem para se nutrirem; é ali que se tornam uma só coisa, entre si e com o Bom Pastor.
Por isto já não temos receio: a nossa vida agora está salva da perdição. Nada e ninguém nos poderá arrancar das mãos de Jesus, porque nada e ninguém pode vencer o seu amor. O amor de Jesus é invencível! O maligno, o grande inimigo de Deus e das suas criaturas, procura de muitas maneiras arrancar-nos a vida eterna. Mas o maligno nada pode se nós não lhe abrirmos as portas da nossa alma, seguindo as suas lisonjas enganadoras.
A Virgem Maria ouviu e seguiu docilmente a voz do Bom Pastor. Que ela nos ajude a acolher com alegria o convite de Jesus a tornarmo-nos seus discípulos, e a viver sempre na certeza de estar nas mãos paternas de Deus.


Fonte: Santa Sé

Fotos da Ordenação Presbiteral no Vaticano

No último dia 17 de abril, IV Domingo da Páscoa, o Papa Francisco celebrou na Basílica Vaticana a Santa Missa para a Ordenação Presbiteral de 11 novos sacerdotes.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Diego Giovanni Ravelli. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Ritos iniciais
Oração do dia
Liturgia da Palavra
Evangelho

Homilia do Papa nas Ordenações Presbiterais no Vaticano

Ordenações Sacerdotais
Homilia do Papa Francisco
Basílica Vaticana
Domingo 17 de Abril de 2016

Caríssimos irmãos!
Estes nossos filhos e irmãos foram chamados à ordem do presbiterado. Como bem sabeis o Senhor Jesus é o único Sumo Sacerdote do Novo Testamento, mas n’Ele também todo o povo santo de Deus foi constituído povo sacerdotal. Todavia, entre todos os seus discípulos, o Senhor Jesus quer escolher alguns deles em particular, para que exercendo publicamente na Igreja em seu nome o ofício sacerdotal a favor de todos os homens, continuem a sua pessoal missão de mestre, sacerdote e pastor.
Depois de madura reflexão, estamos agora para elevar à ordem dos presbíteros estes nossos irmãos, a fim de que ao serviço de Cristo, Mestre, Sacerdote, Pastor, cooperem para edificar o Corpo de Cristo que é a Igreja em Povo de Deus e Templo santo do Espírito.
Com efeito, eles serão configurados com Cristo Sumo e Eterno Sacerdote, isto é, serão consagrados como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento, e com este título, que os une no sacerdócio ao seu Bispo, serão pregadores do Evangelho, Pastores do Povo de Deus, e presidirão às ações de culto, especialmente na celebração do sacrifício do Senhor.
Quanto a vós, filhos e irmãos diletíssimos, que estais para ser promovidos à ordem do presbiterado, considerai que exercendo o ministério da Sagrada Doutrina participareis da missão de Cristo, único Mestre. Dispensai a todos a Palavra de Deus, aquela Palavra que vós próprios recebestes com alegria. Fazei memória da vossa história, daquele dom da Palavra que o Senhor vos concedeu através da mãe, da avó - como diz são Paulo - dos catequistas e de toda a Igreja. Lede e meditai assiduamente a Palavra do Senhor para acreditar naquilo que lestes, ensinar o que aprendestes na fé, viver quanto ensinastes.
Por conseguinte, que a vossa doutrina seja alimento para o Povo de Deus, o perfume da vossa vida seja alegria e amparo para os fiéis de Cristo, a fim de que com a palavra e com o exemplo - palavra e exemplo caminham juntos - edifiqueis a casa de Deus, que é a Igreja. Continuareis a obra santificadora de Cristo. Mediante o vosso ministério, o sacrifício espiritual dos fiéis é tornado perfeito, porque unido ao sacrifício de Cristo, que pelas vossas mãos, em nome de toda a Igreja, é oferecido de maneira incruenta sobre o altar na celebração dos Santos Mistérios.
Portanto, reconhecei aquilo que fazeis. Imitai o que celebrais para que, participando do mistério da morte e ressurreição do Senhor, leveis a morte de Cristo nos vossos membros e caminheis com Ele em novidade de vida. Tende em vós mesmos a morte de Cristo, e caminhai com Cristo em novidade de vida. Sem a cruz nunca encontrareis o verdadeiro Jesus; e uma cruz sem Cristo não tem sentido.
Com o Batismo agregareis novos fiéis ao Povo de Deus. Com o Sacramento da Penitência perdoareis os pecados em nome de Cristo e da Igreja. E, por favor, em nome do mesmo Jesus Cristo, o Senhor, e em nome da Igreja, peço-vos que sejais misericordiosos, muito misericordiosos. Com o óleo santo dareis alívio aos enfermos. Celebrando os ritos sagrados e elevando nas várias horas do dia a oração de louvor e de súplica, sereis a voz do Povo de Deus e da humanidade inteira.
Cientes de terdes sido escolhidos entre os homens. Escolhidos, não vos esqueçais disto. Escolhidos! Foi o Senhor quem vos chamou, um por um. Escolhidos entre os homens e constituídos em seu favor, e não em meu favor!
Em comunhão filial com o vosso Bispo, comprometei-vos a unir os fiéis numa única família - para os conduzir a Deus Pai por meio de Cristo no Espírito Santo. Tende sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir; para procurar e salvar aquilo que estava perdido.


Fonte: Santa Sé

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Sábado do Akathistos na Igreja Ortodoxa Russa

No último dia 16 de abril, este ano o sábado que antecede o 5º Domingo da Grande Quaresma (segundo o calendário juliano), o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa celebrou o Ofício do Akathistos em honra da Mãe de Deus na Igreja de São João, o Teólogo, junto à Academia Teológica de São Petersburgo.

Seguem algumas fotos:

Entrada do Patriarca

O Patriarca abençoa os fieis

Incensação do ícone da Virgem Maria

Ordenação Episcopal de Dom Manuel Nin

No último dia 15 de abril Dom Manuel Nin, eleito Exarca Apostólico da Grécia para os católicos bizantinos e Bispo titular de Carcabia, recebeu a Ordenação Episcopal na Basílica do Latrão.

O sagrante principal foi Dom Dimitrios Salachas, Exarca Emérito. Os co-sagrantes foram Dom Sevastianos Rossolatos, Arcebispo de Atenas (Rito Romano) e Dom Donato Oliverio, Bispo de Lungro dos Ítalo-Albaneses.

Seguem algumas fotos:

Profissão de fé do novo Bispo

Entrega da cruz peitoral pelo Cardeal Sistach (que ordenou Dom Nin sacerdote)
Entrega da mitra

Dom Manuel Nin