sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Instituição de acólitos em Curitiba

No último dia 29 de setembro, Festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, o Bispo Auxiliar de Curitiba, Dom José Mário Scalon Angonese, celebrou a Santa Missa na capela do Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, durante a qual instituiu no ministério de acólitos os Seminaristas André Florcovski (autor deste blog) e Fernando Pieretto.

Antes da Missa foram rezadas as Vésperas, durante as quais os dois seminaristas foram admitidos como candidatos às Ordens Sacras.

Vésperas e Rito da Admissão às Ordens Sacras:

Hino
Chamada dos candidatos
Diálogo entre o Bispo e os candidatos

Preces

Catequese do Papa: O perdão sobre a cruz

Papa Francisco
Audiência Geral
Quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Jubileu (31): O perdão sobre a cruz

Bom dia, amados irmãos e irmãs!
As palavras que Jesus pronuncia durante a sua Paixão encontram o seu ápice no perdão. Jesus perdoa: «Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23,34). Não são apenas palavras, porque se tornam um gesto concreto no perdão oferecido ao «bom ladrão», que estava ao seu lado. São Lucas fala de dois malfeitores crucificados com Jesus, que se dirigem a Ele com atitudes opostas.
O primeiro insulta-o, assim como o insulta todo o povo, e como fazem os chefes do povo, mas este pobre homem, impelido pelo desespero, diz: «Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!» (Lc 23,39). Este grito dá testemunho da angústia do homem diante do mistério da morte e da trágica consciência de que só Deus pode ser a resposta libertadora: por isso, é impensável que o Messias, o Enviado de Deus, possa estar na cruz sem fazer nada para se salvar. Não compreendiam isto. Não entendiam o mistério do sacrifício de Jesus. E no entanto, Jesus salvou-nos permanecendo na cruz. Todos nós sabemos que não é fácil «permanecer na cruz», nas nossas pequenas cruzes de cada dia. Mas Ele permaneceu naquela grande cruz, naquele enorme sofrimento, e foi ali que nos salvou; foi ali que nos mostrou o seu poder supremo e que nos perdoou. É ali que se cumpre o seu dom de amor e que brota para sempre a nossa salvação. Morrendo na cruz, inocente entre dois criminosos, Ele testemunha que a salvação de Deus pode alcançar qualquer homem, em todas as condições, até na mais negativa e dolorosa. A salvação de Deus é para todos, sem excluir ninguém. É oferecida a todos. Por isso, o Jubileu constitui um tempo de graça e de misericórdia para todos, bons e maus, quantos são saudáveis e aqueles que sofrem. Recordai-vos daquela parábola que Jesus narra sobre a festa de casamento do filho de um poderoso da terra: quando os convidados não queriam participar, disse aos seus empregados: «Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos aqueles que encontrardes» (Mt 22,9). Todos nós somos chamados: bons e maus. A Igreja não existe só para os bons ou para quantos parecem bons ou para aqueles que se julgam bons; a Igreja existe para todos, e até de preferência para os maus, porque a Igreja é misericórdia. E este tempo de graça e de misericórdia faz-nos recordar que nada nos pode separar do amor de Cristo! (cf. Rm 8,39). A quem está bloqueado num leito de hospital, a quantos vivem fechados numa prisão, àqueles que se encontram impedidos pelas guerras, digo: olhai para o Crucifixo; Deus está convosco, permanece convosco na cruz e oferece-se como Salvador a todos, a todos nós. A vós que sofreis tanto, digo: Jesus foi crucificado por vós, por nós, por todos. Deixai que o vigor do Evangelho penetre no vosso coração e vos console, dando-vos esperança e a íntima certeza de que ninguém está excluído do seu perdão. Contudo, podeis perguntar-me: «Mas diga-me, Padre, quem fez as piores coisas na vida, tem a possibilidade de ser perdoado?» - «Sim, sim!»: ninguém está excluído do perdão de Deus. Deve simplesmente aproximar-se arrependido de Jesus, com a vontade de ser abraçado por Ele!».
Assim era o primeiro malfeitor. O outro é o chamado «bom ladrão». As suas palavras são um maravilhoso modelo de arrependimento, uma catequese concentrada para aprender a pedir perdão a Jesus. Primeiro, ele dirige-se ao seu companheiro: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício?» (Lc 23,40). Deste modo, põe em evidência o ponto de partida do arrependimento: o temor de Deus. Mas não o medo de Deus, não: o temor filial de Deus. Não é receio, mas aquele respeito que se deve a Deus, porque Ele é Deus. Trata-se de um respeito filial, porque Ele é Pai. O bom ladrão evoca a atitude fundamental que abre à confiança em Deus: a consciência do seu poder supremo e da sua bondade infinita. É este respeito confiante que ajuda a deixar espaço a Deus e a confiar na sua misericórdia.
Depois, o bom ladrão declara a inocência de Jesus e confessa abertamente a sua culpa: «Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas Ele não cometeu mal algum» (Lc 23,41). Portanto, Jesus está ali na cruz para permanecer com os culpados: através desta proximidade, Ele oferece-lhes a salvação. Aquilo que é escândalo para os chefes, para o primeiro ladrão e para quantos se encontravam ali e zombavam de Jesus, na realidade é o fundamento da sua fé. E assim o bom ladrão torna-se testemunha da Graça; aconteceu o impensável: Deus amou-me a tal ponto que morreu na cruz por mim. A própria fé deste homem é fruto da graça de Cristo: os seus olhos contemplam no Crucificado o amor de Deus por ele, pobre pecador. É verdade, era ladrão, tinha roubado durante a vida inteira. Mas no fim, arrependido daquilo que fizera, olhando para Jesus, tão bom e misericordioso, conseguiu roubar o céu: ele é um bom ladrão!
Por fim, o bom ladrão dirige-se diretamente a Jesus, invocando a sua ajuda: «Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino» (Lc 23,42). Chama-o pelo nome, «Jesus», com confiança, e assim confessa o que aquele nome indica: «O Senhor salva»: é isto que significa «Jesus». Aquele homem pede a Jesus que se recorde dele. Quanta ternura naquela expressão, quanto humanidade! É a necessidade que o ser humano tem de não ser abandonado, que Deus esteja sempre perto dele. Deste modo, um condenado à morte torna-se modelo do cristão que se confia a Jesus. Um condenado à morte é um modelo para nós, um modelo para o homem, para o cristão que confia em Jesus; e também modelo da Igreja que, na liturgia, muitas vezes invoca o Senhor, rezando: «Recorda-te... Recorda-te do teu amor...».
Enquanto o bom ladrão fala no futuro: «Quando entrares no teu Reino», a resposta de Jesus não se faz esperar; mas Ele fala no presente: «Hoje estarás comigo no Paraíso» (v. 43). Na hora da cruz, a salvação de Cristo alcança o seu apogeu; e a sua promessa ao bom ladrão revela o cumprimento da sua missão, ou seja, salvar os pecadores. No início do seu ministério, na sinagoga de Nazaré, Jesus tinha proclamado «a liberdade aos cativos» (Lc 4,18); em Jericó, na casa do pecador público Zaqueu, proclamou que «o Filho do homem - isto é, Ele mesmo - veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10). Na cruz, o derradeiro ato confirma a realização deste desígnio salvífico. Do início ao fim, Ele revelou-se como misericórdia, revelou-se como encarnação definitiva e irrepetível do amor do Pai. Jesus é verdadeiramente o semblante da misericórdia do Pai. E o bom ladrão chamou-o pelo nome: «Jesus». Trata-se de uma invocação breve, e todos nós podemos fazê-la muitas vezes durante o dia: «Jesus». Simplesmente «Jesus». E assim, fazei-a durante o dia inteiro.


Fonte: Santa Sé

Exaltação da Santa Cruz em Moscou

No último dia 26 de setembro o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa celebrou na Catedral Patriarcal do Cristo Salvador em Moscou a Vigília da Festa da Exaltação da Santa Cruz, segundo o calendário juliano.

Patriarca abençoa os fieis

Procissão com a Cruz
Prostração

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Fotos do Jubileu dos Catequistas

No último dia 25 de setembro o Papa Francisco celebrou na Praça São Pedro a Santa Missa do XXVI Domingo do Tempo Comum por ocasião do Jubileu dos Catequistas no Ano da Misericórdia.

O Santo Padre foi assistido pelos Monsenhores Guido Marini e Vincenzo Peroni. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada

Incensação


Homilia do Papa no Jubileu dos Catequistas

Jubileu Extraordinário da Misericórdia
Jubileu dos Catequistas
Homilia do Papa Francisco
Praça São Pedro
Domingo, 25 de setembro de 2016

Na segunda Leitura, o apóstolo Paulo dirige a Timóteo – e a nós também – algumas recomendações que tinha a peito. Entre elas, pede que «guarde o mandamento, sem mancha nem culpa» (1 Tm 6, 14). Fala apenas de um mandamento, parecendo querer fazer com que o nosso olhar se mantenha fixo no que é essencial na fé. De facto, São Paulo não recomenda uma multidão de pontos e aspetos, mas sublinha o centro da fé. Este centro à volta do qual tudo gira, este coração pulsante que a tudo dá vida é o anúncio pascal, o primeiro anúncio: O Senhor Jesus ressuscitou, o Senhor Jesus ama-te, por ti deu a sua vida; ressuscitado e vivo, está ao teu lado e interessa-Se por ti todos os dias. Isto, nunca o devemos esquecer. Neste Jubileu dos Catequistas, pede-se-nos para não nos cansarmos de colocar em primeiro lugar o anúncio principal da fé: o Senhor ressuscitou. Não há conteúdos mais importantes, nada é mais firme e atual. Cada conteúdo da fé torna-se perfeito, se se mantiver ligado a este centro, se for permeado pelo anúncio pascal; mas se, pelo contrário, se isolar, perde sentido e força. Somos chamados continuamente a viver e anunciar a boa-nova do amor do Senhor: «Jesus ama-te verdadeiramente, tal como és. Dá-Lhe lugar: apesar das deceções e feridas da vida, deixa-Lhe a possibilidade de te amar. Não te dececionará».
O mandamento de que fala São Paulo faz-nos pensar também no mandamento novo de Jesus: «Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 15, 12). É amando que se anuncia Deus-Amor: não à força de convencer, nunca impondo a verdade nem mesmo obstinando-se em torno de alguma obrigação religiosa ou moral. Anuncia-se Deus, encontrando as pessoas, com atenção à sua história e ao seu caminho. Porque o Senhor não é uma ideia, mas uma Pessoa viva: a sua mensagem comunica-se através do testemunho simples e verdadeiro, da escuta e acolhimento, da alegria que se irradia. Não se fala bem de Jesus, quando nos mostramos tristes; nem se transmite a beleza de Deus limitando-nos a fazer bonitos sermões. O Deus da esperança anuncia-Se vivendo no dia-a-dia o Evangelho da caridade, sem medo de o testemunhar inclusive com novas formas de anúncio.
O Evangelho deste domingo ajuda-nos a compreender o que significa amar, especialmente a evitar alguns riscos. Na parábola, há um homem rico que não se dá conta de Lázaro, um pobre que «jazia ao seu portão» (Lc 16, 20). Na realidade, este rico não faz mal a ninguém, não se diz que é mau; e todavia tem uma enfermidade pior que a de Lázaro, apesar deste estar «coberto de chagas» (ibid.): este rico sofre duma forte cegueira, porque não consegue olhar para além do seu mundo, feito de banquetes e roupa fina. Não vê mais além da porta de sua casa, onde jazia Lázaro, porque não se importa com o que acontece fora. Não vê com os olhos, porque não sente com o coração. No seu coração, entrou a mundanidade que anestesia a alma. A mundanidade é como um «buraco negro» que engole o bem, que apaga o amor, que absorve tudo no próprio eu. Então só se veem as aparências e não nos damos conta dos outros, porque nos tornamos indiferentes a tudo. Quem sofre desta grave cegueira, assume muitas vezes comportamento «estrábicos»: olha com reverência as pessoas famosas, de alto nível, admiradas pelo mundo, e afasta o olhar dos inúmeros Lázaros de hoje, dos pobres e dos doentes, que são os prediletos do Senhor.
Mas o Senhor olha para quem é transcurado e rejeitado pelo mundo. Lázaro é o único personagem, em todas as parábolas de Jesus, a ser designado pelo nome. O seu nome significa «Deus ajuda». Deus não o esquece… Acolhê-lo-á no banquete do seu Reino, juntamente com Abraão, numa rica comunhão de afetos. Ao contrário, na parábola, o homem rico não tem sequer um nome; a sua vida cai esquecida, porque quem vive para si mesmo não faz a história. E um cristão deve fazer a história; deve sair de si mesmo, para fazer a história. Mas quem vive para si mesmo, não faz a história. A insensibilidade de hoje escava abismos intransponíveis para sempre. E hoje caímos nesta doença da indiferença, do egoísmo, da mundanidade.
E há outro detalhe na parábola: um contraste. A vida opulenta deste homem sem nome é descrita com ostentação: nele, carências e direitos, tudo é espalhafatoso. Mesmo na morte, insiste em ser ajudado e pretende os seus interesses. Ao contrário, a pobreza de Lázaro é expressa com grande dignidade: da sua boca não saem lamentações, protestos nem palavras de desprezo. É uma válida lição: como servidores da palavra de Jesus, somos chamados a não ostentar aparência, nem procurar glória; não podemos sequer ser tristes ou lastimosos. Não sejamos profetas da desgraça, que se comprazem em lobrigar perigos ou desvios; não sejamos pessoas que vivem entrincheiradas nos seus ambientes, proferindo juízos amargos sobre a sociedade, sobre a Igreja, sobre tudo e todos, poluindo o mundo de negatividade. O ceticismo lamentoso não se coaduna a quem vive familiarizado com a Palavra de Deus.
Quem anuncia a esperança de Jesus é portador de alegria e vê longe, tem pela frente horizontes, e não um muro que o impede de ver; vê longe porque sabe olhar para além do mal e dos problemas. Ao mesmo tempo, vê bem ao perto, porque está atento ao próximo e às suas necessidades. Hoje o Senhor pede-nos isto: face aos inúmeros Lázaros que vemos, somos chamados a inquietar-nos, a encontrar formas de os atender e ajudar, sem delegar sempre a outras pessoas nem dizer: «Ajudar-te-ei amanhã, hoje não tenho tempo, ajudar-te-ei amanhã». E isto é um pecado. O tempo gasto a socorrer os outros é tempo dado a Jesus, é amor que permanece: é o nosso tesouro no céu, que nos asseguramos aqui na terra.
Concluindo, amados catequistas e queridos irmãos e irmãs, que o Senhor nos dê a graça de sermos renovados cada dia pela alegria do primeiro anúncio: Jesus morreu e ressuscitou, Jesus ama-nos pessoalmente! Que Ele nos dê a força de viver e anunciar o mandamento do amor, vencendo a cegueira da aparência e as tristezas mundanas. Que nos torne sensíveis aos pobres, que não são um apêndice do Evangelho, mas página central, sempre aberta diante de todos.


Fonte: Santa Sé

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Acolhida do Administrador Apostólico de Jerusalém

No último dia 21 de setembro, Festa do Apóstolo São Mateus, Dom Pierbatista Pizzaballa tomou posse de seu ofício como Administrador Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém durante a celebração das Vésperas na Co-Catedral do Santíssimo Nome de Jesus em Jerusalém.

Dom Pizzaballa foi recentemente ordenado Bispo, conforme noticiamos aqui.

Entrada solene em Jerusalém
D. Pizzaballa é acolhido pelo Custódio da Terra Santa, Pe. Francesco Patton
Celebração das Vésperas
Saudação de D. William Shomali, Vigário Patriarcal para Jerusalém
Salmodia

Catequese do Papa: Misericordiosos como o Pai

Papa Francisco
Audiência Geral
Quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Jubileu (30): Misericordiosos como o Pai

Bom dia, estimados irmãos e irmãs!
Ouvimos o trecho do Evangelho de Lucas (6,36-38), do qual foi tirado o lema deste Ano Santo Extraordinário: Misericordiosos como o Pai. A expressão completa é: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (v. 36). Não se trata de um slogan de efeito, mas de um compromisso de vida. Para compreender bem esta expressão, podemos confrontá-la com a paralela do Evangelho de Mateus, onde Jesus diz: «Sede, pois, perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus» (5,48). No chamado sermão da montanha, que começa com as Bem-Aventuranças, o Senhor ensina que a perfeição consiste no amor, cumprimento de todos os preceitos da Lei. Nesta mesma ótica, são Lucas explicita que a perfeição é o amor misericordioso: ser perfeito significa ser misericordioso. Alguém que não é misericordioso é perfeito? Não! É boa a pessoa que não é misericordiosa? Não! A bondade e a perfeição radicam-se na misericórdia. Sem dúvida, Deus é perfeito. No entanto, se o considerarmos assim, para os homens será impossível tender para esta perfeição absoluta. Contudo, tê-lo diante dos olhos como misericordioso permite-nos entender melhor em que consiste a sua perfeição, impelindo-nos a ser como Ele, cheios de amor, compaixão, misericórdia. Mas questiono-me: são realistas as palavras de Jesus? É realmente possível amar como Deus ama, ser misericordioso como Ele?
Se olharmos para a história da salvação, veremos que toda a revelação de Deus é um amor incessante e incansável pelos homens: Deus é como um pai ou como uma mãe que ama com um amor insondável, derramando-o copiosamente sobre cada criatura. A morte de Jesus na cruz é o ápice da história de amor de Deus pelo homem. Um amor tão grande que só Deus o pode concretizar. É evidente que, comparado com este amor desmedido, o nosso amor será sempre imperfeito. Mas quando Jesus nos pede para ser misericordiosos como o Pai, não pensa na quantidade! Pede aos seus discípulos que se tornem sinal, canais, testemunhas da sua misericórdia.
E a Igreja não pode deixar de ser sacramento da misericórdia de Deus no mundo, em todos os tempos e para a humanidade inteira. Portanto, cada cristão está chamado a ser testemunha da misericórdia, e isto acontece no caminho da santidade. Pensemos em quantos santos se tornaram misericordiosos porque deixaram que seus corações se enchessem de misericórdia divina. Deram corpo ao amor do Senhor, derramando-o nas múltiplas necessidades da humanidade sofredora. Neste florescer de tantas formas de caridade é possível entrever os reflexos da face misericordiosa de Cristo.
Interroguemo-nos: para os discípulos, o que significa ser misericordiosos? Jesus explica-o com dois verbos: «perdoar» (v. 37) e «doar» (v. 38).
A misericórdia exprime-se antes de tudo no perdão: «Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados» (v. 37). Jesus não tenciona subverter o curso da justiça humana, mas recorda aos discípulos que para manter relações fraternas é preciso suspender o juízo e a condenação. Com efeito, o perdão é o pilar que sustenta a vida da comunidade cristã, porque é nele que se manifesta a gratuidade do amor com que Deus nos amou primeiro. O cristão deve perdoar! Mas por quê? Porque foi perdoado. Todos nós que estamos hoje aqui, na praça, fomos perdoados. Todos nós, na nossa vida, tivemos necessidade do perdão de Deus. E dado que fomos perdoados, devemos perdoar. Recitamos todos os dias no Pai-Nosso: «Perdoai-nos os nossos pecados, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido». Ou seja, perdoar as ofensas, perdoar tantas coisas, porque nós fomos perdoados de tantas ofensas, de tantos pecados. Assim, é fácil perdoar: se Deus me perdoou, por que razão não devo perdoar os outros? São maiores do que Deus? Este pilar do perdão mostra-nos a gratuidade do amor de Deus, que nos amou primeiro. É errado julgar e condenar o irmão que peca. Não porque não queremos reconhecer o pecado, mas porque condenar o pecador interrompe o vínculo de fraternidade com ele e despreza a misericórdia de Deus, que no entanto não quer renunciar a nenhum dos seus filhos. Não temos o poder de condenar o nosso irmão que erra, não estamos acima dele: ao contrário, temos o dever de o resgatar para a dignidade de filho do Pai e de o acompanhar no seu caminho de conversão.
À sua Igreja, a nós, Jesus indica também um segundo pilar: «doar». Perdoar é o primeiro pilar; doar é o segundo. «Dai e ser-vos-á dado [...] também vós sereis julgados segundo a medida com a qual medirdes» (v. 38). Deus doa muito além dos nossos méritos, mas será ainda mais generoso com quantos, aqui na terra, tiverem sido generosos. Jesus não diz o que acontecerá com quantos não doam, mas a imagem da «medida» constitui uma admoestação: com a medida do amor que dermos, somos nós mesmos que decidimos como seremos julgados, como seremos amados. Observando bem, há uma lógica coerente: na medida em que se recebe de Deus, dá-se ao irmão; e na medida em que se dá ao irmão, recebe-se de Deus!
Por isso, o amor misericordioso é o único caminho a percorrer. Quanta necessidade temos todos nós de ser um pouco mais misericordiosos, de não falar mal do próximo, de não julgar, de não «depenar» os outros com críticas, invejas e ciúmes. Devemos perdoar, ser misericordiosos, viver a nossa existência no amor. Este amor permite que os discípulos de Jesus não percam a identidade recebida dele, reconhecendo-se como filhos do mesmo Pai. Assim, no amor que eles puserem em prática na vida reflete-se a Misericórdia que não conhece ocaso (cf. 1Cor 13,1-12). Mas não nos esqueçamos disto: misericórdia e dom; perdão e dom. É assim que o coração se dilata, abrindo-se ao amor. Ao contrário, o egoísmo e a raiva reduzem o coração, que se endurece como uma pedra. O que preferis, um coração de pedra ou um coração repleto de amor? Se escolherdes um coração cheio de amor, sede misericordiosos!


Fonte: Santa Sé

Festa da Natividade de Maria em Moscou

No último dia 21 de setembro o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa celebrou a Festa da Natividade de Maria segundo o calendário juliano na Catedral Patriarcal de Cristo Salvador em Moscou.

No dia anterior foi celebrada a vigília com a veneração da relíquia de São Silvano do Monte Athos.

Dia 20 de setembro: Vigília

Entronização da relíquia de São Silvano



 

sábado, 24 de setembro de 2016

Homilia: XXVI Domingo do Tempo Comum - Ano C

 São Gregório Magno
Sermão sobre os Evangelhos
Neste mundo dois corações, porém acima um só examinador

Havia certo homem rico; e em seguida acrescenta: e havia certo mendigo chamado Lázaro. É uma verdade que, entre o povo, conhecem-se mais os nomes dos ricos que dos pobres. Por que, pois, o Senhor ao ocupar-se do rico e do pobre nos diz o nome do segundo e passa no silêncio o nome do rico, senão para demonstrar-nos que Deus exalta aos humildes e, pelo contrário, desconhece aos orgulhosos? Então, aqueles que se ensoberbeceram pelo dom de fazer milagres, lhes será dito no dia do juízo: Nunca vos conheci. Apartai-vos, obradores da iniquidade. Pelo contrário, a Moisés se diz: te conheci pelo nome. E, portanto, do rico se diz certo homem, e do pobre: um pobre, chamado Lázaro, que é como se dissesse: conheço ao pobre humilde e desconheço ao rico orgulhoso; àquele lhe conheço pela aprovação, porém a este não o conheço, em virtude do juízo da reprovação.
Devemos ter presente, ademais, caríssimos irmãos, quanta consideração nos dispensa o Criador. Às vezes se faz uma coisa com mais de um objeto, ou seja, com vários fins. Considerai ao pobre Lázaro coberto de feridas, estendido frente à porta do rico. O Senhor com este único fato formou dois juízos: talvez o rico tivesse tido alguma desculpa se Lázaro, pobre e enfermo, não tivesse se encontrado frente a sua porta, se tivesse estado longe dela, se não tivesse tido conhecimento de sua miséria.
Por outro lado, se o rico não tivesse se apresentado ante os olhos do pobre enfermo, este talvez sofresse muito menos, porque não teria sido tentado pelas riquezas daquele. Mas, ao colocar o pobre coberto de chagas frente à porta daquele que estava cercado de riquezas e prazeres, impôs o máximo de condenação ao rico que não se compadeceu frente à presença do pobre coberto de chagas; e, por outro lado, provou ao pobre, tentando-lhe continuamente com as riquezas do primeiro.
De quantas tentações não se veria acometido este pobre enfermo, ao ver-se necessitado, carecendo de pão, mal de saúde e considerando por outro lado o rico gozando de boa saúde e desfrutando de todo tipo de satisfações; ao ver-se fatigado pela dor e pelo frio, enquanto aquele gozava e vestia a púrpura e outros tecidos preciosos; ao considerar-se consumido pelas chagas enquanto o rico dissipava os bens que recebera; ao ver-se sem nada, enquanto o outro não queria socorrer-lhe?
Julgamos que deve ter sido muito grande o número de tentações que sofreu o pobre Lázaro, em quem somente a pobreza já era uma pena grandíssima, mesmo que tivesse gozado de saúde; ou lhe tivesse bastado a enfermidade para o sofrimento, mesmo que tivesse disposto de imensos bens de fortuna. Porém, para que o pobre fosse mais bem provado, ao mesmo tempo se juntaram nele a pobreza e as enfermidades; e também via o rico sempre acompanhado por muitos servos, ao passo que ele, no meio de sua pobreza e de suas indisposições, por ninguém era visitado. E que não era visitado por ninguém o atestam os cachorros, os quais livremente lhe lambiam as chagas.
Então, Deus onipotente, ao permitir que Lázaro permanecesse frente à porta do rico, formou dois juízos, isto é, que o rico ímpio e avaro aumentasse a si mesmo o castigo de sua condenação; e o pobre Lázaro, atacado por multidão de tentações, adquirisse maiores méritos. Continuamente estava vendo aquele em quem não havia caridade, e via também a este a quem estava provando. Neste mundo dois corações, porém acima um só examinador, o qual, provando um, lhe preparava para a glória, e tolerando outro lhe dispunha para a pena.


Fonte: Lecionário Patrístico Dominical, pp. 724-725. Para adquiri-lo no site da Editora Vozes, clique aqui.

Confira também uma homilia de São João Crisóstomo para este domingo clicando aqui.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Angelus do Papa: XXV Domingo do Tempo Comum

Papa Francisco
Angelus
Praça São Pedro
Domingo, 18 de setembro de 2016

Bom dia, amados irmãos e irmãs!
Hoje Jesus leva-nos a refletir sobre dois estilos de vida opostos entre si: o mundano e o evangélico. O espírito do mundo não é o espírito de Jesus. E fá-lo mediante a narração da parábola do administrador infiel e corrupto, que é elogiado por Jesus não obstante a sua desonestidade (cf. Lc 16, 1-13). É necessário esclarecer imediatamente que este administrador não é apresentado como modelo a seguir, mas como exemplo de astúcia. Este homem é acusado de má gestão dos negócios do seu patrão e, antes de ser afastado, procura astutamente conquistar a benevolência dos devedores, perdoando-lhes uma parte da dívida para assegurar assim um futuro. Comentando este comportamento, Jesus observa: «Os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no tratamento dos seus semelhantes» (v. 8).
A esta astúcia mundana nós somos chamados a responder com a astúcia cristã, que constitui um dom do Espírito Santo. Trata-se de se afastar do espírito e dos valores do mundo, que tanto agradam ao diabo, para viver segundo o Evangelho. E como se manifesta a mundanidade? A mundanidade manifesta-se com atitudes de corrupção, de engano e de opressão, constituindo o caminho mais errado, a senda do pecado, porque uma leva à outra! É como uma corrente, não obstante geralmente- é verdade! - seja o caminho mais fácil de percorrer. Ao contrário, o espírito do Evangelho exige um estilo de vida sério - sério mas alegre, repleto de júbilo! - sério e exigente, caracterizado pela honestidade, pela justiça, pelo respeito dos outros e da sua dignidade, pelo sentido do dever. Eis no que consiste a astúcia cristã!
O percurso da vida comporta necessariamente uma opção entre dois caminhos: entre honestidade e desonestidade, entre fidelidade e infidelidade, entre egoísmo e altruísmo, entre bem e mal. Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem segundo lógicas diferentes e contrastantes. Ao povo de Israel, que caminhava por estas duas veredas, o profeta Elias dizia: «Vós claudicais com os dois pés!» (cf. 1 Rs 18, 21). É uma imagem bonita! É importante decidir que rumo tomar e depois, uma vez escolhida a direção certa, caminhar com impulso e determinação, confiando-se à graça do Senhor e ao amparo do seu Espírito. A conclusão deste trecho evangélico é forte e categórica: «Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de estimar um e desprezar o outro» (Lc 16, 13).
Com este ensinamento, hoje Jesus exorta-nos a fazer uma escolha clara entre Ele e o espírito do mundo, entre a lógica da corrupção, da opressão e da avidez, e aquela da retidão, da mansidão e da partilha. Alguns comportam-se com a corrupção como com a droga: pensa que a pode usar e abandonar quando quiser. Começa-se com pouco: uma gorjeta aqui, um suborno ali... E entre esta e aquela, lentamente, perde-se a própria liberdade. Também a corrupção produz dependência, gerando pobreza, exploração e sofrimento. E quantas vítimas existem no mundo de hoje! Quantas vítimas desta corrupção difundida! Ao contrário, quando procuramos seguir a lógica evangélica da integridade, da transparência de intenções e comportamentos, da fraternidade, tornamo-nos artífices de justiça e abrimos horizontes de esperança para a humanidade. Assim, na doação gratuita e na entrega de nós mesmos aos irmãos, servimos o Senhor justo: Deus!
A Virgem Maria nos ajude a escolher em cada ocasião, e custe o que custar, o caminho reto, encontrando também a coragem de ir contra a corrente, para seguir Jesus e o seu Evangelho.


Fonte: Santa Sé

Fotos da Missa pelos 200 anos da Gendarmeria Vaticana

No último dia 18 de setembro o Papa Francisco celebrou na Basílica de São Pedro a Santa Missa em ação de graças pelos 200 anos da Gendarmeria Vaticana.

Foram tomadas as leituras do XXV Domingo do Tempo Comum e as orações da Missa votiva a São Miguel Arcanjo, padroeiro da Gendarmeria. Como foi uma Missa simples o Papa não usou as insígnias pontifícias e foi assistido pelo Padre Paolo Benedik, um dos sacristãos da Basílica.

Recentemente a Gendarmeria, juntamente com a Guarda Suíça, realizou uma peregrinação á Porta Santa por ocasião do Jubileu da Misericórdia, como noticiamos aqui.

Procissão de entrada

Ritos iniciais
Leituras
Homilia

Homilia do Papa na Missa pelos 200 anos da Gendarmeria Vaticana

Santa Missa por ocasião do 200º aniversário da Gendarmeria do Vaticano
Homilia do Papa Francisco
Basílica Vaticana
Domingo, 18 De Setembro De 2016

As leituras bíblicas deste domingo apresentam-nos três tipos de pessoas: o explorador, o trapaceiro e o homem fiel.
explorador é aquele do qual nos fala o profeta Amós, na primeira leitura (cf. 8, 4-7): trata-se de uma pessoa obcecada por uma forma maníaca de lucro, até ao ponto de se sentir irritado e impaciente em relação aos dias litúrgicos de descanso, porque interrompem o ritmo frenético do comércio. A sua única divindade é o dinheiro, e o seu agir é dominado pela fraude e pela exploração. Quem paga as consequências são sobretudo os pobres e os indigentes, reduzidos à escravidão, e cujo preço é igual ao de um par de sandálias (cf. v. 6).
Infelizmente, é um tipo humano que se encontra em todas as épocas, e até hoje existem muitos.
trapaceiro é o homem que não conhece a fidelidade. O seu método consiste em fazer trapaças. É dele que nos fala o Evangelho, com a parábola do administrador desonesto (cf. Lc 16, 1-8). Como chegou este administrador ao ponto de enganar, de roubar ao seu patrão? De um dia para o outro? Não! Gradualmente. Talvez um dia concedendo uma gorjeta aqui, no dia seguinte com um suborno ali, e assim, pouco a pouco, chega à corrupção. Na parábola, o senhor elogia o administrador desonesto pela sua astúcia. Mas esta é uma astúcia totalmente mundana, fortemente pecadora, que faz muito mal! Por outro lado, existe uma astúcia cristã, que leva a fazer as coisas com habilidade, mas não com o espírito do mundo: fazer as coisas com honestidade. E isto é bom! É o que diz Jesus, quando convida a ser astutos como as serpentes e simples como as pombas: unir estas duas dimensões é uma graça do Espírito Santo, uma graça que devemos pedir. Até hoje existem muitos destes trapaceiros, corruptos... Impressiona-me ver como a corrupção está disseminada por toda a parte.
O terceiro é o homem fiel. Podemos encontrar o perfil do homem fiel na segunda leitura (cf. 1 Tm 2, 1-8). Com efeito, é aquele que segue Jesus, o qual se entregou a si mesmo em resgate por todos, dando o seu testemunho em conformidade com a vontade do Pai (cf. vv. 5-6). O homem fiel é um homem de oração, do dúplice sentido que reza pelo próximo e confia na prece dos outros por ele, para poder «levar uma vida calma e tranquila, digna e consagrada a Deus» (v. 2). O homem fiel pode caminhar de cabeça erguida.
Também o Evangelho nos fala do homem fiel: quem sabe ser fiel, que o seja tanto nas coisas de pouca monta como nas grandes (cf. Lc 16, 10).
A Palavra de Deus leva-nos a uma escolha final: «Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de estimar um e desprezar o outro» (Lc 16, 13). O trapaceiro gosta do engano e odeia a honestidade. O trapaceiro gosta de subornos, de pactos obscuros, daqueles acordos que se fazem na escuridão. E o pior é que ele se julga honesto. O trapaceiro gosta de dinheiro, gosta de riquezas: para ele as riquezas são um ídolo. Ele não se preocupa - como diz o profeta - em espezinhar os pobres. Os trapaceiros são aqueles que dispõem das grandes «indústrias de trabalho escravo». E hoje no mundo o trabalho escravo é um estilo de gestão.
Caros irmãos, vós que hoje celebrais a vossa missão, qual é a vossa tarefa? Vós que hoje celebrais duzentos anos de serviço, inclusive contra a fraude, contra os trapaceiros, contra os exploradores... Com as palavras de são Paulo podemos dizer: «Que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 4). A vossa tarefa é evitar que se façam más ações, como as do explorador e do trapaceiro. O vosso trabalho consiste em defender e promover a honestidade, e muitas vezes sois mal pagos. Agradeço-vos a vossa vocação, estou-vos grato pelo trabalho que levais a cabo. Sei que muitas vezes deveis lutar contra as tentações de quantos vos querem «comprar», e sinto-me orgulhoso de saber que o vosso estilo é dizer: «Não, eu não faço isto». Agradeço-vos este serviço de dois séculos, enquanto desejo para todos vós que a sociedade do Estado do Vaticano, que a Santa Sé, desde o último até ao máximo, reconheçam o vosso serviço, um serviço de salvaguarda, um serviço que procura não apenas fazer com que as coisas funcionem de modo correto, mas também de o fazer com caridade, com ternura, e até arriscando a própria vida. Que o Senhor vos abençoe por tudo isto. Obrigado!


Fonte: Santa Sé

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Missa do Papa com os Núncios Apostólicos

No último dia 17 de setembro o Papa Francisco celebrou a Santa Missa na capela da Casa Santa Marte com a presença dos Núncios Apostólicos, isto é, os Bispos que representam oficialmente a Santa Sé nos diversos países do mundo.

Ósculo do altar
Oração do dia
Homilia

Oração Eucarística

Dedicação de igreja na Arquidiocese de Westminster

No último dia 15 de setembro, Memória de Nossa Senhora das Dores, Dom Vincent Gerard Nichols, Arcebispo de Westminster (Inglaterra), celebrou a Santa Missa para a Dedicação da igreja de Nossa Senhora e São Miguel na localidade de Garston, distrito de Watford, condado de Hertfordshire (ao norte de Londres).

No altar foi depositada uma relíquia de Santa Teresa de Calcutá, recentemente canonizada.

Altar a ser dedicado
Saudação
Bênção da água
Aspersão

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Dom Anthony Fisher celebra 25 anos de sacerdócio

No último dia 14 de setembro, Festa da Exaltação da Santa Cruz, Dom Anthony Fisher, O.P., celebrou a Santa Missa em ação de graças pelos seus 25 anos de sacerdócio na Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus em Wahroonga.


Ritos iniciais
Consagração
Abraço da paz