De 05 a 12 de setembro de 2021 acontece em
Budapeste (Hungria) o 52º Congresso Eucarístico Internacional, inicialmente
programado para 2020 e adiado devido à pandemia de Covid-19.
Em nossas últimas postagens, após um breve histórico dos Congressos, começamos a apresentar o texto-base do
Congresso, divulgado pelo Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos
Internacionais, com reflexões teológicas e pastorais ao redor do tema: “‘Todas
as minhas fontes estão em ti’ (Sl
86/87,7): A Eucaristia: fonte da vida e da missão cristã”.
Após o capítulo 2, com os fundamentos bíblicos do tema, e os capítulos 3 e 4, sobre a Eucaristia do Novo Testamento até o Concílio Vaticano II, segue o capítulo 5, sobre “A celebração da Eucaristia,
fonte e ápice da vida eclesial”.
Missal Romano: o livro da Celebração Eucarística |
A celebração da Eucaristia, fonte e ápice da vida eclesial
A estrutura celebrativa da Eucaristia é apresentada assim
pela Instrução Geral do Missal Romano:
“A Missa consta, por assim dizer, de duas partes, a saber: a Liturgia da Palavra
e a Liturgia Eucarística, tão intimamente unidas entre si que constituem um só
ato de culto. De fato, na Missa se prepara tanto a mesa da Palavra de Deus como
a do Corpo de Cristo, para ensinar e alimentar os fiéis. Há também alguns ritos
que abrem e encerram a celebração” [1].
A Missa é constituída por uma dupla mesa [2] enquadrada por
alguns momentos rituais menores e todavia necessários ao equilíbrio de toda a celebração.
Tudo isto chegou até nós a partir de uma rica e secular tradição de fé que a
reforma litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II, ponderou atentamente, a
fim de conduzir os fiéis “à participação consciente, ativa e plena do corpo e
do espírito [exterior e interior], animada pelo fervor da fé, da esperança e da
caridade. Esta é a participação ardentemente desejada pela Igreja e exigida
pela própria natureza da celebração” [3].
Por isso o rito litúrgico, celebrado na fidelidade da Igreja
ao mandato do seu Senhor (“Fazei isto em memória de mim”), é o fruto permanente
e vital da obra de evangelização realizada por Jesus Cristo e por Ele confiada
aos Apóstolos e aos seus sucessores. Recordam-no os Atos dos Apóstolos no resumo dedicado à vida da comunidade
apostólica (At 2,42.46-47). O Apóstolo
Paulo recorda-o no seu testemunho aos habitantes de Corinto (1Cor 11,23). Deixa-o entrever o
evangelista Lucas na história dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35) onde a experiência pascal do Senhor Ressuscitado se
apresenta com os traços característicos de uma Liturgia Eucarística dominical.
O gesto litúrgico da celebração é o anúncio da Páscoa de
Cristo e da sua segunda vinda; a fonte da vida, da fé e da missão; a escola
comunitária e popular da comunhão; o impulso dinâmico para a evangelização. Para
descobrir seus tesouros, percorramos de novo o itinerário ritual de cada Celebração
Eucarística com o método da mistagogia [4].
1. A Celebração Eucarística,
fonte da vida cristã
a) Os ritos iniciais
“Reunido o povo...” [5]. As palavras da Instrução Geral do Missal Romano são essenciais para compreender o
que constitui a Celebração Eucarística. A assembleia do povo de Deus é a
primeira realidade sacramental da Missa. Esta convocação eclesial, para além do
seu concreto constituir-se, e das preocupações de cada um é, na realidade, uma
convocação divina. O que nem sempre é claro na mente dos fiéis e dos pastores,
porque às motivações de fé se misturam outras motivações. Os ritos iniciais têm
a finalidade de mediar entre as intenções dos sujeitos convocados a celebrar e
as exigências da própria celebração.
Os ritos iniciais (procissão e canto de entrada, sinal da
cruz, saudação da assembleia pelo presidente, monição introdutória, ato
penitencial, Glória e coleta) [6], enquanto estabelecem a comunicação entre
Deus e o seu povo, e dos fiéis entre si, desdobram todo o seu potencial em
ordem à evangelização da mente e do coração dos fiéis.
A veneração do altar pelo presidente e o sinal da cruz
evidenciam a qualidade sacramental do altar e da assembleia. A saudação com a
fórmula breve “O Senhor esteja convosco” ou com outras fórmulas, manifesta ao
mesmo tempo a presença de Cristo Ressuscitado no meio dos seus e o mistério da
Igreja reunida. As diversas fórmulas do ato penitencial são dirigidas a Deus ou
a Cristo para pedir o perdão dos pecados e são um chamamento à conversão mais
que uma culpabilização. Depois do hino do Glória, o sacerdote, dizendo “Oremos”,
convida a um momento de oração silenciosa antes de dizer a oração que recolhe
numa formulação eclesial a oração da assembleia. O “Amém” que conclui a oração
proclama a fé na bondade de Deus, que escutará a invocação do seu povo.
Com os ritos iniciais, os fiéis constituem a “assembleia
santa” e recebem aqui a boa notícia de que “tendo sido regenerados, não de uma
semente corruptível, mas de uma incorruptível, para a glória de Deus vivo, não
da carne mas da água e do Espírito Santo, constituem ‘uma geração eleita, um
sacerdócio real, uma nação santa, um povo adquirido... Aquele que antes nem
sequer era um povo, mas agora é o povo de Deus’” [7].
Liturgia da Palavra: O Papa abençoa com o Evangeliário húngaro (Para saber mais, clique aqui) |
b) A Liturgia da
Palavra
A convocação eucarística chega, então, à mesa da Palavra,
onde a proclamação das Escrituras se torna encontro de graça com o Senhor Ressuscitado
[8]. Enquanto se escuta a Palavra proclamada na assembleia litúrgica, a
celebração em ato é inserida na lógica da história da salvação, faz-se a
experiência eclesial da Revelação divina, e entramos na escola do Senhor Jesus,
o único e verdadeiro Mestre.
A Liturgia da Palavra ensina a fazer uma síntese unificada
do Antigo e do Novo Testamento, tal como quer o ordenamento celebrativo do Lecionário,
que abriu “mais largamente os tesouros bíblicos, de modo que, dentro de um
determinado período de tempo, sejam lidas ao povo as partes mais importantes da
Sagrada Escritura” [9]. A grande intuição patrística pela qual o Novo
Testamento é prefigurado no Antigo, e o Antigo é totalmente revelado no Novo,
está na base do uso litúrgico da Escritura. Neste sentido, a proclamação do
Evangelho torna-se o ponto focal do diálogo salvífico mantido entre Deus e o
seu povo ao longo da história: “Cristo não fala no passado mas no nosso
presente, dado que Ele está presente na ação litúrgica. Neste contexto
sacramental da Revelação cristã, o conhecimento e estudo da Palavra de Deus
permitem-nos apreciar, celebrar e viver melhor a Eucaristia” [10].
O anúncio feito na homilia ajuda a transformar a escuta ao
acolhermos a Palavra, amadurecendo a disponibilidade ao Evangelho e ajudando a
assumir o exemplo de Cristo, que se ofereceu ao Pai e aos irmãos [11]. A
homilia tem por fim dar aos fiéis a possibilidade de comunicar o mistério que
vieram celebrar.
A Liturgia da Palavra conclui-se com a oração universal onde
“o povo exerce o seu sacerdócio batismal” [12], orando por si e pelo mundo.
c) A Liturgia Eucarística
A passagem da Liturgia da Palavra à Liturgia Eucarística
favorece a integração recíproca de Palavra e Sacramento e permite aos fiéis
perceber que a Palavra dispõe ao Sacramento e o Sacramento atualiza eficazmente
a Palavra.
O esquema celebrativo da Liturgia Eucarística (dons - Oração
Eucarística - comunhão) apresenta-se como uma “re-presentação” litúrgico-ritual
dos atos de Cristo na última Ceia.
Os ritos da apresentação dos dons anunciam claramente a
bondade de toda a criação porque o “fruto da terra e do trabalho do homem” se
destina a ser o Sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor. Este é fonte de
bênção, porque o olhar sobre as coisas criadas abre o coração ao agradecimento
e graças à oferta do pão e do vinho prepara-se o alimento “supra-substancial”
(“èpiousios”; Mt 6,11) e celeste.
Em relação à Oração Eucarística, coração de todo o rito
litúrgico, fixamos a atenção ao menos sobre dois dos seus aspectos mais
significativos: a anamnese e a epiclese.
A anamnese é a
celebração-memorial das obras de Deus em favor do seu povo. Por isso, a Oração Eucarística
começa com o louvor, o agradecimento, a exaltação de Deus pelas palavras e os
gestos com os quais Ele transformou a história do mundo em um lugar de
salvação. No topo dos prodígios realizados por nós está a memória da Páscoa do
Filho amado, “sinal permanente da aliança” [13].
A epiclese, que é
a invocação do Espírito por meio do qual se realiza o sacramento, desenvolve-se
antes de tudo com uma oração de invocação: “Na verdade, ó Pai, vós sois santo e
fonte de toda a santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre
elas o vosso Espírito...” [14]. Pão e vinho são convertidos pelo poder do
Espírito no Corpo e Sangue do Senhor (primeira epiclese), de modo que “aos que vamos participar do mesmo pão e do mesmo
cálice (...) reunidos pelo Espírito Santo num só corpo, nos tornemos em Cristo
um sacrifício vivo para o louvor da vossa glória» (segunda epiclese) [15].
É por meio do Espírito que a Igreja que celebra a Eucaristia
se entrega a si mesma e entrega ao mundo o Corpo sacramental do Senhor Jesus a
fim de que, na comunhão do único pão, todos nos tornemos o Corpo eclesial de
Cristo, seu povo santo.
Todas as Orações Eucarísticas, de ontem e de hoje, conduzem
a celebração para este resultado eclesial: o fruto próprio e específico da Santa
Missa é a edificação da comunidade cristã na sua comunhão de vida com Jesus
Cristo e na partilha de destino com os irmãos de fé.
Participando na Oração Eucarística, os fiéis louvam, bendizem,
glorificam o Senhor. Na ação de graça que toda a Igreja, Cabeça e Corpo, dirige
ao Pai pela sua obra de salvação, mas sobretudo por nos ter enviado o seu
Filho, os fiéis presentes seguem Jesus que “tendo amado os seus que estavam no
mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
Eucaristia após Eucaristia os fiéis aprendem a dizer com Ele: “Este é o meu Corpo
entregue por vós” e tornam-se “em Cristo um sacrifício vivo para o louvor da
vossa glória” [16]. Assim, a Oração Eucarística celebra o centro vivo do
Evangelho, que é representado pelo Mistério Pascal.
d) Os ritos da
Comunhão
Terminada a Oração Eucarística, o Pai-nosso, o rito da paz e
a fração do Pão conduzem à Comunhão que é o ponto culminante da Missa: agora
Cristo oferece-se efetivamente aos seus irmãos e às suas irmãs, envolve-os na
sua “passagem” pascal, alimenta-os e os introduz na vida trinitária.
Na catequese eucarística neotestamentária, a Eucaristia é o
pão do caminho, o alimento necessário a cada estado de vida. A ação eucarística
é ordenada não só a produzir ou a causar a presença eucarística, mas a fazer
comunhão, a entrar na lógica da vida d’Aquele que se faz alimento. A Eucaristia
torna-se assim para nós a ação de comunicar o dom do Senhor, comportando-nos
como Jesus Cristo que “apesar de ser de condição divina, não considerou um privilégio
o ser como Deus” (Fl 2,5-6). A
procissão comum ao Sacramento, para receber o mesmo pão da vida, o “Amém” que
atesta de modo pessoal a mesma fé da Igreja, o canto e o silêncio comum para
dar graças, tudo se torna fonte de caridade para a vida do fiel: na comunhão
com Jesus, pão da vida, nasce a disponibilidade para construir a fraternidade
humana.
e) Os ritos finais
A Missa conclui-se reenviando para a vida e para a missão. A
oração após a Comunhão pede que os frutos da Eucaristia celebrada manifestem visivelmente
o novo rosto da humanidade dos discípulos do Senhor.
A bênção final recolhe sinteticamente a riqueza dos dons de
Deus experimentados ao longo da celebração e faz deles o viático para o
testemunho a dar no mundo. A despedida (“Ide em paz e o Senhor vos acompanhe”)
é ao mesmo tempo um convite a guardar o dom recebido e um mandato a fim de que
quantos participaram da Missa vão introduzir nas realidades deste mundo o
Espírito recebido durante a celebração: “Concéde
nobis, omnípotens Deus, ut de percéptis sacraméntis inebriémur atque pascámur,
quátenus in id quod súmimus transeámus” - “Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos
do pão celestes e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados
n’Aquele que agora recebemos” [17].
2. O culto
eucarístico fora da Missa
O culto eucarístico fora da Missa é regulamentado pela
Igreja no correspondente Ordo
intitulado De Sacra Communione et de
cultu Mysterii Eucaristici extra Missam - A Sagrada Comunhão e o culto do
Mistério Eucarístico fora da Missa [18]. Enquanto traduz liturgicamente as
normas expressas pela Instrução Eucharisticum
mysterium, o Ritual oferece critérios para o ordenamento do culto
eucarístico que provêm da visão da Eucaristia do Vaticano II. Significativa é a
ordem dos três grandes capítulos que compõem o Ritual: a Sagrada Comunhão fora
da Missa; a Comunhão e o Viático administrados aos doentes; as diversas formas
de culto à Santíssima Eucaristia. É propriamente nesta última parte que se
encontra a apresentação do significado da adoração, juntamente com a resposta a
numerosas questões práticas. É a referência fundamental da qual não se pode
prescindir.
Se o motivo fundamental da conservação das espécies
consagradas, testemunhado pela tradição, é a comunhão levada aos ausentes e aos
enfermos em forma de Viático, a propósito do culto eucarístico afirma-se que “a
celebração da Eucaristia no sacrifício da Missa é a origem e o fim do culto que
lhe é prestado fora da Missa” [19]. Dado que a celebração da Eucaristia é “o
centro de toda a vida cristã” deve atender-se a que “transpareça claramente a
relação do culto do Santíssimo Sacramento com a Missa” [20].
“O ato de adoração fora da Santa Missa - recordava Bento XVI
- prolonga e intensifica aquilo que se fez na própria celebração litúrgica. Com
efeito, somente na adoração pode maturar um acolhimento profundo e verdadeiro.
Precisamente neste ato pessoal de encontro com o Senhor amadurece depois também
a missão social, que está contida na Eucaristia e deseja romper as barreiras
não apenas entre o Senhor e nós mesmos, mas também, e sobretudo, as barreiras
que nos separam uns dos outros” [21].
O princípio essencial e fundamental que vincula celebração e
culto eucarístico fora da Missa permite antes de tudo dar a este último as suas
coordenadas espaciais. Por causa da indispensável relação que une o culto
eucarístico à celebração “evite-se na exposição (do Santíssimo Sacramento) todo
aparato que de qualquer modo possa contrariar o desejo de Cristo ao instituir a
Santíssima Eucaristia sobretudo para nos servir de alimento, remédio e conforto”
[22]. Por isso se especifica que se ponha “a píxide ou a custódia sobre a mesa
do altar” afirmando assim que o lugar da adoração eucarística é o altar da
celebração [23]. Por esta razão o culto eucarístico fora da Missa realiza-se
normalmente na igreja ou capela onde se participa na mesa da Palavra e do Pão.
O vínculo entre celebração e culto eucarístico fora da Missa
permite não só sublinhar a “presença real” do Senhor, mas considerar também com
atenção as outras dimensões deste mistério que foram postas em evidência, ou
consideravelmente enriquecidas, pela reflexão teológica do século XX. Porque “com
a Eucaristia não se passa da ‘não-presença’ à presença de Cristo, mas da sua
presença multiforme ao memorial do seu entregar-se em sacrifício, entrando em
comunhão com Ele que se dá a si mesmo, tornando-nos participantes da nova
aliança no seu sangue” [24]. É necessário, pois, deixar-se formar pela objetividade
do mistério eucarístico, memorial da Páscoa do Senhor, do qual nasce a Igreja:
se Palavra e Eucaristia são o mesmo pão que é comido e assimilado, as duas
faces do mesmo mistério que se iluminam mutuamente, no desenvolvimento do culto
eucarístico é indispensável a proclamação de algumas passagens da Palavra de
Deus, especialmente dos da Missa do dia.
Finalmente, uma vez que a graça específica da Eucaristia é a
construção do corpo eclesial, também o culto eucarístico comporta uma dimensão
comunitária que prevalece sobre um caminho simplesmente individual ou intimista
[25].
As devoções eucarísticas chegadas até nós cresceram, em
geral, sobre a base de uma teologia eucarística individualista [26]. Agora “uma
vez que a Celebração Eucarística é o centro e o ápice de todas as várias
manifestações e formas de piedade... é preciso harmonizar segundo uma
eclesiologia eucarística orientada para a comunhão todas as devoções, mesmo as
recomendadas e encorajadas pela Encíclica Ecclesia
de Eucharistia e pela Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis” [27].
No contexto da vocação comunitária da adoração eucarística,
encontra espaço também o gesto de adoração individual levado a cabo pelos
membros dos Institutos de Vida Consagrada, pelos simples fiéis e por muitos
jovens que, pessoalmente, passam parte do seu tempo em oração diante do Sacramento
do altar. Em silêncio, colocam-se sob o olhar amoroso de Cristo e, pelo dom do
Espírito Santo, reconhecem a sua presença no sinal do pão partido. O
acolhimento do Senhor Ressuscitado gera espontaneamente o louvor, a ação de graças,
o desejo de uma profunda comunhão com o Senhor, a oração pela Igreja e pelo
mundo [28]. Assim, através da paragem orante diante do sacramento eucarístico,
amadurece um generoso compromisso de vida cristã para viver e testemunhar o
Evangelho na complexidade do mundo de hoje.
Notas:
[1] Instrução Geral do
Missal Romano (IGMR), 3ª edição, n. 28. As Liturgias das diversas Igrejas Orientais,
Católicas e Ortodoxas, seguem em linhas gerais a mesma estrutura, ao passo que
nos pormenores apresentam, mesmo entre elas, uma rica diversidade.
[2] BENTO XVI, Exortação Apostólica Pós-sinodal Sacramentum Caritatis, 2007, 44: “A
partir das duas mesas, a da Palavra de Deus e a do Corpo de Cristo, a Igreja
recebe e oferece aos fiéis o Pão de vida”.
[3] IGMR, n. 18.
[4] Assim escreve o Catecismo
da Igreja Católica: “A catequese litúrgica visa introduzir no mistério de
Cristo (ela é ‘mistagogia’), partindo do visível para o invisível, do sinal
para o significado, dos ‘sacramentos’ para os ‘mistérios’” (n. 1075); cf. C. GIRAUDO, In unum corpus, Cinesello Balsamo, 2000; P. DE CLERCK, La celebrazione eucaristica. Senso e
dinamica, in: M. BRUARD (dir.), Eucharistia,
Bologna, 2004, pp. 379-397.
[5] IGMR, n. 47.
[6] ibid., n. 46: “A
finalidade destes ritos é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia,
constituam uma comunhão e se disponham a ouvir atentamente a Palavra de Deus e
celebrar dignamente a Eucaristia”.
[7] cf. CONCÍLIO
VATICANO II, Constituição Dogmática Lumen
Gentium sobre a Igreja, 1964, n. 09.
[8] IGMR, n. 55: “Nas leituras, explanadas pela homilia,
Deus fala ao seu povo, revela-lhe o mistério da redenção e da salvação e
oferece-lhe o alimento espiritual; e o próprio Cristo, pela sua palavra, está
presente no meio dos fiéis. Pelo silêncio e pelos cantos o povo faz sua essa Palavra
de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por esa Palavra, eleva a
Deus as suas preces na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e
pela salvação do mundo inteiro”.
[9] CONCÍLIO VATICANO II, Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia, 1963, n. 51.
[10] Sacramentum
Caritatis, n. 45.
[11] cf. C. M.
MARTINI, Sia pace sulle tue mura,
Bologna, 1984, pp. 128-129.
[12] IGMR, n. 69.
[13] Oração Eucarística sobre a Reconciliação I; cf. Missal Romano, p. 868.
[14] Oração Eucarística II; cf. ibid., p. 478.
[15] Oração Eucarística IV cf. ibid., p. 492.
[16] ibid.
[17] Oração após a Comunhão do XXVII Domingo do Tempo Comum;
cf. Missal Romano, p. 371.
[18] SACRA CONGREGATIO PRO CULTU DIVINO, Rituale Romanum: De Sacra Communione et de Cultu Mysterii Eucharistici extra Missam (21
iunii 1973); CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Ritual Romano: A Sagrada Comunhão e o culto do Mistério
Eucarístico fora da Missa. Edição típica em tradução portuguesa para o Brasil.
São Paulo: Paulus, 2000.
[19] ibid., n. 2.
[20] ibid., n. 82.
[21] Sacramentum
Caritatis, n. 66
[22] A Sagrada Comunhão e o culto do Mistério
Eucarístico fora da Missa, n. 82.
[23] SACRA CONGREGATIO RITUUM, Instructio Eucharisticum Mysterium, 1967, n. 62.
[24] L. GIRARDI, “Del
vedere l'ostia”. La visione come forma di partecipazione, in: Rivista
Liturgica 87 (2000), p. 445.
[25] cf. D.
MICHLER, L'adorazione eucaristica.
Riflessione teologica e progetto pastorale, San Paolo, Cinesello Balsamo,
2003, p. 58.
[26] W. KASPER, Ecclésiologie
eucharistique: de Vatican II à l'exhortation Sacramentum Caritatis, in: L'Eucharistie,
don de Dieu pour la vie du monde. Actes du Symposium international de
théologie. Congrès eucharistique, Québec - Canada, 11-13 juin 2008; CECC
Ottawa, 2009, p. 211.
[27] BENTO XVI, Discurso
à Assembleia Plenária do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos
Internacionais, 11 de novembro de 2010, in:
AAS 102 (2010), pp. 900-902.
[28] J. M. CANALS, Prier
devant l’Eucharistie, in: M. BROUARD (dir.), Eucharistia. Encyclopédie de l'Eucharistie, Paris, 2002, pp. 639-646.
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