Cardeal Raniero
Cantalamessa, OFMCap
I pregação de Advento
04 de dezembro de 2020
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que nosso coração alcance a
sabedoria” (Sl 90,12)
Um de nossos poetas, Giuseppe Ungaretti, descreve o estado
de espírito dos soldados nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial com
um poema composto de apenas nove palavras: Nós ficamos / como no outono / nas
árvores / as folhas.
Hoje é toda a humanidade que experimenta essa sensação de
precariedade e caducidade por conta da pandemia. “O Senhor - escreveu São
Gregório Magno - ora por palavras, ora por fatos nos adverte” [1]. No ano
marcado pelo grande e terrível “fato” do corona vírus, esforcemo-nos em captar
o ensinamento que daí cada um de nós pode tirar para a própria vida pessoal e
espiritual. São reflexões que podemos fazer apenas entre nós, fiéis, e que
talvez seria pouco prudente propor, neste momento, indistintamente a todos,
para não aumentar a perplexidade que a pandemia provoca em alguns no que se refere
à fé.
As verdades eternas sobre as quais queremos refletir são:
primeiro, que todos somos mortais e “não temos aqui cidade permanente”;
segundo, que a vida do fiel não termina com a morte porque nos aguarda a vida
eterna; terceiro, que não estamos sós no pequeno barco do nosso planeta, porque
a “Palavra se fez carne e veio morar entre nós”. A primeira dessas verdades é um
objeto de experiência, as outras duas são objetos de fé e esperança.
“Memento
mori!”
Iniciemos meditando hoje sobre a primeira destas “máximas
eternas”: a morte. Ela está resumida na antiga sentença que os monges Trapistas
escolheram como lema de sua Ordem: “Memento
mori”:, lembra-te de que morrerás.
Da morte, pode-se falar de duas maneiras diversas: ou em
chave querigmática, ou em chave sapiencial. O primeiro modo consiste em
proclamar que Cristo venceu a morte; que ela não é mais um muro contra o qual tudo
se quebra, mas uma ponte rumo à vida eterna. O modo sapiencial ou existencial
consiste, ao invés, em refletir sobre a realidade da morte tal como ela se
apresenta à experiência humana, com o objetivo de trazer daí lições para bem
viver. É a perspectiva em que nos colocamos nesta meditação.
Este último é o modo em que se fala da morte no Antigo
Testamento e, em particular, nos livros sapienciais: “Ensina-nos a contar os
nossos dias, para que nosso coração alcance a sabedoria”, pede a Deus o
salmista (Sl 90,12). Tal maneira de olhar a morte não termina com o Antigo
Testamento, mas continua também no Evangelho de Cristo. Recordemos sua
admoestação: “Vigiai, portanto, pois não sabeis o dia, nem a hora” (Mt 25,13),
a conclusão da parábola do rico que projetava construir celeiros maiores para a
sua colheita: “Insensato! Ainda nesta noite vão tomar a tua vida. E o que
acumulaste, para quem será?” (Lc 12,20), e, ainda, sua frase: “Que adianta a
alguém ganhar o mundo inteiro, mas arruinar a sua vida?” (cf. Mt 16,26).
A tradição da Igreja se apropriou deste ensinamento. Os
Padres do deserto cultivavam o pensamento da morte, até fazer disso uma prática
constante e mantê-lo vivo com todos os meios. Um deles, que trabalhava tecendo
fio de lã, tinha tomado o hábito de deixar o fuso cair, de vez em quando, e “de
pôr a morte diante dos próprios olhos antes de pegá-lo novamente” [2]. “Pela
manhã - exorta a Imitação de Cristo - pensa que não chegarás à noite, e à
noite, não te prometas o dia seguinte” (I, 23). Santo Afonso Maria de Ligório
escreve um tratado intitulado Preparação
para a morte, que tem sido, por séculos, um clássico da espiritualidade
católica.
Tal modo sapiencial de falar da morte se encontra em todas
as culturas, não apenas na Bíblia e no cristianismo. Está presente,
secularizado, também no pensamento moderno, e vale a pena acenar brevemente às
conclusões a que chegaram dois pensadores, cuja influência ainda é forte em
nossa cultura.
O primeiro é Jean-Paul Sartre. Ele inverteu a relação
clássica entre essência e existência, afirmando que a existência vem antes e é
mais importante da essência. Traduzido em termos simples, isso quer dizer que
não existe uma ordem e uma escala de valores objetivos e anteriores a tudo -
Deus, o bem, os valores, a lei natural - à qual o homem deve conformar-se, mas
que tudo deve partir da própria existência individual e da própria liberdade.
Cada pessoa deve inventar e realizar o seu destino como o rio, que, avançando,
cava sozinho o próprio leito. A vida é um projeto que não está escrito em
nenhuma parte, mas é decidido pelas próprias e livres escolhas.
Este modo de conceber a existência ignora completamente o
dado da morte e, por isso, é confutado pela realidade mesma da existência que
se quer afirmar. O que pode projetar o homem, se não sabe, nem depende dele, se
amanhã ainda estará vivo? A sua tentativa se assemelha ao de um prisioneiro que
passa todo o tempo a projetar o melhor itinerário a seguir para passar de uma
parede à outra de sua cela.
Mais crível, sobre este ponto, é o pensamento de outro
filósofo, Martin Heidegger, que também parte de premissas análogas e se move no
mesmo viés do existencialismo. Definindo o homem como um “um-ser-para-a-morte” [3],
ele faz da morte não um incidente que põe fim à vida, mas a substância mesma da
vida, aquilo de que é feita. Viver é morrer. O homem não pode viver sem queimar
e encurtar a vida. Cada minuto que passa é subtraído da vida e dado à morte,
como, percorrendo de carro uma estrada, vemos casas e árvores desaparecendo
rapidamente atrás de nós. Viver para a morte significa que a morte não é só o
fim, mas também o objetivo da vida. Nasce-se para morrer, não para outra coisa.
Qual é, então - pergunta-se o filósofo -, aquele “núcleo
sólido, certo e intransponível”, ao qual a consciência chama o homem e sobre o
qual se deve fundar a sua existência, se quiser ser “autêntica”? Resposta: O
seu nada! Todas as possibilidades humanas são, na realidade, impossibilidades.
Toda tentativa de projetar-se e de elevar-se é um salto que parte do nada e
termina no nada [4]. Resta resignar-se, fazer - como dizem - uma virtude da
necessidade e até amar o próprio destino. Uma versão moderna do “amor fati” dos estoicos.
Santo Agostinho também antecipara esta intuição do
pensamento moderno sobre a morte, mas para daí tirar uma conclusão totalmente
diversa: não o niilismo, mas fé na vida eterna.
Quando nasce um homem - escrevia - fazem-se tantas
hipóteses: talvez será belo, talvez será feio; talvez será rico, talvez será
pobre; talvez viverá muito, talvez não... Mas de nenhum se diz: talvez morrerá,
talvez não morrerá. Esta é a única coisa absolutamente certa da vida. Quando
sabemos que alguém está doente de hidropisia (à época, esta doença era
incurável, hoje são outras), dizemos: “Coitado, deverá morrer; está condenado,
não há remédio”. Mas não deveríamos dizer a mesma coisa sobre alguém que nasce?
“Coitado, deverá morrer, não há remédio, está condenado!”. Que diferença há se
em um tempo mais ou menos longo ou breve? A morte é a doença mortal que se
contrai ao nascer [5].
Dante Alighieri condensou em apenas um verso esta visão
agostiniana, definindo a vida humana sobre a terra “um viver que é um correr à
morte” [6].
Na escola da “irmã
morte”
No avançar da tecnologia e das conquistas da ciência,
corríamos o risco de ser como aquele homem da parábola que diz para si mesmo:
“Minha alma, tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe diverte-te!”
(Lc 12,19). A presente calamidade veio para nos recordar de que bem pouco
depende do homem “projetar” e decidir o próprio futuro.
A consideração sapiencial da morte conserva, depois de
Cristo, a mesma função que tem a lei depois da vinda da graça. Também ela serve
para guardar amor e a graça. A lei - está escrito - foi feita para os pecadores
(cf. 1Tm 1,9), e nós ainda somos
pecadores, isto é, sujeitos à sedução do mundo e das coisas visíveis, tentados
sempre a “nos conformarmos com este mundo” (cf.
Rm 12,2). Não há melhor ponto em que se colocar para ver o mundo, si mesmo e
todos os acontecimentos, em sua verdade, que aquele da morte. Então, tudo toma
o lugar certo.
O mundo aparece frequentemente um emaranhado inextricável de
injustiças e desordem, ao ponto de que tudo parece acontecer ao acaso e não
haver qualquer coerência ou desígnio. Uma espécie de pintura sem forma, em que
todos os elementos e cores parecem postos ao acaso, como em certas pinturas
modernas. Frequentemente, vê-se a iniquidade triunfar e inocência, punida. Mas
para que não se creia que no mundo haja algo de fixo e constante, eis - notava
Bossuet - que, às vezes, vê-se o contrário, isto é, a inocência no trono e a
iniquidade no patíbulo!
Há um ponto do qual observar este imenso quadro e decifrar
seu significado? Sim, é o “fim”, isto é, a morte, à qual segue imediatamente o
juízo de Deus (cf. Hb 9,27). Visto
daqui, tudo assume o seu justo valor. A morte é o fim de todas as diferenças e
injustiças que existem entre os homens. A morte, dizia o nosso comediante Totò,
é um “nível”, cancela todos os privilégios.
Olhar a vida do ponto de observação da morte dá uma ajuda
extraordinária para viver bem. Está angustiado por problemas e dificuldade? Vá
à frente, coloque-se no ponto certo: olhe estas coisas do leito de morte. Como
gostaria de ter agido? Qual importância daria a estas coisas? Tem uma discórdia
com alguém? Olhe a coisa do leito de morte. O que gostaria de ter feito então:
ter vencido, o ter se humilhado? Ter prevalecido, ou ter perdoado?
O pensamento da morte nos impede de nos apegarmos às coisas,
de fixar aqui na terra a morada do coração, esquecendo de que “não temos aqui
cidade permanente” (Hb 13,14). O homem, diz um salmo, “quando morrer, não
levará nada, e a sua riqueza não descerá com ele” (Sl 49,18). Na antiguidade,
costumava-se sepultar o rei com suas joias. Isso encorajava, naturalmente, a
prática de violar as tumbas para saquear os tesouros. Foram encontradas tumbas
do tipo, em que, para afastar os profanadores, colocava-se sobre o sarcófago um
escrito: “Aqui estou apenas eu”. Como era verdadeiro esse escrito, mesmo que a
tumba escondesse, de fato, joias! “O homem quando morrer, não levará nada”.
A Irmã Morte é realmente uma boa irmã mais velha e uma boa
pedagoga. Ensina-nos tantas coisas, se apenas soubermos escutá-la com
docilidade. A Igreja não tem medo de nos mandar à sua escola. Na Liturgia da
Quarta-feira de Cinzas há uma antífona de tons fortes, que soa ainda mais forte
no texto original em latim. Diz: Emendemus
in melius quae ignoranter peccavimus; ne subito praeoccupati die mortis,
quaeramus spatium poenitentiae, et invenire non possimus. “Emendemos para o
bem, o mal que praticamos por ignorância; não seja que, surpreendidos pelo dia
da morte, procuremos tempo de penitência, e não possamos achá-lo”. Um dia, uma
só hora, uma boa confissão: como nos apareceriam diversas coisas naquele
momento! Como as teríamos preferido, ao invés de cetros e reinos, da vida
longa, da riqueza e da saúde!
Tenho em mente um outro âmbito em que temos a necessidade
urgente da Irmã Morte como mestra, além do campo ascético: a evangelização. O
pensamento da morte é quase a única arma que nos ficou para mover-nos do torpor
de uma sociedade opulenta, à qual aconteceu o mesmo que ao povo eleito
libertado do Egito: “Engordou e deu coices - ficaste gordo, robusto, corpulento
-, voltou as costas a Deus, que o fez” (Dt 32,15).
Em um momento delicado da história do povo eleito, Deus
disse ao profeta Isaías: “Clama!”. O profeta respondeu: “Que clamarei?”, e
Deus: que “toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor do campo.
Seca-se a erva e cai a flor, quando sopra sobre elas o vento do Senhor” (Is
40,6-7). Acredito que Deus dê hoje esta mesma ordem aos seus profetas e o faz
porque ama os seus filhos e não quer que “como ovelhas no Sheol desçam
precipitados para o túmulo onde a morte os apascenta” (cf. Sl 49,15).
O questionamento acerca do sentido da vida e da morte
desempenhou uma tarefa notável na primeira evangelização da Europa e não se
exclui que possa desempenhar semelhante tarefa no atual esforço para uma sua
re-evangelizção. Se há algo que, de fato, não mudou em nada desde então é
justamente isto: que os homens devem morrer. O Venerável Beda narra como o
cristianismo fez sua entrada no norte da Inglaterra, vencendo as resistências
do paganismo. O rei convocou a grande assembleia do seu reino para decidir a
questão sobre deixar entrar ou não os missionários cristãos. Havia opiniões
divergentes, quando se levantou um dos dignitários e pronunciou, em síntese,
este discurso:
A vida do homem sobre a terra, ó rei, pode ser descrita
assim. Imagina que seja inverno. Tu te sentas para jantar com teus duques e
teus ajudantes. Ao centro do salão, arde uma fogueira, que aquece o ambiente,
enquanto fora, assalta a tempestade invernal, com chuva e neve. Um passarinho
chega de improviso ao teu palácio; entra por uma abertura e, rapidamente, sai
pelo outro lado. Enquanto está dentro, está protegido do frio do inverno, mas,
após um momento, eis que irrompe na escuridão da qual veio e desaparece de
vista. Assim é a nossa vida! Ignoramos o que a precede e o que se seguirá... Se
esta nova doutrina puder nos dizer algo de certo sobre ela, creio que devamos
escutá-la [7].
Foi o questionamento posto pela morte que abriu caminho ao
Evangelho, como uma brecha sempre aberta no coração do homem. A recusa da
morte, não o instinto sexual, é a base de toda ação humana, escreveu um
conhecido psicólogo contra Freud [8].
“Louvado sejas, meu
Senhor, por nossa irmã a Morte corporal”
Mas como - perguntamos - voltamos a ter medo da morte? Jesus
não veio para “libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos
à escravidão” (Hb 2,15) ?. Sim, mas é preciso ter conhecido este medo, para
dele sermos libertados. Jesus veio para ensinar o medo da morte eterna àqueles
que não conheciam além do medo da morte temporal.
A “segunda morte”, assim a chama o Apocalipse (Ap 20,6); ela
é a única que merece realmente o nome de morte, porque não é uma passagem, uma
Páscoa, mas um terrível terminal. É para salvar os homens desta desgraça que
devemos voltar a pregar sobre a morte. Ninguém mais do que Francisco de Assis
conheceu o rosto novo, pascal, da morte cristã. A sua morte foi realmente uma
passagem pascal, um “transitus”, como
é celebrado na Liturgia franciscana. Quando se sentiu próximo do fim, o
Pobrezinho exclamou: “Bem-vinda seja a minha irmã morte!” [9]. E também em
Cântico das Criaturas, ao lado de palavras dulcíssimas sobre a morte, ele tem
algumas das mais terríveis:
“Louvado sejas, meu Senhor, por nossa Irmã a Morte corporal,
da qual nenhum homem vivo pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecados mortais!
Felizes os que ela achar conformes à vossa santíssima
vontade,
porque a morte segunda não lhes fará mal!”.
Ai daqueles que morrerão em pecado mortal! “O aguilhão da
morte é o pecado”, afirma o Apóstolo (1Cor 15,56). O que dá à morte o seu mais
terrível poder de angustiar o homem e de fazer-lhe medo é o pecado. Se alguém
vive em pecado mortal, para ele a morte ainda tem aguilhão, o veneno, como
antes de Cristo, e, por isso, fere, mata e manda para a Geena. Não tenhais medo
- diria Jesus - da morte que mata o corpo e depois não pode fazer mais nada.
Temei aquela morte que, depois de ter matado o corpo, tem o poder de lançar-vos
à Geena (cf. Lc 12,4-5). Tire o
pecado e você também tirou o aguilhão da morte!
Instituindo a Eucaristia, Jesus antecipou a própria morte.
Nós podemos fazer o mesmo. Antes, Jesus inventou este meio para nos fazer
partícipes de sua morte, para nos unir a si. Participar da Eucaristia é o modo
mais verdadeiro, mais justo e mais eficaz de “nos prepararmos” para a morte.
Nela, celebramos a nossa fé e a oferecemos, dia após dia, ao Pai. Na
Eucaristia, nós podemos elevar ao Pai o nosso “amém, sim”, ao que nos aguarda,
ao gênero de morte que ele irá querer permitir para nós. Nela, nós “fazemos
testamento”: decidimos a quem deixar a vida, por quem morrer.
Nascemos, é verdade, para poder morrer; a morte não é só o
fim, mas também o fim da vida. Isso, porém longe de parecer uma condenação,
como dizia o filósofo recordado acima, parece, ao invés, um privilégio. “Cristo
mesmo - diz São Gregório de Nissa - nasceu para poder morrer” [10], isto é,
para poder dar a vida em resgate por todos. Também nós recebemos em dom a vida
para ter algo de único, de precioso, de digno de Deus, para poder, por nossa
vez, oferecer a ele em dom e em sacrifício. Qual uso mais bonito se pode pensar
para a vida, senão fazer dela dom, por amor, ao Criador, que, por amor, no-la
deu? Nós podemos fazer nossas as palavras pronunciadas pelo sacerdote no
ofertório da Missa, sobre o pão e o vinho, e dizer: “Nossa vida que recebemos
de vossa bondade, que agora nós vos apresentamos e que para nós se vai tornar
um sacrifício vivo, santo e agradável” (cf.
Rm 12,1).
Com tudo isso, não tiramos o aguilhão do pensamento da morte
- sua capacidade de nos angustiar, que Jesus também quis experimentar no
Getsêmani. No entanto, pelo menos estamos mais preparados para acolher a
consoladora mensagem que nos chega da fé e que a Liturgia proclama no prefácio
da Missa pelos defuntos: “Senhor, para os que creem em vós, a vida não é
tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos
céus, um corpo imperecível”.
Falaremos dessa morada eterna no céu, se Deus quiser, na
próxima meditação.
Notas:
[1] Homilias sobre os
Evangelhos, XVII.
[2] Apotegma do ms.
Coislin 126, n. 58.
[3] cf. M.
Heidegger, Essere e Tempo, § 51,
Longanesi, Milano 1976, pp. 308ss.
[4] ibid. II, c.
2, § 58, p. 346.
[5] cf. Santo
Agostinho, Sermo Guelf. 12,3 (Miscellanea Agostiniana, I, pp. 482ss).
[6] Purgatório,
XXXIII, 54
[7] cf. Beda, o
Venerável, Storia ecclesiastica,
II,13.
[8] E. Becker, Denial
of Death, New York: Free Press. 1973.
[9] Tomás de Celano, Vida
segunda, 217,8.
[10] cf. S.
Gregório de Nissa, Or. cat., 32 (PG
45,80).
Fonte: Vatican News
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