quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Liturgia na Exortação Ecclesia in Oceania

Em nossa série sobre os Sínodos continentais em preparação ao Grande Jubileu do ano 2000, já analisamos aqui, sob a perspectiva da Liturgia, os Sínodos para a África, a América e a Ásia. Nesta postagem chegamos à Assembleia para a Oceania.

Este Sínodo aconteceu em Roma de 22 de novembro a 12 de dezembro de 1998 e teve com fruto a Exortação Apostólica Ecclesia in Oceania, promulgada pelo Papa João Paulo II em 22 de novembro de 2001. É esta Exortação que passamos a analisar agora sob a perspectiva da Liturgia e dos sacramentos.

Exortação Apostólica Pós-Sinodal Ecclesia in Oceania
Do Santo Padre João Paulo II
Sobre Jesus Cristo e os povos da Oceania seguindo o seu Caminho, proclamando a sua Verdade e vivendo a sua Vida
   
Capítulo I: Jesus Cristo e os povos da Oceania

Já no início do I capítulo, ao recordar a centralidade da pessoa de Jesus, o Documento traz o tema do seu tríplice múnus: profético, sacerdotal e régio. Sobre o múnus sacerdotal afirma:

O Senhor crucificado e ressuscitado é o Sumo Sacerdote que Se oferece a Si mesmo ao Pai como sacrifício eterno pela vida do mundo. Ele deu a vida por todos, e continua a cumular da sua própria vida os seus discípulos, sobretudo através dos sacramentos. Na sua oração, chegam ao Pai as preces de todos os crentes” (n. 05).

Neste mesmo parágrafo recorda-se a participação de todos os fiéis neste múnus sacerdotal de Cristo através do sacramento do Batismo. O sacerdócio comum dos fiéis exerce-se, dentre outros campos, também na Liturgia:

Todos os batizados são chamados a formar o povo sacerdotal de Deus à imagem de Jesus, Sumo Sacerdote, e, como tal, devem ter compaixão de todos, sobretudo dos que estão mais carecidos, afastados, extraviados. Indo ao seu encontro e oferecendo-lhes a vida em nome de Jesus, a Igreja será, na Oceania atual, sacramento da justiça e da paz de Deus” (ibid.).

Ainda no I capítulo, recordando a Assembleia Especial do Sínodo para a Oceania, o Papa introduz o tema que norteará o Documento: Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,6). Ao introduzir o tema da Vida se afirma:

A vida de Cristo é oferecida também como graça regeneradora, que leva a humanidade a ser aquilo que o Criador quis que fosse. Viver a vida de Cristo comporta um profundo respeito por cada vida; e implica também uma espiritualidade viva e uma moralidade autêntica, reforçada pela palavra de Deus na Escritura e celebrada nos sacramentos da Igreja” (n. 08).

Bento XVI celebra Missa na Austrália em 2008 (Última visita de um Papa à Oceania)

Por fim, na última referência à Liturgia neste capítulo o Papa recorda as celebrações de abertura e encerramento do Sínodo, marcadas por elementos das culturas da Oceania:

As Liturgias de abertura e encerramento continham sinais e símbolos tomados das culturas das ilhas do Pacífico como expressões de fé e de reverência. Numa harmoniosa junção, estas cerimônias exprimiram a unidade na diversidade da fé e do culto; e mostraram admiravelmente como a fé católica se estende até às costas mais longínquas do Grande Oceano e como todos encontram a sua casa na Igreja de Cristo. Numa simbólica permuta de dons, as Liturgias manifestaram a profunda communio que existe entre a Igreja de Roma e as Igrejas particulares da Oceania” (n. 09).


Capítulo II: Seguindo o Caminho de Jesus Cristo na Oceania

O capítulo II, centrado sobre a imagem do “Caminho” a ser percorrido, traz o tema da Igreja como comunhão. No n. 11, ao falar da relação entre Igrejas particulares e Igreja universal, afirma-se: “communio entre as Igrejas particulares baseia-se na unidade da fé, do Batismo e da Eucaristia, e ainda na unidade do episcopado” (n. 11).

No parágrafo seguinte, por sua vez, o Documento traz o tema das Igrejas Católicas Orientais, presentes também na Oceania com a riqueza da diversidade dos seus ritos:

No Sínodo, os Bispos latinos da Oceania manifestaram claramente o desejo de estimar, compreender e promover as tradições, a Liturgia, a disciplina e a teologia das Igrejas Católicas Orientais. Por isso, é importante incrementar entre os católicos latinos o conhecimento e compreensão das riquezas das Igrejas Orientais Católicas” (n. 12). 

Além do tema da Igreja como comunhão foi trabalhada neste capítulo a relação entre Evangelho e cultura e o consequente tema da inculturação, que toca também a Liturgia:

A Oceania oferece muitos exemplos de expressões culturais específicas nas áreas da teologia e Liturgia e no uso de símbolos religiosos. Os Padres Sinodais viram uma maior inculturação da fé cristã como o caminho principal para a plenitude da communio eclesial” (n. 16). 
  
Capítulo III: Proclamando a Verdade de Jesus Cristo na Oceania

O terceiro capítulo do Documento reflete sobre a “Verdade” a ser anunciada aos povos da Oceania. A primeira parte do capítulo trata do tema da nova evangelização que, como indica o n. 19, passa também pela Liturgia:

A Assembleia Especial convidou as comunidades locais a contribuírem para a nova evangelização, cultivando um espírito de fraternidade nas suas Liturgias e nas suas atividades sociais e apostólicas (...)” (n. 19). 


A segunda parte deste capítulo, intituladaO atual desafio da fé” traz o problema dos grupos fundamentalistas que atraem muitas pessoas.  Diante desta situação, o Documento convida a oferecer aos fiéis uma formação adequada, inclusive no campo da Liturgia e dos sacramentos:

A presença e atividade de tais grupos e movimentos são um desafio para a Igreja, obrigando-a a revitalizar o seu serviço pastoral e a ser mais acolhedora para com os jovens e quantos vivem em grave carência espiritual ou material. É uma situação que clama também por melhor catequese bíblica e sacramental e uma formação espiritual e litúrgica apropriada” (n. 24).

Por fim, na última parte deste terceiro capítulo, que traz o tema da atividade sócio-caritativa da Igreja, aparece a escola católica, chamada a estar em harmonia com a paróquia no que se refere à preparação aos sacramentos:

É vital a colaboração entre a escola e a paróquia, e que aquela esteja integrada no programa pastoral paroquial, sobretudo no que se refere aos sacramentos da Confirmação, Penitência e Eucaristia” (n. 33). 

Capítulo IV: Vivendo a Vida de Jesus Cristo na Oceania

No capítulo IV, centrado na nova “Vida” oferecida por Cristo, encontramos as principais referências à Liturgia e aos sacramentos na Exortação Apostólica, particularmente na primeira parte do capítulo, oportunamente intitulada “Vida Espiritual e Sacramental”.

Jesus Caminho, Verdade e Vida

Já no n. 37, que trata da importância da oração e do silêncio, destaca-se também algumas práticas externas que favorecem a vida interior:

Os Padres Sinodais assinalaram a grande importância da vida de oração para fazer frente ao impacto crescente da secularização e do materialismo em toda a região; e, como incentivos à vida interior, encorajaram a participação na Santa Missa, a visita ao Santíssimo Sacramento, a via-sacra, o terço e outras práticas devocionais, como também a oração em família” (n. 37).

Depois do n. 38 refletir sobre a Palavra de Deus e a lectio divina, o n. 39 trata especificamente da Liturgia, primeiramente destacando sua importância à luz da reforma do Concílio Vaticano II:

Os Padres Sinodais refletiram longamente sobre a importância da Liturgia nas Igrejas particulares da Oceania, e fizeram votos de que estas continuem a aperfeiçoar a sua vida litúrgica para que os fiéis possam penetrar mais profundamente no mistério de Cristo. Reconheceram como um dos frutos do Concílio Vaticano II a maior participação do povo de Deus na Liturgia, daí resultando, como se esperava, um maior sentido da missão. A vida cristã ficou robustecida com a renovada compreensão e estima da Liturgia, especialmente do sacrifício eucarístico” (n. 39).

Ainda no mesmo parágrafo se recorda o tema da inculturação da Liturgia, já mencionado no n. 16 do Documento. Importante destacar que a Exortação fala de “verdadeira inculturação”, “com o devido respeito pela integridade do Rito Romano”:

O Concílio tinha considerado a renovação da Liturgia como um processo para chegar a um aprofundamento dos ritos sagrados, e nesta linha muitas Igrejas particulares estão empenhadas na reflexão teórica e atuação prática duma verdadeira inculturação das formas de culto, com o devido respeito pela integridade do Rito Romano. Adequadas traduções dos textos litúrgicos e um uso apropriado de símbolos tirados das culturas locais podem evitar a sensação de estranheza cultural aos indígenas, quando eles se aproximam do culto da Igreja. Deste modo, as palavras e sinais da Liturgia serão os mesmos da sua alma” (ibid.).

Na sequência, os nn. 40-42 vão refletir sobre três sacramentos, respectivamente a Eucaristia, a Reconciliação e a Unção dos Enfermos. Começando com a Eucaristia, como fez com a Liturgia, o Documento primeiramente destaca a sua importância para a vida cristã:

A Eucaristia completa a iniciação do cristão, sendo a fonte e o cume da vida cristã. Cristo está real e substancialmente presente no sacramento do seu Corpo e Sangue, oferecidos em sacrifício pela salvação do mundo e partilhados pelos fiéis na comunhão. Desde a sua origem, a Igreja não cessou de obedecer ao mandamento do Senhor: «Fazei isto em memória de Mim» (1Cor 11,24). Os católicos da Oceania têm clara noção do lugar central da Eucaristia nas suas vidas; sabem que a celebração regular e devota do sacrifício eucarístico os torna capazes de seguir o caminho da santidade pessoal e de cumprir o seu dever na missão da Igreja. Com grande satisfação reconheceram os Padres Sinodais esta estima generalizada e grande amor pelo maior sacramento da Igreja” (n. 40).

Em seguida, no mesmo parágrafo, apresenta-se o problema das comunidades que ficam privadas da celebração da Eucaristia por longos períodos de tempo:

Ao mesmo tempo, porém, mostraram-se preocupados com tantas comunidades da Oceania que ficam longos períodos sem a celebração da Eucaristia. E isso por muitas razões: a escassez cada vez maior de sacerdotes disponíveis para o ministério pastoral, o aumento da pobreza rural e a fuga para as cidades, sobretudo na Austrália, provocando uma diminuição da população e o isolamento de muitas comunidades, as enormes distâncias entre muitas ilhas traduzem-se frequentemente na impossibilidade de ter um sacerdote residente. Por tudo isso, muitas comunidades se reúnem no Dia do Senhor para atos de culto que não são a celebração da Eucaristia; e há necessidade de muita sensatez e coragem para enfrentar esta lamentável situação. Faço minha a insistência do Sínodo para que haja maior empenho em despertar vocações para a vida sacerdotal e distribuir os sacerdotes de forma mais equitativa por todo o continente” (ibid.).

Papa Bento XVI celebra Missa na Austrália (2008)

No que se refere ao Sacramento da Reconciliação, no n. 41, retoma-se primeiramente um trecho de um discurso do Papa João Paulo II aos Bispos da Nova Zelândia, destacando a importância deste sacramento:

«Torna-se aqui importante refletirmos sobre o fato de Cristo querer que o sacramento da Penitência seja fonte e sinal de uma radical misericórdia, reconciliação e paz. A Igreja serve melhor o mundo quando ela é precisamente o que deve ser: uma comunidade reconciliada e reconciliadora de discípulos de Cristo (...). A Igreja é tanto mais ela mesma, quanto mais realiza a obra de mediação e de reconciliação, no amor e no poder de Jesus Cristo, mediante o sacramento da penitência» [João Paulo II, Discurso aos bispos da Nova Zelândia (Wellington, 23 de novembro de 1986), 9]. À luz desta certeza, os Padres Sinodais deram graças a Deus por verem, na maioria das dioceses da Oceania, o sacramento da Penitência intensamente praticado e estimado como fonte de graça salutar” (n. 41).

No mesmo parágrafo, como foi feito com a Eucaristia acima, apresentam-se também as dificuldades em relação a este sacramento. A “crise” do sacramento da Reconciliação reside principalmente na falta de catequese sobre a sua importância:

Mas observaram também que algumas Igrejas particulares enfrentam sérios desafios pastorais no âmbito deste sacramento; sobretudo nas sociedades evoluídas, muitos fiéis mostram-se confusos ou indiferentes quanto à realidade do pecado e à necessidade do sacramento da Penitência para o seu perdão. Às vezes, não alcançam o verdadeiro sentido da liberdade humana. A redescoberta do lugar fundamental que tem este sacramento na vida do povo de Deus constitui um profundo desejo dos Bispos, tendo insistido para que «seja ministrada uma catequese mais ampla sobre a responsabilidade pessoal, a realidade do pecado e o sacramento da Reconciliação, lembrando aos católicos a terna misericórdia de Jesus Cristo que lhes é oferecida através deste sacramento e a necessidade da absolvição sacramental para os pecados graves cometidos depois do Batismo. Em virtude da ajuda deste sacramento para o progresso espiritual, os sacerdotes devem ser encorajados não só a fazerem do sacramento da Reconciliação um momento importante da sua vida, mas também a garantirem, como parte vital do seu ministério, o devido aproveitamento por parte dos fiéis». A experiência do recente Jubileu ensina que chegou o tempo para uma renovada catequese e prática deste grande sacramento da misericórdia” (ibid.).

Por fim, o último sacramento a ser apresentado aqui é a Unção dos Enfermos:

O amor compassivo de Cristo é oferecido, de modo especial, aos doentes e atribulados. Isto se vê no cuidado que tem a Igreja por todos os que sofrem no corpo e na alma. A renovada Liturgia dos Doentes foi um dos contributos mais positivos para quantos atravessam situações em que a vida corre perigo: doenças graves, operações cirúrgicas arriscadas, ou a velhice. Os idosos sofrem frequentemente por causa do isolamento e da solidão. As celebrações comunitárias da Unção dos enfermos são de grande ajuda e consolação para os doentes e atribulados, e tornam-se uma fonte de esperança para aqueles que os assistem. Os Padres Sinodais testemunharam especial gratidão a quantos acompanham os doentes e moribundos por oferecerem um precioso testemunho do amor do próprio Cristo no momento em que o doente e o moribundo poderiam ser considerados um peso” (n. 42).

Na segunda parte do capítulo IV, intitulada “O Povo de Deus”, o Documento apresenta os sujeitos da ação evangelizadora na Oceania, começando pelos fiéis leigos, recordando sua vocação batismal:

No Batismo, todos os cristãos receberam o chamamento à santidade. Toda a vocação pessoal é um chamamento a partilhar a missão da Igreja; tendo em vista as necessidades da nova evangelização, é urgente recordar aos leigos a sua particular vocação na Igreja. Os Padres Sinodais congratularam-se pelo «trabalho e testemunho de um número tão grande de leigos que muito têm contribuído para o crescimento da Igreja na Oceania». De fato, aparecem verdadeiramente empenhados desde os primórdios da Igreja na Oceania no seu crescimento e missão, e continuam a fazê-lo com a sua colaboração em várias formas de serviço, sobretudo como catequistas nas paróquias, formadores na preparação para os sacramentos, animadores das atividades juvenis, guias de pequenos grupos e comunidades” (n. 43). 

Papa Bento XVI celebra Missa na Austrália (2008)

Na sequência o Papa reflete sobre o protagonismo dos jovens, destacando como sinais positivos da evangelização da juventude as peregrinações e outras celebrações:

Em muitos lugares, as peregrinações da juventude constituem uma iniciativa positiva na vida dos jovens católicos. A peregrinação fez parte durante muito tempo da vida cristã e pode ser de grande ajuda para conferir um sentido de identidade e pertença. Os Padres Sinodais reconheceram a importância da Jornada Mundial da Juventude vendo nela uma oportunidade para os jovens experimentarem uma genuína communio, como se verificou de forma extraordinária durante o Grande Jubileu. Reúnem-se para escutar a Palavra de Deus apresentada numa linguagem acessível, refletir sobre a mesma na oração, tomar parte em Liturgias e encontros de oração estimulantes. Repetidas vezes tenho constatado como muitos deles são por natureza abertos ao mistério de Deus revelado no Evangelho. Possa o mistério glorioso de Jesus Cristo cumular sempre de paz e alegria os jovens da Oceania!” (n. 44).

Dos jovens passa-se ao papel fundamental da família, Igreja doméstica. Aqui se salientou a importância da preparação para o sacramento do Matrimônio:

A Igreja e a sociedade na Oceania muito dependem da qualidade da vida familiar, o que implica uma grande responsabilidade para os cristãos que celebraram a aliança conjugal; por isso, é necessária uma conveniente preparação dos noivos que desejam receber o sacramento do Matrimônio” (n. 45).
O último sujeito da evangelização na Oceania é a mulher, das quais o Documento destaca sua atuação inclusive na Liturgia:

Enquanto algumas mulheres se sentem ainda marginalizadas na Igreja e também na sociedade inteira, muitas outras provaram um profundo sentido de realização contribuindo para a vida paroquial, participando na Liturgia, na vida de oração e nas atividades apostólicas e caritativas da Igreja na Oceania” (n. 46).

A última parte do capítulo IV, continuando a reflexão sobre os sujeitos da evangelização, apresenta os “Ministérios ordenados e a Vida Consagrada”. Primeiramente, sobre os ministros ordenados, destaca-se a comunhão no mesmo presbitério, que encontra inclusive uma expressão na Liturgia:

communio do presbyterium encontra uma particular expressão litúrgica na cerimônia da ordenação presbiteral e na concelebração da Eucaristia com o Bispo, especialmente na Missa Crismal de Quinta-feira Santa” (n. 49).

No mesmo parágrafo apresenta-se a necessidade da formação permanente dos ministros ordenados, inclusive na dimensão espiritual:

Lembrem-se todos os ministros de que o cumprimento dos seus deveres quotidianos compreende tudo o que é necessário para sustentar e enriquecer a vida espiritual: celebração da Eucaristia, leitura diária e estudo da Bíblia, oração da Liturgia das Horas, recurso a outras fontes para a pregação e o ensino, ouvir de confissão, a leitura de livros e revistas teológicas” (ibid.).

Por fim, a última referência à Liturgia na Exortação diz respeito aos diáconos permanentes, convidados a colaborar com os sacerdotes na celebração dos sacramentos:

É bom que sacerdotes e diáconos, cada um segundo a sua vocação específica, trabalhem juntos na pregação do Evangelho e na administração dos sacramentos” (n. 50).

Nossa Senhora do Cruzeiro do Sul

Em nossa série resta apenas analisar a Exortação para a Europa, a ser publicada no início de novembro. Acompanhe-nos!

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