“O significado do nome
de Jesus, ‘Deus salva’, recorda que tudo o que se refere a Ele é salvífico”
(Diretório para a Catequese, 2020, n. 171).
A afirmação do Diretório para a Catequese remete-nos àquela
que, dentre as devoções cristológicas mais “recentes” (como o Sagrado Coração, o Preciosíssimo Sangue ou Cristo Rei), é na verdade a mais antiga: a devoção ao Santíssimo Nome de
Jesus.
Assim, após nossa postagem sobre a história da Festa da Circuncisão do Senhor, celebrada no dia 01 de janeiro, propomos aqui um breve histórico da devoção ao Nome de Jesus, partindo dos seus fundamentos bíblicos e teológicos.
Para acessar nossas postagens sobre a Liturgia no novo Diretório para a Catequese, clique aqui.
Antigo Testamento: “Eu
Sou aquele que sou”
“Deus disse a Moisés: ‘Eu Sou aquele que sou’. E acrescentou:
‘Assim responderás aos filhos de Israel: Eu Sou enviou-me a vós’” (cf. Ex 3,13-15). No Antigo Testamento o nome de Deus, revelado a Moisés na sarça ardente
no monte Sinai, era objeto de particular veneração (cf. Catecismo da
Igreja Católica, nn. 203-213).
Para os povo do Antigo Oriente, o nome era a essência, a
identidade mais profunda da pessoa. Conhecer o nome de alguém era muito mais do
que estabelecer uma relação: era exercer uma espécie de “poder” sobre essa
pessoa.
Por isso, à revelação do nome de Deus segue-se o mandamento
de “não pronunciá-lo em vão” (Ex
20,7; Dt 5,11; cf. Catecismo, nn. 2142-2159). Quando Deus
revela seu nome, está entregando a Si mesmo a nós: seu nome é um dom, confiado em um gesto de confiança e de intimidade.
Adoração ao nome de Deus (Francisco de Goya - Catedral de Saragoça, Espanha) |
O nome de Deus, porém, permanece ao mesmo tempo um nome misterioso, inefável: nunca
poderemos abarcá-lo totalmente. Assim, a expressão revelada na sarça ardente possui
várias interpretações:
- em sentido ontológico: “Eu Sou aquele que sou”, “Eu Sou
aquele que é”;
- em sentido causativo: “Eu sou aquele que faz ser” (Deus
como criador), “Eu sou aquele que está presente” (Deus como libertador do povo
no êxodo; cf. Ex 3,7-8);
- em um alcance “escatológico”: “Eu sou aquele que serei”,
indicando Deus sempre presente (“Eu estarei contigo”: Ex 3,12).
Essa misteriosa expressão, Ehyeh Asher Ehyeh, é expressa em hebraico através do “tetragrama
sagrado” (as quatro letras יהוה - yod, he, waw, he),
geralmente transliterado como YHWH, Yahweh.
O respeito pelo nome de Deus, em atenção ao 2º mandamento,
leva paulatinamente o Judaísmo a evitar pronunciar e mesmo a escrever o
tetragrama. Na tradição rabínica Deus chega a ser invocado simplesmente como HaShem (השם): “O Nome”.
Inicialmente o “nome” era pronunciado pelos sacerdotes no
contexto da “bênção de Aarão” (Nm
6,22-27). Com o tempo, porém, teria ficado restrito a um contexto
“penitencial”, sendo pronunciado solenemente apenas uma vez ao ano, na Festa da Expiação (Yom Kippur).
Sempre que o texto bíblico trazia o tetragrama YHWH, se
pronunciava em voz alta a palavra Adonai
(Senhor). Quando as palavras “Adonai
Yahweh” apareciam juntas, por sua vez, se pronunciava Adonai Elohim (Senhor Deus).
Por fidelidade a essa tradição, no dia 29 de junho de 2008 a
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos enviou uma Carta
Circular às Conferências Episcopais determinando que o tetragrama sagrado YHWH
e suas transliterações (Yahweh ou
Javé) [1] não deve ser pronunciado nas celebrações litúrgicas: nem nas orações,
nem nas leituras, nem nos cantos, sendo sempre substituído por Senhor ou Senhor
Deus [2].
Novo Testamento: “Em
nome de Jesus”
O Novo Testamento dá continuidade à tradição de Israel: com efeito, o primeiro dos sete pedidos da oração que o Senhor nos ensinou é justamente a santificação do nome de Deus: “sanctificetur nomen tuum...” (“santificado seja o vosso nome”; cf. Catecismo, nn. 2807-2815).
O Filho de Deus nascido da Virgem Maria, por sua vez, recebe o nome de Jesus (em hebraico, Yeshua;
em grego, Ἰησοῦς - Iesous), uma forma
abreviada do nome de Josué (Yehoshua).
O significado do seu nome exprime sua identidade e sua missão: “Deus salva” (Mt 1,21; Lc 1,31; cf. Catecismo, nn. 430-435).
Ao nome de Jesus logo se acrescenta seu título por
excelência: Cristo (Χριστός), tradução grega do hebraico Masiah (Messias), que significa “Ungido” (cf. Catecismo, nn. 436-440). Este título está
presente na profissão de fé fundamental do Apóstolo Pedro: “Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo” (Mt 16,16; cf. Catecismo, nn.
441-445).
No Evangelho, Jesus se apresenta não apenas como o “Filho de
Deus”, mas como o próprio Deus, assumindo o “nome” revelado no Sinai: “Quando
tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que Eu Sou” (Jo 8,28); “Antes que Abraão existisse,
Eu Sou” (Jo 8,58).
Por essa razão, nos ícones bizantinos Cristo geralmente aparece com o halo ou nimbo cruciforme com as letras gregas Ο - Ω - Ν (ômicron, ômega, ni), que formam a expressão ὁ ὤν: “Aquele que é” (Ex 3,14). Para saber mais sobre os ícones de Cristo, clique aqui.
Assim, Jesus é adorado pelo Apóstolo Tomé como “Senhor e
Deus” (Jo 20,28), recebendo o
título de Kyrios (cf. Catecismo, nn.
446-451):
“Perante o nome de Jesus se dobre reverente todo joelho,
seja nos céus, seja na terra ou nos abismos. E toda língua reconheça,
confessando, para a glória de Deus Pai e seu louvor: Na verdade Jesus Cristo é
o Senhor!” (Fl 2,10-11).
A adoração ao nome de Jesus: nos céus, na terra e nos abismos (Fl 2,10) (El Greco - Monasterio de El Escorial, Espanha) |
A conclusão do hino cristológico da Carta aos Filipenses é, pois, um dos testemunhos mais antigos da
reverência ao nome de Jesus. Seu nome está “elevado muito acima de todo nome” (Fl 2,9); “não existe debaixo do céu
outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (At 4,12).
“Em nome de Jesus” os Apóstolos realizam curas (cf. Mc 16,17; At 3,6...), “em nome de Jesus” a Igreja, reunida no Espírito Santo,
reza ao Pai (cf. Mt 18,20; Jo 15,16...): “Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo...”.
“O santíssimo nome de Jesus é o divino poema, que exprime
quanto de mais sublime e de mais humilde a sabedoria e a misericórdia de Deus
puderam realizar para salvar a
humanidade decaída” (Bem-aventurado Cardeal Alfredo Ildefonso Schuster).
A devoção ao nome de
Jesus no início do Cristianismo
Talvez o símbolo cristão mais antigo seja o peixe. Uma vez
que “peixe” em grego é ΙΧΘΥΣ (Ichthys),
este era usado pelos cristãos ainda no tempo das perseguições como uma sigla de
Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ (Iesous
Christós, Theou Yiós, Sotér): “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.
Vitral com o peixe, ΙΧΘΥΣ (Ichthys) |
A partir do século II da Era Cristã popularizaram-se os nomina sacra, “nomes sagrados”,
abreviaturas usadas nos manuscritos tanto para “economizar” tempo e
espaço quanto em respeito à santidade desses nomes.
Os nomina sacra
são feitos de duas formas:
- por contração: com a primeira e a última letra do nome, geralmente
marcadas com uma sobrelinha. Por exemplo, Jesus costuma ser abreviado como ΙC (Iota-Sigma)
e Cristo como (Rô-Sigma). A letra grega sigma (Σ) comumente era grafada nesses
manuscritos como C (sigma lunar ou sigma crescente), a fim de não ser
confundida com a letra épsilon (E).
Também são nomina sacra por contração a inscrição da cruz, INRI (em latim: Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum - Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus), e o próprio título que Jesus atribui a si em Ap 1,8: “Eu sou o Alfa e o Ômega”. Alfa (A,α) e Ômega (Ω,ω) são, com efeito, a primeira e a última letras do alfabeto grego.
IC XC, abreviatura de Jesus Cristo por contração, e a palavra grega “nika”: “Jesus Cristo vence” |
- por suspensão: usando as primeiras letras do nome, como no
célebre monograma de Jesus popularizado por São Bernardino de Sena: IHS ou IHC
(Iota-Épsilon-Sigma), como
veremos adiante.
Após o Edito de Milão (313), pelo qual o Imperador
Constantino I (†337) proibiu as perseguições aos cristãos, popularizou-se o
monograma de Cristo ou cristograma através da sobreposição das duas primeiras
letras, Chi-Rô (ΧΡ), com as traves do X remetendo à cruz.
Segundo a tradição, Constantino teria
adotado o Chi-Rô ou chrismon como
emblema na Batalha da Ponte Mílvio (ano 312), após ter uma visão da cruz e ouvido a
expressão ἐν τούτῳ νίκα, ou, em latim, “in
hoc signo vinces”: “neste sinal vencerás”.
O monograma de Cristo (Chi-Rô ou chrismon) com as letras Alfa e Ômega (Sarcófago do século IV - Museus Vaticanos) |
São Bernardino de
Siena, “Apóstolo” do nome de Jesus
Apesar de sua origem tão antiga quanto o próprio
Cristianismo, como vimos, a devoção propriamente dita ao nome de Jesus
desenvolve-se sobretudo a partir dos séculos XII e XIII. Encontramos as
primeiras referências à devoção ao “Santo Nome” nos textos de Santo Anselmo de Cantuária
(†1109) e São Bernardo de Claraval (†1153).
Porém, o grande “Apóstolo” da devoção ao Santíssimo Nome de
Jesus é São Bernardino de Sena (†1444). Este sacerdote franciscano
percorreu a Itália pregando a devoção ao nome de Jesus, muitas vezes como meio
de reconciliação de famílias e facções rivais.
São Bernardino costumava pregar tendo em mãos uma tábua como
o monograma IHS, como vimos acima, formado pelas três primeiras letras do nome
de Jesus em grego (Iota-Épsilon-Sigma). Posteriormente, porém, a abreviatura foi erroneamente entendida também
como a sigla em latim “Jesus Hominum
Salvator”, “Jesus Salvador dos Homens”.
São Bernardino com sua célebre tábua com o trigrama IHS (Sano di Pietro - Metropolitan Museum of Art, Nova York) |
Existem algumas variações, mas ao trigrama (isto é, às três
letras do nome de Jesus) São Bernardino acrescentou uma cruz sobre a letra épsilon (H), em alusão à Paixão, e um
sol circundando as três letras, remetendo à Ressurreição.
Deste sol saem comumente doze
raios, em alusão à pregação do Evangelho pelos Doze Apóstolos, oito dos quais tocam
a borda do quadro, em alusão às oito Bem-aventuranças (Mt 8,3-12).
Na moldura do quadro, por sua vez, geralmente estava
inscrito o texto de Fl 2,10: In nomine Iesu omne genu flectat caelestium
et terrestrium et infernorum.
Como São Bernardino costumava oferecer essa tábua à
veneração dos fiéis, foi acusado de “heresia” e “idolatria” por seus opositores em 1427. Em
Roma foi defendido por seu discípulo São João de Capistrano (†1456), também
franciscano, o qual argumentou que a veneração ao nome de Jesus era a mesma
devida ao Evangelho, uma vez que o nome de Jesus é a sua síntese.
Assim, a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus foi aprovada
pelo Papa Martinho V (†1431) e logo se propagou. Santo Inácio de Loyola
(†1556), fundador da Companhia de Jesus (jesuítas), tomou o trigrama IHS como
emblema de sua Ordem, ao qual acrescentou os três cravos da Paixão. Assim,
tanto franciscanos quanto jesuítas logo difundiram a devoção ao nome de Jesus.
A Missa do Santíssimo
Nome de Jesus
Em 1530 o Papa Clemente VII (†1534) teria autorizado aos
franciscanos a recitação do Ofício em honra ao Santíssimo Nome de Jesus, no II
Domingo após a Solenidade da Epifania do Senhor, celebrada a 06 de janeiro.
Para essa celebração eram entoadas três partes do hino Jesu, dulcis memoria (Jesus, doce
memória), atribuído a São Bernardo de Claraval:
Vésperas: Jesu, dulcis
memoria;
Matinas: Jesu, rex
admirabilis;
Laudes: Jesu, decus
angelicum.
Com o tempo, o Ofício e a Missa da Festa foram acolhidos por
várias Congregações Religiosas e Dioceses, até que, em 1721, o Papa Inocêncio
XIII (†1724) estendeu sua celebração para toda a Igreja de Rito Romano.
No dia 23 de outubro de 1913, através do Motu proprio Abhinc duos annos, o Papa
São Pio X (†1914) transferiu a celebração para o domingo entre os dias 02 e 05
de janeiro, aproximando-a da Festa da Circuncisão do Senhor (01 de janeiro).
Nos anos em que não houvesse um domingo entre 02 e 05 de janeiro, a Festa do
Santíssimo Nome deveria ser celebrada no dia 02 de janeiro.
Com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II e a
promulgação do novo Calendário Romano Geral em 1969, a Festa do Santíssimo Nome
foi suprimida, considerada como uma duplicata da Circuncisão.
Adoração do nome de Jesus (Juan de Roelas - Igreja da Anunciação, Sevilha) |
Assim, conservou-se o Santíssimo Nome de Jesus entre as Missas
votivas [3], formulários que podem ser celebrados nos dias livres para promover
a piedade dos fiéis [4], com várias opções de leituras [5].
A decisão de suprimir a Festa do Santíssimo Nome gerou algumas críticas, considerando que a atual celebração do dia 01 de janeiro não contempla suficientemente o mistério da imposição do nome de Jesus, prevalecendo os textos dedicados a Santa Maria, Mãe de Deus.
Assim, na 3ª edição típica do Missal Romano, promulgada pelo Papa São João Paulo II (†2005) em 2002, ainda sem tradução para o Brasil, foi retomada a Memória facultativa do Santíssimo Nome de Jesus, a ser celebrada no dia 03 de janeiro, primeiro dia livre após a Circuncisão (uma vez que no dia 02 de janeiro se celebra a Memória dos Santos Basílio Magno e Gregório Nazianzeno).
Essa Memória possui leituras e orações próprias. As orações são distintas às da Missa votiva, que foi conservada na 3ª edição do Missal. As leituras da Memória Facultativa do dia 03 de janeiro são: Fl 2,6-11; Sl 8,4-9 (R: v. 2); Lc 2,21-24.
Devoções ao Santíssimo Nome de Jesus
Por fim, dentre as demais devoções ao Nome de Jesus, vale a pena destacar:
- a Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus: embora atribuída a São Bernardino de Sena e São João de Capistrano, teria sido aprovada apenas em 1585 pelo Papa Sisto V para uso privado. Posteriormente foi permitida para uso público em alguns lugares por Pio IX em 1862 e finalmente aprovada para toda a Igreja por Leão XIII em 16 de janeiro de 1886 [6].
Para acessar nossa postagem sobre a Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus, com seu texto em latim e em português, clique aqui.
Uma das tábuas com o trigrama do nome de Jesus distribuídas por São Bernardino |
- o “rosário das claúsulas”: o núcleo da oração da Ave-Maria
é a proclamação do nome de Jesus. Assim, entre os séculos XIV e XV surge o
“rosário das cláusulas”, formado por 50 Ave-Marias (apenas a primeira parte)
seguidas da invocação de uma “claúsula” da vida de Jesus:
“Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita
sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus,
concebido pelo Espírito Santo ao anúncio do Anjo.
(...) Jesus, que junto a ti que o concebeste, visitou
Isabel.
(...) Jesus, que tu, virgem de corpo e alma, deste à luz com
alegria”.
O “rosário das cláusulas” foi recomendado pelo Papa São Paulo VI (†1978) em sua Exortação Apostólica Marialis
cultus (n. 46) e por João Paulo II em sua Carta Apotólica Rosarium Virginis Mariae (n. 33) [7].
- a “oração do coração”: própria da tradição
oriental, consiste na repetição orante de um versículo, centrado no nome de
Jesus. Geralmente o verso repetido é: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem
piedade de mim, pecador” (cf. Catecismo, nn. 2666-2668).
Vale recordar, por fim, a rubrica da Instrução Geral sobre o Missal Romano (3ª edição, n. 275) que, à luz de Fl 2,10, prescreve a “inclinação da cabeça” cada vez que se profere o nome de Jesus nas celebrações litúrgicas [8].
Notas:
[1] “Jeová” é um erro de tradução, unindo o tetragrama às
vogais da palavra Adonai (Senhor),
que devia ser pronunciada em seu lugar.
[2] cf. Revista Notitiae 501-502, vol. 45 (2008),
nn. 5-6 (maggio-giugno), pp. 177-201. O texto em português encontra-se nas pp.
193-196.
[3] cf. MISSAL
ROMANO. Tradução portuguesa da 2ª edição
típica para o Brasil. São Paulo: Paulus, 1991, pp. 944-945.
[4] As Missas votivas são:
Sempre permitidas: Nos dias de semana do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa;
Permitidas, a juízo do sacerdote: Nos dias de semana do Tempo Comum quando ocorre uma memória obrigatória; nos dias de semana do Advento até 16 de dezembro; nos dias de semana do Natal e da Páscoa;
Permitidas apenas com a autorização do Bispo diocesano: Nas
festas; nos dias 17 a 24 de dezembro; na oitava do Natal; nos dias de semana da
Quaresma; nos domingos do Tempo Comum;
Sempre proibidas: Nas solenidades; nos domingos do Advento,
da Quaresma e da Páscoa; na oitava da Páscoa; na Comemoração dos Fiéis
Defuntos; na Quarta-feira de Cinzas; na Semana Santa.
Para saber mais, cf.
Instrução Geral sobre o Missal Romano, 3ª edição, nn. 374-377. in: ALDAZÁBAL, José. Instrução Geral sobre o Missal Romano: Comentários.
São Paulo: Paulinas, 2007, pp. 214-215.
[5] Leituras do Antigo Testamento: Ex 3,11-15 ou Eclo 51,11-17;
Leituras do Novo Testamento: 1Cor 1,1-3 ou Fl 2,6-11 ou Cl
3,12-17;
Leituras do Novo Testamento (no Tempo Pascal): At 3,1-10 ou At 4,8-12 ou At 5,27b-32.40b-42;
Salmo: Is 12,2-6 ou
Sl 112(113),1-6;
Evangelho: Mt 1,18-25 ou
Lc 2,16-21 ou Jo 14,6-14.
[6] Acta Sanctae Sedis,
vol. XVIII, 1885, pp. 509-511.
[7] cf. também o
n. 201 do Diretório sobre Piedade Popular
e Liturgia: CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS.
Diretório sobre Piedade Popular e
Liturgia. São Paulo: Paulinas, 2003, p. 170.
[8] cf. ALDAZÁBAL, op. cit., p. 165. Confira também o n. 68 do Cerimonial dos Bispos.
Referências:
ADAM, Adolf. O Ano
Litúrgico: Sua história e seu significado segundo a renovação litúrgica.
São Paulo: Loyola, 2019, pp. 100-102.
RIGHETTI, Mario. Historia
de la Liturgia, v. I: Introducción general; El año litúrgico; El Breviario.
Madrid: BAC, 1955, pp. 713-715.
SCHUSTER, Cardeal Alfredo Ildefonso. Liber Sacramentorum: Note storiche e liturgiche sul Messale Romano; v.
VI: La Chiesa Trionfante (Le Feste dei Santi durante il Ciclo Natalizio).
Torino-Roma: Marietti, 1930, pp. 127-131.
Nenhum comentário:
Postar um comentário