O
Papa João Paulo II refletiu sobre os salmos e o cântico das Laudes do domingo
da I semana do Saltério nas Catequeses dos dias 25 de abril (Sl 62), 02 de maio
(Dn 3,57-88.56) e 23 de maio de 2001 (Sl 149).
3. Sede de Deus: Sl
62(63),2-9
25 de abril de 2001
1.
O Salmo 62, no qual nos detemos para refletir, é o salmo do amor místico que
celebra a adesão total a Deus, partindo de um anseio quase físico e chegando à
sua plenitude num abraço íntimo e perene. A oração faz-se desejo, sede e fome,
porque envolve a alma e o corpo.
Como
escreve Santa Teresa de Ávila, “a sede exprime o desejo de algo, mas um desejo
tão intenso que perecemos se dele nos privamos” (Caminho de perfeição, c.
XIX). Deste salmo, a Liturgia propõe-nos as primeiras duas estrofes, que estão
centradas precisamente nos símbolos da sede e da fome, enquanto a terceira
estrofe faz oscilar um horizonte obscuro, do juízo divino sobre o mal, em
contraste com a luminosidade e a candura do resto do salmo.
2.
Então, iniciemos a nossa meditação com o primeiro cântico, o
da sede de Deus (cf.
vv. 2-4). É a aurora, o sol que está a nascer no céu obscuro da Terra Santa, e
o orante começa o seu dia, indo ao templo para buscar a luz de Deus. Ele tem
necessidade daquele encontro com o Senhor de maneira quase instintiva,
dir-se-ia “física”. Assim como a terra árida é morta, enquanto não for irrigada
pela chuva, e assim como nas fendas do terreno ela se parece com uma boca
dessedentada e seca, assim o fiel aspira por Deus para ser por Ele saciado e
poder assim existir em comunhão com Ele.
O
profeta Jeremias já tinha proclamado: o Senhor é “fonte de águas vivas”,
reprovando o povo por ter cavado “cisternas rotas, que não podem reter as
águas” (Jr 2,13). O próprio Jesus
exclamará em voz alta: “Se alguém tem sede venha a mim e beba... que
acredite em mim” (Jo 7,37-38). Em plena tarde de um dia ensolarado
e silencioso, Ele promete à mulher samaritana: “Quem beber da água que Eu
lhe der, jamais terá sede, porque a água que Eu lhe der se tornará nele uma
nascente de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4,14).
3.
No que diz respeito a este tema, a oração do Salmo 62 relaciona-se com o
cântico de outro salmo maravilhoso: “Assim como a corça suspira pelas
correntes de água, assim também a minha alma suspira por Vós, ó meu Deus. A
minha alma tem sede do Senhor, do Deus vivo” (Sl 41,2-3). Pois bem, na língua do Antigo Testamento, o hebraico, a
“alma” é expressa com o termo nefesh, que em alguns textos
designa a “garganta” e em muitos outros chega a indicar todo o ser da pessoa.
Compreendido
nesta acepção, o vocábulo ajuda a entender como é essencial e profunda a
necessidade de Deus; sem Ele faltam a respiração e a própria vida. Por isso, o
salmista chega a pôr em segundo plano a própria existência física, se vier a
faltar a união com Deus: “O vosso amor vale mais do que a vida” (Sl 62,4). Inclusivamente no Salmo 72, se
repetirá ao Senhor: “Além de Vós, nada mais anseio sobre a terra. A minha
carne e o meu coração já desfalecem, mas o Senhor é para sempre a rocha do meu
coração e a minha herança... o meu bem é estar perto de Deus” (Sl 72,25-26.28).
"Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco!" (Sl 62,2) (Madalena e os Apóstolos correm ao túmulo na manhã da Ressurreição - Evgeny Demakov) |
4.
Depois do cântico da sede, eis que se modula nas palavras do salmista o cântico
da fome (vv. 6-9).
Provavelmente, com as imagens do “grande banquete” e da saciedade, o orador
remete para um dos sacrifícios que se celebravam no templo de Sião: o
sacrifício chamado “de comunhão”, ou seja, um banquete sagrado em que os fiéis
comiam a carne das vítimas imoladas. Outra necessidade fundamental da vida é
aqui utilizada como símbolo da comunhão com Deus: a fome é saciada quando se
escuta a Palavra divina e se encontra o Senhor. Com efeito, “o homem não vive
somente de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3; cf. Mt 4,4). E aqui o
pensamento do cristão corre para aquele banquete que Cristo preparou na última
noite da sua vida terrestre, e cujo profundo valor Ele já tinha explicado
durante o discurso de Cafarnaum: “A minha carne é, em verdade, comida e o meu
sangue é, em verdade, bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica
em mim e eu nele” (Jo 6,55-56).
5.
Através do alimento místico da comunhão com Deus, “a alma une-se a Ele”, como
declara o salmista. Uma vez mais, a palavra “alma” refere-se a todo o ser humano.
Não é sem motivo que se fala de um abraço, de um abraço quase físico: Deus e o
homem já estão em plena comunhão, e dos lábios da criatura não pode brotar
senão o louvor jubiloso e agradecido. Mesmo quando estamos na noite escura,
sentimo-nos protegidos sob as asas de Deus, como a arca da aliança é coberta
pelas asas dos querubins. E então floresce a expressão extática da
alegria: “de vossas asas à sombra eu exulto”. O medo dissolve-se, o abraço
não se aperta ao vazio, mas ao próprio Deus, enquanto a nossa mão se entrelaça
com o poder da Sua direita (cf. Sl 62,8-9).
6.
A partir de uma leitura do Salmo à luz do Mistério Pascal, a sede e a fome que
nos impelem para Deus encontram a sua satisfação em Cristo Crucificado e
Ressuscitado, de quem chega até nós, mediante o dom do Espírito e dos sacramentos,
a vida nova e o alimento que a sustém.
É
o que nos recorda João Crisóstomo que, comentando a anotação joanina: do
lado “saiu sangue e água” (cf. Jo 19,34),
afirma: “Aquele sangue e aquela água são símbolos do Batismo e dos Mistérios”,
ou seja, da Eucaristia. E conclui: “Vedes como Cristo atraiu a si mesmo a Esposa?
Vedes com que alimento Ele nos nutre a todos nós? Fomos formados e somos
nutridos pelo mesmo alimento. Com efeito, assim como a mulher nutre aquele que
ela gerou com o próprio sangue e leite, assim também Cristo alimenta
continuamente com o seu sangue aqueles que Ele mesmo gerou” (Homilia III aos
neófitos, 16-19 passim: SC 50bis, 160-162).
02 de maio de 2001
1. “Obras do Senhor,
bendizei o Senhor” (Dn 3,57).
Uma serenidade cósmica invade este cântico tirado do Livro de Daniel, que a Liturgia
das Horas propõe para as
Laudes do domingo na I e III semanas. E esta maravilhosa oração de ladainha
condiz bem com o Dies Domini, o Dia do Senhor, que em Cristo
Ressuscitado nos faz contemplar o ápice do desígnio de Deus sobre o cosmos e a
história. Com efeito, n’Ele, Alfa e Ômega, Princípio e Fim da história (cf. Ap 22,13), a própria criação adquire
o sentido completo, porque, como recorda João no Prólogo do seu Evangelho,
“tudo começou a existir por meio d’Ele” (Jo 1,3). Na Ressurreição de Cristo
encontra-se o vértice da história da salvação, abrindo a vicissitude humana
para o dom do Espírito e da adoção filial, à espera do retorno do Esposo
divino, que entregará o mundo a Deus Pai (cf. 1Cor 15,24).
2. Neste trecho em forma de
ladainha, são como que passadas em revista todas as coisas. O olhar volta-se
para o sol, a lua e os astros; detém-se na imensidão das águas, eleva-se rumo
às montanhas e contempla as várias situações atmosféricas; passa do calor ao
frio, da luz às trevas; considera o mundo mineral e vegetal, analisando as
diversas espécies animais. Depois, o apelo torna-se universal: chama os anjos
de Deus, atinge todos os “filhos dos homens”, mas empenha de forma especial o
povo de Deus, Israel, os seus sacerdotes, os justos. É um coro imenso, uma
sinfonia em que as várias vozes elevam o seu cântico a Deus, Criador do
universo e Senhor da história. Recitado à luz da revelação cristã, ele
dirige-se a Deus trinitário, como a Liturgia nos convida a fazer, acrescentando
ao cântico uma fórmula trinitária: “Ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo
louvemos e exaltemos pelos séculos sem fim”.
3. De certa forma, nesse
cântico reflete-se a alma religiosa universal, que no mundo vislumbra os
vestígios de Deus, elevando-se à contemplação do Criador. Mas no contexto do Livro de Daniel, o hino apresenta-se
como ação de graças recitado por três jovens israelitas: Ananias, Azarias e
Misael, condenados a morrer queimados numa fornalha, por se terem recusado a
adorar a estátua de ouro de Nabucodonosor, mas milagrosamente preservados das
chamas. Por detrás deste acontecimento há a singular história de salvação, em
que Deus escolhe Israel como seu povo e com ele faz uma aliança. Os três jovens
israelitas desejam ser fiéis precisamente a esta aliança, mesmo ao preço de
irem ao encontro do martírio na fornalha ardente. A sua fidelidade encontra-se
com a fidelidade de Deus, que envia um anjo para afastar deles as chamas (cf. Dn 3,49).
Desta forma, este cântico
coloca-se na linha dos cantos de louvor por um perigo evitado, contidos no
Antigo Testamento. Entre eles, é famoso o cântico de vitória que aparece no
capítulo 15 do Êxodo, onde os antigos
hebreus exprimem o seu reconhecimento ao Senhor por aquela noite em que seriam
inevitavelmente aniquilados pelo exército do faraó, se o Senhor não lhes
tivesse aberto um caminho entre as águas, fazendo precipitar “no mar o cavalo e
o cavaleiro” (Ex 15,1).
4. Não é por acaso que, na
solene Vigília Pascal, a Liturgia nos faz repetir todos os anos o hino cantado pelos israelitas no Êxodo. Aquele
caminho que lhes foi aberto anunciava profeticamente a nova senda que Cristo Ressuscitado
inaugurou para a humanidade na noite santa da sua Ressurreição dos mortos. A
nossa passagem simbólica através das águas batismais permite-nos reviver uma
experiência análoga de passagem da morte para a vida, graças à vitória sobre a
morte, que Jesus alcançou em favor de todos nós.
Ao repetirmos na Liturgia
dominical das Laudes o cântico dos três jovens israelitas, nós, discípulos de
Cristo, queremos colocar-nos na mesma onda de gratidão pelas grandes obras
realizadas por Deus, tanto na criação como, sobretudo, no Mistério Pascal.
Com efeito, o cristão
vislumbra aqui uma relação entre a libertação dos três jovens, de quem nos fala
o cântico, e a Ressurreição de Jesus. Nesta última, os Atos dos Apóstolos veem realizada a oração dos fiéis que, como o
salmista, cantam com confiança: “Tu não abandonarás a minha alma na
habitação dos mortos, nem permitirás que o teu Santo conheça a decomposição” (At 2,27; Sl 15,10).
A relação deste cântico com
a Ressurreição é bastante tradicional. Existem antiquíssimos testemunhos da
presença deste hino na oração do Dia do Senhor, que é a Páscoa semanal dos
cristãos. Além disso, as catacumbas romanas conservam restos iconográficos em
que aparecem os três jovens que rezam incólumes no meio das chamas,
testemunhando desta maneira a eficácia da oração e a certeza da intervenção do
Senhor.
5. “Bendito sois, Senhor, no
firmamento dos céus! Sois digno de louvor e de glória eternamente!” (Dn 3,56). Ao entoar este hino na manhã de
domingo, o cristão sente-se grato não só pelo dom da criação, mas também porque
é destinatário do cuidado paterno de Deus, que em Cristo o elevou à dignidade
de filho.
Um cuidado paternal que nos
faz considerar com um novo olhar a própria criação e apreciar a sua beleza, na
qual se entrevê, como que em filigrana, o amor de Deus. É com estes sentimentos
que Francisco de Assis contemplava a criação e elevava o seu louvor a Deus, fonte
última de toda a beleza. Torna-se espontâneo imaginar que a exaltação deste
texto bíblico ecoava na sua alma quando, em São Damião, depois de ter alcançado
o vértice do sofrimento no corpo e no espírito, compôs o “cântico do
irmão sol” (cf. Fontes Franciscanas, 263).
23 de maio de 2001
1. “Exultem os fiéis por sua
glória, e cantando se levantem de seus leitos”. Este apelo do Salmo 149 (v. 5),
que acaba de ser proclamado, remete para uma aurora que está prestes a
despontar e vê os fiéis prontos a entoar os seus louvores matutinos. Com uma
expressão significativa, este louvor é definido como “um canto novo” (v. 1), ou
seja, um hino solene e perfeito, propício para os últimos dias, quando o Senhor
reunir os justos num mundo renovado. Todo o Salmo está impregnado de uma
atmosfera festiva, inaugurada já pelo “aleluia” inicial
e depois cadenciada com cânticos, louvores, alegria, danças e sons de tímpanos
e de cítaras. A oração que este Salmo inspira é a ação de graças de um coração
repleto de exultação religiosa.
2. Os protagonistas deste Salmo
são chamados, no original hebraico do hino, com dois termos característicos da
espiritualidade do Antigo Testamento. Por três vezes são definidos como “hasidim” (vv. 1.5.9), ou seja,
“os piedosos, os fiéis”, aqueles que respondem com fidelidade e amor (hesed)
ao amor paternal do Senhor.
A segunda parte deste Salmo
surpreende, porque está repleta de expressões bélicas. Parece-nos estranho que
no mesmo versículo o Salmo fale dos “louvores do Senhor em sua boca” e das
“espadas de dois gumes em sua mão” (v. 6). Refletindo, podemos compreender o
motivo: o Salmo foi composto para os “fiéis” que estavam empenhados numa luta
de libertação; combatiam para libertar o seu povo oprimido e para lhe dar a
possibilidade de servir a Deus. Durante a época dos Macabeus, no século II a. C.,
os combatentes pela liberdade e pela fé, submetidos a uma dura repressão por
parte do poder helenista, chamavam-se precisamente hasidim, “os fiéis” à Palavra de Deus e às
tradições dos pais.
3. Na perspectiva atual da
nossa oração, esta simbologia bélica torna-se uma imagem do nosso compromisso
de crentes que, depois de termos cantado a Deus os louvores matutinos, podemos
partir pelas estradas do mundo, no meio do mal e da injustiça. Infelizmente, as
forças que se opõem ao Reino de Deus são imponentes: o salmista fala “de nações
, de povos, de reis e de nobres” (vv. 7-8). Todavia, está confiante porque sabe
que ao seu lado se encontra o Senhor, que é o verdadeiro Rei da história (cf. v. 2). Por conseguinte, a sua
vitória sobre o mal é certa e será o triunfo do amor. É neste combate que
participam todos os hasidim, todos os fiéis e os justos que,
com o poder do Espírito, completam a obra admirável que tem o nome do Reino de
Deus.
4. Partindo das referências
do Salmo ao “coro” e à “harpa e tambor”, Santo Agostinho comenta: “O que é
que representa um coro? (...) O coro é um grupo de cantores que cantam em
conjunto. Se cantarmos num coro, devemos cantar em harmonia. Quando se canta em
coro, uma única voz desafinada fere o ouvinte e semeia confusão no próprio
coro” (Enarr. in Ps., 149: CCL 40,7,1-4).
Depois, referindo-se aos
instrumentos utilizados pelo salmista, pergunta-se: “Por que motivo o
salmista pega no tambor e na harpa?”. Em seguida, responde: “A fim de que
não só a voz louve ao Senhor, mas também as suas obras. Quando se tocam o tambor
e a harpa, as mãos harmonizam-se com a voz. Assim deve ser também para ti.
Quando cantares o “aleluia”, deves oferecer o pão ao faminto,
vestir aquele que está nu e hospedar o peregrino. Se fizeres isto, não só a voz
cantará, mas com voz se hão de harmonizar as mãos, enquanto com as palavras
concordarão as obras” (ibid., 8,1-4).
5. Há outro vocábulo com que
os orantes deste Salmo são definidos: trata-se dos “anawim”,
isto é, “os pobres, os humildes” (v. 4) Esta expressão é muito frequente no
Saltério e indica não só os oprimidos, os miseráveis e os que são perseguidos
por causa da justiça, mas inclusivamente aqueles que, sendo fiéis aos
compromissos morais da Aliança com Deus, são marginalizados por quantos
escolhem a violência, a riqueza e a prepotência. É nesta luz que se compreende
que a classe dos “pobres” não é apenas uma categoria social, mas uma opção
espiritual. Este é o sentido da primeira, célebre,
bem-aventurança: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o
reino dos céus” (Mt 5,3).
Já o profeta Sofonias se dirigia com a seguinte expressão aos anawim: “Procurai o Senhor, vós todos, os
humildes da terra, que cumpris a sua lei. Procurai a justiça, buscai a
humildade: talvez assim acheis abrigo no dia da cólera do Senhor” (Sf 2,3).
6. Pois bem, o “dia da
cólera do Senhor” é precisamente aquele que se descreve na segunda parte do Salmo,
quando os “pobres” se põem ao lado de Deus a fim de lutar contra o mal.
Sozinhos, eles não têm a força suficiente, nem os instrumentos, nem as
estratégias necessárias para se opor à irrupção do mal. Contudo, a frase do
salmista não admite hesitações: “Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa
com vitória os seus humildes (anawim)” (v. 4). Representa-se
espiritualmente aquilo que o Apóstolo Paulo declara aos coríntios: “O que
é vil e desprezível no mundo é que Deus escolheu, como também aquelas coisas
que nada são, para destruir as que são” (1Cor 1,28).
É com esta confiança que “os
filhos de Sião” (v. 2), os hasidim e os anawim, ou
seja, os fiéis e os pobres, se preparam para viver o seu testemunho no mundo e
na história. O cântico de Maria, contido no Evangelho
de Lucas - o Magnificat -, constitui
o eco dos melhores sentimentos presentes nos “filhos de Sião”: o louvor de
exultação a Deus Salvador, a ação de graças pelas grandes coisas que lhe fez o
Onipotente, o combate contra as forças do mal, a solidariedade para com os
pobres e a fidelidade ao Deus da Aliança (cf. Lc 1,46-55).
"Jovens Misael, Ananias e Azarias, louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!" (Dn 3,88) (Representação dos três jovens nas Catacumbas de Priscila, séc. III) |
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