Para conhecer os ritos da Missa da Ceia do Senhor, clique aqui.
1. Procissão
de Entrada:
Inspirado na antífona de entrada (cf. Missal
Romano, p. 247):
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser
a nossa glória:
Nele está nossa vida e ressurreição;
Foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6,14).
2. Ato
Penitencial:
Conforme o
Missal Romano (pp. 391-398). Particularmente recomendamos o Kyrie com as
invocações próprias da Quaresma (Missal, p. 397):
Senhor, que fazeis passar da morte para a
vida quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
R: Senhor tende piedade de nós.
Cristo, que quisestes ser levantado da terra
para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
R: Cristo tende piedade de nós.
Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa
cruz, tende piedade de nós.
R: Senhor tende piedade de nós.
3. Glória
Conforme a letra do Missal (p.
398). Pode ser acompanhado do toque de sinos.
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos
homens por Ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós
vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós
vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa
súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o
Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
Observação: Uso
de instrumentos musicais
Desde o Glória
da Missa da Ceia do Senhor até o início da Vigília Pascal proíbe-se o uso de
instrumentos musicais, manifestando sobriedade ante a Paixão do Senhor. Podem
ser utilizados apenas para sustentar o canto (Cerimonial dos Bispos, n. 300).
4. Salmo: Sl
115,12-13.15-16bc.17-18 (R.: 1Cor 10,16)
Lecionário Dominical, pp. 155, 469, 783.
R. O cálice por nós abençoado é a nossa
comunhão com o sangue do Senhor.
Que poderei
retribuir ao Senhor Deus
Por tudo aquilo
que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice
da minha salvação,
Invocando o nome
santo do Senhor.
É sentida por
demais pelo Senhor
A morte de seus
santos, seus amigos,
Eis que sou o
vosso servo, ó Senhor,
Mas me
quebrastes os grilhões da escravidão!
Por isso oferto
um sacrifício de louvor,
Invocando o nome
santo do Senhor.
Vou cumprir
minhas promessas ao Senhor,
Na presença de
seu povo reunido.
5. Aclamação
ao Evangelho
Lecionário Dominical, pp. 156, 470, 784.
R. Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
Eu vos dou este novo mandamento,
Nova ordem, agora, vos dou,
Que também vos ameis uns aos outros,
Como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34).
6. Lava-pés
Cantam-se as antífonas propostas pelo Missal
(pp. 248-249) ou outro canto adequado.
Jesus ergueu-se da ceia, jarro e bacia tomou;
Lavou os pés aos discípulos, este exemplo
hoje deixou (Jo 13,4.5.15).
Aos pés de Pedro inclinou-se.
- Ó Mestre, não, por quem és!
- Não terás parte comigo, se não lavar os
teus pés.
- És o Senhor, és o Mestre, os meus pés não
lavarás!
- O que ora faço não sabes, mas depois
compreenderás (Jo 13,6.7.8).
Se eu, vosso Mestre e Senhor, vossos pés hoje
lavei,
Lavai os pés uns aos outros, eis a lição que
vos dei (Jo 13,14).
Se vos amais uns aos outros, lhes disse o
Filho de Deus:
Terá o mundo certeza que sois discípulos meus
(Jo 13,35).
Eu vos dou novo preceito, deixo, ao partir,
nova lei:
Que vos ameis uns aos outros, assim como eu
vos amei (Jo 13,34).
Fé, esperança e caridade sempre em vós hão de
habitar.
A maior é a caridade porque nunca há de
passar (1Cor 13,13).
7.
Apresentação das oferendas
Canta-se o hino proposto no Missal (p. 249),
“Onde o amor e a caridade” (Ubi caritas)
ou outro canto adequado.
R. Onde o
amor e a caridade, Deus aí está.
Congregou-nos num só corpo o amor de Cristo.
Exultemos, pois, e nele jubilemos.
Ao Deus vivo nós temamos mas amemos;
E sinceros, uns aos outros, nos queiramos.
Todos juntos num só corpo congregados,
Pela mente não sejamos separados.
Cessem lutas, cessem rixas, dissensões,
Mas esteja em vosso meio Cristo Deus!
Junto um dia com os eleitos nós vejamos
Vossa face gloriosa que adoramos.
Alegria que é imensa, que enche os céus:
Ver por toda eternidade Cristo Deus. Amém.
8. Santo
Conforme o Missal (p. 405):
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do
universo! O céu e a terra proclamam vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome
do Senhor! Hosana nas alturas!
9. Cordeiro de Deus
Conforme a
fórmula do Missal (p. 502):
Cordeiro de
Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de
Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de
Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
10. Comunhão
Canto de Comunhão à escolha. O Hinário
Litúrgico recomenda o canto “Eu quis comer esta ceia agora”.
11. Transladação
do Santíssimo Sacramento
Durante a transladação do Santíssimo
Sacramento até a Capela da Reposição canta-se o hino “Vamos todos louvar
juntos” (Missal, pp. 252-253) ou outro canto eucarístico.
Chegando à Capela da Reposição, canta-se o
hino Tão Sublime (Missal, p. 253), que é composto pelas duas últimas estrofes
do hino “Vamos todos louvar juntos”.
1. Vamos todos louvar juntos o mistério do
amor,
Pois o preço deste mundo foi o sangue
redentor,
Recebido de Maria, que nos deu o Salvador.
2. Veio ao mundo por Maria, foi por nós que
ele nasceu.
Ensinou sua doutrina, com os homens conviveu.
No final de sua vida, um presente ele nos
deu.
3. Observando a Lei mosaica, se reuniu com os
irmãos.
Era noite. Despedida. Numa ceia: refeição.
Deu-se aos doze em alimento, pelas suas
próprias mãos.
4. A Palavra do Deus vivo transformou o vinho
e o pão
No seu sangue e no seu corpo para a nossa
salvação.
O milagre nós não vemos, basta a fé no
coração.
5. Tão sublime sacramento adoremos neste
altar,
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu
lugar.
Venha a fé por suplemento os sentidos
completar.
6. Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o
Salvador.
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno
amor.
Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do
louvor.
Após o hino, todos rezam alguns instantes em
silêncio e em seguida retiram-se igualmente em silêncio.
Boa noite André, tudo bem?
ResponderExcluirPorque as formulas do Ato Penitencial no missal romano as preces Senhor tende piedade...são feitas após a absolvição e não antes, vejo muitos Padre fazerem antes.
Existem três formas de Ato Penitencial:
Excluir1ª forma: "Confesso a Deus...";
2ª forma: "Tende compaixão de nós...".
Nessas duas primeiras formas, após a absolvição todos rezam ou cantam o Kyrie sem tropos: "Senhor, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós. Senhor tende piedade de nós".
A 3ª forma de Ato Penitencial é o chamado Kyrie com tropos, isto é, com invocações: "Senhor, que viestes salvar... tende piedade de nós. Cristo, que viestes... tende piedade de nós. Senhor, que... tende piedade de nós".
Neste caso não se repete o Kyrie após a absolvição.
(cf. Missal Romano, pp. 390-398).
Mas pq as duas primeiras são feitas as preces após a absolvição?
ResponderExcluirO correto não seria a absolvição ser o texto final da oração?
O Kyrie após a absolvição serve como "eco" do pedido de perdão e ao mesmo tempo como "ponte" para o Glória.
ExcluirVale lembrar que o próprio Glória contém três pedidos de perdão dirigidos a Cristo: "Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós...".
O Kyrie após a absolvição é uma tradição que remonta ao século V, sendo omitido apenas na 3ª forma do Ato Penitencial para evitar a repetição.
A celebração não tem canto final, porque ela não terminou, ela continua na Sexta-feira Santa.
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