3. Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria
(Para o tempo do Advento)
(Para o tempo do Advento)
Observação: Esta não é a Missa da Festa da Visitação de Nossa Senhora, celebrada no dia 31 de maio. Neste dia tomam-se as orações indicadas no Missal Romano (p. 585) e as leituras do Lecionário III, que em parte coincidem com as da Missa votiva.
A Missa descrita a seguir pode ser celebrada no Tempo do Advento, sobretudo antes do dia 16 de dezembro, contemplando o mistério da Visitação como forma de preparação para o Natal.
Introdução
Assim como no
tempo do Advento a Igreja recorda a Anunciação, recorda também o episódio que é
narrado por Lucas logo na sequência: a Visitação de Maria a Isabel. Este
mistério é celebrado na Missa do dia 21 de dezembro e no IV Domingo do Advento
no Ano C.
Com efeito, ao
visitar Isabel, Maria é imagem do Deus que visita seu povo e da salvação que
vem ao nosso encontro. Nesta liturgia, Maria é com razão chamada “arca da nova
aliança”, pois porta em seu seio aquele que é a nova aliança, isto é, Jesus
Cristo, o Verbo Encarnado.
Maria é também
aqui modelo da Igreja, que guiada pelo Espírito Santo, é chamada a ir ao
encontro de todos os povos, anunciando-lhes a salvação.
Antífona de entrada (Lc 1,68-70)
Bendito seja o
Senhor, Deus de Israel,
Porque a seu
povo visitou e libertou;
E fez surgir um
poderoso Salvador,
Como falara pela
boca de seus santos,
Os profetas
desde os tempos mais antigos.
Oração do dia
Ó Deus, Salvador
dos homens, que pela Virgem Maria, arca da nova aliança, levastes a salvação e
a alegria à casa de Isabel, concede-nos que, obedecendo à inspiração do
Espírito, possamos levar Cristo aos nossos irmãos, glorificando-vos com os
nossos louvores e a santidade de nossa vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo...
Oração sobre as oferendas*
Nós vos pedimos,
Senhor, que estes dons sejam santificados pelo mesmo Espírito que plasmou a
Virgem Maria como nova criatura, (para que dela, inundada pelo orvalho celeste,
nascesse o fruto da salvação, Jesus Cristo, vosso Filho). Que vive e reina para
sempre.
Prefácio
Na verdade, ó
Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa
salvação dar-vos glória, em todo tempo e lugar. Pelas palavras proféticas de
Isabel, inspiradas pelo Espírito Santo, Vós nos manifestastes a sublime
grandeza da Virgem Maria. Pela sua fé na salvação prometida ela é saudada como
a bendita entre todas as mulheres, e pelo seu caridoso serviço é reconhecida
pela mãe do Precursor como a Mãe do seu Senhor. Por isso, ao cântico da Virgem
Mãe de Deus nos unimos e glorificamos humildemente a vossa majestade, em
comunhão com todos os Anjos e Santos, cantando (dizendo) sem cessar...
Antífona de Comunhão (Lc 1,48)
O Senhor viu a
pequenez de sua serva,
Eis que agora as
gerações hão de chamar-me de bendita.
Oração após a Comunhão**
A vossa Igreja,
Senhor, fortalecida pelos divinos sacramentos e cheia do Espírito Santo, sem
demora caminhe alegre ao encontro de todos os povos, a fim de que ouvindo a sua
palavra salvadora, exultem pela redenção já realizada e reconheçam o Cristo
como Salvador de todas as nações. Que vive e reina para sempre.
Leitura: Sf 3,14-18a (“O Senhor está no
meio de ti”) ou Ct 2,8-14 (“O meu amado vem”)
Salmo: Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R: v. 6b)
Evangelho: Lc 1,39-56 (Visitação e Magnificat)
*Na oração sobre as oferendas falta uma
frase, que apresentamos entre parênteses, tomando-a da primeira edição da
Coletânea (1987). Sem esta frase, a oração fica sem sentido. Além disso, a
Coletânea apresenta a conclusão “Que é Deus convosco, na unidade do Espírito
Santo”, própria das coletas. O correto seria “Que vive e reina para sempre”,
como indica a IGMR, n. 77.
**Na oração após a Comunhão a Coletânea
propõe a conclusão “Que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo”. Porém,
esta é própria das coletas. Aqui o correto seria “Que vive e reina para sempre”,
como indica a IGMR, n. 89.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 22-25.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 41-43.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 41-43.
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