Pe. Raniero Cantalamessa
Quarta pregação de Advento 2016
23.12.2016
"Encarnado por obra do Espírito Santo por meio da Virgem
Maria"
“Dum medium silentium tenerent omnia”, “enquanto tudo ao redor era
silêncio”. Com estas palavras a Liturgia busca recriar a cada ano a atmosfera
própria do Natal. No momento do nascimento de Jesus, o mundo não era menos
agitado do que hoje, mesmo que tudo acontecesse num círculo mais restrito. As
ruas e as tavernas fervilhavam de pessoas por causa do recenseamento; os grandes
personagens do momento, mesmo se distantes, eram César Augusto, Herodes... Duas
únicas pessoas, Maria e José, tinham consciência do acontecimento mais
importante, não somente daquele tempo, mas de todos os tempos.
A situação se renova,
espiritualmente, em cada Natal. As notícias de atos de terrorismo, de guerras,
de massas obrigadas, como então, a deixar as próprias casas e para os quais,
como para Maria e José, "não há lugar na hospedaria", se acumulam e
nos chegam já em tempo real. Somente quem por uma hora, ou por um instante, for
capaz de silenciar tudo, fora e dentro de si, com a graça do Espírito Santo
toma consciência daquilo que recordamos neste dia, somente este poderá dizer
ter "feito" Natal. Acontece como quando, saindo do caos ensurdecedor
da cidade, ultrapassa o limiar da própria casa e do próprio convento e tem a
impressão de entrar em outro mundo. Esperemos que a meia hora que passamos aqui
sirva para fazer crescer em nós o desejo de viver este instante.
1. Natal, mistério “por nós”
Em linha com o tema
escolhido para estas meditações de Advento, nos dispomos em obter esta graça
meditando sobre a presença e a obra do Espírito Santo na encarnação. No creio
dizemos: “E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus, e se
encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem”.
Santo Agostinho distinguia
dois modos de celebrar um acontecimento da história da salvação: no modo de
mistério (“in sacramento”), ou no
modo de simples aniversário. Na celebração no modo de aniversário, não se
requer outro - dizia - senão que “indicar com uma solenidade religiosa o dia do
ano em que recorre a memória do próprio acontecimento”; na celebração no modo
de mistério “não somente se comemora um acontecimento, mas a comemoração é
feita de forma tal que se entenda o seu significado para nós e que seja
acolhido santamente” [1].
O Natal não é uma celebração
“no modo de aniversário” (a escolha da data de 25 de dezembro não se deve,
sabemos, a razões históricas, mas simbólicas e de conteúdo); é uma celebração “no
modo de mistério” que exige, portanto, ser entendida no seu significado para
nós. São Leão Magno já realçava o significado místico do “sacramento da
natividade de Cristo” dizendo que “os filhos da Igreja foram gerados com Cristo
em seu nascimento, como foram crucificados com ele na paixão e ressuscitados
com ele na ressurreição” [2].
Na origem de tudo, existe o
dado bíblico, concretizado, uma vez para sempre, em Maria: a Virgem torna-se
Mãe de Jesus por obra do Espírito Santo. Tal mistério histórico, como
todos os fatos da salvação, se prolonga a nível sacramental na
Igreja e a nível moral na
própria alma crente. Maria, Virgem e Mãe, que gera o Cristo por obra do
Espírito Santo, aparece como o “tipo”,
o exemplar perfeito, da Igreja e da alma do crente. Ouçamos como um autor da
Idade Média, São Isaac de Estrela, sintetiza o pensamento dos Padres a este
respeito:
“Maria e a Igreja são uma
mãe e mais mães; uma virgem e mais virgens. Uma e outra mãe, uma e outra
virgem... Por isto, nas Escrituras divinamente inspiradas, aquilo que se diz em
modo universal da Virgem Mãe Igreja, é entendido em modo singular da Virgem Mãe
Maria; e aquilo que se diz em modo especial de Maria é entendido em sentido
geral da Virgem Mãe Igreja... Enfim, cada alma fiel, esposa do Verbo de Deus,
mãe, filha e irmã de Cristo, é considerada ela mesma, a seu modo, virgem e
fecunda. A própria sabedoria de Deus que é o Verbo do Pai aplica portanto
universalmente à Igreja aquilo que se diz especialmente de
Maria e singularmente também da alma fiel” [3].
Esta visão patrística foi
trazida à luz no Concílio Vaticano II, nos capítulos que a Constituição Lumen Gentium dedica a Maria. Ali, de fato, em três
parágrafos distintos, fala-se da Virgem Mãe Maria, como exemplar e modelo da
Igreja (n. 63), chamada ela mesma a ser, na fé, virgem a mãe (n. 64) e da alma
crente que, imitando as virtudes de Maria, faz nascer e crescer Jesus em seu
coração e no coração dos irmãos (n. 65).
2. “Por obra do Espírito Santo”
Meditemos sucessivamente no
papel de cada um dos protagonistas, o Espírito Santo e Maria, para depois
procurar tirar algum ponto em vista de nosso Natal. Escreve Santo Ambrósio:
“É obra do Espírito Santo o
parto da Virgem... Não podemos, portanto, duvidar que seja criador aquele
Espírito que sabemos ser o Fautor da encarnação do Senhor... Se portanto a
Virgem concebeu graças à obra e ao poder do Espírito, quem poderia negar que o
Espírito é criador?” [4].
Ambrósio interpreta
perfeitamente, neste texto, o papel que o Evangelho atribui ao Espírito Santo
na encarnação, chamando-o, sucessivamente, Espírito Santo e Poder do Altíssimo
(cf. Lc 1,35). Ele é o “Spiritus creator”
que age para levar os seres à existência (como em Gênesis 1,2), para criar uma
nova e mais elevada situação de vida; é o Espírito “que é Senhor e dá a vida”,
como proclamamos no próprio símbolo de fé.
Também aqui, como no início,
ele cria “do nada”, isto é, do vazio das possibilidades humanas, sem
necessidade de alguma colaboração e de algum apoio. E este “nada”, este vazio,
esta ausência de explicações e de causas naturais, se chama, no nosso caso, a
virgindade de Maria: “Como é possível? Não conheço homem... O Espírito Santo
descerá sobre ti” (Lc 1,34-35). A virgindade é aqui um sinal grandioso que não
se pode eliminar ou tornar inútil, sem romper todo o tecido da narrativa
evangélica e o seu significado.
O Espírito que desce sobre
Maria é, portanto, o Espírito criador que milagrosamente forma da Virgem a
carne de Cristo; mas é também mais do que isto; além de “creator Spiritus”, ele é, para Maria, também “fons vivus, ignis, caritas, et spiritalis unctio”, ou seja:
água viva, fogo, amor e unção espiritual. Empobrece-se enormemente o mistério,
se ele é reduzido somente à sua dimensão objetiva, isto é, às suas implicações
dogmáticas (dualidade das naturezas, unidade da pessoa), negligenciando os seus
aspectos subjetivos e existenciais.
São Paulo fala de uma “carta
de Cristo escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas
de pedra, mas nas tábuas de carne do coração” (2 Cor 3,3). O Espírito Santo
escreveu esta carta maravilhosa que é Cristo antes de tudo no seio de Maria -
de modo que - como disse Santo Agostinho – “enquanto a carne de Cristo se
formava no seio de Maria, a verdade de Cristo era impressa no coração de Maria”
[5]. O dito famoso do próprio Agostinho segundo o qual Maria “concebeu Cristo
antes no coração que no corpo” (“prius
concepit mente quam corpore”) significa que o Espírito Santo agiu no
coração de Maria iluminando-o e inflamando-o de Cristo, antes ainda que no seio
de Maria, preenchendo-a de Cristo.
A encarnação foi vivida por
Maria como um evento carismático no sumo grau que a torna modelo da alma “fervorosa
no Espírito” (Rm 12,11). Foi o seu Pentecostes. Muitos gestos e palavras de
Maria, sobretudo na narrativa da visita a Santa Isabel, não se compreende, se
não se olha para eles nesta luz de uma experiência mística sem
comparações. Tudo o que vemos agir visivelmente em uma pessoa visitada pela
graça (amor, alegria, paz, luz) devemos reconhecer em medida única, em Maria na
anunciação. Maria experimentou, por primeira, “a sóbria emoção do Espírito” da
qual falamos na vez passada e o Magnificat é
disto o melhor testemunho.
Trata-se, porém, de uma
emoção “sóbria”, isto é, humilde. A humildade de Maria depois da Encarnação nos
aparece como um dos milagres maiores da graça divina. Como pode Maria manter-se
com o peso deste pensamento: “Tu és a Mãe de Deus! Tu és a mais elevada das
criaturas”? Lúcifer não resistiu a esta tensão e, tomado pela vertigem da
própria altura, caiu. Maria não; ela permanece humilde, modesta, como se nada
tivesse acontecido na sua vida pelo qual deveria avançar em suas pretensões. Em
uma ocasião, o Evangelho mostra isto ao mendigar aos outros até mesmo a
possibilidade de ver seu Filho: “Tua mãe e teus irmãos, dizem a Jesus, estão lá
fora e querem ver-te” (Lucas 8,20).
3. Theotokos, Mãe de Deus!
Refaçamos velozmente o
caminho histórico, através do qual a Igreja chegou a contemplar, na sua plena
luz, esta maravilhosa verdade: Mãe de Deus! Uma criatura, mãe do Criador! “Virgem
Mãe, filha de teu Filho - humilde e alta mais do que a criatura”: assim a saúda
São Bernardo na Divina Comédia de Dante Alighieri! [6].
No início e por todo o
período dominado pela luta contra a heresia gnóstica e docetista, a maternidade
de Maria é vista quase somente como maternidade física, ou
biológica. Estes heréticos negavam que Cristo tivesse um verdadeiro corpo
humano, ou, se o tivesse, que este corpo humano fosse nascido de uma mulher,
ou, se era nascido de uma mulher, que fosse da carne e do sangue dela. Contra
eles, era necessário portanto afirmar com força que Jesus era filho de Maria e “fruto
de seu ventre” (Lc 1,42), e que Maria era verdadeira e natural Mãe de Jesus.
Nesta fase antiga, em que se
afirma a maternidade real ou natural de Maria contra os gnósticos e os
docetistas, aparece, com Orígenes no século III, o título de Theotókos. A partir
de então, será precisamente o uso deste título a conduzir a Igreja na
descoberta de uma maternidade divina mais profunda, que poderíamos chamar metafísica,
enquanto relativa à pessoa do Verbo.
Acontece durante a época das
grandes controvérsias cristológicas do século V, quando o problema
central, sobre Jesus Cristo, não é mais aquele de sua verdadeira
humanidade, mas aquele da unidade da sua pessoa. A maternidade de Maria não é
mais vista somente em referência à natureza humana de Cristo, mas, como é mais
correto, em referência à única pessoa do Verbo feito homem. E assim como esta
única pessoa que Maria gera não é outra que a pessoa divina do Filho, por
consequência ela aparece verdadeira “Mãe de Deus”.
Entre Maria e Cristo, não
existe mais somente uma relação de ordem física, mas também de ordem
metafísica, e isto a coloca em uma altura vertiginosa, criando uma relação
singular também entre ela e o Pai celeste. Santo Inácio de Antioquia chama
Jesus “Filho de Deus e de Maria” [7], quase como dizemos de uma pessoa que é
filho do tal e da tal. Com o Concílio de Éfeso, esta verdade torna-se para
sempre uma conquista da Igreja: “Se alguém - lê-se em um texto por ele aprovado
- não confessa que Deus é realmente o Emanuel e que por isto a Santa Virgem,
tendo gerado segundo a carne o Verbo de Deus feito carne, é a Theotókos, seja
anátema” [8].
Mas também este objetivo não
era definitivo. Havia um outro nível a ser descoberto na maternidade divina de
Maria, depois do físico e do metafísico. Nas controvérsias cristológicas, o
título de Theotókos era valorizado
mais em função da pessoa de Cristo que da pessoa de Maria, mesmo sendo um
título mariano. De tal título não se tiravam ainda as consequências lógicas
relativas à pessoa de Maria e, em particular, à sua santidade única.
O título de Theotókos, corria o risco de se tornar uma arma
de batalha entre correntes opostas teológicas, antes que a expressão da fé e da
piedade da Igreja por Maria. Demonstra isto um particular desgostoso que não é
silenciado. Precisamente Cirilo Alexandrino, que se bateu como um leão pelo
título de Theotokos, é o homem que representa, entre os Padres
da Igreja, um singular disparate em relação à santidade de Maria. Ele esteve
entre os pouquíssimos a admitir francamente as fraquezas e defeitos na vida de
Maria. “O Senhor - escreve - devia, naquele momento, prover à Mãe que tinha
caído no escândalo e não havia compreendido a paixão, e o fez confiando a João,
como a um ótimo mestre que a corrigisse” [9].
Não podia admitir que uma
mulher, mesmo sendo a Mãe de Jesus, pudesse ter tido uma fé maior que a dos
apóstolos que, mesmo sendo homens, vacilaram no momento da paixão! São palavras
que derivam do desprezo geral pela mulher no mundo antigo e que mostram quão
pouco se beneficiaria em reconhecer em Maria uma maternidade física e
metafísica em relação a Jesus, se não se reconhecesse nela também uma maternidade
espiritual, isto é, do coração, além que do corpo.
Aqui se coloca a grande
abordagem dos autores latinos, e em particular de Santo Agostinho, no
desenvolvimento da mariologia. A maternidade de Maria é vista por ele como uma
maternidade na fé. A propósito da palavra de Jesus: “Minha mãe e meus irmãos
são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a colocam em prática” (Lc 8,21),
Agostinho escreve:
“Porventura não fez a
vontade do Pai a Virgem Maria, que pela fé acreditou, pela fé concebeu, que foi
escolhida para que dela nascesse para os homens a salvação, que foi criada por
Cristo, antes que nela fosse criado Cristo? É certo que fez a vontade do Pai
santa Maria e por isto é coisa maior para Maria ter sido discípula de Cristo,
que ter sido Mãe de Cristo” [10].
Esta última ousada afirmação
baseia-se na resposta que Jesus deu à mulher que proclamava
"bem-aventurada" a mãe por tê-lo levado no seio e amamentado:
"Bem-aventurados antes aqueles que ouvem a palavra de Deus e a colocam em
prática" (Lc 11,27-28).
A maternidade física de
Maria e a metafísica vêm agora coroadas pelo reconhecimento de uma maternidade
espiritual, ou de fé, que faz de Maria a primeira e a mais dócil discípula de
Cristo. O fruto mais belo deste novo olhar sobre aa Virgem é a importância que
assume o tema da “santidade” de Maria. Dela - escreve ainda Santo Agostinho – “por
honra devida ao Senhor, não se deve nem mesmo fazer menção quando se fala de
pecado” [11]. A Igreja latina exprimirá esta prerrogativa com o título de
"Imaculada" a e Igreja grega com o de “Toda Santa” (Panhagia).
4. O terceiro nascimento de
Jesus
Agora busquemos ver o que “o
mistério” do nascimento de Jesus por obra do Espírito Santo pela Virgem Maria
significa “para nós”. Existe um pensamento ousado sobre o Natal que é
ressaltado de tempos em tempos pela boca dos grandes doutores e mestres do
espírito da Igreja: Orígenes, Santo Agostinho, São Bernardo e outros ainda.
Ele, em substância, diz assim: “Que benefício tenho que Cristo tenha nascido
uma vez em Belém de Maria, se ele não nasce pela fé também em meu coração?” [12].
“Onde é que Cristo nasce, no sentido mais profundo, se não no teu coração e na
tua alma?”, escreve Santo Ambrósio [13].
São Tomás de Aquino recolhe
a tradição constante da Igreja quando explica as três Missas que se celebram no
Natal em referência ao tríplice nascimento do Verbo: aquele eterno do Pai, o
temporal da Virgem e o espiritual na alma do crente [14]: “O Verbo de Deus,
escreve São Máximo Confessor, quer repetir em todos os homens o mistério da sua
encarnação” [15]. Fazendo eco a esta tradição, São João XXIII, na mensagem de
Natal de 1962, elevava esta ardente oração: “Que o Verbo eterno do Pai, Filho
de Deus e de Maria, renove também hoje, no segredo das almas, o admirável
prodígio de teu nascimento”.
O Espírito Santo nos
convida, portanto, a “retornar ao coração”, para celebrar nele um Natal mais
íntimo e mais verdadeiro, que torne “verdadeiro” também o Natal que celebramos
externamente, nos ritos e nas tradições. O Pai quer gerar em nós o seu Verbo
para poder pronunciar, sempre de novo, voltado a Jesus e a nós junto, aquela
dulcíssima palavra: “Tu és o meu Filho; hoje eu te gerei” (Heb 1,5). Jesus
mesmo deseja nascer em nosso coração. É assim que devemos pensar nele na fé:
como se, nestes últimos dias do Advento, ele passasse em meio a nós e batesse
de porta em porta, como naquela noite em Belém, em busca de um coração onde
nascer espiritualmente.
Retornemos ao pensamento
inicial desta meditação. No Natal há diversos anos participava da Missa da
meia-noite presidida por João Paulo II em São Pedro. Chegou o momento do canto
da Kalenda, isto é, a solene proclamação do nascimento do Salvador. Nela se
diz:
"Muitos séculos da
criação do mundo...
Treze séculos depois da
saída do Egito...
Na 194ª Olimpíada,
No ano 752 da fundação
de Roma...
No 42° ano do Império de
César Augusto,
Jesus Cristo, Deus eterno e
Filho do eterno, Pai, tendo sido concebido por obra do Espírito Santo,
transcorridos nove meses, nasce em Belém da Judeia da Virgem Maria, feito homem”.
Chegando a estas últimas
palavras provou uma improvisa clareza interior, teve o “instante” de tomada de
consciência do qual falava no início. Dizia para mim: “É verdade! É tudo
verdadeiro aquilo que se está cantando! Aconteceu o evento absoluto que torna
todos os outros eventos da história relativos. Obrigado, Santíssima Trindade, e
obrigado também a ti, Santa Mãe de Deus!”.
Terminemos recitando juntos
a oração encontrada em um papiro grego que alguns datam até mesmo ao século III
d.C., em que a Virgem Maria é invocada com o título de Theotokos, Dei genitrix, Mãe
de Deus:
Sub tuum praesidium
confugimus, Sancta Dei Genetrix.
Nostras deprecationes ne
despiciais in necessitatibus,
sed a periculis cunctis libera
nos semper,
Virgo gloriosa et benedicta.
Sob a tua proteção buscamos
refúgio,
Santa Mãe de Deus:
não desprezes as súplicas de
nós que estamos na prova,
mas de todos os perigos,
liberta-nos sempre,
Ó Virgem gloriosa e bendita.
Santo Padre, Veneráveis
Padres, irmãos e irmãs. Bom Natal!
[1] S. Agostino, Epistola 55,1,2 (CSEL, 34,1, p.170)
[2] S. Leão Magno, Sermone VI de Natal, 2 (PL 54,213)
[3] Isaac de Estrela, Sermo 51; PL 194, 1893. 1865.
[4] S. Ambrogio, De Spiritu Sancto,
11, 40-43
[5] S. Agostino, Sermo Denis, 25,7;
PL 46,938.
[6] Dante, Par. XXXIII,1
[7] S. Ignazio de Antioquia, Efésios 7,22.
[8] S. Cirillo Al.,
Anatematismo I contro Nestorio (DS, nr. 252)
[9] S. Cirillo Al., In Johannem. XII, 19-25-27 (PG 74,661-665)
[10] S. Agostino, Discursi 72 A (Miscellanea Agostiniana, I, p.
162).
[11] S. Agostino, Natura e Grazia,
36,42 (CSEL, p. 263s.)
[12] Cf. per es. Origene, Commento al Vangelo di Luca,
22,3 (SCh 87, p.302)
[13] S. Ambrogio, In Lucam, 11,38.
[14] S. Tommaso d'Aquino, S. Th. III, q.
83,2.
[15] S. Massimo Confessore, Ambigua (PG 91,1084)
Fonte: Rádio Vaticano
Nenhum comentário:
Postar um comentário