6. Bem-aventurada Virgem Maria na Epifania
do Senhor
(Para o tempo do Natal)
Introdução
Na solenidade da
Epifania a Igreja celebra a manifestação do Senhor a todos os povos: a Israel,
representado pelos pastores, e aos gentios, representados pelos magos.
Esta Missa
recorda a participação de Maria neste mistério. Ela é aqui modelo da Igreja, chamada
a apresentar o Cristo a todos os povos. Nós, como os pastores e os magos, somos
chamados a ir ao encontro do Menino e sua Mãe, unidos na mesma fé.
Nesta celebração,
como na Missa de Maria, Mãe do Salvador,
destacam-se os títulos cristológicos: glória de Israel, Luz das nações, único
Mediador, Salvador, Deus, Rei e Redentor. Em consonância com a índole deste
tempo litúrgico, sobressai-se o tema da luz que brilha para todos os povos em
Cristo, revelador da glória de Deus.
Antífona de entrada
Brilhou no mundo
a grandeza de Deus
e por meio de
uma Virgem manifestou-se o seu poder,
porque o Excelso
quis nascer humilde
e pela humildade
mostrar a sua divina majestade.
Oração do dia
Ó Deus, que pela
santíssima Virgem manifestastes ao mundo o vosso Filho como glória de Israel e
Luz das nações, concedei-nos que, seguindo os conselhos e exemplos de Maria,
fortaleçamos nossa fé em Cristo e o reconheçamos como nosso único Mediador. Por
nosso Senhor Jesus Cristo...
Oração sobre as oferendas*
Santificai,
Senhor, com o poder do Espírito Santo, estes dons que alegremente vos
apresentamos, ao celebrar a memória da Virgem Maria, a fim de que se tornem o
Corpo e o Sangue de Cristo que, tendo nascido da Virgem Mãe, manifestou a vossa
glória e consagrou toda a sua vida pela salvação dos homens. Ele que vive e
reina para sempre.
Prefácio
Prefácio
Na verdade, ó
Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa
salvação dar-vos glória, em todo o tempo e lugar. Por meio da Virgem Maria
atraís à fé do Evangelho as famílias dos povos. Os pastores, primícias de
Israel para a Igreja, envolvidos pelo esplendor de vossa luz e advertidos pelas
vozes dos anjos reconhecem a Cristo como Salvador. Os magos, primeiros rebentos
dos gentios para a Igreja, impelidos por vossa graça e guiados pela estrela,
entram na pobre casa, onde encontram o Menino com sua Mãe. Adoram-no como Deus,
proclamam-no como Rei e o recebem como Redentor. Por Ele, a multidão dos anjos
adora a vossa majestade, alegrando-se eternamente na vossa presença e cantando
(dizendo) a uma só voz:
Antífona de Comunhão (Mt 2,2)
Vimos sua
estrela no Oriente,
e viemos com
presentes adorar o Senhor.
Oração após a Comunhão*
Senhor nosso
Deus, os santos mistérios que recebemos nos manifestem sempre a vossa
misericórdia, a fim de que salvos pelo nascimento do vosso Filho, celebremos de
coração a memória de sua Mãe. Ele que vive e reina para sempre.
Leitura: Is 60,16 (“Virão trazendo ouro
e incenso e proclamando a glória do Senhor”)
Salmo: Sl 71, 1-2.10-11.12-13 (R: v. 11)
Evangelho: Mt 2,1-12 (Encontro dos
magos)
São as mesmas leituras da Solenidade da
Epifania do Senhor.
*Nas orações sobre as oferendas e após a
Comunhão a Coletânea apresenta a conclusão “Que convosco vive e reina na
unidade do Espírito Santo”, própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Que
vive e reina para sempre”, como indica a IGMR, nn. 77 e 89.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 33-35.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB:
Brasília, 2016, pp. 55-58.
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