Terceira e última meditação de Advento do Cardeal Raniero Cantalamessa, Pregador da Casa Pontifícia, proferida no dia 17 de dezembro de 2021.
Para acessar o índice de todas as meditações do Cardeal Cantalamessa publicadas em nosso blog, clique aqui.
Cardeal Raniero Cantalamessa, OFMCap
III Pregação de Advento
17 de dezembro de 2021
“Nascido de uma mulher”
“Quando
se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher”
(Gl 4,4). É sobre o significado e a
importância destas últimas palavras - “nascido de uma mulher” - que queremos
refletir nesta última meditação, também pela sua pertinência com a Solenidade
do Natal que estamos prestes a celebrar.
Na Bíblia, a
expressão “nascido de uma mulher” indica a pertença à condição humana feita de
fraqueza e mortalidade [1]. Basta tentar tirar estas palavras do texto para nos
darmos conta de sua importância. O que seria o Cristo sem elas? Uma aparição
celeste, desencarnada. Também o anjo Gabriel “foi enviado” por Deus, mas para
depois retornar ao céu como tinha descido dele. A mulher, Maria, é aquela que
“ancorou” para sempre o Filho de Deus na humanidade e na história.
Assim leram as
palavras de Paulo os Padres da Igreja que tiveram que combater contra a heresia
gnóstica e docetista. Justamente eles põem em evidência o paralelismo que há
entre a expressão “nascido de uma mulher” e aquela que o próprio Paulo usa em Romanos 1,3: “descendente de Davi
segundo a carne” [2]. Inácio de Antioquia tem uma expressão que faz estremecer:
diz que Jesus “é (nascido) de Maria e de Deus” [3], quase como se nós
disséssemos de alguém que é filho de tal homem e de tal mulher. Na realidade,
em todo o universo, Maria é a única que pode se dirigir a Jesus com as mesmas
palavras do Pai celeste: “Tu és o meu filho, eu te gerei” (Sl 2,7).
O Apóstolo - faz
notar Tertuliano - não diz “factum per mulierem”, mas
“factum ex muliere”,
isto é, nascido de mulher,
não através da
mulher. O motivo é que, no meio-tempo, a heresia docetista tinha evoluído e
assumido uma veste menos radical. Sustentava que Jesus tinha sim uma carne, mas
de origem celeste, não terrestre, passada através de Maria como através de um
canal, tendo nela uma via, não uma mãe [4]. São Leão Magno colocará a expressão
paulina “nascido de uma mulher” no coração do dogma cristológico, escrevendo no Tomo
a Flaviano que Cristo é “homem pelo fato de que ‘nasceu de mulher e
nasceu sob a lei’ (...). O nascimento na carne é clara prova da sua natureza
humana” [5].
Também a
propósito da expressão paulina “nascido de uma mulher”, vemos realizar-se o
grande princípio exegético formulado por São Gregório Magno, ou seja, que “a
Escritura cresce com quem a lê” [6]. Já Santo Irineu lê Gálatas 4,4, “nascido de uma mulher”, à luz de Gênesis 3,15: “Porei inimizade entre ti e a mulher” [7]. Maria
aparece como a mulher que recapitula Eva, a mãe de todos os viventes! Não se
trata de uma aparição marginal que entra em cena para depois desaparecer no
nada. É a ancoragem de uma tradição bíblica que atravessa de um lado ao outro
toda a Bíblia. Começa com a mulher “filha de Sião” que é a personificação de
todo o povo de Israel e termina com a mulher do Apocalipse, “vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés” (Ap 12,1), que representa a Igreja.
“Mulher” é o
termo com o qual Jesus se dirige à sua mãe em Caná e sobre a cruz (Jo 2,4; 19,26). É difícil, para não
dizer impossível, não ver um elo, no pensamento de João, entre as duas
mulheres: a mulher simbólica que é a Igreja e a mulher real que é Maria.
Tal elo é colocado na Lumen
Gentium do Vaticano II que, justamente por isso, trata de Maria dentro
da Constituição sobre a Igreja.
Cristo deve nascer da Igreja
Há algum tempo,
fala-se muito da dignidade da mulher. São João Paulo II escreveu uma Carta
Apostólica sobre o tema, Mulieris
dignitatem. Mesmo com toda a dignidade que nós, criaturas humanas, possamos
atribuir à mulher, ficaremos sempre infinitamente abaixo do que fez Deus
escolhendo uma delas para ser a mãe do seu Filho feito homem, “ainda que
tivéssemos tantas línguas quantas são as folhas da relva” [8].
Muito tem sido
feito nos últimos tempos para aumentar a presença das mulheres nas esferas de
decisões da Igreja, e muito, talvez, ainda há por ser feito. Mas talvez não
seja o caso de nos ocuparmos disso aqui. Devemos nos ocupar, ao invés, de outro
âmbito, no qual não tem qualquer importância a distinção homem-mulher, porque a
mulher de que estamos falando representa toda a Igreja, isto é, homens e
mulheres da mesma maneira.
Em poucas
palavras, trata-se disto: Jesus, que nasceu uma vez física e corporalmente de
Maria, deve nascer agora espiritualmente da Igreja e de cada fiel. Uma tradição
exegética que, em seu núcleo inicial, remete-se a Orígenes, cristalizou-se na
fórmula: “Maria, vel Ecclesia,
vel anima”: Maria, isto é, a Igreja, isto é, a alma. Ouçamos como um
autor medieval, Isaac de Stella, formula esta doutrina:
“Nas Escrituras
divinamente inspiradas, o que se afirma de modo universal da Virgem Mãe Igreja,
é entendido de modo singular da Virgem Mãe Maria; e o que se afirma de modo
especial de Maria, é entendido em sentido geral da Virgem Mãe Igreja... Enfim,
toda alma fiel, esposa do Verbo de Deus, mãe, filha e irmã de Cristo, é
considerada também ela, ao seu modo, virgem e fecunda. A mesma Sabedoria de
Deus, que é o Verbo do Pai, aplica assim universalmente à Igreja o que se
afirma especialmente de Maria e, singularmente, também de toda alma fiel” [9].
Iniciemos pela
aplicação eclesial. Se, no “sentido mais pleno” (o chamado sensus
plenior), a mulher na Escritura indica a Igreja, então a afirmação de que
Jesus nasceu de uma mulher implica que Ele deve nascer hoje da Igreja!
Há um ícone muito
difundido entre os cristãos ortodoxos, que é chamado de Panhagia,
isto é, “a Toda Santa”. Nele, vemos Maria de pé, em estatura completa. Em seu
peito, como que irrompendo de dentro, sobressai o Menino Jesus, que tem a
majestade de um adulto. O olhar do devoto é atraído pelo Menino, antes mesmo
que pela mãe. Ela, por sua vez, está com os braços erguidos, quase convidando a
olhar para Ele e dar-lhe espaço. Assim deveria ser a Igreja. Quem a olha não
deveria se deter nela, mas ver Jesus. É a luta contra a autorreferencialidade
da Igreja, sobre a qual frequentemente têm insistido os dois últimos Sumos
Pontífices, Bento XVI e o Papa Francisco.
Há um conto do
escritor Franz Kafka, que é um poderoso símbolo religioso a tal propósito. É
intitulado “Uma mensagem imperial”.
Fala de um rei que, no leito de morte, chama ao seu lado um súdito e lhe
sussurra uma mensagem ao ouvido. É tão importante aquela mensagem que lhe faz
repetir, por sua vez, ao próprio ouvido. Então, despede com um aceno o
mensageiro, que se põe a caminhar. Mas escutemos diretamente do autor o
desenvolvimento da narrativa, marcada pelo tom onírico e quase como um
pesadelo, típico deste escritor:
“Projetando um
braço aqui, outro acolá, o mensageiro abre alas por entre a multidão e avança
ligeiro como ninguém. Mas a multidão é imensa, e as suas moradas infinitas.
Como voaria se tivesse via livre! Mas ele se esforça em vão; ainda continua a
se afanar pelas salas interiores do palácio, do qual nunca sairá. E mesmo que
conseguisse, isto nada quereria dizer: ele teria que lutar para descer as
escadas. E mesmo que conseguisse, ainda nada teria feito: haveria que cruzar os
pátios; e, depois dos pátios, o segundo círculo dos edifícios. Se conseguisse
precipitar-se, finalmente, para fora da última porta - mas isso nunca, nunca
poderá acontecer - eis que, diante dele, se alçaria a cidade imperial, o centro
do mundo, em que montanhas de seus detritos se amontoam. Lá no meio, ninguém é
capaz de avançar, nem mesmo com a mensagem de um morto. Tu, no entanto, te
sentas à tua janela e sonhas com aquela mensagem quando a noite vem” [10].
Não se pode
deixar, ao ler este conto, de pensar em Cristo que, antes de deixar este mundo,
confiou à Igreja a mensagem: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a
toda criatura” (Mc 16,15). E não se
pode deixar de pensar em tantos homens que estão à janela e sonham, sem saber,
com uma mensagem como a d’Ele.
Temos que fazer
todo o possível para que a Igreja nunca se pareça ao castelo complicado e
assombroso descrito por Kafka, e para que a mensagem possa sair dela tão livre
e alegre como quando começou a sua corrida. Sabemos quais são os impedimentos
que podem reter o mensageiro: as muralhas divisórias, começando por aquelas que
separam as várias igrejas cristãs umas das outras; a burocracia excessiva; os
resíduos de cerimoniais, leis e disputas do passado, que se tornaram, enfim,
apenas detritos.
Acontece de forma
parecida com certas construções antigas. Ao longo dos séculos, para se adaptar
às exigências do momento, foram acrescidas divisórias, escadas, salas,
antessalas e depósito sob as escadas. Chega o momento em que percebemos que
todas essas adaptações não mais respondem às exigências atuais, antes, são obstáculo;
então, é preciso ter a coragem de derrubá-las e reportar o edifício à
simplicidade e linearidade de suas origens, em vista de um renovado uso.
Citei este conto
na pregação que proferi em São Pedro, na Sexta-feira Santa de 2013, no primeiro
ano de Pontificado do atual Sumo Pontífice. Se me permiti repetir aqui
estes pensamentos, é para agradecer a Deus pelos passos decisivos que a
Igreja tem feito nesse espaço de tempo para sair de si mesma e “ir ao encontro
das periferias existenciais do mundo”.
Cristo deve nascer da alma
Falta-nos
refletir agora sobre o que nos diz respeito mais de perto: o nascimento de
Cristo da alma fiel. “Cristo - escreve São Máximo Confessor - nasce sempre,
como quer, misteriosamente, encarnando-se através daqueles a quem salva: Ele
faz da alma grávida uma mãe virgem” [11].
Como tornar-se “mãe
de Cristo”, explica-nos Jesus no Evangelho: escutando, diz Ele, a Palavra e
pondo-a em prática (cf. Lc 8,21). É
importante notar que há duas operações para se fazer. Também Maria se tornou
mãe de Cristo através de dois momentos: primeiro, concebendo-o, depois, dando-o
à luz.
Há duas
maternidades incompletas ou dois tipos de interrupção de maternidade. Uma é
aquela, antiga e bem conhecida, do aborto. Ela acontece quando se concebe uma
vida, mas não se dá à luz, porque, no meio-tempo, ou por causas naturais ou
pelo pecado dos homens, o feto morre. Até há pouco tempo, este era o único caso
conhecido de maternidade incompleta. Hoje se conhece outro, que consiste, ao
contrário, em dar à luz um filho sem tê-lo concebido. Isso acontece no caso de
filhos concebidos em proveta e inseminados no ventre de uma mulher, ou no caso
do útero emprestado para acolher, talvez a pagamento, vidas humanas concebidas
em outra parte. Neste caso, o que a mulher dá à luz não provém dela, não é
concebido “primeiro no coração e depois no corpo”, como diz Agostinho de Maria [12].
Infelizmente,
também no plano espiritual, há estas duas tristes possibilidades. Concebe
Jesus, sem dá-lo à luz, quem acolhe a Palavra, sem pô-la em prática; quem
continua a fazer um aborto espiritual após o outro, formulando propósitos de
conversão que depois são sistematicamente esquecidos e abandonados pelo meio do
caminho. Afirma São Tiago, são aqueles que observam seu rosto no espelho com
pressa, saem e logo se esquecem como era a sua aparência (cf. Tg 1,23-24).
Por sua vez, dá à
luz Cristo sem tê-lo concebido quem faz tantas obras, até boas, mas que não vêm
do coração, do amor a Deus e da reta intenção, mas sobretudo do hábito, da
hipocrisia, da busca da própria glória e do próprio interesse, ou simplesmente
da satisfação por fazer. As nossas obras são “boas” apenas se provêm do
coração, se são concebidas por amor a Deus e na fé. Em outras palavras, se a
intenção que nos guia é reta, ou ao menos nos esforçamos por ratificá-la.
São Francisco de
Assis tem uma palavra que resume bem o que me esforço para evidenciar:
“Somos mães de
Cristo - afirma – quando o levamos em nosso coração e em nosso corpo, pelo amor
divino e a consciência pura e sincera; e o damos à luz pela santa operação, que
deve iluminar os outros com o exemplo” [13].
Nós, ele quer
dizer, concebemos Cristo quando o amamos em sinceridade de coração e com
retidão de consciência, e o damos à luz quando fazemos obras santas que o
manifestam ao mundo e dão glória ao Pai que está nos céus (cf. Mt 5,16). São Boaventura desenvolveu este pensamento do seu
Seráfico Pai em um opúsculo intitulado “As
cinco festividades do Menino Jesus” [14]. Tais festas são para ele: a Concepção,
o Nascimento, a Circuncisão, a Epifania e a Apresentação ao templo. O santo
explica como celebrar espiritualmente cada uma destas festas na própria vida.
Limito-me ao que diz sobre as primeiras duas festas: a Concepção e o Nascimento.
Para São
Boaventura, a alma concebe Jesus quando, insatisfeita com a vida que leva,
estimulada por santas inspirações e inflamando-se de santo ardor, enfim,
separando-se decididamente de seus velhos hábitos e defeitos, é como se fosse
fecundada espiritualmente pela graça do Espírito Santo e concebe o propósito de
uma vida nova. Aconteceu a concepção de Cristo!
Uma vez
concebido, o bendito Filho de Deus nasce no coração, quando, após ter feito um
são discernimento, pedido conselho oportuno, invocado o auxílio de Deus, a alma
imediatamente atua o seu santo propósito, começando a realizar o que há tempos
vinha amadurecendo, mas que sempre tinha adiado por medo de não ser capaz
disso.
Mas é necessário
insistir em uma coisa: este propósito vida nova deve se traduzir, sem demora,
em algo concreto, em uma mudança, possivelmente também exterior e visível, em
nossa vida e em nossos hábitos. Se o propósito não for atuado, Jesus é
concebido, mas não nasce. É um dos tantos abortos espirituais. Jamais se
celebrará a “segunda festa” do Menino Jesus, que é o Natal! É um dos muitos
adiamentos, dos quais talvez tenha sido pautada a nossa vida.
Uma pequena
mudança para começar poderia ser fazer um pouco de silêncio ao nosso redor e
dentro de nós. “Que bom seria - o Santo Padre disse na última Audiência Geral -
se cada um de nós, a exemplo de São José, pudesse recuperar esta dimensão
contemplativa da vida, aberta no silêncio”. Uma antiga antífona da época do
Natal dizia que a Palavra de Deus desceu do céu dum medium silentium tenerent
omnia: “enquanto tudo em volta era silêncio” (cf. Sb 18,14-15).
Em primeiro
lugar, tentemos silenciar o ruído que está dentro de nós, os processos que
sempre se passam nas nossas mentes, sobre pessoas e fatos, dos quais sempre
emergimos como vencedores. Vamos nos transformar de acusadores em defensores
dos irmãos, pensando em quantas coisas os outros podem nos culpar. Nos
julgamentos canônicos - pelo menos no passado - após a acusação, o juiz
proferiu a fórmula: “Audiatur et altera pars”: “Agora ouça a parte
oposta”. Quando nos pegamos julgando alguém, aprendemos a repetir
peremptoriamente essa fórmula para nós mesmos: Audiatur et altera pars! Experimente
se colocar no lugar do irmão!
Voltemos com o
pensamento a Maria. Sobre a mulher grávida, Tolstói faz uma observação que pode
nos ajudar a compreender e a imitar a Virgem neste final do Advento. O olhar da
mulher expectante, diz, tem uma doçura estranha e está mais voltado para dentro
de si do que para fora, porque dentro de si é a realidade mais bela do mundo.
Então era o olhar de Maria que carregou o criador do universo em seu ventre. Vamos
imitá-la, reservando para nós alguns momentos de verdadeiro recolhimento para
fazer nascer Jesus em nossos corações. A melhor resposta à tentativa da cultura
secularizada de eliminar o Natal da sociedade é internalizá-lo e trazê-lo de
volta à sua essência.
Está para se
concluir o ano em que se celebrou o sétimo centenário da morte de Dante
Alighieri. Concluamos, fazendo nossa a estupenda oração à Virgem do último
canto do seu Paraíso. Também ele,
como Paulo e João, chama Maria simplesmente “a Mulher”:
“Virgem Mãe, por
teu Filho procriada,
Humilde e superior
à criatura,
Por conselho
eternal predestinada!
Por ti se
enobreceu tanto a natura
Humana, que o
Senhor não desdenhou-se
De se fazer de
quem criou, feitura.
No seio teu o
amor aviventou-se,
E ao seu ardor,
na paz da eternidade,
O germe desta
flor assim formou-se.
Meridiana Luz da
Caridade
És no céu! Viva
fonte de esperança
Na terra és para
a fraca humanidade!
Há tal grandeza
em ti, há tal pujança,
Que quer sem asas
voe o seu anelo
Quem graça aspira
em ti sem confiança.
Ao mísero, que
roga ao teu desvelo
Acode, e, às mais
das vezes, por vontade
Livre, te praz
sem súplica valê-lo.
Em ti
misericórdia, em ti piedade,
Em ti magnificência,
em ti se aduna
Na criatura o que
haja de bondade”.
Santo
Padre, Veneráveis Padres, irmãos e irmãs, feliz Natal!
Notas:
[1] cf. Jó 14,1; 15,14; 25,4.
[2] Inácio de
Antioquia, Tralliani 9,
1; Smirnesi 1;
Irineu de Lião, Adv.
Haer. III, 16, 3.
[3] Inácio de
Antioquia, Efésios
7,1.
[4] cf. Tertuliano, De
carne Christi, 20.
[5] cf. Leão Magno, Carta
28 a Flaviano, 4.
[6] Gregório
Magno, Comentário
moral a Jó, XX, 1.
[7] Irineu, Adv.
Haer. IV, 40, 3.
[8] Lutero, Comentário
ao Magnificat (ed. Weimar 7, pp. 572s).
[9] cf. Isaac de Stella, Discursos 51
(PL, 194, 1863ss)
[10] cf. F. Kafka, Un messaggio imperiale; in: Racconti, Milano, 1972, pp.
146ss.
[11] cf. Máximo o Confessor, Comentário
ao Pai nosso (PG 90, 889).
[12] cf. Agostinho, Discursos 215, 4 (PL
38, 1074).
[13] Francisco de
Assis, Carta
aos fiéis 1.
[14] cf. Boaventura, De
quinque festivitatibus Pueri Jesu (ed. Quaracchi, 1949, pp. 207ss).
Fonte: Vatican News.
Nenhum comentário:
Postar um comentário