quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio: Jesus Cristo 10

Dando início às meditações sobre Jesus como revelador do mistério da Trindade dentro das suas Catequeses sobre o Cristo, o Papa São João Paulo II começou a refletir sobre a relação entre o Pai e o Filho.

Confira a postagem introdutória dessa série, com os links para todas as Catequeses, clicando aqui.

Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM JESUS CRISTO

III. Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem

A. Jesus Cristo, revelador do mistério da Trindade

14. O Pai dá testemunho do Filho
João Paulo II - 27 de maio de 1987

1. Os Evangelhos - e todo o Novo Testamento - dão testemunho de Jesus Cristo como Filho de Deus. Esta é uma verdade central da fé cristã. Confessando Cristo como Filho “consubstancial ao Pai”, a Igreja segue fielmente este testemunho evangélico. Jesus Cristo é o Filho de Deus no sentido estrito e preciso desta palavra. É, portanto, “gerado” em Deus, e não “criado” por Deus e em seguida “aceitado” como Filho, isto é, “adotado”. Este testemunho do Evangelho (e de todo o Novo Testamento), sobre o qual se fundamenta a fé de todos os cristãos, encontra sua fonte definitiva em Deus-Pai, que dá testemunho de Cristo como seu Filho.
Já falamos disso na Catequese anterior referindo-nos aos textos do Evangelho segundo Mateus e Lucas: “Ninguém conhece o Filho senão o Pai” (Mt 11,27; Lc 10,22).

2. Este testemunho único e fundamental, que brota do eterno mistério da vida trinitária, encontra particular expressão nos Evangelhos Sinóticos, primeiro na narração do batismo de Jesus no Jordão e depois no relato da Transfiguração de Jesus no monte Tabor. Ambos acontecimentos merecem uma atenta consideração.

Batismo do Senhor (Ivan Aivazovsky)

3. No Evangelho segundo Marcos lemos: “Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João, no rio Jordão. Logo, ao sair da água, viu os céus se rasgarem e o Espírito, como pomba, descer sobre Ele. E dos céus veio uma voz: Tu és o meu Filho amado; em ti Eu me agrado’” (Mc 1,9-11).

Segundo o texto de Mateus, a voz que vem do céu dirige suas palavras não diretamente a Jesus, mas àqueles que estão presentes no seu batismo no Jordão: “Este é o meu Filho amado (Mt 3,17). No texto de Lucas (cf. Lc 3,22) o teor das palavras é idêntico ao de Marcos.

4. Somos, pois, testemunhas de uma teofania trinitária. A voz do céu, que se dirige ao Filho em segunda pessoa: “Tu és...” (Marcos e Lucas), ou fala d’Ele na terceira pessoa: “Este é...” (Mateus), é a voz do Pai, que de certa forma apresenta seu próprio Filho aos homens vindos ao Jordão para escutar João Batista. Indiretamente, o apresenta a todo Israel: Jesus é Aquele que vem na potência do Espírito Santo: é o Ungido do Espírito Santo, isto é, o Messias/Cristo. Ele é o Filho em quem o Pai pôs as sus complacências, o Filho “amado”, “predileto”. Esta “predileção”, este amor, insinua a presença do Espírito Santo na unidade trinitária, ainda que na teofania do batismo no Jordão isto não apareça ainda com suficiente clareza.

5. O testemunho contido na voz que vem “do céu” (do alto) tem lugar precisamente no início da missão messiânica de Jesus de Nazaré. Se repetirá no momento que precede a Paixão e o acontecimento pascal que conclui toda a sua missão: o momento da transfiguração. Apesar da semelhança entre as duas teofanias, há também um clara diferença, que deriva sobretudo do contexto dos relatos. Durante o batismo no Jordão, Jesus é proclamado Filho de Deus diante de todo o povo. A teofania da transfiguração, por sua vez, refere-se apenas a algumas pessoas escolhidas: nem mesmo os Apóstolos são introduzidos como grupo, mas apenas três deles: Pedro, Tiago e João. “Seis dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e os fez subir a um lugar retirado, numa alta montanha, a sós. Então foi transfigurado diante deles...”. Esta “transfiguração” é acompanhada da aparição de “Elias e Moisés, falando com Jesus”. E quando os três Apóstolos, superado o “susto” ante tal acontecimento, expressam o desejo de prolongá-lo e de fixá-lo (“É bom estarmos aqui”), “Desceu, então, uma nuvem... e da nuvem saiu uma voz: Este é meu Filho amado. Escutai-o!” (cf. Mc 9,2-7). Assim no texto de Marcos. Analogamente em Mateus: “Este é meu Filho amado, no qual está o meu agrado. Escutai-o!” (Mt 17,5). Em Lucas, por sua vez, se diz: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!” (Lc 9,35).

6. O acontecimento, descrito pelos Sinóticos, teve lugar quando Jesus já se havia dado a conhecer a Israel mediante os seus sinais (milagres), as suas obras e as suas palavras. A voz do Pai constitui como que uma confirmação “do alto” àquilo que já estava amadurecendo na consciência dos discípulos. Jesus queria que, sobre a base dos sinais e das palavras, a fé na sua missão e filiação divinas nascesse na consciência dos seus ouvintes em virtude da revelação interna, dada a eles pelo seu próprio Pai.

7. Particularmente significativa, deste ponto de vista, é a resposta que Simão Pedro recebeu de Jesus após a sua profissão de fé junto a Cesareia de Filipe. Pedro disse então: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16). Jesus lhe respondeu: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue que te revelaram isso, mas meu Pai que está nos céus” (v. 17). Sabemos a importância da profissão de fé citada, da boca de Simão Pedro. É essencial ter presente que a confissão da verdade sobre a filiação divina de Jesus de Nazaré - “Tu és o Cristo (o Messias), o Filho do Deus vivo” - vem do Pai. Só o Pai “conhece o Filho” (Mt 11,27), só o Pai sabe “quem é o Filho” (cf. Lc 10,22), e só o Pai pode conceder este conhecimento ao homem. É precisamente isto que afirma Cristo na resposta dada a Pedro. A verdade sobre a filiação divina que brota dos lábios do Apóstolo, e que primeiro amadureceu em seu interior, na sua consciência, provém da profundidade da autorrevelação de Deus. Neste momento todos os significados analógicos da expressão “Filho de Deus”, conhecidos já no Antigo Testamento, são completamente superados. Cristo é o Filho do Deus vivo, o Filho no sentido próprio e essencial desta palavra: é “Deus de Deus”.

8. A voz que os três Apóstolos ouvem durante a transfiguração no monte (que a tradição posterior identifica com o monte Tabor), confirma a convicção expressa por Simão Pedro junto a Cesareia (Mt 16,16). Confirma em certo sentido “desde fora” aquilo que o Pai já havia “revelado dentro”. E se agora o Pai confirma a revelação interior sobre a filiação divina de Cristo - “Este é meu Filho amado. Escutai-o!” -, parece querer preparar aqueles que já creem n’Ele para os acontecimentos da Páscoa que se aproxima: à sua morte humilhante na cruz. É significativo que, “ao descerem da montanha”, Jesus lhes ordena: “Não faleis a ninguém desta visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dentre os mortos” (Mt 17,9; cf. também Mc 9,9 e, em certo sentido, Lc 9,21). A teofania sobre o monte da transfiguração do Senhor se encontra assim em relação com todo o Mistério Pascal de Cristo.

9. Nesta linha podemos entender também uma importante passagem do Evangelho de João onde se narra um fato ocorrido após a ressurreição de Lázaro, quando, por um lado, aumenta a admiração por Jesus e, por outro, cresce a ameaça contra Ele (Jo 12,20-28). Cristo fala então do grão de trigo que deve morrer para poder produzir muito fruto. E em seguida conclui significativamente: “Agora minha alma está perturbada. Que direi? ‘Pai, livra-me desta hora’? No entanto, foi para isto que eu vim, para esta hora! Pai, glorifica o teu nome’”. E “veio, então, uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e o glorificarei de novo!’” (Jo 12,27-28). Nesta voz se exprime a resposta do Pai, que confirma as precedentes palavras de Jesus: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado” (Jo 12,23).

O Filho do Homem que se aproxima da sua “hora” pascal é precisamente Aquele de quem a voz do alto no batismo e na transfiguração proclamava: “Meu Filho amado... em quem me comprazo... o eleito...”. Esta voz continha o testemunho do Pai sobre o Filho. O autor da Segunda Carta de Pedro, recolhendo o testemunho ocular do chefe dos Apóstolos, escreve para confortar os cristãos em um momento de dura perseguição: “Jesus Cristo... recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: ‘Este é o meu Filho amado, n’Ele está o meu agrado’. Esta voz, nós a ouvimos, vinda do céu, quando estávamos com Ele no monte santo” (2Pd 1,17-18).

15. O Prólogo do Evangelho de João
João Paulo II - 03 de junho de 1987

1. Na Catequese anterior vimos, a partir dos Evangelhos Sinóticos, como a fé na filiação divina de Cristo vai se formando pela revelação do Pai na consciência dos seus discípulos e ouvintes, sobretudo na consciência dos Apóstolos. A criar a convicção de que Jesus é o Filho de Deus no sentido estrito e pleno (não metafórico) desta palavra, contribui sobretudo o testemunho do próprio Pai, que “revela” em Cristo o seu Filho (“Meu Filho”) através das teofanias que tiveram lugar no batismo no Jordão e durante a transfiguração sobre o monte. Vimos também como a revelação da verdade sobre a filiação divina de Jesus atinge, por obra do Pai, as mentes e os corações dos Apóstolos, como transparece nas palavras de Jesus a Pedro: “Não foi carne e sangue que te revelaram isso, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16,17).

2. À luz desta fé na filiação divina de Cristo, fé que depois da Ressurreição alcançou uma força muito maior, é preciso ler todo o Evangelho de João, e particularmente o seu Prólogo (Jo 1,1-18). Este é uma singular síntese que exprime a fé da Igreja apostólica: daquela primeira geração de discípulos, à qual fora dado ter contato com Cristo, seja de forma direta, seja través dos Apóstolos que falavam daquilo que tinham visto e ouvido pessoalmente (cf. 1Jo 1,1-2) e no qual descobriram o cumprimento de tudo o que o Antigo Testamento havia predito sobre Ele. O que já havia sido revelado anteriormente, mas que de certa forma estava coberto por um véu, agora, à luz dos feitos de Jesus, especialmente em virtude dos acontecimentos pascais, adquiria transparência, se tornava claro e compreensível.

Desta forma, o Evangelho de João (que, dos quatro Evangelhos, foi o último a ser escrito), constitui em certo sentido o testemunho mais completo sobre Cristo como Filho de Deus, Filho consubstancial ao Pai. O Espírito Santo, prometido por Jesus aos Apóstolos, o qual devia “ensinar-lhes tudo” (cf. Jo 14,26), permite realmente ao evangelista “sondar as profundezas de Deus” (cf. 1Cor 2,10) e expressá-las no texto inspirado do Prólogo.

3. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Tudo foi feito por meio d’Ele, e sem Ele nada foi feito de tudo que foi feito” (Jo 1,1-3) [1]. “E o Verbo se fez carne e veio morar entre nós, e nós contemplamos a sua glória, como do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (v. 14). “Estava no mundo e o mundo foi feito por meio d’Ele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (vv. 10-11). “A quantos, porém, o receberam, deu-lhes poder de se tornaram filhos de Deus: os que creem em seu nome, que foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (vv. 12-13). “A Deus, ninguém jamais viu. O Filho Unigênito, que está no seio do Pai, foi quem o deu a conhecer” (v. 18).

4. O Prólogo de João é certamente o texto chave, no qual a verdade sobre a filiação divina de Cristo encontra sua plena expressão. Aquele que se fez carne” - isto é, homem - no tempo, é desde a eternidade o próprio Verbo, ou seja, o Filho Unigênito: o Deus “que está no seio do Pai”. É o Filho “da mesma natureza do Pai”, é “Deus de Deus”. Do Pai Ele recebe a plenitude da glória. Ele é o Verbo por quem “todas as coisas foram feitas”. E, portanto, tudo aquilo que existe deve a Ele aquele “princípio” do qual fala o Livro do Gênesis (cf. Gn 1,1), o princípio da obra da criação. O mesmo Filho eterno, quando vem ao mundo como “Verbo que se fez carne”, traz consigo à humanidade a plenitude “da graça e da verdade”. Traz a plenitude da verdade porque instrui acerca do Deus verdadeiro a quem “ninguém jamais viu”. E traz a plenitude da graça porque, a todos aqueles que o acolhem, lhes dá a força para renascer de Deus: para se tornarem filhos de Deus. Infelizmente, constata o evangelista, “o mundo não o conheceu” e, embora Ele “veio para os seus”, muitos “não o receberam”.

5. A verdade contida no Prólogo joanino é a mesma que encontramos em outros livros do Novo Testamento. Assim, por exemplo, lemos na Carta aos Hebreus que Deus, “nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo. Ele é o resplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta todas as coisas com a sua palavra poderosa. Tendo feito a purificação dos pecados, sentou-se à direita da majestade nas alturas” (Hb 1,2-3).

6. O Prólogo do Evangelho de João (assim como, de outro modo, a Carta aos Hebreus), exprime, pois, sob a forma de alusões bíblicas, o cumprimento em Cristo de tudo o que fora dito na antiga aliança, começando pelo Livro do Gênesis, passando pela Lei de Moisés (cf. Jo 1,17) e pelos Profetas, até os Livros Sapienciais. A expressão “a Palavra”, “o Verbo” (que “estava no princípio com Deus”), corresponde à palavra hebraica “dabar. Ainda que em grego encontremos o termo “logos”, a raiz é antes de tudo veterotestamentária. Do Antigo Testamento esta toma simultaneamente duas dimensões: a de “hochma”, isto é, sabedoria, entendida como “desígnio” de Deus para a criação, e a de “dabar” (logos), entendida como realização desse desígnio. A coincidência com a palavra “logos”, assumida pela filosofia grega, facilitou por sua vez a aproximação dessas verdades às mentes formadas por aquela filosofia.

7. Permanecendo agora no âmbito do Antigo Testamento, precisamente em Isaías, lemos: “a minha palavra, que sai da minha boca, não voltará para mim vazia, mas fará tudo aquilo que decidi, realizando a missão para qual a enviei” (Is 55,11). Daqui se deduz que a “dabar-palavra” bíblica não é só “palavra”, mas também “realização” (ato). Podemos dizer que já nos livros da antiga aliança aparece certa personificação do “Verbo” (dabar, logos), assim como da “Sabedoria” (sofia).

Lemos, com efeito, no Livro da Sabedoria: a Sabedoria é “conhecedora da ciência de Deus, é ela quem seleciona suas obras” (Sb 8,4); e, em outro texto: “Contigo está a Sabedoria, que conhece as tuas obras e que estava presente quando fazias o mundo; ela sabe o que é agradável aos teus olhos e o que é correto... Manda-a dos teus sagrados céus, e faz que ela venha do teu trono glorioso, para que me acompanhe e trabalhe comigo e eu saiba o que é agradável diante de ti” (Sb 9,9-10).

8. Estamos, pois, muito próximos das primeiras palavras do Prólogo de João. Ainda mais próximos estão os versículos do Livro da Sabedoria que dizem: “Quando um profundo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio do seu curso, a tua Palavra onipotente, vinda do céu, do seu trono real, precipitou-se, como guerreiro impiedoso, ao meio de uma terra condenada ao extermínio, trazendo, como espada afiada, o teu decreto irrevogável” (Sb 18,14-15). Esta “Palavra” à qual aludem os Livros Sapienciais, no entanto, essa Sabedoria que desde o princípio está junto de Deus, é considerada em relação ao mundo criado que ela ordena e dirige (cf. Pr 8,22-27). O “Verbo” no Evangelho de João, ao contrário, não só está “no princípio”, mas é revelado como dirigido completamente a Deus (pros ton Theon) e sendo, Ele mesmo, Deus! “O Verbo era Deus”. Ele é o “Filho Unigênito, que está no seio do Pai”, isto é, Deus-Filho. É em pessoa a pura expressão de Deus, o “resplendor da sua glória” (cf. Hb 1,3), “consubstancial ao Pai”.

9. Precisamente este Filho - o Verbo que se fez carne - é Aquele de quem João dá testemunho no Jordão. Sobre João Batista lemos no Prólogo: “Houve um homem enviado por Deus, chamado João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz...” (Jo 1,6-7). Essa luz é precisamente Cristo, como Verbo. Lemos, com efeito, no Prólogo: “N’Ele havia vida e a vida era a luz dos homens” (v. 4). Esta é “a luz verdadeira que... a todos ilumina” (v. 9); a luz que “brilha nas trevas, e as trevas não a dominaram” (Jo 1,5).

Assim, segundo o Prólogo do Evangelho de João, Jesus Cristo é Deus, porque é o Filho Unigênito de Deus Pai. O Verbo. Ele vem ao mundo como fonte de vida e de santidade. Verdadeiramente nos encontramos aqui no ponto central e decisivo da nossa profissão de fé: “O Verbo se fez carne e veio morar entre nós”.

Prólogo do Evangelho de João

Nota:
[1] A tradução da Bíblia publicada pela CNBB, que estamos usando nessas traduções, usa “Palavra” ao invés de “Verbo”. Porém, uma vez que ao longo da Catequese São João Paulo II se refere ao “Verbo”, optamos por manter este termo.

Tradução nossa a partir do texto italiano divulgado no site da Santa Sé (27 de maio e 03 de junho de 1987).

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