Faleceu na manhã do sábado, 26 de
agosto de 2023, aos 89 anos, o Cardeal Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo
Emérito de Salvador (BA).
Geraldo Majella Agnelo nasceu em
19 de outubro de 1933 em Juiz de Fora (MG) e foi ordenado sacerdote no dia 29
de junho de 1957, incardinado na Arquidiocese de São Paulo (SP).
Após obter o Doutorado em
Liturgia pelo Pontifício Instituto Litúrgico Santo Anselmo (Roma), atuou como professor
em São Paulo. De 1974 a 1978 foi diretor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora
da Assunção (atualmente integrada na PUC-SP).
No dia 05 de maio de 1978 foi
nomeado pelo Papa Paulo VI como Bispo Diocesano de Toledo (PR), recebendo a Ordenação
Episcopal no dia 06 de agosto do mesmo ano (mesmo dia da morte do Papa), na
Catedral de São Paulo, sendo ordenante principal o então Arcebispo, Cardeal Paulo
Evaristo Arns (†2016).
Quatro anos depois, no dia 04 de
outubro de 1982, o Papa João Paulo II nomeou Dom Geraldo como Arcebispo Metropolitano
de Londrina (PR).
Como Arcebispo de Londrina, colaborou
na criação da Pastoral da Criança, junto à Sra. Zilda Arns Neumann (†2010). Entre
1983 e 1987 foi Presidente da Comissão para a Liturgia da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB).
No dia 16 de setembro de 1991 foi
chamado a trabalhar em Roma como Secretário da Congregação para o Culto Divino.
Em 1995 foi nomeado Presidente da Comissão de Liturgia do Grande Jubileu do ano
2000.
Exerceu este ofício até 13 de
janeiro de 1999, quando foi nomeado pelo Papa como Arcebispo Metropolitano de São
Salvador da Bahia e, portanto, Primaz do Brasil.
O mesmo João Paulo II o criou
Cardeal Presbítero no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, recebendo a
igreja titular de São Gregório Magno alla
Magliana Nuova. De 2003 a 2007 foi Presidente da CNBB.
No dia 12 de janeiro de 2011,
tendo já superado o limite de idade de 75 anos, o Papa Bento XVI aceitou sua
renúncia ao ofício de Arcebispo de Salvador.
Participou dos Conclaves de 2005
e 2013, perdendo o direito ao voto em outubro de 2013, ao completar 80 anos.
Com sua morte o Colégio Cardinalício passa a contar com 221 membros, sendo 120 eleitores em um eventual Conclave e 101 não-eleitores (Cardeais com mais de 80 anos), números que serão alterados pelo Consistório do próximo dia 30 de setembro.
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