quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio: Jesus Cristo 8

Sabedoria divina e o Filho do homem foram os temas das Catequeses nn. 10-11 do Papa São João Paulo II sobre Jesus Cristo.

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Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM JESUS CRISTO

10. Jesus Cristo e a Sabedoria divina
João Paulo II - 22 de abril de 1987

1. No Antigo Testamento desenvolveu-se e floresceu uma rica tradição de doutrina sapiencial. No plano humano, esta manifesta a sede do homem por coordenar os dados das suas experiências e do seu conhecimento para orientar a sua vida da maneira mais frutífera e sábio. Deste ponto de vista, Israel não se afasta das formas sapienciais presentes em outras culturas da antiguidade, e elabora sua sabedoria de vida, que abarca os vários setores da existência: individual, familiar, social, político.

Esta busca sapiencial, porém, nunca foi desvinculada da fé no Senhor, Deus do êxodo. Isso se deve à convicção, sempre presente na história do povo eleito, de que só em Deus reside a sabedoria perfeita. Por isso o “temor do Senhor”, isto é, a orientação religiosa e vital a Ele, foi considerado o “princípio”, o “fundamento”, a “escola” da verdadeira sabedoria (Pr 1,7; 9,10; 15,33).

Cristo Pantocrator, imagem da Sabedoria Divina
(Igreja da Theotokos Pammakaristos, Constantinopla)

2. Sob a influência da tradição litúrgica e profética, o tema da sabedoria é enriquecido por um singular aprofundamento, que chega a permear toda a Revelação. Depois do exílio, com efeito, se compreende sempre mais claramente que a sabedoria humana é um reflexo da sabedoria divina, que Deus “derramou sobre todas as suas obras e sobre cada ser humano, segundo a sua bondade” (Eclo 1,10). O momento mais alto dessa doação da sabedoria ocorre com a revelação ao povo eleito, ao qual o Senhor dá a conhecer sua palavra (Dt 30,14). Mais ainda, a sabedoria divina, conhecida na forma mais plena à qual o homem é capaz, é a própria Revelação, a “Torah”, “o livro da aliança do Altíssimo” (Eclo 24,32).

3. A sabedoria divina aparece, neste contexto, como o desígnio misterioso de Deus que está na origem da criação e da salvação. Ela é a luz que ilumina tudo, a palavra que revela, a força do amor que une Deus à sua criação e ao seu povo. A sabedoria divina não é considerada uma doutrina abstrata, mas uma pessoa que provém de Deus: está junto a Ele “desde o princípio”, é seu “encanto” no momento da criação do mundo e do homem, durante a qual “se alegra” diante d’Ele (Pr 8,22-31).

O texto do Sirácida [Eclesiástico] retoma este motivo e o desenvolve, delineando a sabedoria divina que encontra o seu lugar de “repouso” em Israel e se estabelece em Sião (Eclo 24,3-13), indicando assim que a fé do povo eleito constitui o caminho mais sublime para entrar em comunhão com o pensamento e o desígnio de Deus. Último fruto veterotestamentário deste aprofundamento é o Livro da Sabedoria, redigido pouco antes do nascimento de Jesus. Nele a sabedoria divina é definida como “sopro do poder de Deus... reflexo da luz eterna, espelho sem mancha do poder de Deus e imagem de sua bondade” (Sb 7,25-26), fonte da amizade divina e da própria profecia.

4. Neste nível de símbolo personalizado do desígnio divino, a Sabedoria é uma figura através da qual se vislumbra a intimidade da comunhão com Deus e a exigência de uma resposta pessoal de amor. A Sabedoria aparece, portanto, como a esposa (Pr 4,6-9), a companheira da vida (Pr 6,22; 7,4). Com as motivações profundas do amor, ela convida o homem à comunhão consigo e, portanto, à comunhão com o Deus vivo. Esta comunhão é descrita com a imagem litúrgica do banquete: “Vinde comer do meu pão e beber do vinho que preparei para vós” (Pr 9,5): uma imagem que a literatura apocalíptica retomará para indicar a comunhão eterna com Deus, quando Ele mesmo eliminar a morte para sempre (Is 25,6-7).

5. À luz desta tradição sapiencial podemos compreender melhor o mistério de Jesus Messias. Já um texto profético do Livro de Isaías fala do espírito do Senhor que pousará sobre o Rei-Messias e caracteriza esse espírito antes de tudo como “espírito de sabedoria e inteligência” e logo como “espírito de conhecimento e temor do Senhor” (Is 11,2).

No Novo Testamento são vários os textos que apresentam Jesus cheio da sabedoria divina. O “Evangelho da infância” segundo São Lucas insinua o rico significado da presença de Jesus entre os doutores do templo, onde “todos os que ouviam o menino ficavam extasiados com sua inteligência” (Lc 2,47), e resume a vida oculta em Nazaré com as conhecidas palavras: “Jesus ia crescendo em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2,52).

Durante os anos do ministério de Jesus, seu ensinamento suscitava surpresa e admiração: “Muitos ficavam admirados ao ouvi-o e diziam: ‘De onde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada?’” (Mc 6,2).

Esta sabedoria, que procedia de Deus, conferia a Jesus um particular prestígio: “Com efeito, Ele ensinava como quem tem autoridade, e não como os seus escribas” (Mt 7,29); por isso Ele se apresenta como “quem é mais do que Salomão” (Mt 12,42). Sendo Salomão a figura ideal daquele que recebeu a sabedoria divina, segue-se que nessas palavras Jesus aparece explicitamente como a verdadeira Sabedoria revelada aos homens.

6. Esta identificação de Jesus com a Sabedoria é afirmada com singular profundidade pelo Apóstolo Paulo. Cristo, ele escreve, “se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção” (1Cor 1,30). Mais ainda, Jesus é a sabedoria que “desde a eternidade, Deus destinou para nossa glória” (1Cor 2,7). A “Sabedoria de Deus” é identificada com o Senhor da glória que foi crucificado. Na Cruz e na Ressurreição de Jesus, pois, revela-se em todo o seu esplendor o desígnio misericordioso de Deus, que ama e perdoa o homem até o ponto de convertê-lo em nova criatura. A Sagrada Escritura fala também de outra sabedoria, que não vem de Deus, a “sabedoria deste mundo”, a orientação do homem que recusa abrir-se ao mistério de Deus, que pretende ser o artífice da própria salvação. Aos seus olhos a cruz parece uma loucura ou uma fraqueza; mas quem tem fé em Jesus, Messias e Senhor, experimenta com o Apóstolo que “o que é loucura de Deus é mais sábio que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte que os homens” (1Cor 1,25).

7. O Cristo é contemplado sempre mais profundamente como a verdadeira “Sabedoria de Deus”. Assim Ele é proclamado, com clara referência à linguagem dos livros sapienciais, “imagem do Deus invisível”, “primogênito de toda a criação”, Aquele por meio de quem foram criadas todas as cosas e em quem elas subsistem (cf. Cl 1,15-17); Ele, enquanto Filho de Deus, é “resplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta todas as coisas com a sua palavra poderosa” (Hb 1,3).

A fé em Jesus, Sabedoria de Deus, conduz a um “conhecimento pleno” da vontade divina, “com toda a sabedoria e discernimento espiritual”, e torna possível levar uma vida “digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando de toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1,9-10).

8. O evangelista João, por sua vez, referindo-se à Sabedoria descrita na sua intimidade com Deus, fala do Verbo que estava no princípio junto a Deus e confessa que “o Verbo era Deus” (Jo 1,1). A Sabedoria, que o Antigo Testamento havia chegado a equiparar à Palavra de Deus, é identificada agora com Jesus, o Verbo que “se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14). Como a Sabedoria, também Jesus, Verbo de Deus, convida ao banquete da sua Palavra e do seu Corpo, porque Ele é “o pão da vida” (Jo 6,48), dá a água viva do Espírito (Jo 4,10; 7,37-39), tem “palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Em todo isto Jesus é verdadeiramente “mais que Salomão”, porque não só cumpre de forma plena a missão da Sabedoria de manifestar e comunicar o caminho, a verdade e a vida, mas Ele mesmo é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), é a revelação suprema de Deus no mistério da sua paternidade (Jo 1,18; 17,6).

9. Esta fé em Jesus, revelador do Pai, constitui o aspecto mais sublime e consolador da boa nova. Este é precisamente o testemunho que nos chega das primeiras comunidades cristãs, nas quais continuava ressoando o hino de louvor que Jesus havia elevado ao Pai, bendizendo-o porque, em sua benevolência, havia revelado “estas cosas” aos pequeninos (cf. Mt 11,25).

A Igreja cresceu ao longo dos séculos com esta fé: “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11,27). Em definitiva, revelando-nos o Filho mediante o Espírito, Deus nos manifesta o seu desígnio, a sua sabedoria, a riqueza da sua graça, que Ele “derramou profusamente em nós, abrindo-nos para toda a sabedoria e inteligência” (Ef 1,8).

11. Jesus Cristo, Filho do homem
João Paulo II - 29 de abril de 1987

1. Jesus Cristo, Filho do homem e Filho de Deus: este é o tema culminante das nossas Catequeses sobre a identidade do Messias. É a verdade fundamental da Revelação cristã e da fé: a humanidade e a divindade de Cristo, sobre as quais refletiremos adiante de modo mais completo. Por ora urge completar a análise dos títulos messiânicos, presentes de alguma forma já no Antigo Testamento, e ver em que sentido Jesus os atribui a Si.

Em relação ao título “Filho do homem”, é significativo que Jesus o tenha usado com frequência ao falar de Si mesmo, enquanto são os outros que o chamam “Filho de Deus”, como veremos na próxima Catequese. Ele, ao contrário, se autodefine “Filho do homem”, enquanto ninguém mais o chamava assim, se excetuamos o diácono Estêvão antes de ser apedrejado (At 7,56) e o autor do Apocalipse em dois textos (Ap 1,13; 14,14).

2. O título “Filho do homem” procede do Antigo Testamento, do Livro do profeta Daniel. Eis o texto que descreve uma visão noturna do profeta: “Eu olhava, na visão noturna: com as nuvens do céu vinha alguém como um filho de homem, que chegou até perto do Ancião de dias, sendo conduzido à sua presença. Foi-lhe dado o poder, a honra e o reino, e todos os povos, tribos e línguas o serviram. Seu poder é um poder eterno, que não lhe será tirado, e seu reino jamais será destruído!” (Dn 7,13-14).

Quando o profeta pede a explicação desta visão, recebe a seguinte resposta: “Os que vão receber o reino são os santos do Deus Altíssimo. Quando tomarem posse do reino, será para sempre e pelos séculos dos séculos... O reino, o poder e a grandeza dos reinos que existem debaixo do céu serão entregues ao povo dos santos do Altíssimo” (Dn 7,18.27). O texto de Daniel diz respeito a uma persona individual e a um povo. Notamos de imediato que o que se refere à pessoa do Filho do homem é retomado nas palavras do anjo na anunciação a Maria: “Reinará para sempre... e o seu reino não terá fim” (Lc 1,33).

3. Quando Jesus chama a si mesmo “Filho do homem” usa uma expressão proveniente da tradição canônica do Antigo Testamento, presente também nos apócrifos judaicos. Convém notar, porém, que a expressão “Filho do homem” (ben-adam) havia se tornado, no aramaico dos tempos de Jesus, uma expressão que indicava simplesmente homem” (bar-enas). Jesus, portanto, chamando a si mesmo “Filho do homem”, conseguiu como que esconder atrás do véu do significado comum o significado messiânico que a palavra possuía no ensinamento profético. Não é por acaso que, embora as afirmações sobre o “Filho do homem” apareçam especialmente no contexto da vida terrena e da Paixão de Cristo, não faltem também em relação à sua elevação escatológica.

4. No contexto da vida terrena de Jesus de Nazaré encontramos textos como: “As raposas têm tocas e os pássaros do céu aves têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8,20); ou então: “Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores’” (Mt 11,19). Outras vezes a palavra de Jesus assume um valor mais fortemente indicativo do seu poder, como quando afirma: “O Filho do homem é senhor também do sábado” (Mc 2,28). Por ocasião da cura do paralítico baixado através de uma abertura feita no teto, Ele afirma em tom quase de desafio: “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados - dirigiu-se ao paralítico: Eu te digo: levanta-te, pega tua maca e vai para tua casa” (Mc 2,10-11). Em outro lugar Jesus declara: “De fato, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do homem para esta geração” (Lc 11,30). Em outra ocasião se trata de uma visão envolvida em mistério: “Dias virão em que desejareis ver um só dos dias do Filho do homem, mas não o vereis” (Lc 17,22).

5. Alguns teólogos destacam um interessante paralelismo entre a profecia de Ezequiel e as afirmações de Jesus. Escreve o profeta: “(Deus) disse: ‘Filho do homem, Eu te envio aos filhos de Israel, à gente rebelde que se revoltou contra mim... Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus...’” (Ez 2,3-4) “Filho do homem, estás morando numa casa rebelde. Eles têm olhos para ver e não veem, ouvidos para ouvir e não ouvem...” (Ez 12,2). “Tu, Filho do homem... Fixando o olhar em Jerusalém... profetizarás contra ela” (cf. Ez 4,1.7). “Filho do homem, propõe um enigma e conta uma parábola para a casa de Israel” (Ez 17,2).

Fazendo eco às palavras do profeta, Jesus ensina: “O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10). “Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45; cf. também Mt 20,29). O Filho do homem “quando vier na glória do Pai”, se envergonhará de quem se envergonhe d’Ele e de suas palavras diante dos homens (cf. Mc 8,38).

6. A identidade do Filho do homem se apresenta no duplo aspecto de representante de Deus, anunciador do reino de Deus, profeta que chama à conversão e, ao mesmo tempo, de “representante” dos homens, dos quais compartilha sua condição terrena e seus sofrimentos para redimi-los e salvá-los segundo o desígnio do Pai. Como Ele mesmo diz no diálogo com Nicodemos: “Como Moisés elevou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja elevado, a fim de que todo o que n’Ele crer tenha a vida eterna” (Jo 3,14-15).

É um claro anúncio da Paixão, que Jesus repete: “E começou a ensinar que o Filho do homem deveria sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar” (Mc 8,31). Encontramos três vezes esse anúncio no Evangelho de Marcos (cf. Mc 9,31; 10,33-34) e em todas elas Jesus fala de Si mesmo como “Filho do homem”.

7. Com o mesmo apelativo Jesus se autodefine diante do tribunal de Caifás, quando à pergunta: “És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?”, responde: “Eu sou. E vereis o Filho do homem sentado à direita do Poderoso, vindo com as nuvens do céu” (Mc 14,62). Nestas poucas palavras ressoa o eco da profecia de Daniel sobre o Filho do homem que vem sobre as nuvens do céu (cf. Dn 7,13) e do Salmo 109, que contempla o Senhor sentado à direita de Deus (cf. Sl 109,1).

8. Repetidas vezes Jesus fala da elevação do “Filho do homem”, mas não esconde aos seus ouvintes que esta inclui a humilhação da cruz. Às objeções e à incredulidade da multidão e dos discípulos, que compreendiam bem o caráter trágico das suas alusões e que, no entanto, lhe perguntavam: “Como podes dizer que o Filho do homem precisa ser elevado? Quem é esse Filho do homem?” (Jo 12,34), Jesus afirma: “Quando tiverdes levantado o Filho do homem, então sabereis que Eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo conforme o Pai me ensinou” (Jo 8,28). Jesus afirma que a sua “elevação” mediante a cruz constituirá sua glorificação. Pouco depois acrescentará: “Chegou a hora em que o Filho do homem sevai ser glorificado” (Jo 12,23). É significativo que à partida de Judas do Cenáculo, Jesus diga: “Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado n’Ele” (Jo 13,31).

9. Este é o conteúdo de vida, de paixão, de morte e de glória do qual o profeta Daniel havia oferecido um pálido esboço. Jesus não hesita em aplicar a Si também o caráter de reino eterno, sem fim, que Daniel havia atribuído à obra do Filho do homem quando, na profecia sobre o fim do mundo, proclama: “Então verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória” (Mc 13,26; cf. Mt 24,30). Nesta perspectiva escatológica deve realizar-se a obra de evangelização da Igreja. Ele adverte: “Não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem” (Mt 10,23). E se pergunta: “O Filho do homem, porém, quando vier, encontrará fé sobre a terra?” (Lc 18,8).

10. Se como “Filho do homem” Jesus realizou com a sua vida, Paixão, Morte e Ressurreição o plano messiânico delineado no Antigo Testamento, ao mesmo tempo Ele assume com esse mesmo nome o seu lugar entre os homens como homem verdadeiro, como filho de uma mulher, Maria de Nazaré. Por meio desta mulher, sua Mãe, Ele, o “Filho de Deus”, é ao mesmo tempo “Filho do homem”, homem verdadeiro, como atesta a Carta aos Hebreus: “Tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (cf. Hb 4,15; Gaudium et spes, n. 22).

Ecce Homo”: “Eis o Homem” (Murillo)

Tradução nossa a partir do texto italiano divulgado no site da Santa Sé (22 de abril e 29 de abril de 1987). 

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