Confira a seguir as Catequeses nn. 38-39 do Papa São João Paulo II sobre Deus Pai, dedicadas ao tema da relação entre a Divina Providência e o mistério do mal.
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Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM DEUS PAI
38.
A Divina Providência e a presença do mal e do sofrimento no mundo
João Paulo II - 04 de junho de
1986
1. Retomemos o texto da Primeira
Carta de São Pedro, ao qual nos referimos ao final da última catequese: “Bendito
seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela
Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Ele nos fez nascer de novo para
uma esperança viva, para uma herança que não se desfaz, não se estraga nem se
altera, e que é reservada para vós nos céus” (1Pd 1,3-4).
Um pouco adiante o mesmo Apóstolo faz
uma afirmação ao mesmo tempo iluminadora e consoladora: “Isso é fonte de
alegria para vós, embora seja necessário que, no momento, estejais por
algum tempo aflitos, por causa de várias provações. Deste modo, a qualidade de vossa
fé, que tem mais valor que o ouro testado no fogo, alcançará louvor, honra e
glória...” (1Pd 1,6-7).
Da leitura deste texto se conclui que
a verdade revelada sobre a “predestinação” do mundo criado e sobretudo do homem
em Cristo (praedestinatio in Christo) constitui o fundamento
principal e indispensável das reflexões que buscamos propor sobre a relação
entre a Providência Divina e a realidade do mal e do sofrimento presente
sob tantas formas na vida humana.
Jó, exemplo de homem justo que sofre (Wiliiam Blake) |
2. Isso constitui para muitos a
principal dificuldade para aceitar a verdade sobre a Divina Providência. Em
alguns casos esta dificuldade assume formas radicais, quando inclusive se acusa
Deus por causa do mal e do sofrimento presentes no mundo, chegando a rejeitar
a própria verdade sobre Deus e sua existência (isto é, o ateísmo). De uma forma
menos radical, ainda que inquietante, esta dificuldade se exprime nas diversas interrogações
críticas que o homem apresenta a Deus. A dúvida, a pergunta e mesmo a contestação
nascem da dificuldade de conciliar a verdade da Providência Divina, da
solicitude paterna de Deus pelo mundo criado, e a realidade do mal e do sofrimento
experimentados de diversas formas pelos homens.
Podemos dizer que a visão da
realidade do mal e do sofrimento está presente com toda a sua
plenitude nas páginas da Sagrada Escritura. Podemos afirmar que a Bíblia é,
antes de tudo, um grande livro sobre o sofrimento: este entra plenamente no
âmbito das coisas que Deus quer dizer à humanidade “muitas vezes pelos profetas”
e, por último, “por meio do Filho” (cf. Hb 1,1-2); entra no
contexto da autorrevelação de Deus e no contexto do Evangelho, ou seja,
da boa nova da salvação. Por isso o único método adequado para encontrar uma
resposta à pergunta sobre o mal e o sofrimento no mundo é buscá-la no contexto
da Revelação oferecida pela Palavra de Deus.
3. Devemos, porém, antes de tudo entendermo-nos
sobre o mal e o sofrimento, em si mesmos multiformes. Geralmente se distingue
o mal em sentido físico do mal em sentido moral. O mal moral se
distingue do físico antes de tudo pelo fato de que comporta uma culpabilidade,
porque depende da vontade livre do homem, e é sempre um mal de natureza
espiritual; distingue-se do mal físico porque este último não inclui necessária
e diretamente a vontade do homem, ainda que isto não significa que ele não
possa ser causado pelo homem ou ser efeito da sua culpa. O mal físico causado pelo
homem, às vezes apenas por ignorância ou falta de cautela, às vezes por
descuido das oportunas precauções ou mesmo por ações inoportunas ou
prejudiciais, apresenta muitas formas. Mas é preciso acrescentar que existem no
mundo muitos casos de mal físico que sucedem independentemente do homem. Basta
recordar, por exemplo, os desastres ou as calamidades naturais, assim como todas
as formas de deficiência física ou de enfermidades corporais ou psíquicas das
quais o homem não é culpável.
4. O sofrimento nasce no homem
a partir da experiência das múltiplas formas de mal. De certa forma o sofrimento
pode ser encontrado também nos animais, enquanto seres dotados de sentidos e da
relativa sensibilidade. Mas no homem o sofrimento alcança a dimensão própria das
faculdades espirituais que ele possui. Podemos dizer que no homem o sofrimento
é interiorizado, conscientizado, experimentado em toda a dimensão do seu ser e
das suas capacidades de ação e de reação, de receptividade e de rejeição; é uma
experiência terrível, diante da qual, especialmente quando não tem culpa, o
homem coloca aquelas difíceis, atormentadoras e às vezes dramáticas perguntas,
que constituem ora uma denúncia, ora um desafio, ora um grito de rejeição a Deus
e à sua Providência. São perguntas e problemas que podem ser resumidos assim: como
conciliar o mal e o sofrimento com aquela solicitude paterna, plena de amor,
que Jesus Cristo atribui a Deus no Evangelho? Como conciliá-los com a transcendente
sabedoria e onipotência do Criador? E, de maneira ainda mais dialética: podemos
nós, diante de toda a experiência do mal que há no mundo, especialmente diante do
sofrimento dos inocentes, dizer que Deus não quer o mal? E se o quer, como
podemos crer que “Deus é amor”, sobretudo porque este amor não pode ser senão onipotente?
5. Diante destas perguntas também
nós, como Jó, sentimos como é difícil dar uma resposta. Busquemo-la não em nós,
mas, com humildade e confiança, na Palavra de Deus. Já no Antigo Testamento
encontramos a afirmação vibrante e significativa: “Contra a Sabedoria, o mal
não prevalece. Ela se estende com vigor de uma extremidade à outra, e com suavidade
governa todas as coisas” (Sb 7,30–8,1). Diante da multiforme experiência
do mal e do sofrimento no mundo, já o Antigo Testamento dá testemunho do
primado da Sabedoria e da bondade de Deus, da sua Divina Providência. Esta atitude
se delineia e desenvolve no Livro de Jó, que se dedica inteiramente ao
tema do mal e da dor vistos como uma prova - às vezes tremenda - para o justo, mas
superada pela certeza, laboriosamente conquistada, de que Deus é bom. Neste texto
tomamos consciência do limite e da caducidade das cosas criadas, pela qual algumas
formas de “mal” físico (devidas à falta ou à limitação do bem) pertencem à própria
estrutura dos seres criados, que por sua natureza são contingentes e passageiros,
portanto corruptíveis.
Sabemos além disso que os seres
materiais estão em estreita relação de interdependência, como exprime o antigo adágio:
“A morte de um é a vida do outro” (“corruptio unius est generatio alterius”).
Assim, pois, em certa medida também a morte serve à vida. Esta lei diz respeito
também ao homem enquanto ser animal e ao mesmo tempo espiritual, mortal e imortal.
A este respeito, no entanto, as palavras de São Paulo desvelam horizontes bem mais
amplos: “Não desanimamos; mesmo que o nosso exterior vá se arruinando, o nosso
interior, pelo contrário, se renova a cada dia. Com efeito, o momentâneo, leve
peso de nossa aflição, produz para nós uma glória incomensurável e eterna” (2Cor 4,16-17).
6. “Contra a Sabedoria, o mal não
prevalece” (Sb 7,30). A afirmação da Sagrada Escritura reforça nossa
convicção de que, no plano providencial do Criador para o mundo, o mal está
definitivamente subordinado ao bem. Além disso, o contexto da verdade integral
sobre a Divina Providência nos ajuda a compreender melhor as duas afirmações: “Deus
não quer o mal como tal” e “Deus permite o mal”. A respeito da primeira é
oportuno recordar as palavras do Livro da Sabedoria: “Deus não fez a morte,
nem se alegra com a perdição dos vivos. Ele criou todas as coisas para existirem”
(Sb 1,13-14). Quanto à permissão do mal na ordem física, por exemplo,
diante do fato de que os seres materiais (entre eles também o corpo humano) são
corruptíveis e sofrem a morte, é necessário dizer que isso pertence à própria estrutura
do ser destas criaturas. Por outra parte seria dificilmente pensável, no estado
atual do mundo material, o ilimitado subsistir de todo ser corpóreo individual.
Podemos, pois, compreender que, se “Deus não fez a morte”, como afirma o Livro
da Sabedoria, no entanto a permite em vista do bem global do cosmos
material.
7. Porém, quando se trata do mal
moral, isto é, do pecado e da culpa em suas diversas formas e consequências, mesmo
na ordem física, este mal Deus decidida e absolutamente não quer. O mal
moral é radicalmente contrário à vontade de Deus. Se este mal está presente na história
do homem e do mundo, às vezes de forma totalmente opressiva, se em certo
sentido tem uma história própria, isso só está permitido pela Divina Providência
pelo fato de que Deus quer que no mundo criado haja liberdade. A existência da
liberdade criada (e, portanto, a existência do homem e também a existência dos espíritos
puros, como os anjos, dos quais falaremos em outra ocasião) é indispensável
para aquela plenitude da criação, que corresponde ao eterno plano de Deus (como
já vimos em uma das catequeses anteriores). Por causa dessa plenitude de bem
que Deus quer realizar na criação, a existência dos seres livres é para Ele
um valor mais importante e fundamental que o fato de que esses seres abusem
da própria liberdade contra o Criador e que, portanto, a liberdade possa levar
ao mal moral.
Sem dúvida é grande a luz que recebemos
da razão e da Revelação a respeito do mistério da Divina Providência
que, embora não queira o mal, o tolera em vista de um bem maior. A luz definitiva,
todavia, só pode vir da cruz vitoriosa de Cristo. A ela dedicaremos nossa atenção
na próxima catequese.
39.
A Divina Providência supera o mal em Jesus Redentor
João Paulo II - 11 de junho de
1986
1. Na catequese anterior
afrontamos a pergunta do homem de todas as épocas sobre a Providência Divina diante
da realidade do mal e do sofrimento. A Palavra de Deus afirma luminosa e categoricamente
que “contra a Sabedoria [de Deus], o mal não prevalece” (Sb 7,30), e que
Deus permite o mal no mundo com fins mais elevados, mas não quer esse mal. Hoje
queremos nos colocar em atitude de escuta a Jesus Cristo, o qual, no contexto do
Mistério Pascal, oferece a resposta plena e completa a essa atormentadora questão.
Refletimos antes de tudo sobre o fato
que São Paulo anuncia: o Cristo Crucificado como “poder e sabedoria de Deus” (1Cor 1,24),
em quem a salvação é dada aos que creem. Certamente o seu poder é admirável, pois
se manifesta na debilidade e no rebaixamento da Paixão e da Morte de cruz. E é uma
sabedoria excelsa, desconhecida fora da Revelação divina. No plano eterno de Deus
e na sua providencial ação na história do homem, todo mal, em particular o
mal moral - o pecado - é submetido ao bem da redenção e da salvação precisamente
mediante a Cruz e a Ressurreição de Cristo. Podemos dizer que n’Ele Deus tira
o bem do mal. Tira-o, em certo sentido, do próprio mal que supõe o pecado, que foi
a causa do sofrimento do Cordeiro imaculado e da sua terrível Morte sobre a cruz
como vítima inocente pelos pecados do mundo. A Liturgia da Igreja não hesita sequer
em falar, neste sentido, de “felix culpa” (cf. Exsultet
da Vigília Pascal).
2. Assim, à pergunta sobre como
conciliar o mal e o sofrimento no mundo com a verdade da Providência Divina, não
se pode oferecer uma resposta definitiva sem fazer referência a Cristo. Por
um lado, com efeito, Cristo - o Verbo encarnado - confirma com sua própria vida
- na pobreza, na humilhação e na fadiga - e especialmente com sua Paixão e Morte
que Deus está com cada homem em seu sofrimento; mais ainda, Ele mesmo toma
sobre si o multiforme sofrimento da existência terrena do homem. Ao mesmo tempo
Jesus Cristo revela que este sofrimento possui um valor e uma força
redentora e salvífica; que no sofrimento se prepara aquela “herança que não se
corrompe” da qual fala São Pedro em sua Primeira Carta, herança que “está reservada
para nós nos céus” (cf. 1Pd 1,4). A verdade da Providência
adquire assim, mediante “o poder e a sabedoria” da cruz de Cristo, seu definitivo
sentido escatológico. A resposta definitiva à pergunta sobre a presença do mal e
do sofrimento na existência terrena do homem é oferecida pela Revelação divina na perspectiva
da “predestinação em Cristo”, isto é, na perspectiva da vocação do homem à
vida eterna, à participação na vida do próprio Deus. Esta é precisamente a resposta
oferecida por Cristo, confirmando-a com a sua Cruz e Ressurreição.
3. Deste modo, tudo, inclusive o
mal e o sofrimento presentes no mundo criado, especialmente na história do homem, se
submetem àquela Sabedoria inescrutável sobre a qual São Paulo exclama, com
entusiasmo: “Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus!
Como são insondáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos!” (Rm 11,33).
Em todo o contexto salvífico, essa, com efeito, é a Sabedoria contra a qual “o
mal não prevalece” (Sb 7,30). É uma Sabedoria cheia de amor, pois “ee
tal modo Deus amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...” (Jo 3,16).
4. Precisamente desta Sabedoria,
rica de amor compassivo para com o homem que sofre, tratam os escritos
apostólicos para ajudar os fiéis atribulados a reconhecer a passagem da Graça
de Deus. Assim escreve São Pedro aos cristãos da primeira geração: “Isso é
fonte de alegria para vós, embora seja necessário que, no momento,
estejais por algum tempo aflitos, por causa de várias provações. Deste modo, a
qualidade de vossa fé, que tem mais valor que o ouro testado no fogo, alcançará
louvor, honra e glória no dia da revelação de Jesus Cristo” (1Pd 1,6-7).
Estas últimas palavras fazem referência ao Antigo Testamento, em particular ao Livro
do Sirácida [Eclesiástico], no qual lemos: “Pois é no fogo que o ouro e
a prata são provados, e no cadinho da humilhação os que são agradáveis a Deus”
(Eclo 2,5). Pedro, retomando o mesmo tema da prova, continua em sua
Carta: “Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possais
exultar de alegria quando se revelar a sua glória” (1Pd 4,13).
5. De modo análogo se exprime o
Apóstolo São Tiago quando exorta os cristãos a enfrentar as provas com alegria e
paciência: “Considerai uma grande alegria, meus irmãos, quando tiverdes de
passar por diversas provações, pois sabeis que a prova da fé produz em vós a paciência.
Ora, a paciência deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros”
(Tg 1,2-4). Por fim, São Paulo na Carta aos Romanos compara os
sofrimentos humanos e cósmicos a uma espécie de “dores de parto” de toda a criação,
destacando os “gemidos” daqueles que possuem as “primícias” do Espírito e
esperam a plenitude da adoção, isto é, “a redenção de nosso corpo” (Rm 8,22-23).
Mas acrescenta: “Sabemos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”
(v. 28); e adiante: “Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia,
perseguição, fome, nudez, perigo, espada?” (v. 35); concluindo: “Tenho certeza
de que nem a morte nem a vida... nem outra criatura qualquer será capaz de
nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,38-39).
Junto à paternidade de Deus, manifestada
pela Providência Divina, aparece também a pedagogia de Deus: “É para a vossa
correção que sofreis [paideia, isto é, educação]. Deus vos trata como
filhos. Qual é o filho a quem o pai não corrige [educa]? (...) Deus nos corrige
em vista do nosso bem, a fim de participarmos de sua própria santidade” (Hb
12,7.10).
6. Visto assim com os olhos da fé,
o sofrimento, ainda que possa apresentar-se como o aspecto mais escuro do destino do
homem na terra, deixa, porém, transparecer o mistério da Divina Providência,
contido na revelação de Cristo, e de modo particular na sua Cruz e na sua Ressurreição.
Sem dúvida pode ainda ocorrer que, fazendo-se as antigas perguntas sobre o mal e
sobre o sofrimento em um mundo criado por Deus, o homem não encontre uma resposta
imediata, sobretudo se não possui uma fé viva no Mistério Pascal de Jesus Cristo.
Gradualmente, porém, e com a ajuda da fé alimentada pela oração, descobre-se
o verdadeiro sentido do sofrimento que cada um experimenta na própria
vida. É uma descoberta que depende da palavra da divina Revelação e da “palavra
da cruz” de Cristo (cf. 1Cor 1,18), que é “poder de Deus e sabedoria
de Deus” (v. 24). Como diz o Concílio Vaticano II: “Por Cristo e em Cristo
ilumina-se o enigma da dor e da morte que, fora do seu Evangelho, nos esmaga” (Gaudium
et spes, n. 22). Se descobrimos mediante a fé esse “poder” e essa
“sabedoria”, nos encontramos no caminho salvífico da Divina Providência. Confirma-se
então o sentido das palavras do salmista: “O Senhor é meu Pastor... Mesmo se eu
tiver de andar por um vale de sombra mortal, não temerei os males, porque estás
comigo” (Sl 22,1.4). A Providência Divina se revela assim como o caminhar
de Deus junto ao homem.
7. Em conclusão: a verdade
sobre a Providência, intimamente ligada ao mistério da criação, deve ser compreendida
no contexto de toda a Revelação, de todo o “Credo”. Vê-se assim que na verdade
da Providência entram de modo orgânico a revelação da “Predestinação” (praedestinatio)
do homem e do mundo em Cristo, a revelação de toda a economia da salvação e
da sua realização na história. A verdade da Providência Divina está também estritissimamente
ligada à verdade do reino de Deus, e por isso têm uma importância
fundamental as palavras pronunciadas por Cristo em seu ensinamento sobre a Providência:
“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas
vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6,33; cf. Lc 12,31).
A verdade sobre a Divina Providência, isto é, sobre o transcendente governo de
Deus sobre o mundo criado, torna-se compreensível à luz da verdade sobre o
reino de Deus, sobre aquele reino que Deus eternamente pretende realizar no
mundo criado em base à “predestinação em Cristo”, “primogênito de toda a
criação” (Cl 1,15).
O Pai acolhe o sacrifício de Cristo pela salvação do mundo (Antonio Arias Fernández) |
Tradução nossa a partir do texto italiano divulgado no site da Santa Sé (04 de junho e 11 de junho de 1986).
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