“Neste dia a Igreja,
meditando a Paixão do seu Senhor e adorando a cruz, intercede pela salvação do
mundo todo” (cf. Carta Circular Paschalis Sollemnitatis, n. 58).
Desde o início da Igreja tanto a Sexta-feira quanto o Sábado
da Semana Santa eram dedicados exclusivamente ao intenso jejum em preparação para
a Páscoa do Senhor: por isso, nesses dois dias não se celebrava a Missa
(afinal, a Eucaristia é alimento).
Até hoje a Sexta-feira Santa é considerada um dia “alitúrgico”:
nesse dia não se celebram os sacramentos, exceto a Penitência e a Unção dos
Enfermos (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 61). Além disso, a Igreja se reúne para
a oração da Liturgia das Horas (sobretudo no chamado Ofício das Trevas) e para
a Celebração da Paixão do Senhor.
Vale recordar, antes de tudo, que essa Ação Litúrgica não é
uma celebração isolada da Morte do Senhor, mas sim está inserida na única grande
celebração do Tríduo. Como indica o Diretório
sobre Piedade Popular e Liturgia (n. 128): “a Morte e a Ressurreição de
Cristo são inseparáveis na narrativa evangélica e no projeto salvífico de Deus”.
Nesse sentido canta uma das antífonas desse dia: “Adoramos, Senhor, vosso madeiro; vossa
Ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta Cruz que
hoje veneramos” (Missal Romano,
p. 261; sobre o valor salvífico da Morte de Cristo, cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 599-623).
“Tudo está consumado!”: A Igreja reunida para ouvir a Palavra
Se, como vimos na respectiva postagem, a Missa da Ceia do
Senhor originalmente não possuía a Liturgia da Palavra (uma vez que nesse dia
eram celebradas três Missas), o elemento central da Ação Litúrgica da
Sexta-feira da Paixão do Senhor, também conhecida como Sexta-feira in Parasceve,
isto é, na Preparação (para a Páscoa), é justamente a proclamação da Palavra de
Deus.
Já a peregrina Etéria (ou Egéria), que visitou a Terra Santa
no final do século IV, descreve-nos as celebrações desse dia em seu “diário de
viagem” (Itinerarium ad loca sancta):
À hora sexta (meio-dia) o povo se reúne no ante Crucem, o pátio no centro da antiga
Basílica do Santo Sepulcro, então dividida em duas: entre a igreja do Calvário
(Martyrium) e a igreja da
Ressurreição (Anástasis).
Nesse pátio se colocava uma cadeira para o Bispo e “nada
mais se faz senão ler as leituras” dos Salmos,
dos escritos dos Apóstolos, dos Profetas e dos Evangelhos, intercaladas por preces:
“E assim, desde a hora sexta até à hora nona [15h], fazem-se
continuamente leituras ou dizem-se hinos, para mostrar a todo o povo que tudo
quanto os Profetas predisseram da
Paixão do Senhor se realizou, como se vê tanto pelos Evangelhos quanto pelos escritos dos Apóstolos. E assim, durante estas três horas, ensina-se a todo o
povo que nada aconteceu que não tivesse sido anteriormente anunciado, e que
nada foi anunciado que não se tivesse inteiramente cumprido. E vão-se
intercalando sempre orações, e estas orações são apropriadas ao dia” [1].
A celebração concluía-se com a leitura do Evangelho do
sepultamento do Senhor junto à Anástasis,
seguida de uma oração final e a despedida.
Esse esquema de leitura da Palavra de Deus intercalada por
preces, geralmente conhecido como synaxis
(reunião), remonta à sinagoga judaica, sendo adotado pelas diversas Igrejas já
nos primeiros séculos, sobretudo para os dias penitenciais, nos quais não se
celebrava a Missa.
Essa synaxis
começava com a procissão de entrada em silêncio, seguida da prostração do
sacerdote diante do altar, enquanto os acólitos estendiam a toalha sobre o
altar (atualmente a toalha é colocada apenas para o Rito da Comunhão).
O significativo gesto da prostração, o mesmo realizado por Cristo no Getsêmani (cf. Mc 14,35), era previsto para todas as celebrações penitenciais (prática conservada pelas Igrejas Orientais). Na Sexta-feira Santa é ainda mais eloquente, como expressão do despojamento de Cristo e da dor da Igreja (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 65).
Seguiam-se imediatamente as leituras, que no Rito Romano
foram fixadas em três: Os 6,1-6; Ex 12,1-11; Jo 18,1–19,42. Cada uma das leituras era seguida por um salmo ou
cântico (respectivamente: Hab 3,2-3 e
Sl 139,2-10.14) e uma oração, como na
Vigília Pascal.
A narrativa da Paixão segundo João, que desde o tempo de São
Gregório Magno (†604) é lida nesse dia, completava a leitura dos relatos da
Paixão segundo os quatro evangelistas lidos durante a Semana Santa (Mateus no
Domingo de Ramos, Marcos na Terça-feira e Lucas na Quarta). Como no Domingo de
Ramos, a narrativa da Paixão era distribuída entre três diáconos: o Narrador ou
Cronista, o Leitor e o Cristo.
Atualmente, após a prostração do sacerdote, a celebração
inicia-se com a oração do dia, seguida pelas leituras: Is 53,13–53,12; Sl 30; Hb 4,14-16; 5,7-9; Jo 18,1–19,42. Vale recordar que leitura de Ex 12, lida anteriormente nesse dia, foi transferida para a Missa da Ceia do Senhor, enquanto que a perícope de Os 6 é lida atualmente no sábado da III semana da Quaresma.
Para acessar nossa postagem sobre a leitura litúrgica do Livro de Oseias, clique aqui.
Assim, se dá espaço à leitura da Carta aos Hebreus e à profecia de Isaías, completando a leitura dos quatro “cânticos do Servo sofredor”, propostos ao longo da Semana Santa (Is 42,1-7
na Segunda-feira; Is 49,1-6 na Terça;
e Is 50,4-9a na Quarta).
A Liturgia da Palavra conclui-se com a Oração Universal ou Orationes sollemnes (Orações solenes),
cujo texto remonta ao século V, provavelmente ao tempo do Papa São Leão Magno
(†461).
Nos primeiros séculos, as celebrações litúrgicas contavam
sempre com a Oração dos Fiéis, que a partir do século VI foi caindo em desuso
no Rito Romano, sendo conservada apenas na Celebração da Paixão do Senhor. A reforma
do Concílio Vaticano II recuperou as Preces para todas as Missas, sobretudo nos
domingos e festas (cf. Sacrosanctum
Concilium, n. 53).
A Oração Universal da Sexta-feira Santa, com efeito, é modelo
para todos os esquemas de preces, dada a amplitude das suas intenções (pela
Igreja, pelos que não creem, pelos governantes, pelos que sofrem...), “que
expressam o valor universal da Paixão de Cristo, pregado na cruz para a
salvação do mundo inteiro” (Paschalis
Sollemnitatis, n. 67).
Vale destacar aqui que às dez intenções do Rito Romano, o
Rito Ambrosiano (próprio da Arquidiocese de Milão, Itália) acrescenta ainda uma
11ª prece: pelos defuntos. No Rito Hispano-Mozárabe (Espanha), por sua vez, as
preces desse dia são longas ladainhas, intercaladas por salmos e cânticos, com
um único pedido: o perdão (Indulgéntiam!).
As intenções da Oração Universal no Rito Romano foram ligeiramente
retocadas pela reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, sobretudo removendo
aquelas expressões que feriam o diálogo ecumênico e inter-religioso.
Crucificação (Giotto - Capela Scrovegni, Pádua) |
“Ecce lignum crucis...”: A adoração da Cruz
Segundo a tradição, as relíquias da Santa Cruz teriam sido
encontradas no início do século IV, no contexto da construção da primitiva
Basílica do Santo Sepulcro, sob o patrocínio de Santa Helena (†330), mãe do
Imperador Constantino (†337).
Neste mesmo século a Sexta-feira da Paixão é enriquecida, pois,
com a adoração do lenho da cruz. Inicialmente tratava-se apenas um ato
devocional, que tinha lugar fora da Liturgia, como narra a peregrina Etéria em
relação à Jerusalém do final do século IV:
Entre a hora segunda (8h) e a hora sexta (12h) colocava-se a
cadeira do Bispo na pequena capela conhecida como post Crucem, anexa ao pátio da Basílica do Santo Sepulcro. O Bispo
segurava em suas mãos o relicário com um fragmento da cruz e os fiéis e os
catecúmenos faziam fila para beijar a relíquia.
Etéria testemunha ainda que, junto ao Bispo, permaneciam em
pé dois diáconos que observavam atentamente, para que ninguém tentasse roubar
um pedaço da relíquia! [2]. Não é indicado nenhum hino ou oração para o rito,
que parece desenvolver-se em silêncio.
Esse rito imediatamente difundiu-se no Oriente e no
Ocidente, uma vez que as relíquias da cruz foram partilhadas entre as várias
igrejas, como recorda São Cirilo de Jerusalém (†386) em sua X Catequese, ao elencar os diversos
“testemunhos” a respeito de Cristo: “Atesta-o o santo lenho da cruz, guardado
até hoje entre nós e cujas partículas foram levadas pelos fiéis até os confins
da terra” [3].
No Rito Hispano-Mozárabe essa adoração da cruz permanece
separada da Ação Litúrgica das 15h, tendo lugar na manhã da Sexta-feira Santa.
Em Roma, por sua vez, o rito da adoração da cruz seria inserido na própria Celebração
da Paixão a partir do século VII, sob a influência de Papas de origem oriental,
como São Sérgio I (†701).
A própria Helena teria levado um fragmento da cruz para Roma,
conservado na Basílica de Santa Cruz em Jerusalém (Sanctae Crucis in Hierusalem), um oratório em sua residência. A
Basílica é chamada “em Jerusalém” porque Helena teria mandado espalhar terra da
Cidade Santa sob o edifício.
O rito da adoração da cruz é descrito por um Ordo do século VIII: o Papa, de pés
descalços, ia de sua residência (junto à Basílica do Latrão) até a Basílica da
Santa Cruz em Jerusalém levando um turíbulo fumegante. Este era o único dia do
ano em que o próprio Bispo de Roma servia de “turiferário”, enquanto um diácono
levava a relíquia da cruz em uma caixa sobre o ombro do Papa.
Ao chegar à igreja, o diácono depositava a caixa sobre o
altar, a qual era aberta pelo Papa, que se prostrava e beijava a relíquia,
seguido pelo clero e pelos fiéis, ao canto do Sl 118 (119), intercalado pela antífona “Ecce lignum crucis...” (“Eis o lenho da cruz...”). Seguiam-se as leituras, intercaladas por responsórios,
e a narrativa da Paixão.
Em algumas regiões da Espanha e da Gália foram introduzidos nessa
mesma época uma série de elementos: o descobrimento da cruz, que era coberta por
um véu e em seguida desvelada, a tríplice prostração diante da cruz, a
deposição da casula e dos sapatos por parte do sacerdote... [4].
Além disso, destaca-se o canto dialogado dos Improperia (cf. Mq 6,1-7) durante a adoração da cruz: o sacerdote entoava os
Impropérios ou Lamentos do Senhor (“Popule
meus, quid fecit tibi?” - “Povo meu, que te fiz Eu?”), intercalados pelo Triságion (Τρισάγιον) como refrão, que o
diácono e o subdiácono entoavam em latim e em grego:
Ἅγιος ὁ Θεός, Ἅγιος ἰσχυρός, Ἅγιος ἀθάνατος, ἐλέησον ἡμᾶς (Agios o Theós, Agios ischyrós, Agios
athánatos, eléison imas);
Sanctus Deus, Sanctus Fortis, Sanctus immortalis, miserere nobis.
Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tende piedade nós.
A adoração concluía-se com alguns hinos em honra da cruz,
como aqueles compostos por São Venâncio Fortunato (†600-610): Crux fidélis (Fiel madeiro da santa
cruz) e Vexilla Regis pródeunt (Do
Rei avança o estandarte), previstos até hoje tanto para essa adoração quanto
para a Liturgia das Horas da Semana Santa.
Todos esses elementos foram progressivamente incorporados
pela Liturgia Romana entre os séculos IX e XI. Também nesse período, uma vez
que nem todas as igrejas possuíam relíquias da cruz, passou-se a utilizar um
crucifixo para o rito.
“Eis o Cordeiro de Deus”: A Liturgia dos Pré-Santificados
Como indicam os livros litúrgicos do século VIII, na
Sexta-feira Santa nem o Papa nem o clero comungavam, pois, sendo um alimento,
considerava-se que a Eucaristia quebrava o rigoroso jejum desse dia.
Não obstante, os fiéis que desejassem comungar podiam
dirigir-se às outras igrejas de Roma, onde se celebrava o rito de adoração da
Cruz, seguido da oração do Pai nosso e da distribuição da Comunhão com as
hóstias consagradas no dia anterior.
Esse Rito da Comunhão é conhecido como Liturgia dos Dons
Pré-Santificados, isto é, a Comunhão com as hóstias consagradas na Missa
precedente, que as Igrejas Orientais (Católicas e Ortodoxas) celebram até hoje
nos dias penitenciais, particularmente nas quartas e sextas-feiras da Grande
Quaresma [5].
A partir do final da Idade Média a situação acabou se
invertendo: apenas o sacerdote comungava na Sexta-feira Santa. Portanto, como
vimos em nossa postagem sobre a Missa da Ceia do Senhor, no altar da reposição
era conservada apenas uma hóstia, depositada dentro do cálice coberto por um
véu e atado com uma fita.
Após a adoração da cruz um sacerdote ou diácono trazia esse
cálice ao altar. Seguiam-se estranhamente alguns ritos do ofertório da Missa,
como a incensação do altar, a ablução das mãos e inclusive o convite “Orate fratres...” (“Orai, irmãos...”). O
Papa recitava então o Pai nosso com o seu embolismo (“Livrai-nos de todos os
males, ó Pai...”) e comungava, purificando em seguida o cálice com vinho e
água.
A reforma da Semana Santa promovida pelo Papa Pio XII
(†1958) em 1955 simplificou esses ritos, permitindo além disso a Comunhão dos
fiéis. Após o Concílio Vaticano II, por sua vez, além dos “retoques” nas
leituras e na Oração Universal, como indicamos anteriormente, também foram unificados
os paramentos utilizados nessa celebração: anteriormente o sacerdote e o
diácono endossavam paramentos negros e roxos. Atualmente se indicam os
paramentos vermelhos (cor dos ofícios da Paixão) como para a Missa (reforçando
assim a unidade das celebrações do Tríduo Pascal).
A Sexta-feira Santa e
a piedade popular
A Celebração da Paixão do Senhor situa-se ainda no 1º dia do
Tríduo Pascal, o “Dia do Cristo Crucificado”, que começa com o pôr-do-sol da
Quinta-feira (com a Missa da Ceia do Senhor) e se estende até o pôr-do-sol da
Sexta.
Do pôr-do-sol da Sexta-feira Santa ao pôr-do-sol do Sábado Santo celebramos o 2º dia do Tríduo, o “Dia do Cristo Sepultado”. Este é o “dia do grande silêncio” ou o “dia do grande vazio”: os fiéis permanecem em jejum à espera da Páscoa.
A Igreja não celebra os sacramentos (cf. Paschalis Sollemnitatis,
n. 75), reunindo-se apenas para a oração da Liturgia das Horas (sobretudo do
chamado Ofício das Trevas) e para os exercícios de piedade popular em honra da
Paixão, os quais se celebram já na noite da Sexta-feira Santa: a Via Sacra, as
encenações da Paixão, a procissão do Senhor Morto, a devoção à Senhora das Dores...
Embora legítimas, o Diretório
sobre Piedade Popular e Liturgia (nn. 142-145) adverte que tais devoções
não devem substituir nem considerar-se mais importantes que a Celebração da
Paixão do Senhor.
Confira nossas principais postagens sobre a devoção da Via Sacra:
Notas:
[1] ETÉRIA. Peregrinação
ou Diário de Viagem (Itinerarium ad
loca sancta), n. 37; in:
CORDEIRO, José de Leão [org.]. Antologia
Litúrgica: Textos Litúrgicos, Patrísticos e Canónicos do Primeiro Milénio.
Secretariado Nacional de Liturgia: Fatima, 2003, pp. 457-458.
[2] ibid., p. 457.
[3] CIRILO DE JERUSALÉM. Catequeses
pré-batismais. Petrópolis: Vozes, 2022, p. 213.
[4] A deposição da casula, dos sapatos (e da mitra e do
solidéu no caso do Bispo) remete à história do Imperador bizantino Heráclio (†641),
que teria recuperado a relíquia da cruz venerada em Jerusalém, roubada pelos
persas. Antes de devolver a relíquia à Basílica do Santo Sepulcro, a lenda
conta que o Imperador teria deposto a coroa, o manto e os sapatos, como gesto
de humildade.
[5] As Igrejas Orientais, porém, não celebram a Liturgia dos
Pré-Santificados na Sexta-feira Santa, dia em que, conforme o antiquíssimo
costume, não se distribui a Comunhão. A mesma tradição é observada pelos Ritos
Ambrosiano e Hispano-Mozárabe, que na Sexta-feira Santa se limitam à Liturgia
da Palavra e à Adoração da Cruz.
Confira também:
A Celebração da Paixão do Senhor (Orientações litúrgicas)
Referências:
ADAM, Adolf. O Ano
Litúrgico: Sua história e seu significado segundo a renovação litúrgica.
São Paulo: Loyola, 2019, pp. 48-53.
AUGÉ, Matias. Ano
Litúrgico: É o próprio Cristo presente na sua Igreja. São Paulo: Paulinas,
2019, pp. 146-148.166-169.
BERGAMINI, Augusto. Cristo,
festa da Igreja: O ano litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994, pp. 307-308.
328-340.
CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia. São Paulo: Paulinas,
2003.
idem. Paschalis Sollemnitatis: A preparação e
celebração das festas pascais. Brasília: Edições CNBB, 2018. Coleção: Documentos da Igreja, n. 38.
RIGHETTI, Mario. Historia
de la Liturgia, v. I: Introducción general; El año litúrgico; El Breviario.
Madrid: BAC, 1945, pp. 803-812.
SCHUSTER, Cardeal Alfredo Ildefonso. Liber Sacramentorum: Note storiche e liturgiche sul Messale Romano;
vol. III: Il Testamento Nuovo nel Sangue del Redentore (La Sacra Liturgia dalla
Settuagesima a Pasqua). Torino-Roma: Marietti, 1933, pp. 18-23.212-230.
Postagem publicada originalmente em 03 de abril de 2012. Revista
e ampliada em 04 de março de 2022.
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