Confira nesta postagem as Catequeses nn. 8-9 sobre Jesus Cristo do Papa São João Paulo II, centradas no cumprimento das profecias sobre o Messias.
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Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM JESUS CRISTO
II. Jesus Cristo, Messias apresentado pelo Novo Testamento
8. Jesus Cristo, cumprimento das profecias sobre o Messias
João Paulo II - 04 de março de 1987
1. Nas Catequeses anteriores procuramos
mostrar os aspectos mais relevantes da verdade sobre o Messias tal
como foi preanunciada na antiga aliança e, assim, herdada pela geração dos
contemporâneos de Jesus de Nazaré, que entraram na nova etapa da Revelação
divina. Desta geração, aqueles que seguiram Jesus o fizeram porque estavam
convencidos de que n’Ele se havia cumprido a verdade sobre o Messias: que Ele
é o Messias, o Cristo. São significativas as palavras com que André, o
primeiro dos Apóstolos chamados por Jesus, anuncia a seu irmão Simão: “‘Encontramos
o Messias’, que quer dizer Cristo” (Jo 1,41).
Jesus e João Batista (Murillo) |
No entanto, é preciso reconhecer
que constatações tão explícitas como essa são bastante raras
nos Evangelhos. Isso se deve também ao fato de que na sociedade judaica
daquele tempo estava difundida uma imagem de Messias à qual Jesus não quis
adaptar a sua figura e a sua obra, apesar do assombro e da admiração suscitados
por tudo aquilo que Ele “fez e ensinou” (At 1,1).
2. Com efeito, sabemos que inclusive
o próprio João Batista, que às margens do Jordão havia indicado Jesus como
“Aquele que devia vir” (cf. Jo 1,15.30), tendo visto n’Ele,
com espírito profético, o “Cordeiro de Deus” que veio para tirar os pecado do
mundo, João, que havia anunciado o “novo batismo” que Jesus conferiria com a força
do Espírito, quando se encontrava na prisão, mandou os seus discípulos para perguntarem
a Jesus: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?” (Mt 11,3;
Lc 7,19).
3. Jesus não deixa João e seus
mensageiros sem resposta: “Ide contar a João o que vistes e ouvistes: cegos recobram
a vista, paralíticos andam, leprosos são purificados, surdos ouvem, mortos ressuscitam
e aos pobres é anunciado o evangelho” (Mt 11,4-5; Lc 7,22).
Com esta resposta Jesus pretende confirmar sua missão messiânica recorrendo
em particular às palavras de Isaías (cf. Is 35,4-5;
61,1). E conclui: “Bem-aventurado quem não se escandaliza por causa de mim” (Lc 7,23).
Estas últimas palavras ressoam como um apelo dirigido diretamente a João, seu
heroico precursor, que tinha uma concepção distinta do Messias.
Na sua pregação, com efeito, João
havia delineado a figura do Messias como a de um juiz severo. Neste
sentido havia falado da “ira que está para chegar”, do “machado posto à raiz da
árvore” para cortar toda planta “que não der bom fruto” (Lc 3,7.9).
Jesus certamente não teria hesitado em tratar com firmeza e mesmo com aspereza,
quando necessário, a obstinação e a rebelião contra a Palavra de Deus; mas Ele seria
sobretudo o anunciador da “boa nova aos pobres” e, com suas
obras e seus prodígios, revelaria a vontade salvífica de Deus, Pai
misericordioso.
4. A resposta que Jesus dá a João apresenta
também outro elemento que é interessante destacar: Ele evita proclamar-se
abertamente como Messias. De fato, no contexto social da época esse título era
muito ambíguo: as pessoas comumente
o interpretavam em sentido político. Por isso Jesus
prefere referir-se ao testemunho oferecido pelas suas obras, desejoso sobretudo
de persuadir e de suscitar a fé.
5. Não obstante, não faltam nos
Evangelhos casos particulares, como o diálogo com a samaritana,
narrado no Evangelho de João. À mulher que lhe diz: “Sei que virá o Messias,
o que significa Cristo; quando Ele vier, nos ensinará tudo”, Jesus responde: “Sou
Eu, que falo contigo” (Jo 4,25-26).
No contexto do diálogo, Jesus convenceu
a samaritana, intuindo sua disponibilidade para a escuta. De fato, quando ela voltou
para a cidade, apressou-se em fazer saber as pessoas: “Vinde ver um homem que
me disse tudo o que eu fiz. Não seria ele o Cristo?” (Jo 4,28-29). Movidos
por sua palavra, muitos samaritanos foram ao encontro de Jesus, o escutaram, e por
sua vez concluíram: “Este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4,22).
6. Entre os habitantes de
Jerusalém, ao contrário, as palavras e os prodígios de Jesus suscitavam questões
em torno à sua messianidade. Alguns excluíam que Ele pudesse ser o Messias: “Este
nós sabemos de onde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá de onde é” (Jo 7,27).
Outros, porém diziam: “Quando vier o Cristo, acaso fará sinais maiores
do que este tem feito?” (Jo 7,31); “Não será este o Filho
de Davi?”. (Mt 12,23). Intervém inclusive o Sinédrio, decretando que
deveria ser “expulso da sinagoga quem confessasse que Jesus era o Cristo”
(Jo 9,22).
7. Com esses elementos podemos
compreender a “importância chave” do diálogo de Jesus com os Apóstolos perto
de Cesareia de Filipe. “[Jesus] perguntou aos discípulos: ‘Quem dizem
os homens que Eu sou?’. Eles responderam: ‘Uns dizem que João Batista; outros, Elias;
outros, um dos profetas’. Jesus, então, perguntou-lhes: ‘E vós, quem dizeis
que Eu sou?’. Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo”, isto é, o Messias
(Mc 8,27-29; cf. também Mt 16,13-16; Lc 9,18-21).
8. Segundo o Evangelho de Mateus,
esta resposta oferece a Jesus a ocasião para anunciar o primado de Pedro na
futura Igreja (cf. Mt 16,18). Segundo Marcos, depois
da resposta de Pedro, Jesus ordenou severamente aos Apóstolos que “a
ninguém falassem a seu respeito” (Mc 8,30). Daqui podemos deduzir
que Jesus não só não proclamava ser o Messias, mas, por enquanto, também não
queria que os Apóstolos difundissem a verdade sobre a sua identidade. Ele
queria, na verdade, que seus contemporâneos chegassem a essa convicção
contemplando as suas obras e escutando o seu ensinamento. Por outro lado, o próprio
fato de que os Apóstolos estivessem convencidos daquilo que
Pedro havia expresso em nome todos ao proclamar: “Tu és o Cristo”, demonstra
que as obras e as palavras de Jesus constituíam uma base suficiente
sobre a qual poderia fundar-se e desenvolver-se a fé n’Ele como Messias.
9. Mas a continuação desse diálogo,
que lemos nos dois textos paralelos de Marcos e Mateus, é ainda mais
significativa em relação ao pensamento de Jesus sobre sua própria messianidade (cf. Mc 8,31-33; Mt 16,21-23).
Jesus, com efeito, quase que em estreita conexão com a profissão de fé dos
Apóstolos, “começou a ensinar que o Filho do Homem deveria sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, ser morto
e, ao terceiro dia, ressuscitar” (Mc 8,31). O evangelista Marcos faz
notar que Ele “falava disso abertamente” (v. 32). Marcos diz ainda que “Pedro,
chamando-o à parte, começou a censurá-lo” (ibid.). Segundo Mateus, a
repreensão foi a seguinte: “Deus te livre, Senhor! Que isso nunca te
aconteça!” (Mt 16,22). E eis a reação do Mestre: Jesus “repreendeu
a Pedro, dizendo-lhe: ‘Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas
de acordo com Deus, mas de acordo com os homens!” (Mc 8,33; cf.
Mt 16,23).
10. Nesta repreensão do Mestre se
pode perceber como que um eco distante daquela tentação no deserto,
provada por Jesus no início da sua atividade messiânica (cf. Lc 4,1-13),
quando Satanás quis dissuadi-lo de cumprir a vontade do Pai até o fim. Os
Apóstolos, e em particular Pedro, apesar de terem professado sua fé
na missão messiânica de Jesus - “Tu és o Cristo” -, não conseguiram libertar-se
completamente da concepção demasiado humana e terrena do Messias, assumindo
a perspectiva de um Messias que deveria sofrer até a morte. Inclusive no momento
da Ascensão lhe preguntarão: “Restaurarás o reino de Israel?” (At 1,6).
11. Precisamente diante desta atitude Jesus
reage com grande decisão e severidade. Sua consciência da missão messiânica
correspondia aos Cânticos sobre o Servo de Yahweh de Isaías, em
particular ao que o profeta havia dito sobre o Servo Sofredor: “Cresceu
diante dele como um renovo, como raiz que nasce da terra seca. Não tinha
aparência nem beleza... Foi desprezado, como o último dos homens, homem
das dores, experimentado no sofrimento, e quase escondíamos o rosto diante
dele; desprezado, não lhe demos nenhuma importância. Entretanto, ele assumiu as
nossas fraquezas, e suportou as nossas dores... Foi ferido por causa de nossas
iniquidades, esmagado por causa de nossos crimes” (Is 53,2-5).
Jesus defende com firmeza esta
verdade sobre o Messias, buscando realizá-la
em Si até o fim, porque nela se exprime a vontade salvífica do Pai:
“O justo, meu servo, há de justificar a muitos” (Is 53,11). Deste
modo Ele prepara a si mesmo e aos seus para o acontecimento no qual o “mistério
messiânico” encontrará seu pleno cumprimento: a Páscoa da sua
Morte e Ressurreição.
9. Jesus Cristo, inauguração e cumprimento do Reino de Deus
João Paulo II - 18 de março de 1987
1. “Cumpriu-se o tempo e está próximo
o Reino de Deus” (Mc 1,15). Com estas palavras Jesus de Nazaré dá
início à sua pregação messiânica. O reino de Deus, que em Jesus irrompe na
vida e na história do homem, constitui o cumprimento das promessas de
salvação que Israel havia recebido do Senhor.
Jesus se revela como Messias não
porque busque um domínio temporal e político, segundo a concepção dos seus contemporâneos,
mas porque com a sua missão, que culmina na Paixão-Morte-Ressurreição, “todas as
promessas de Deus são um ‘sim’” (2Cor 1,20).
2. Para compreender plenamente a missão
de Jesus é necessário recordar a mensagem do Antigo Testamento que proclama a
realeza salvífica do Senhor. No cântico de Moisés (Ex 15,1-18), o Senhor
é aclamado como “rei” porque libertou o seu povo de maneira maravilhosa e o guiou,
com força e amor, à comunhão com Ele e com os irmãos na alegria da liberdade. Também
o antiquíssimo Salmo 28 testemunha a mesma fé: o Senhor é contemplado no trono
da sua realeza, que domina todo a criação e comunica ao seu povo força, bênção e
paz (cf. Sl 28,10-11). É sobretudo na vocação de Isaías que
a fé no Senhor “rei” aparece completamente permeada pelo tema da salvação: o
“Rei”, que o profeta contempla com os olhos da fé “num trono alto e sublime” (Is 6,1),
é Deus no mistério da sua santidade transcendente e da sua bondade
misericordiosa, através da qual se faz presente a seu povo como fonte de amor
que purifica, perdoa e salva: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos, a
terra toda está cheia de sua glória” (Is 6,3).
Esta fé na realeza salvífica do Senhor
impediu que, no povo da aliança, a monarquia se desenvolvesse de forma autônoma
como entre as outras nações: o rei é o escolhido, o ungido do Senhor e, como
tal, é o instrumento mediante o qual Deus mesmo exerce a sua soberania sobre
Israel (cf. 1Sm 12,12-15). “O Senhor reina”,
proclamam continuamente os Salmos (cf. Sl 5,3; 9,6; 28,10; 92,1; 96,1-4;
145,10).
3. Diante da experiência dolorosa
dos limites humanos e do pecado, os profetas anunciam uma nova aliança, na
qual o próprio Senhor será o guia salvífico e real do seu povo renovado (cf.
Jr 31,31-34; Ez 34,7-16; 36,24-28).
Neste contexto surge a espera de um
novo Davi, que o Senhor suscitará para que seja o instrumento do êxodo, da
libertação, da salvação (Ez 34,23-25; cf. Jr 23,5-6).
A partir desse momento a figura do Messias aparecerá em estreita relação com a
manifestação da plena realeza de Deus.
Mesmo depois do exílio, quando a
instituição da monarquia deixou de existir em Israel, continua a aprofundar-se a
fé na realeza que Deus exerce sobre o seu povo e que se estenderá até “os
confins da terra”. Os Salmos que cantam o Senhor rei constituem o testemunho mais
significativo desta esperança (cf. Sl 95 e 98).
Esta esperança atinge sua intensidade
máxima quando o olhar da fé, dirigindo-se para além do tempo da história
humana, compreender que só na eternidade futura o reino de Deus se estabelecerá
com toda a sua força: então, mediante a ressurreição, os redimidos estarão na plena
comunhão de vida e de amor com o Senhor (cf. Dn 7,9-10;
12,2-3).
4. Jesus faz referência a
esta esperança do Antigo Testamento e proclama seu cumprimento. O reino de
Deus constitui o tema central da sua pregação, como demonstram de modo
particular as parábolas.
A parábola do semeador (Mt 13,3-8)
proclama que o reino de Deus já é operante na pregação de Jesus e,
ao mesmo tempo, convida a contemplar a abundância de frutos que constituirá a
riqueza superabundante do Reino no final dos tempos. A parábola da semente que
cresce por si só (Mc 4,26-29) destaca que o Reino não é obra
humana, mas unicamente dom do amor de Deus que age no coração dos que creem e
guia a história humana à sua realização definitiva na comunhão eterna com o Senhor.
As parábolas do joio em meio ao trigo (Mt 13,24-30) e da rede de
pesca (Mt 13,47-50) anunciam sobretudo a presença, já operante, da
salvação de Deus. Junto aos “filhos do Reino”, porém, estão presentes também os
“filhos do Maligno”, os obreiros da iniquidade: só no final da história as
forças do mal serão destruídas e quem acolheu o Reino estará para sempre com o Senhor.
As parábolas do tesouro escondido e da pérola preciosa (Mt 13,44-46),
por fim, expressam o valor supremo e absoluto do reino de Deus: quem o compreende
está disposto a enfrentar qualquer sacrifício e renúncia para entrar nele.
5. Do ensinamento de Jesus transparece
uma riqueza muito iluminadora.
O reino de Deus, na sua plena e total realização, é certamente
futuro, “deve vir” (cf. Mc 9,1; Lc 22,18);
a oração do Pai-nosso ensina a pedir sua vinda: “Venha o teu Reino” (Mt 6,10).
Ao mesmo tempo, porém, Jesus
afirma que o reino de Deus “já chegou” (Mt 12,28), “está no
meio de vós” (Lc 17,21) através da sua pregação e das suas obras. Além
disso, todo o Novo Testamento mostra que a Igreja, fundada por Jesus, é o lugar
onde a realeza de Deus se faz presente, em Cristo, como dom de salvação na fé,
de vida nova no Espírito, de comunhão na caridade.
Aparece assim a estreita relação
entre o Reino e Jesus, uma relação tão forte que o reino de Deus pode ser
chamado também “reino de Jesus” (Ef 5,5; 2Pd 1,11),
como aliás o próprio Jesus afirma diante de Pilatos, declarando que o “seu” reino
não é deste mundo (cf. Jo 18,36).
6. Sob esta luz podemos compreender
as condições que Jesus indica para entrar no Reino. Estas podem
ser resumidas na palavra “conversão”. Mediante a conversão o homem se abre ao
dom de Deus (cf. Lc 12,32), que “chama para o seu reino
e glória” (1Ts 2,12); acolhe o Reino como uma criança (Mc 10,15)
e está disposto a todo tipo de renúncia para poder entrar nele (cf. Lc 18,29; Mt 19,29; Mc 10,29)
O reino de Deus exige uma “justiça”
profunda ou nova (Mt 5,20); requer empenho em fazer a “vontade de Deus”
(Mt 7,21); implica simplicidade interior, “como as crianças” (Mt 18,3; Mc 10,15);
comporta a superação do obstáculo constituído pelas riquezas (cf. Mc 10,23-24).
7. As bem-aventuranças proclamadas
por Jesus (cf. Mt 5,3-12) se apresentam como a “carta
magna” do reino dos céus, que é dada aos pobres de espírito, aos aflitos, aos mansos,
a quem tem fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos
que promovem a paz, aos perseguidos por causa da justiça... As bem-aventuranças
não só indicam as exigências do Reino; antes de tudo manifestam a obra que Deus
realiza em nós, tornando-nos semelhantes ao seu Filho (Rm 8,29) e
capazes de ter os seus sentimentos (Fl 2,5ss) de amor e de perdão (cf. Jo 13,34-35; Cl 3,13).
8. O ensinamento de Jesus sobre o
reino de Deus é testemunhado pela Igreja do Novo Testamento, que o viveu na
alegria da sua fé pascal. Ela é a comunidade dos “pequeninos” que o Pai “livrou
do poder das trevas e transferiu para o reino do seu Filho amado” (Cl 1,13);
é a comunidade dos que vivem “em Cristo”, deixando-se guiar pelo Espírito no
caminho da paz (Lc 1,79), e que lutam para não “cair em tentação” e
para evitar as obras da “carne”, bem sabendo que “os que praticam essas coisas não
herdarão o reino de Deus” (Gl 5,21). A Igreja é a comunidade daqueles
que anunciam, com a vida e a palavra, a mesma mensagem de Jesus: “O Reino de
Deus está próximo de vós” (Lc 10,9).
9. A Igreja, que “com o passar dos
séculos, tende continuamente para a plenitude da verdade divina, até que nela se
cumpram plenamente as palavras de Deus” (Dei Verbum, n. 8), em cada celebração
da Eucaristia roga ao Pai para que “venha o seu reino”. Ela vive na ardente
expectativa pela vinda gloriosa do Senhor e Salvador Jesus, que oferecerá à majestade
divina “um reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da
santidade e da graça, reino de justiça, do amor e da paz” (Prefácio da Solenidade
de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo).
Esta espera do Senhor é fonte incessante
de confiança e de energia. Ela estimula os batizados, tornados participantes da
dignidade real de Cristo, a viver cada dia “no reino do seu Filho amado”, a
testemunhar e anunciar a presença do Reino com as mesmas obras de Jesus (cf. Jo 14,12).
Em virtude deste testemunho de fé e de amor, como ensina o Concílio, o mundo será
impregnado do espírito de Cristo e alcançará mais eficazmente a sua meta na
justiça, na caridade e na paz (cf. Lumen gentium, 36).
Jesus como o semeador do Reino de Deus |
Tradução nossa a partir do texto
italiano divulgado no site da Santa Sé (04 de março e 18 de março de 1987).
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