35. Bem-aventurada Virgem Maria, amparo da
fé
(Para o Tempo Comum)
Introdução
“Maria, que entrou intimamente na história da
salvação, e, por assim dizer, reúne em si e reflete os imperativos mais altos
da nossa fé, ao ser exaltada e venerada, atrai os fiéis ao Filho, ao Seu
sacrifício e ao amor do Pai” (Constituição Lumen Gentium, n. 65).
A primeira
bem-aventurança presente no Evangelho exalta justamente a fé de Maria:
“Bem-aventurada aquela que acreditou” (Lc 1,45). Com efeito, é pela fé que ela
concebe o Filho de Deus; pela fé seguiu-o e permaneceu junto dele até a morte
de cruz; pela fé esperou a Ressurreição e a vinda do Espírito prometido. Toda a
vida de Maria está, pois, ligada à virtude da fé.
Como Mãe a quem
foi concedido, como prêmio da fé, reinar gloriosa no céu, agora trabalha
misteriosamente junto aos seus filhos, indicando-lhes o caminho da verdade, que
é Cristo. Por isso, desde os tempos antigos Maria é invocada com o título de
“amparo da fé”.
As orações desta
Missa são tomadas em sua maior parte do formulário de “Nossa Senhora do Pilar”,
presente no Próprio da Espanha. Através delas pedimos, pela intercessão de
Maria, ser “perseverantes na fé” (Coleta, Sobre as oferendas), até o dia em
que, como ela, “cheguemos à contemplação da glória no céu” (Oração após a
Comunhão).
Antífona de entrada (cf. Sb 18,3c; Ex 13,21-22)
Tu és, Virgem
Maria, como a coluna luminosa,
que de dia e de
noite precedia o povo no deserto,
para mostrar-lhe
o caminho.
Ou:
Gloriosa Mãe de
Cristo,
Que crendo
concebeste o Filho,
E morto por nós
creste que ressuscitaria.
És tu o maternal
amparo da fé da Igreja.
Oração do dia
Deus eterno e
todo-poderoso, que destes a bem-aventurada Virgem Maria, Mãe gloriosa do vosso
Filho, como amparo de todos os que a invocam, concedei-nos por sua intercessão
ser fortes na fé, firmes na esperança e constantes na caridade. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Oração sobre as oferendas*
Senhor, Pai
santo, que iluminastes os nossos corações com a luz da fé, concedei-nos, pela
intercessão da santa Mãe do Redentor, que os dons que vos apresentamos e as
súplicas que vos dirigimos nos torne perseverantes na fé e solícitos na
caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio
Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso, é verdadeiramente nosso dever, é nossa
salvação dar-vos graças, sempre e em toda a parte, por todas as maravilhas de
amor e de graça que misericordiosamente realizastes na Santa Virgem Maria.
Ela foi
concebida sem a mancha do pecado original e não sofreu a corrupção do sepulcro;
permanecendo intacta na sua virgindade, foi constituída como leito precioso, do
qual se levantou Cristo, luz das nações e esposo da Igreja; gloriosa na sua
descendência, resplandece como esperança dos fiéis e amparo da sua fé.
Por isso, com os
coros dos anjos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Antífona de Comunhão (Lc 1,48)
Todas as
gerações me chamarão bem-aventurada,
pois o
Todo-poderoso fez em mim grandes coisas.
Oração após a Comunhão*
Deus de bondade
infinita, que de muitos modos estais presente na Igreja, nós vos damos graças
pelo sacramento que recebemos e, confiantes na proteção da Santa Virgem Maria,
humildemente vos suplicamos que, seguindo na terra o caminho da fé, cheguemos à
contemplação da vossa glória no céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Leitura: Jt 13,14.17-20 (“Tu és bendita, ó filha, pelo Deus Altíssimo”)
Salmo: Sl 26,1.3.4.5 (R: v. 9cd)
Evangelho: Lc 11,27-28 (“Feliz o vente que te trouxe”)
*Nas orações sobre as oferendas e após a
Comunhão a Coletânea apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”.
Porém, esta conclusão é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por
Cristo, nosso Senhor”, como indica a IGMR, nn. 77 e 89.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 143-145.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB:
Brasília, 2016, pp. 183-185.
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