sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A celebração da Solenidade do Natal do Senhor

“Alegremo-nos todos no Senhor: hoje nasceu o Salvador do mundo, desceu do céu a verdadeira paz!” (Antífona de entrada da Missa da Noite de Natal).

O Cerimonial dos Bispos, em seu n. 237, exorta a que “se festeje com piedade e verdadeiro espírito cristão a Solenidade do Natal do Senhor, na qual se celebra o mistério da Encarnação, em que o Verbo de Deus se dignou assumir a nossa humanidade, para nos tornar participantes da sua divindade”.

Imagem do Menino Jesus venerada na Basílica de São Pedro no Vaticano

A Solenidade do Natal do Senhor possui três Missas, as quais se caracterizam por seu horário e pela respectiva perícope evangélica:
- a Missa da Noite, celebrada após o pôr-do-sol do dia 24 de dezembro, conhecida popularmente como “Missa do Galo” (Lc 2,1-14);
- a Missa da Aurora, celebrada ao nascer-do-sol do dia 25 (Lc 2,15-20);
- a Missa do Dia, celebrada ao longo do dia 25 (Jo 1,1-18).

É prevista ainda a Missa da Vigília do Natal, a ser celebrada na tarde do dia 24 de dezembro, na qual se proclama o Evangelho da genealogia de Jesus (Mt 1,1-25).

Para acessar nossa postagem sobre a história da celebração do Natal do Senhor, clique aqui.

As três Missas do Natal, embora não possuam ritos litúrgicos particulares (como, por exemplo, as celebrações do Tríduo Pascal), podem ser enriquecidas por alguns elementos da tradição litúrgica e da piedade popular, que indicaremos nesta postagem.

1. O que se deve preparar:

- Todo o necessário para a celebração da Missa;

- Uma vez que durante o Tempo do Advento se recomendava moderação na ornamentação da igreja, “de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor” (Cerimonial dos Bispos, n. 236), nas Missas dessa Solenidade o altar seja convenientemente ornado com flores;

- Sendo uma das principais solenidades do Ano Litúrgico, convém dispor seis velas sobre o altar ou junto dele (ou sete se a Missa for presidida pelo Bispo Diocesano). Porém, podem ser colocadas quatro ou mesmo duas velas (Instrução Geral sobre o Missal Romano, [IGMR], 3ª edição, n. 117);

- Recomenda-se também o uso do incenso, que é sempre facultativo na Missa (IGMR, nn. 276-277).

Outra imagem do Menino Jesus venerada no Vaticano

Para a Missa da Noite, onde for costume, convém dispor a imagem do Menino Jesus diante do altar ou em outro lugar destacado do presbitério, a qual será solenemente entronizada no presépio no final da celebração. Este convém ser montado fora do presbitério, sendo um elemento devocional, não litúrgico.

Para acessar nossa postagem sobre a história e o simbolismo do presépio, clique aqui.

Não faz sentido entronizar a imagem do Menino Jesus no Glória, como se esse marcasse “um antes e um depois” na celebração: toda a Missa do Natal é celebração do nascimento do Senhor. Com efeito, sobretudo antes da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II era comum ainda que a imagem do Menino Jesus fosse entronizada pelo próprio sacerdote na procissão de entrada.

Se há um momento de oração antes da Missa da Noite, como veremos a seguir, a imagem do Menino Jesus pode permanecer coberta (como é costume na Basílica de São Pedro no Vaticano), sendo descoberta ao final do canto da Kalenda, mas sempre antes da Missa, de modo a ser incensada durante os ritos iniciais.

Junto da imagem do Menino Jesus se pode colocar uma estante, na qual será depositado o Evangeliário após a proclamação do Evangelho. A IGMR indica, com efeito, que, na Missa solene, após a proclamação do Evangelho, o Livro é levado “para a credência ou outro lugar adequado ” (n. 175). Na Solenidade do Natal, que lugar mais adequado que junto à imagem do Menino Jesus, recordando-nos que “a Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14)?

É importante, porém, que o sinal “realize aquilo que significa” (Constituição Sacrosanctum Concilium, n. 6), ou seja, que se coloque junto à imagem o Livro desde o qual efetivamente foi proclamado o Evangelho. Cristo não está presente no Livro, mas sim na Palavra proclamada (cf. ibid., n. 7).

O Evangeliário é colocado junto da imagem do Menino Jesus

2. Preparação para a Missa da Noite

“A Igreja deseja que os fiéis participem, na noite de 24 de dezembro, se possível, do Ofício das Leituras, como preparação imediata à celebração da Eucaristia da meia-noite. Onde isso não for possível, inspirando-se nisso, poderá ser oportuno fazer uma vigília com cânticos, leituras e elementos da piedade popular” (Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, n. 110; Cerimonial dos Bispos, n. 238; Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, n. 215).

Existem três formas de realizar essa “vigília” em preparação à Missa da Noite:

a) O Ofício das Leituras antes da Missa

Antes da Missa da Noite, recita-se o Ofício das Leituras da Solenidade do Natal do Senhor. O ofício é presidido pelo sacerdote revestido de túnica ou alva, estola e pluvial branco; ou pelo diácono revestido de túnica, estola e dalmática; ou por um fiel leigo (cf. Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, nn. 255.258).

O Ofício segue a seguinte estrutura:
Versículo introdutório: “Vinde, ó Deus, em meu auxílio...”;
Hino: “Eterno esplendor da beleza divina”, ou outro canto aprovado pela Conferência dos Bispos (como o célebre Adeste fideles - Cristãos, vinde todos);
SalmodiaSl 2; Sl 18(19)A; Sl 44 (45);
Versículo: “O Verbo se fez carne...”;
1ª leitura (Is 11,1-10), seguida de um responsório;
2ª leitura (Dos Sermões de São Leão Magno, Papa), seguida de um responsório;
Oração;
Conclusão: “Bendigamos ao Senhor...” [1].

Após a 2ª leitura e antes do Te Deum podem acrescentar-se três cânticos (Is 26,1-4.7-9.12; Is 40,1-8; Is 66,10-14a) e o Evangelho da Missa da Vigília do Natal (Mt 1,1-25) [2].

Terminado o Ofício das Leituras, pode entoar-se a Kalenda ou Anúncio Natalino, como veremos adiante. Inicia-se então a Missa com a procissão de entrada.

Canto da Kalenda antes da Missa da Noite de Natal

b) Ofício das Leituras unido à Missa

O Cerimonial dos Bispos (n. 238) e a Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas (n. 98) indicam que o Ofício das Leituras pode estar unido à Missa da Noite de Natal. Neste caso, deve ser presidido pelo sacerdote revestido com os paramentos para a Missa: túnica ou alva, estola e casula branca.

Após o responsório da 2ª leitura do Ofício (ou, quando se proclamam os três cânticos, após o Evangelho da Vigília), omite-se o Te Deum e passa-se diretamente ao Glória da Missa. Assim, o canto da Kalenda poderia inserir-se antes do Glória, entre o Ofício e a Missa.

c) Outras formas de preparação à Missa

Como indica o Diretório sobre Piedade Popular (n. 110), ao invés do Ofício das Leituras pode ser feita também uma “vigília” em preparação à Missa da Noite com leituras, cânticos e elementos da piedade popular.

Por exemplo, as “encenações”, “autos de Natal” ou “presépios vivos” têm lugar nessa vigília preparatória, sempre fora da Missa. O mesmo Diretório sobre Piedade Popular adverte sobre “a profunda diferença que existe entre a ‘encenação’, que é mimese [repetição ou memória], e a ‘ação litúrgica’, que é anamnese, presença mistérica do evento salvífico” (n. 144).

Por mais “terno” que seja ver uma criança representando o Menino Jesus junto a um casal figurando como Maria e José, tal encenação leva facilmente a uma “visão devocional e sentimental” do mistério [3], distraindo-nos das “presenças de Cristo” na Liturgia: na Palavra proclamada, no pão e no vinho partilhados, em toda a comunidade reunida (cf. At 2,42; Constituição Sacrosanctum Concilium, n. 7).

O mesmo vale para “jogos de luzes” que infelizmente têm lugar em algumas celebrações, a serviço do sentimentalismo e não da teologia litúrgica. Salvo na Vigília Pascal (e nas Missas Rorate do Advento por antiga tradição), não se apagam as luzes da igreja durante a celebração.

O diácono descobre a imagem do Menino Jesus após a Kalenda

3. O canto da Kalenda ou Anúncio do Natal

O Martirológio Romano, livro litúrgico que infelizmente não foi traduzido para o Brasil, oferece-nos um riquíssimo formulário para essa Solenidade: o Anúncio do Natal ou “Kalenda”.

O termo “kalenda” vem do início do texto em latim: “Octavo kalendas januarii...” (o dia 25 de dezembro corresponde ao oitavo dia antes das kalendas de janeiro, isto é, antes do início desse mês).

Esse texto coloca Cristo como o centro de toda a história, pois narra todos os grandes acontecimentos do Antigo Testamento em relação com o nascimento do Senhor. Além disso, recorda-nos que na celebração litúrgica entramos no tempo de Deus, o “kairós”: no Natal, não celebramos o “aniversário” de Jesus, mas o “hoje” da Encarnação. Esse “hoje”, com efeito, é retomado diversas vezes nas orações e leituras dessa Solenidade.

Recomenda-se cantar ou recitar a Kalenda antes da Missa da Noite. O Diretório da Liturgia publicado anualmente pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) recomenda, porém, entoá-la após a saudação inicial e antes do Glória, omitindo assim o Ato Penitencial.

Tal orientação causa-nos bastante estranheza, uma vez que a leitura do Martirológio é feita sempre fora da Missa (podendo ser unida à Liturgia das Horas ou a um momento de oração particular ou comunitária, mas não à Missa). Assim, o lugar da Kalenda é antes da Missa da Noite de Natal.

Na Basílica de São Pedro no Vaticano tal era o costume durante o pontificado do Papa Bento XVI: o canto da Kalenda concluía a preparação para a Missa da Noite. Com o Papa Francisco, por sua vez, a Kalenda passou a ser entoada durante a procissão de entrada: quando a procissão chega diante do altar, o Papa para e um cantor entoa a Kalenda. Em seguida, retoma-se o canto de entrada enquanto o Papa incensa a imagem do Menino Jesus e o altar. A Missa então se inicia como de costume.

Para acessar nossa postagem aprofundando o sentido da Kalenda, clique aqui.

Para acessar o texto da Kalenda (atualizado para 2021), clique aqui.

O Papa Francisco incensa a imagem do Menino Jesus

4. A Missa da Solenidade do Natal do Senhor

a) O Glória

“O Glória é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro” (IGMR, n. 53).

Assim a Instrução Geral sobre o Missal Romano apresenta o Glória. O núcleo desse cântico, com efeito, foi entoado pelos anjos na noite do nascimento do Senhor: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por Ele amados” (Lc 2,14).

A Igreja posteriormente acrescentou uma série de louvores ao Pai e de súplicas ao Filho (incluindo o pedido de perdão!), concluindo com uma breve doxologia à Trindade. Não há um “parágrafo” para o Espírito Santo, pois Ele canta esse hino junto com a Igreja! (cf. Ap 22,17).

O Glória entoado nas três Missas do Natal (assim como nas demais solenidades, festas e domingos do Ano Litúrgico, exceto no Advento e na Quaresma) pertence às partes fixas da Missa: seu texto não pode ser substituído, nem por um louvor qualquer à Trindade, nem por outro texto que contenha a palavra “Glória”.

Portanto, o canto “Vinde cristãos, vinde à porfia” não é o Glória! Essa tradução do cântico natalino francês “Les Anges dans nos campagnes”, composto por um autor anônimo provavelmente no século XVIII, pode ser entoado como canto de entrada ou canto final, mas não pode substituir o Glória.

A versão italiana desse canto, “A Betlemme di Giudea”, com efeito, foi entoada como canto de entrada na Missa da Noite de Natal presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro em 2015:


Publicamos abaixo o texto oficial do Glória, conforme consta no Missal Romano (pp. 398-399):

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

O Papa ouve o Evangelho da Missa da Noite de Natal

Quanto ao toque dos sinos durante o Glória: o Cerimonial dos Bispos indica no n. 300 que o toque dos sinos é previsto no Glória da Missa da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa) e no Glória da Vigília Pascal, sendo proibido nesse intervalo.

Sobre as demais celebrações, os livros litúrgicos não se pronunciam. Portanto, valem os costumes locais. Assim, se é costume tocar os sinos durante o Glória nas Missas do Natal, a comunidade pode fazê-lo.

b) A profissão de fé

Nas três Missas da Solenidade do Natal e na Solenidade da Anunciação do Senhor (25 de março) há uma particularidade quanto à Profissão de Fé (Creio): todos se ajoelham ao anúncio da Encarnação (Missal Romano, pp. 152-154.565).

Nessas celebrações recita-se preferencialmente o Símbolo Niceno-Constantinopolitano (Missal Romano, pp. 400-401), durante o qual todos se ajoelham às seguintes palavras:
E se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e se fez homem”.

No Símbolo Apostólico (Missal Romano, p. 402), por sua vez, todos se ajoelham durante as palavras:
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria”.

Em todas os demais domingos e solenidades do Ano Litúrgico, quando se proclamam no Creio essas palavras, todos devem fazer uma inclinação profunda (cf. IGMR, n. 275).

O Papa Francisco ajoelhado durante o Creio da Missa da Noite de Natal

c) A Oração Eucarística

Nas três Missas da Solenidade do Natal toma-se um dos Prefácios do Natal à escolha: “O Cristo, luz do mundo”, “A restauração universal na Encarnação” ou “Intercâmbio no mistério da Encarnação” (Missal Romano, pp. 410-412).

Também nas três Missas dessa Solenidade convém recitar o Cânon Romano (Oração Eucarística I), uma vez que o texto do Communicantes (Em comunhão com...) é próprio (cf. IGMR, n. 365):

“Em comunhão com toda a Igreja celebramos o dia santo (a noite santa) em que a Virgem Maria deu ao mundo o Salvador. Veneramos também a mesma Virgem Maria e seu esposo São José...” (Missal Romano, p. 471).

Para acessar nossa postagem sobre quando usar cada Oração Eucarística, clique aqui.

O Papa Francisco conduz a imagem do Menino Jesus até o presépio
(Crianças de vários países do mundo oferecem 
flores nesse momento)

d) A bênção e a procissão de saída

A Solenidade do Natal do Senhor possui também um formulário de bênção próprio, que pode ser usado nas três Missas (Missal Romano, p. 520).

Após a bênção e a despedida, durante a procissão de saída, a imagem do Menino Jesus pode ser conduzida ao presépio, enquanto entoa-se um canto adequado. Neste momento também “poderá ser dado o beijo dos fiéis na imagem do Menino Jesus” (Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, n. 110).

O Papa Francisco incensa a imagem do Menino Jesus no presépio

Notas:

[1] OFÍCIO DIVINO. Liturgia das Horas segundo o Rito Romano. Tradução para o Brasil da segunda edição típica. São Paulo: Paulus, 1999, vol. I: Tempo do Advento e Tempo do Natal, pp. 357-364.

[2] ibid., pp. 1422-1426.

[3] cf. BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja: O Ano Litúrgico. São Paulo: Paulinas, 2004, pp. 219-220 (A pastoral do Natal).

Referências:

ALDAZÁBAL, José. Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas - Texto e Comentário. São Paulo: Paulinas, 2010.

ALDAZÁBAL, José. Instrução Geral sobre o Missal Romano - Texto e Comentário. São Paulo: Paulinas, 2007.

CERIMONIAL DOS BISPOS. Cerimonial da Igreja. Tradução portuguesa da edição típica. São Paulo: Paulus, 1988.

CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia. São Paulo: Paulinas, 2003.

MISSAL ROMANO. Tradução portuguesa da 2ª edição típica para o Brasil. São Paulo: Paulus, 1991.

Postagem publicada originalmente em 21 de dezembro de 2012. Revista e ampliada em 24 de novembro de 2021.

5 comentários:

  1. Uma AULA de Liturgia, simplesmente PERFEITO

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  2. Texto fantástico. Será um grande padre, André, quando for ordenado e continuará a suprir a necessidade de inúmeros mestres de cerimônia, ordenados ou não, de terem uma fonte confiável a qual recorrer! Muito obrigado, de coração.

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  3. vi que algumas paróquias fazem a procissão de entrada no escuro e só acende após a kalenda é certo isso?

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    1. Tecnicamente tal gesto não está previsto. No Rito Romano a procissão de entrada com a igreja às escura é um gesto próprio Vigília Pascal.
      Contudo, entendo que poderia ser uma referência à 1ª leitura da Missa da Noite - "O povo, que andava na escuridão,
      viu uma grande luz..." (Is 9,1) e mesmo às Missas Rorate do Advento.
      Assim, para não confundir com a Vigília Pascal, durante a procissão de entrada da Missa da Noite de Natal poderiam ser acesas apenas algumas luzes, acendendo as demais após a Kalenda. Algo parecido é feito no Vaticano na Noite de Natal e na Festa da Apresentação do Senhor (02 de fevereiro).

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