quinta-feira, 29 de junho de 2023

Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio: Jesus Cristo 3

Jesus Cristo, filho de Maria e filho de Israel foi o tema das Catequeses nn. 3-4 de São João Paulo II sobre Jesus Cristo.

Para acessar o índice das Catequeses sobre o Creio do Papa polonês, clique aqui.

Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM JESUS CRISTO

3. Jesus, concebido por obra do Espírito Santo, nascido de Maria Virgem
João Paulo II - 28 de janeiro de 1987

1. Na Catequese anterior concentramos a nossa reflexão no nome “Jesus”, que significa “Salvador”. Este mesmo Jesus, que viveu por trinta anos em Nazaré, na Galileia, é o Filho Eterno de Deus, “concebido pelo poder do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria”. Proclamam-no os Símbolos da fé, o Símbolo dos Apóstolos e o Niceno-Constantinopolitano; ensinaram-no os Padres da Igreja e os Concílios, segundo os quais Jesus Cristo, Filho Eterno de Deus, é “ex substantia matris in saeculo natus” (cf. Símbolo Atanasiano ou Quicumque; Denzinger, n. 76). A Igreja, pois, professa e proclama que Jesus Cristo foi concebido e nasceu de uma filha de Adão, descendente de Abraão e de Davi, a Virgem Maria.

O Evangelho segundo Lucas precisa que Maria concebeu o Filho de Deus por obra do Espírito Santo, “sem conhecer homem” (cf. Lc 1,34; Mt 1,18.24-25). Maria era, pois, virgem antes do nascimento de Jesus e permaneceu virgem depois do parto. É a verdade que apresentam os textos do Novo Testamento e que expressaram tanto o V Concilio Ecumênico, celebrado em Constantinopla em 553, que fala de Maria “sempre Virgem”, como o Sínodo Lateranense de 649, que ensina que “a Mãe de Deus... Maria... concebeu (seu Filho) por obra do Espírito Santo, sem intervenção de homem, e o gerou sem corrupção... permanecendo inviolada a sua virgindade também depois do parto” (Denzinger, n. 503).

Anunciação (Fra Angelico - Florença, Itália)

2. Esta fé está presente no ensinamento dos Apóstolos. Lemos, por exemplo, na Carta de São Paulo aos Gálatas: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher... para recebermos a dignidade de filhos” (Gl 4,4-5). Os acontecimentos ligados à concepção e ao nascimento de Jesus estão contidos nos primeiros capítulos de Mateus e de Lucas, comumente definidos “o Evangelho da infância”, e é sobretudo a eles que é preciso fazer referência.

3. Particularmente conhecido é o texto de Lucas, porque é frequentemente lido na Celebração Eucarística e utilizado na oração do Ângelus. O trecho do Evangelho de Lucas descreve a anunciação a Maria, seis meses depois do anúncio do nascimento de João Batista (cf. Lc 1,5-25):

“O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27). O anjo a saudou com as palavras “Ave, Maria”, que se tornaram oração da Igreja (a “salutatio angelica”) [1]. A saudação provoca espanto em Maria: “Ela perturbou-se com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria a saudação. O anjo, então, disse: ‘Não temas, Maria! Encontraste graça junto a Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo...’. Maria, então, perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se não conheço homem algum?’. O anjo respondeu: ‘O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é santo e será chamado Filho de Deus” (vv. 29-35). O anjo anunciador, apresentando como um “sinal” a inesperada maternidade de Isabel, parente de Maria, que concebeu um filho na sua velhice, acrescenta: “Para Deus nada é impossível”. Então Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (vv. 37-38).

4. Este texto do Evangelho de Lucas está na base do ensinamento da Igreja sobre a maternidade e a virgindade de Maria, da qual nasceu Cristo, feito homem pelo poder do Espírito. O primeiro momento do mistério da Encarnação do Filho de Deus se identifica com a concepção prodigiosa realizada por obra do Espírito Santo no instante em que Maria pronunciou seu “sim”: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

5. O Evangelho segundo Mateus completa a narração de Lucas descrevendo algumas circunstâncias que precederam o nascimento de Jesus. Lemos: “Eis como foi a origem de Jesus Cristo. Sua mãe, Maria, desposada com José, antes de conviverem achou-se grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu esposo prometido, sendo justo e não querendo expô-la, cogitou despedi-la secretamente. Enquanto assim ponderava, apareceu-lhe em sonho um anjo do Senhor, que lhe disse: ‘José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, pois Ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,18-21).

6. Como se vê, ambos textos do “Evangelho da infância” coincidem na constatação fundamental: Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo e nasceu de Maria Virgem; e complementam-se ao esclarecer as circunstâncias deste acontecimento extraordinário: Lucas em relação a Maria, Mateus em relação a José.
Para identificar a fonte da qual deriva o Evangelho da infância” é preciso referir-se à frase de São Lucas: “Maria guardava todos esses acontecimentos, meditando-os em seu coração” (Lc 2,19). Lucas o repete duas vezes: depois da partida dos pastores de Belém e depois do encontro de Jesus no templo (Lc 2,51). O próprio evangelista nos oferece os elementos para identificar na Mãe de Jesus uma das fontes de informação utilizadas por ele para escrever o “Evangelho da infância”. Maria, que “guardava todos esses acontecimentos em seu coração” pode testemunhar, depois da Morte e Ressurreição de Cristo, o que se referia à sua própria pessoa e à função de Mãe precisamente no período apostólico, no qual nasceram os textos do Novo Testamento e teve origem a primeira tradição cristã.

7. O testemunho evangélico da concepção virginal de Jesus por parte de Maria é de grande relevância teológica. Este constitui, com efeito, um particular sinal da origem divina do Filho de Maria. O fato de Jesus não ter um pai terreno porque gerado “sem intervenção de homem” enfatiza a verdade de que Ele é o Filho de Deus, tanto que mesmo quando assume a natureza humana o seu Pai permanece exclusivamente Deus.

8. A revelação da intervenção do Espírito Santo na concepção de Jesus indica o início na história do homem da nova “geração espiritual” (cf. 1Cor 15,45-49). Deste modo, Deus Uno e Trino “se comunica” à criatura mediante o Espírito Santo. É o mistério ao qual se podem aplicar as palavras do Salmo: “Envias teu Espírito e eles serão criados, e renovas a face da terra” (Sl 103,30). Na economia dessa comunicação de Si que Deus faz à criatura, a concepção virginal de Jesus por obra do Espírito Santo é um acontecimento central e culminante. Ele  início à “nova criação”. Deus entra assim de modo decisivo na história para realizar o destino sobrenatural do homem, ou seja, a predestinação de todas as coisas em Cristo. É a expressão definitiva do amor salvífico de Deus pelo homem, do qual falamos nas Catequeses sobre a Providência (nn. 33-41 das Catequeses sobre Deus Pai).

9. Na realização do plano da salvação há sempre uma participação da criatura. Assim, na concepção de Jesus por obra do Espírito Santo, Maria participa de modo decisivo. Iluminada interiormente pela mensagem do anjo sobre sua vocação de mãe e sobre a conservação da sua virgindade, Maria expressa a sua vontade e consentimento e aceita tornar-se o humilde instrumento do “poder do Altíssimo”. A ação do Espírito Santo faz com que em Maria a maternidade e a virgindade estejam presentes conjuntamente, de um modo que, embora inacessível à mente humana, entre plenamente no âmbito da predileção da onipotência de Deus. Em Maria se cumpre a grande profecia de Isaías: “A virgem ficará grávida e dará à luz um filho” (Is 7,14; cf. Mt 1,22-23); sua virgindade, sinal no Antigo Testamento de pobreza e de disponibilidade total ao plano de Deus, converte-se no terreno da ação excepcional de Deus, que escolhe Maria para ser Mãe do Messias.

10. A excepcionalidade de Maria resulta também das genealogias relatadas por Mateus e Lucas.
O Evangelho segundo Mateus começa, conforme o costume judaico, com a genealogia de Jesus (Mt 1,2-17) e elenca, partindo de Abraão, as gerações em linha masculina. A Mateus, com efeito, importa enfatizar, mediante a paternidade legal de José, a descendência de Jesus de Abraão e de David e, consequentemente, a legitimidade da sua qualificação como Messias. No entanto, no final da série dos antepassados lemos: “Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo” (v. 16). Colocando o acento sobre a maternidade de Maria, o evangelista implicitamente sublinha a verdade do nascimento virginal: Jesus, como homem, não tem pai terreno.

Segundo o Evangelho de Lucas, a genealogia de Jesus (Lc 3,23-38) é ascendente: de Jesus, através dos seus antepassados, remonta a Adão. O evangelista quis mostrar o vínculo de Jesus com todo o gênero humano. Maria, como colaboradora de Deus ao dar ao seu Eterno Filho a natureza humana, foi o instrumento da relação de Jesus com toda a humanidade.

4. Jesus, filho de Israel, povo escolhido da Antiga Aliança
João Paulo II - 04 de fevereiro de 1987

1. Das duas genealogias de Jesus recordadas na Catequeses anterior, a do Evangelho segundo Mateus (Mt 1,1-17) tem uma estrutura “descendente”, isto é, enumera os antepassados de Jesus, filho de Maria, começando por Abraão. A outra, que se encontra no Evangelho de Lucas (Lc 3,23-38), tem uma estrutura “ascendente”: partindo de Jesus, chega até Adão.

Enquanto a genealogia de Lucas indica o vínculo de Jesus com toda a humanidade, a genealogia de Mateus põe em evidência sua pertença à estirpe de Abraão. É enquanto filho de Israel, povo eleito por Deus na antiga aliança, ao qual pertence diretamente, que Jesus de Nazaré é a pleno título membro da grande família humana.

2. Jesus “nasce” no meio deste povo, cresce na sua religião e na sua cultura. É um verdadeiro israelita, que pensa e se expressa em aramaico, segundo as categorias conceituais e linguísticas dos seus contemporâneos e segue os costumes e os usos do seu ambiente. Como israelita é herdeiro fiel da antiga aliança.

É um fato ressaltado por São Paulo quando, na Carta aos Romanos, escreve sobre o seu povo: “Eles são israelitas, a eles pertencem a adoção filial, a glória, as alianças, a legislação, o culto, as promessas e também os patriarcas. Deles é que descende, segundo a carne, o Cristo” (Rm 9,4-5). E na Carta aos Gálatas recorda que Cristo nasceu sujeito à Lei” (Gl 4,4).

3. Em conformidade à prescrição da Lei de Moisés, pouco depois do seu nascimento, Jesus foi ritualmente circuncidado, tornando-se assim oficialmente parte do povo da aliança: “Completados os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus” (Lc 2,21).

O “Evangelho da infância”, embora pobre em pormenores sobre o primeiro período da vida de Jesus, relata, no entanto, que “todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa” (Lc 2,41), expressão da sua fidelidade à Lei e à tradição de Israel. “Quando ele [Jesus] completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. Terminados os dias da festa, no momento de voltarem, Jesus permaneceu em Jerusalém, sem que seus pais percebessem” (vv. 42-43). Depois de três dias de busca “o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas” (v. 46). À alegria de Maria y José devem ter se sobreposto suas palavras, que eles não compreenderam: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai?” (v. 49).

4. Além deste acontecimento, todo o período da infância e da adolescência de Jesus no Evangelho está coberto de silêncio. É um período de “vida oculta”, resumido por Lucas em duas simples frases: Jesus “desceu com seus pais (com Maria e José) para Nazaré e era-lhes submisso”; e “ia crescendo em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2,51.52).

5. Pelo Evangelho sabemos que Jesus viveu em sua própria família, na casa de José, o qual fez as vezes de um pai para o Filho de Maria, cuidando dele, protegendo-o e iniciando-o gradualmente no seu ofício de carpinteiro. Aos olhos dos habitantes de Nazaré, Jesus aparecia como “o filho do carpinteiro” (Mt 13,55). Quando começou a ensinar, seus conterrâneos se perguntavam, espantados: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria?” (Mc 6,2-3). Além da mãe, mencionam também os seus “irmãos” e as suas “irmãs”, isto é, aqueles membros da sua parentela (“primos”) que viviam em Nazaré, os mesmos que, como recorda o evangelista Marcos, buscaram dissuadir Jesus da sua atividade de mestre (Mc 3,21). Evidentemente elos não encontravam nele algum motivo que pudesse justificar o início de uma nova atividade; acreditavam que Jesus era e devia continuar sendo um israelita comum.

6. A atividade pública de Jesus teve início aos trinta anos (Lc 3,23), quando pronunciou seu primeiro discurso em Nazaré: “Conforme seu costume, no dia de sábado foi à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías...”. Jesus lê o trecho que começava com as palavras: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar o evangelho aos pobres...”.  Jesus então se dirige aos presentes e anuncia: “Hoje cumpriu-se esta palavra da Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4,16-18.21).

7. Em sua atividade de mestre, iniciada em Nazaré e estendida à Galileia e à Judeia até a capital, Jerusalém, Jesus sabe colher e valorizar os frutos abundantes presentes na tradição religiosa de Israel. Ele a penetra com inteligência nova, faz emergir seus valores vitais, traz à luz suas perspectivas proféticas. Não hesita em denunciar os desvios dos homens em relação aos desígnios do Deus da aliança.

Deste modo, Ele realiza, no âmbito da única e mesma Revelação divina, a passagem do “velho” ao “novo”, sem abolir a Lei, mas, ao contrário, levando-a a seu pleno cumprimento (Mt 5,17). É o pensamento com o qual se abre a Carta aos Hebreus: “Muitas vezes e de muitos modos Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho...” (Hb 1,1).

8. Esta passagem do “velho” ao “novo” caracteriza todo o ensinamento do “Profeta” de Nazaré. Um exemplo particularmente claro é o Sermão da Montanha relatado no Evangelho de Mateus. Jesus diz: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás... Eu, porém, vos digo: todo aquele que tratar seu irmão com ira será réu no julgamento. (...) Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher cobiçando-a já cometeu adultério com ela em seu coração”. (...) Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5,21-22.27-28.43-44).
Ensinando deste modo, Jesus ao mesmo tempo declara: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas completar” (Mt 5,17).

9. Este “completar”, “cumprir”, é uma palavra-chave que se refere não só ao ensino da verdade revelada por Deus, mas também a toda a história de Israel, ou seja, do povo do qual Jesus é filho. Esta história extraordinária, guiada desde o princípio pela mão poderosa do Deus da aliança, encontra em Jesus o seu cumprimento. O desígnio que o Deus da aliança havia inscrito desde o princípio nesta história, fazendo dela a história da salvação, tendia à “plenitude dos tempos” (Gl 4,4), que se realiza em Jesus Cristo. O Profeta de Nazaré não hesita em falar disso desde o primeiro discurso pronunciado na sinagoga da sua cidade.

10. Particularmente eloquentes são as palavras de Jesus referidas no Evangelho de João quando diz aos seus opositores: “Vosso pai Abraão exultou com o pensamento de ver o meu dia...”; e, diante da sua incredulidade - “Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?” -, Jesus confirma ainda mais explicitamente: “Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, Eu sou” (Jo 8,56-58). É evidente que Jesus afirma não só que Ele é o cumprimento dos desígnios salvíficos de Deus, inscritos na história de Israel desde os tempos de Abraão, mas que sua existência precede o tempo de Abraão, ao ponto de identificar-se como “Aquele que é” (Ex 3,14). Precisamente por isto Ele, Jesus Cristo, é o cumprimento da história de Israel: porque “supera” esta história com o seu mistério. Aqui, porém, tocamos outra dimensão da cristologia que trataremos mais adiante.

11. Por ora concluamos com uma última reflexão sobre as duas genealogias relatadas pelos evangelistas Mateus e Lucas. Delas resulta que Jesus é verdadeiro filho de Israel e que, enquanto tal, pertence a toda a família humana. Por isso, se em Jesus, descendente de Abraão, vemos cumpridas as profecias do Antigo Testamento, n’Ele, descendente de Adão, vislumbramos, seguindo o ensinamento de São Paulo, o princípio e o centro da recapitulação da humanidade inteira (cf. Ef 1,10).

Antepassados de Cristo
(Michael Willmann)

Notas:
[1] A expressão “Ave Maria” foi popularizada em latim. O original grego traz a expressão: “Χαῖρε, κεχαριτωμένη” (Khaire, kekharitoméne), “Alegra-te, cheia de graça”.

Tradução nossa a partir do texto italiano divulgado no site da Santa Sé (28 de janeiro e 04 de fevereiro de 1987).

Confira nossa postagem sobre a história da Solenidade da Anunciação clicando aqui. Sobre os antepassados de Cristo, por sua vez, confira nossa postagem sobre o culto aos Santos do Antigo Testamento.

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