Após a introdução ao tema do pecado e da queda (n. 48), nas seguintes Catequeses sobre Deus Pai o Papa São João Paulo II começou a refletir sobre o pecado original (nn. 49-50).
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Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM DEUS PAI
49. O pecado do homem e o estado de justiça original
João Paulo II - 03 de setembro de 1986
1. Enquanto os Símbolos da Fé são
bem sucintos ao falar do pecado, na Sagrada Escritura, ao contrário, o termo
e o conceito de “pecado” estão entre aqueles que se repetem com maior frequência.
Isso prova que a Sagrada Escritura é, certamente, o livro de Deus e sobre Deus,
mas é também um grande livro sobre o homem, considerado como é na sua condição
existencial, como resultado da experiência. O pecado, com efeito, forma parte do
homem e da sua história: tentar ignorar ou dar a esta realidade obscura outros
nomes, outras interpretações - como ocorreu em consequência do iluminismo ou do
secularismo - seria em vão. Admitindo-se o pecado, se reconhece ao mesmo tempo um
profundo vínculo do homem com Deus, pois fora desta relação homem-Deus o mal do
pecado não se apresenta em sua verdadeira dimensão, embora certamente continue presente
na vida do homem e na história. Quanto menos é conhecido e reconhecido, quanto
menos é identificado na sua essência de rejeição e de oposição frente a Deus,
tanto mais o pecado pesa sobre o homem como realidade obscura e nefasta. Sujeito
e artífice desta escolha é, naturalmente, o homem, que pode rejeitar o ditame da
própria consciência, mesmo sem referir-se expressamente a Deus; mas este seu gesto
insano e nefasto adquire todo o seu significado negativo apenas se for visto
sobre o “pano de fundo” da relação do homem com Deus.
O pecado de Adão e Eva (Michelangelo - Capela Sistina) |
2. Por isso na Sagrada
Escritura o primeiro pecado é descrito no contexto do mistério da criação.
Em outras palavras: o pecado cometido no princípio da história humana é apresentado
sobre o “pano de fundo” da criação, ou seja, da doação da existência por parte
de Deus. O homem, no contexto do mundo visível, recebe a existência como dom enquanto
“imagem e semelhança de Deus”, ou seja, em sua condição de ser racional, dotado
de inteligência e vontade: e a partir de tal nível de doação criadora por parte
de Deus se explica melhor inclusive a essência do pecado do “princípio”, como escolha
feita pelo homem com o mau uso de tais faculdades.
Desnecessário dizer que aqui não falamos
do início da história como descrito - hipoteticamente - pela ciência, mas do “princípio”
tal como aparece nas páginas da Escritura. Esta descobre nesse “princípio” a
origem do mal moral, o qual a humanidade experimenta incessantemente e o
identifica como “pecado”.
3. O Livro do Gênesis, no primeiro
relato da obra da criação (Gn 1,1-28) - que é cronologicamente
posterior ao relato de Gn 2,4-15 -, destaca a “bondade” original de
todo o criado, e em particular a “bondade” do ser humano, criado por Deus
como “homem e mulher” (v. 27). Várias vezes na descrição da criação é inserida a
constatação: “Deus viu que era bom” (vv. 12.18.21.25), e por fim, após a criação
do homem: “Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom” (v. 31). Tratando-se
do ser criado à imagem de Deus, isto é, racional e livre, a frase indica a “bondade”
que é própria de tal ser segundo o desígnio do Criador.
4. Nisso se fundamenta a verdade
de fé, ensinada pela Igreja, sobre a inocência original do homem, sobre sua justiça original,
a partir da descrição que o Gênesis faz do homem saído das mãos de Deus e
que vive em plena familiaridade com Ele; também o Livro do Eclesiastes (Qohelet)
diz que “Deus fez reto o homem” (Ecl 7,29). Se o Concílio de Trento
ensina que o primeiro Adão perdeu a santidade e a justiça nas quais havia sido
constituído (cf. Denzinger, n. 1511), isto quer dizer que antes do
pecado o homem possuía a graça santificante com todos os dons
sobrenaturais que o tornam “justo” diante de Deus. De maneira sintética, tudo isso
pode ser expresso dizendo que, no princípio, o homem vivia em amizade com Deus.
5. À luz da Bíblia, o estado do homem
antes do pecado aparece como uma condição de perfeição original, expressa,
de certa forma, na imagem do “paraíso” que nos oferece o Gênesis. Se nos
perguntássemos qual era a fonte dessa perfeição, a resposta é que esta se encontrava
sobretudo na amizade com Deus mediante a graça santificante, e naqueles outros
dons, chamados na linguagem teológica “preternaturais”, que foram perdidos por
causa do pecado. Graças a tais dons divinos, o homem, que se encontrava unido em
amizade e harmonia com seu Princípio, possuía e mantinha em si mesmo o equilíbrio
interior e não era angustiado pela perspectiva da decadência e da morte. O “domínio”
sobre o mundo que Deus havia dado ao homem desde o princípio se realizava antes
de tudo no próprio homem, como domínio de si. E neste autodomínio e equilíbrio
o homem possuía a “integridade” da existência, no sentido de que estava íntegro
e ordenado em todo o seu ser, porque livre da tríplice concupiscência que
o submete aos prazeres dos sentidos, à ganância pelos bens terrenos e à afirmação
de si mesmo contra os ditames da razão (cf. Gn 3,6; 1Jo 2,16).
Por isso havia ordem também na
relação com o outro, naquela comunhão e intimidade que faz feliz: como na relação
inicial entre homem e mulher, Adão e Eva, primeiro casal e também primeiro
núcleo da sociedade humana. Desse ponto de vista, é muito eloquente aquela
breve frase do Gênesis: “Ambos, o homem e a mulher, estavam nus e não se
envergonhavam” (Gn 2,25).
6. A presença da justiça original e
da perfeição no homem, criado à imagem de Deus, que conhecemos pela Revelação, não
excluía que este homem, enquanto criatura dotada de liberdade, fosse submetido desde
o princípio, como os demais seres espirituais, à prova da liberdade. A mesma
Revelação que nos permite conhecer o estado de justiça original do homem antes
do pecado em virtude da sua amizade com Deus, da qual derivava a felicidade do
existir, nos põe a par da prova fundamental reservada ao homem, na qual fracassou.
7. No Gênesis esta prova é
descrita sob a forma da proibição de comer os frutos “da árvore do conhecimento
do bem e do mal”. Eis o texto: “O Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Podes comer de
todas as árvores do jardim, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás’” (Gn 2,16-17).
Isso significa que o Criador, desde o princípio, se revela a um ser racional e livre
como o Deus da aliança e, por conseguinte, da amizade e da alegria, mas também
como fonte do bem e, portanto, da distinção entre o bem e o mal no sentido
moral.
A árvore do conhecimento do bem e
do mal evoca simbolicamente o limite intransponível que o homem, enquanto
criatura, deve reconhecer e respeitar. O homem depende do Criador e está sujeito
às leis sobre as quais Ele constituiu a ordem do mundo que criou, a ordem essencial
da existência (ordo rerum); e, por conseguinte, também às normas morais
que regulam o uso da liberdade. A prova primordial, portanto, se
dirige à livre vontade do homem, à sua liberdade. Confirmará o homem com a sua
conduta a ordem fundamental da criação e reconhecerá a verdade de ser ele mesmo
criado? Reconhecerá a verdade da dignidade que lhe é própria enquanto imagem de
Deus, mas também a verdade do seu limite como criatura?
Infelizmente conhecemos o
resultado da prova: o homem falhou. É a Revelação a dizer-nos. No entanto, nos
dá essa triste notícia no contexto da verdade da redenção, permitindo-nos assim
olhar com confiança para nosso misericordioso Criador e Senhor.
50. O primeiro pecado na história do homem: Peccatum originale
João Paulo II - 10 de setembro de 1986
1. No contexto da criação e da
concessão dos dons com os quais Deus constitui o homem no estado de santidade e
de justiça originais, a descrição do primeiro pecado que encontramos no
terceiro capítulo do Gênesis adquire maior clareza. É óbvio que esta
descrição, que gira em torno da transgressão da proibição divina de comer os
frutos “da árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2,17), deve ser
interpretada levando em conta o caráter do texto antigo e especialmente do gênero
literário ao qual pertence. Porém, mesmo tendo presente esta exigência
científica no estudo do primeiro livro da Sagrada Escritura, não se pode negar
que um elemento específico dessa narração do pecado certamente salta aos olhos:
trata-se de um acontecimento primordial, isto é, de um fato que, segundo a
Revelação, teve lugar no princípio da história do homem. Precisamente por isso
o relato apresenta outro elemento: o significado fundamental e decisivo daquele
acontecimento para as relações entre o homem e Deus e, consequentemente, para a
“situação” interior do próprio homem, para as relações recíprocas entre os homens
e, em geral, para a relação do homem com o mundo.
2. O fato que verdadeiramente
importa sob as formas descritivas é de natureza moral e se inscreve nas próprias
raízes do espírito humano. Esse dá lugar a uma mudança fundamental da “situação”:
o homem é lançado fora do estado de justiça original para encontrar-se no
estado de pecaminosidade (status naturae lapsae); um estado que contém
em si o pecado e conhece a tendência ao pecado. Desde aquele momento, toda a história
da humanidade sentirá o peso deste estado. O primeiro ser humano (homem e mulher),
com efeito, recebeu de Deus a graça santificante não só para si mesmo, mas,
enquanto progenitor da humanidade, para todos os seus descendentes. Assim,
com o pecado que o colocou em conflito com Deus, o ser humano perdeu a graça
(caiu em desgraça) também na perspectiva da herança para seus descendentes. Nesta
privação da graça acrescentada à natureza está a essência do pecado original
como herança dos primeiros pais, segundo o ensinamento da Igreja, baseado na
Revelação.
3. Entenderemos melhor o caráter desta
herança ao analisarmos o relato do terceiro capítulo do Gênesis sobre o
primeiro pecado. Esse começa com o colóquio que o tentador, apresentado
sob a forma de serpente, tem com a mulher. Este momento é totalmente novo:
até agora o Livro do Gênesis não havia falado da existência no mundo criado
de outros seres inteligentes e livres além do homem e da mulher.
De fato, a descrição da criação nos
capítulos 1 e 2 do Gênesis diz respeito ao mundo dos “seres visíveis”. O
tentador pertence ao mundo dos “seres invisíveis”, puramente espirituais, ainda
que, durante esse colóquio, a Bíblia o apresenta sob uma forma visível. É preciso
considerar esta primeira aparição do espírito maligno em uma página
bíblica no contexto de tudo o que encontramos sobre este tema nos livros do Antigo
e do Novo Testamento (como fizemos nas catequeses anteriores). Particularmente eloquente é o Livro do Apocalipse (o último da
Sagrada Escritura), segundo o qual é precipitado à terra “o grande dragão, a
antiga serpente [em explícita alusão a Gn 3), chamado Diabo
e Satanás, que engana o mundo inteiro” (Ap 12,9). Pelo fato de que “engana
o mundo inteiro”, em outro texto é chamado “pai da mentira” (Jo 8,44).
4. O pecado humano do princípio, o
pecado primordial, ao qual se refere o relato de Gn 3,
acontece sob a influência desse ser. A “serpente antiga” provoca a mulher: “É
verdade que Deus vos disse: Não comereis de nenhuma árvore do jardim?”. Essa
responde: “Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas do fruto da árvore
que está no meio do jardim Deus disse: ‘Dele não comereis, nele não tocareis,
senão morrereis’”. Mas a serpente disse à mulher: “De modo algum morrereis.
Pelo contrário, Deus sabe que, no dia em que dele
comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e
do mal’” (Gn 3,1-5).
5. Não é difícil descobrir neste
texto os problemas essenciais da vida do homem, ocultos em um conteúdo
aparentemente tão simples. O comer ou não comer o fruto de certa árvore pode
parecer em si mesmo uma questão irrelevante. No entanto, a árvore “do conhecimento
do bem e do mal” indica o primeiro princípio da vida humana, ao qual está
ligada uma questão fundamental. O tentador o sabe muito bem, pois diz: “No dia em que dele comerdes... sereis como Deus,
conhecedores do bem e do mal”. A árvore significa, portanto, o limite intransponível para
o homem e para qualquer criatura, mesmo a mais perfeita: a criatura é sempre
apenas uma criatura, e não Deus. Certamente não pode pretender ser “como Deus”,
“conhecedora do bem e do mal” como Deus. Só Deus é a Fonte de todo ser, só Deus
é a Verdade e a Bondade absolutas, em quem se mede e em quem se distingue o que
é bom e o que é mau. Só Deus é o Legislador eterno, de quem deriva toda lei no
mundo criado, e em particular a lei da natureza humana (lex naturae). O homem,
enquanto criatura racional, conhece esta lei e deve deixar-se guiar por ela
em sua própria conduta. Não pode pretender estabelecer por si mesmo a lei
moral, decidir por si mesmo o que é bom e o que é mau independentemente do
Criador, ou mesmo contra o Criador. Nem o homem nem qualquer outra criatura
pode se colocar no lugar de Deus, atribuindo-se o domínio da ordem moral,
contra a própria constituição ontológica da criação, que se reflete na esfera
psicológico-ética com os imperativos fundamentais da consciência e, portanto, da
conduta humana.
6. No relato do Gênesis, sob
a aparência de uma trama aparentemente irrelevante, se encontra, pois, o
problema fundamental do homem, ligado à sua condição de criatura: o homem como
ser racional deve deixar-se guiar pela “Verdade primeira”, que é, afinal, a
verdade da sua própria existência. O homem não pode pretender substituir esta
verdade ou equiparar-se a ela. Se este princípio é questionado, são abaladas as
próprias raízes do agir humano, o fundamento da “justiça” da criatura em relação
ao Criador. E de fato o tentador, “pai da mentira”, insinuando a dúvida sobre a
verdade da relação com Deus, questiona o estado de justiça original. E o homem,
cedendo ao tentador, comete um pecado pessoal e determina na natureza humana
o estado de pecado original.
7. Como aparece no relato bíblico,
o pecado humano não tem sua origem primeira no coração (e na consciência) do homem,
nem brota de uma iniciativa espontânea sua. O pecado humano é, em certo
sentido, o reflexo e a consequência do pecado que já ocorrera anteriormente
no mundo dos seres invisíveis. A este mundo pertence o tentador, “a serpente
antiga”. Já antes esses seres dotados de consciência e de liberdade haviam sido
“provados” para que fizessem sua escolha de acordo com sua natureza puramente
espiritual. Neles surgira a “dúvida” que, como diz o terceiro capítulo do Gênesis,
o tentador insinua nos primeiros pais. Já antes esses seres tinham suspeitado e
acusado a Deus que, como Criador, é a única fonte da doação do bem a todas as
criaturas, especialmente às criaturas espirituais. Contestaram a verdade da
existência, que exige a subordinação total da criatura ao Criador. Esta verdade
foi suplantada por uma soberba original, que os levou a fazer do seu próprio
espírito o princípio e a regra da liberdade. Eles foram os primeiros em pretender
poder “ser como Deus, conhecedores do bem e do mal”, e escolheram a si mesmos
contra Deus, ao invés de escolher a si mesmos “em Deus”, segundo as exigências
de seu ser criaturas: porque “quem é como Deus?”. E o homem, cedendo à sugestão
do tentador, tornou-se seguidor e cúmplice dos espíritos rebeldes.
8. As palavras que, segundo Gn 3,
o primeiro homem ouviu junto à “árvore do conhecimento do bem e do mal”,
escondem em si toda a carga de mal que pode nascer na vontade livre da
criatura em sua relação com Aquele que, como Criador, é a fonte de todo ser e
de todo bem: Ele que, sendo Amor absolutamente desinteressado e autenticamente
paterno, é em sua própria essência Vontade de doar! Justamente este Amor que
doa encontra a objeção, a contradição, a rejeição. A criatura
que quer ser “como Deus” concretiza a atitude expressa mui apropriadamente por
Santo Agustinho: “amor de si mesmo até o desprezo de Deus” (De Civitate Dei,
XIV, 28: PL 41, 436). Este é talvez o esclarecimento mais penetrante
que se pode fazer sobre o conceito daquele pecado que ocorreu, no início da
história, devido à submissão do homem à sugestão do tentador: “Contemptus
Dei”, a rejeição a Deus, o desprezo de Deus, o ódio a tudo o que diz
respeito a Deus ou que procede de Deus.
Infelizmente não se trata de um fato
isolado naqueles primórdios da história. Quantas vezes nos encontramos diante de
fatos, gestos, palavras, condições de vida nos quais se reflete a herança daquele
primeiro pecado! O Gênesis põe aquele pecado em relação a Satanás: e essa
verdade sobre a “serpente antiga” é depois confirmada em muitas outras
passagens da Bíblia.
9. Como se apresenta nesse
contexto o pecado do homem? Leiamos mais uma vez o relato de Gn 3:
“A mulher viu que o fruto era bom para comer, agradável aos olhos e desejável por
dar entendimento. Colheu o fruto, comeu dele e o deu a seu marido, que estava
com ela, e ele também comeu” (Gn 3,6).
O que esta descrição - muito
precisa, à sua maneira - põe em evidência? Ela atesta que o primeiro homem
agiu contra a vontade do Criador, subjugado pela garantia que lhe havia
dado o tentador de que os frutos dessa árvore servem “para dar entendimento. Não
parece que o homem tenha aceitado plenamente a carga de negação e de ódio a Deus
contida nas palavras do “pai da mentira”. Aceitou, porém, a sugestão de servir-se
de uma coisa criada contra a proibição do Criador, pensando que também ele
- o homem - pode “ser como Deus, conhecedor do bem e do mal”.
Segundo São Paulo, o primeiro pecado
do homem consistiu sobretudo na desobediência a Deus (cf. Rm 5,19).
A análise de Gn 3 e a reflexão sobre este texto de estupenda
profundidade demonstram de que modo essa “desobediência” pode tomar forma e em
que direção pode se desenvolver na vontade do homem. Podemos dizer que o pecado
“do princípio” descrito em Gn 3 em certo sentido contém em
si o “modelo” originário de todo pecado a que o homem é capaz.
O pecado de Adão e Eva (Adriaen Isenbrandt) (Note-se como Adão abraça Eva, indicando que ambos são responsáveis pelo pecado) |
Tradução nossa a partir do texto italiano divulgado no site da Santa Sé (03 de setembro e 10 de setembro de 1986).
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