Foi divulgado
hoje, 10 de junho de 2016, um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos determinando que, por expresso desejo do Papa Francisco, a Memória de Santa Maria Madalena, no dia 22 de julho, seja a partir de
agora celebrada com o grau de Festa.
Segundo o
Decreto, a elevação do grau de sua celebração deve-se a três
fatores:
- primeiramente, para uma maior valorização da dignidade da mulher;
- em segundo lugar, para destacar a importância da nova evangelização: Maria
Madalena é a primeira testemunha e anunciadora da Ressurreição. Na
expressão de Santo Tomás de Aquino, é a “apóstola dos Apóstolos”;
- e, por
fim, esta mudança se insere no contexto do Ano da Misericórdia: ela é a “testemunha
da divina misericórdia” como afirma São Gregório Magno, uma vez que foi
testemunha tanto da Paixão do Senhor quanto de sua Ressurreição.
Quanto à
Liturgia da Festa:
1. A partir de
agora, canta-se ou reza-se o Glória.
2. As orações e
as leituras para a Missa permanecem as mesmas: as orações do dia, sobre as
oferendas e após a Comunhão conforme indicadas no Missal (pp. 618-619) e as leituras (Ct 3,1-4a ou 2Cor 5,14-17 / Sl 62(63),2-6.8-9 / Jo 20,1-2.11-18) indicadas no
Lecionário Santoral (pp. 132-134).
3. Foi composto
um novo Prefácio próprio para a Festa, intitulado “De
Apostolorum apostola” (Apóstola dos Apóstolos). Contudo, só poderá ser
usado em português quando uma tradução oficial for feita pela CNBB e aprovada
pela Santa Sé. Por ora, podemos usar o Prefácio dos Santos I ou II (Missal
Romano, p. 451-452) ou rezá-lo em latim:
Vere dignum et
iustum est, aequum et
salutáre, nos te, Pater
omnípotens, cuius non minor est
misericórdia quam potéstas, in ómnibus
praedicáre per Christum Dóminum nostrum.
Qui in hortu maniféstus appáruit Maríae Magdalénae, quippe quae eum
diléxerat vivéntem, in cruce víderat moriéntem, quaesíerat in sepúlcro iacéntem, ac prima adoráverat
a mórtuis resurgéntem, et eam
apostolátus offício coram apóstolis honorávit ut bonum novae vitae núntium ad mundi fines
perveníret.
Unde et nos,
Dómine, cum Angelis et Sanctis univérsis tibi confitémur, in exsultatióne
dicéntes: Sanctus,
Sanctus, Sanctus...
4. Para a
Liturgia das Horas, permanecem os textos já utilizados. Toma-se o que faltar (salmodia
e 1ª leitura do Ofício das Leituras, por exemplo) do Comum das Santas Mulheres.
Com informações do site da Santa Sé.
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