sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Memória de São João Paulo II: Roma e Cracóvia (2025)

No dia 22 de outubro a Igreja celebra a Memória de São João Paulo II, Papa. Nesta postagem destacamos as celebrações em honra do Pontífice polonês neste ano de 2025 em Roma e em Cracóvia:

Em Roma a Missa da Memória foi presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Cracóvia (Polônia), Dom Robert Józef Chrząszcz, no altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, seguida de um momento de oração no altar de São Sebastião, sob o qual estão as relíquias de São João Paulo II:

Procissão de entrada

Ritos iniciais
Homilia
Oração Eucarística: Consagração

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Aniversário da Dedicação do Duomo de Milão (2025)

No dia 19 de outubro de 2025 o Arcebispo de Milão (Itália), Dom Mario Enrico Delpini, presidiu a Missa em Rito Ambrosiano, próprio dessa Arquidiocese, por ocasião da Solenidade do Aniversário da Dedicação do Duomo de Milão (Catedral Metropolitana da Natividade da Bem-aventurada Virgem Maria) com o rito da “trasmigratio.

A partir do século IV duas igrejas se “revezavam” como Catedral de Milão: a Basílica de Santa Tecla no verão e a Basílica de Santa Maria Maior no inverno. O rito da “trasmigratio” marcava a “passagem” do título de Catedral entre as igrejas duas vezes ao ano, na Páscoa e no mês de outubro.

A partir do final do século XIV, porém, ambas igrejas foram destruídas para dar lugar ao atual Duomo de Milão. Não obstante, o rito do terceiro domingo de outubro foi resgatado, na forma de uma entrada solene na Catedral:

Chegada do Arcebispo
Rito da trasmigratio
O Arcebispo bate na porta do Duomo
Procissão de entrada

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Fotos da Canonização de sete novos Santos (2025)

No dia 19 de outubro de 2025, como anunciado no Consistório do dia 13 de junho, o Papa Leão XIV celebrou a Missa do XXIX Domingo do Tempo Comum (Ano C) na Praça de São Pedro para a Canonização de sete novos Santos:
- Ignazio Choukrallah Maloyan, Bispo e Mártir;
- Peter To Rot, Catequista e Mártir;
- Vincenza Maria Poloni, Maria del Monte Carmelo Rendiles Martínez e Maria Troncatti, Religiosas;
- José Gregorio Hernández Cisneros e Bartolo Longo, Leigos.

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Ján Dubina. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Leão XIV endossou uma casula de São João Paulo II, a mesma da Missa de início do pontificado, e a dalmática pontifical, como na Canonização de dois novos Santos em setembro.

Procissão de entrada
(Note-se as imagens dos novos Santos)

Incensação

Saudação inicial

Homilia do Papa: Canonização de sete novos Santos (2025)

Santa Missa e Canonização de sete Beatos
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 19 de outubro de 2025

Foi celebrada a Missa do XXIX Domingo do Tempo Comum (Ano C).

Queridos irmãos e irmãs,
A pergunta que conclui o Evangelho que acaba de ser proclamado abre esta nossa reflexão: «O Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?» (Lc 18,8). Esta interrogação revela-nos o que é mais precioso aos olhos do Senhor: a fé, ou seja, o vínculo de amor entre Deus e o ser humano. Hoje temos precisamente diante de nós sete testemunhas, os novos santos e santas, que mantiveram acesa, com a graça de Deus, a lâmpada da fé, ou melhor, eles mesmos se tornaram lâmpadas capazes de difundir a luz de Cristo.

Em relação aos grandes bens materiais e culturais, científicos e artísticos, a fé sobressai não porque estes devam ser desprezados, mas porque sem fé perdem sentido. A relação com Deus é da maior importância porque Ele, no início dos tempos, criou todas as coisas do nada e, no tempo, salva do nada tudo o que simplesmente acaba. Uma terra sem fé seria povoada por filhos que vivem sem Pai, ou seja, por criaturas sem salvação.


Eis por que Jesus, o Filho de Deus feito homem, se interroga sobre a fé: o que aconteceria se ela desaparecesse do mundo? O céu e a terra permaneceriam como antes, mas não haveria mais esperança nos nossos corações; a liberdade de todos seria derrotada pela morte; o nosso desejo de vida precipitaria no nada. Sem fé em Deus, não podemos ter esperança na salvação. Por isso, a pergunta de Jesus inquieta-nos, sim, mas só se esquecemos que é o próprio Jesus que a pronuncia. Com efeito, as palavras do Senhor permanecem sempre Evangelho, ou seja, alegre anúncio de salvação. Esta salvação é o dom da vida eterna que recebemos do Pai, por meio do Filho, com a força do Espírito Santo.

sábado, 18 de outubro de 2025

Novena de Nossa Senhora Aparecida (2025)

De 03 a 11 de outubro de 2025 o Santuário Nacional de Aparecida acolheu a tradicional novena em preparação para a Solenidade da Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil.

Como de costume, as novenas foram celebradas na forma de uma Liturgia da Palavra seguida pela exposição e bênção do Santíssimo Sacramento, sendo presididas por Bispos de todo o país:

1º dia: 03 de outubro
Dom Leomar Antônio Brustolin, Arcebispo de Santa Maria (RS)

Imagem de Nossa Senhora Aparecida
Procissão de entrada
Homilia
Bênção eucarística

2º dia: 04 de outubro
Dom Evaristo Pascoal Spengler, Bispo de Roraima (RR)

Homilia

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Fotos da Missa no Jubileu Mariano (2025)

Na manhã do dia 12 de outubro de 2025 o Papa Leão XIV presidiu a Missa do XXVIII Domingo do Tempo Comum (Ano C) na Praça de São Pedro por ocasião do Jubileu da Espiritualidade Mariana.

A celebração foi precedida de uma Vigília de oração na noite do sábado, dia 11, com a presença da imagem de Nossa Senhora de Fátima vinda do seu Santuário em Portugal, diante da qual o Papa recitou uma oração no final da Missa do domingo.

Leão XIV assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Massimiliano Matteo Boiardi. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Ósculo do altar
Incensação

Saudação

Homilia do Papa: Jubileu Mariano (2025)

Jubileu da Espiritualidade Mariana
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 12 de outubro de 2025

Foi celebrada a Missa do XXVIII Domingo do Tempo Comum (Ano C).

Queridos irmãos e irmãs,
O Apóstolo Paulo dirige-se hoje a cada um de nós, como a Timóteo: «Lembra-te de Jesus Cristo, da descendência de Davi, ressuscitado dentre os mortos» (2Tm 2,8). A espiritualidade mariana, que alimenta a nossa fé, tem Jesus como centro. Como o domingo, que abre cada nova semana no horizonte da sua Ressurreição dos mortos. « Lembra-te de Jesus Cristo»: só isso importa e faz a diferença entre as espiritualidades humanas e o caminho de Deus. Acorrentado «como se fosse um malfeitor» (v. 9), Paulo recomenda-nos que não percamos o centro, que não esvaziemos o nome de Jesus da sua história, da sua cruz. O que consideramos excessivo e crucificamos, Deus ressuscita porque «não pode negar-se a si mesmo» (v. 13). Jesus é a fidelidade de Deus, a fidelidade de Deus a si mesmo. É preciso, portanto, que o domingo nos faça cristãos, ou seja, que encha o nosso sentir e o nosso pensar com a memória incandescente de Jesus, modificando a nossa convivência, a nossa habitação na terra. Toda a espiritualidade cristã se desenvolve a partir deste fogo e contribui para torná-lo mais vivo.


A leitura do Segundo Livro dos Reis recordou-nos a cura de Naamã, o Sírio (2Rs 5,14-17). O próprio Jesus comenta este trecho na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,27), e o efeito da sua interpretação sobre as pessoas da sua terra foi desconcertante. Dizer que Deus salvou aquele estrangeiro leproso em vez dos que estavam em Israel foi colocá-los contra Ele: «Todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício» (Lc 4,28-29). O evangelista não faz menção à presença de Maria, que poderia estar lá e provar o que lhe fora anunciado pelo velho Simeão, quando levou o recém-nascido Jesus ao Templo: «Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma» (Lc 2,34-35).