quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Solenidade de Cristo Rei em Cracóvia (2025)

No dia 23 de novembro de 2025 Dom Marek Jędraszewski, até então Arcebispo de Cracóvia (Polônia), presidiu a Missa da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Ano C) na Catedral dos Santos Estanislau e Venceslau, a Catedral de Wawel.

Nesse domingo também se celebrou a nível diocesano a 40ª Jornada Mundial da Juventude. Para ler a mensagem do Papa Leão XIV para a ocasião, clique aqui.

No dia 26 de novembro, por sua vez, o Papa aceitou a renúncia de Dom Marek por limite de idade, o qual será sucedido pelo Cardeal Grzegorz Ryś, até então Arcebispo de Łódź.

O Arcebispo reza diante do Santíssimo Sacramento
Incensação do altar
Ritos iniciais
Evangelho

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Nomeado novo Arcebispo de Cracóvia

Na quarta-feira, 26 de novembro de 2025, o Papa Leão XIV nomeou o Cardeal Grzegorz Ryś, até então Arcebispo Metropolitano de Łódź, como novo Arcebispo Metropolitano de Cracóvia (Polônia), sucedendo Dom Marek Jędraszewski, o qual renuncia por limite de idade.

Cardeal Grzegorz Ryś, Arcebispo de Cracóvia

Grzegorz Wojciech Ryś nasceu em 09 de fevereiro de 1964 em Cracóvia (Polônia). Recebeu a Ordenação Presbiteral no dia 22 de maio de 1988 em Cracóvia pela imposição das mãos do então Arcebispo, Cardeal Franciszek Macharski (†2016).

Em 1994 obteve o Doutorado em História da Igreja pela Pontifícia Academia Teológica de Cracóvia, onde serviu como professor até 2011. De 2004 a 2007, ademais, foi Diretor do Arquivo do Capítulo da Catedral de Wawel e de 2007 a 2011 foi Reitor do Seminário Maior de Cracóvia.

No dia 16 de julho de 2011 foi nomeado pelo Papa Bento XVI (†2022) como Bispo Titular de Arcavica e Auxiliar de Cracóvia. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 28 de setembro na Catedral de Wawel, sendo ordenante principal o então Arcebispo, Cardeal Stanisław Dziwisz.


No dia 14 de setembro de 2017 o Papa Francisco (†2025) o nomeou Arcebispo Metropolitano de Łódź, sucedendo Dom Marek Jędraszewski, transferido a Cracóvia. Tomou posse na Catedral Basílica de Santo Estanislau Kostka no dia 04 de novembro do mesmo ano.

Foi criado Cardeal no Consistório do dia 30 de setembro de 2023, recebendo o Título Presbiteral dos Santos Cirilo e Metódio, do qual tomou posse no dia 22 de novembro.

É membro do Dicastério para os Bispos e do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. No âmbito da Conferência Episcopal Polonesa, por sua vez, é Presidente do Conselho para o Diálogo Interreligioso.


Dom Marek Jędraszewski, Arcebispo Emérito de Cracóvia

Marek Jędraszewski nasceu em 24 de julho de 1949 em Poznań (Polônia), recebendo a Ordenação Presbiteral na mesma cidade no dia 24 de maio de 1973.

Em 1979 obteve o Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma. De volta à Polônia, serviu sobretudo como professor na Universidade de Poznań e formador no Seminário Arquidiocesano.

No dia 17 de maio de 1997 o Papa João Paulo II (†2005) o nomeou Bispo Titular de Forum Popilii e Auxiliar de Poznań. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 29 de junho, sendo ordenante principal o então Arcebispo, Dom Juliusz Paetz (†2019).

Dom Marek Jędraszewski, Arcebispo Emérito de Cracóvia 

No dia 11 de julho de 2012 o Papa Bento XVI o nomeou Arcebispo Metropolitano de Łódź, sucedendo Dom Władysław Ziółek, que renunciara por limite de idade. Tomou posse na Catedral de Łódź no dia 08 de setembro do mesmo ano.

No dia 08 de dezembro de 2016, por sua vez, o Papa Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano de Cracóvia, sucedendo o Cardeal Stanisław Dziwisz, que havia renunciado por limite de idade.

Tomou posse na Catedral dos Santos Estanislau e Venceslau, a Catedral de Wawel, no dia 28 de janeiro de 2017, recebendo o racional, insígnia própria dos Bispos de Cracóvia.

Serviu como Vice-Presidente da Conferência Episcopal Polonesa de 2014 a 2024.


Com informações do site da Santa Sé.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Fotos da Missa no Jubileu dos Corais (2025)

No dia 23 de novembro de 2025 o Papa Leão XIV presidiu a Missa da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Ano C) na Praça de São Pedro por ocasião do Jubileu dos Coros e dos Corais.

Nesse domingo também se celebrou a nível diocesano a 40ª Jornada Mundial da Juventude. Para ler a mensagem do Papa para a ocasião, clique aqui.

Leão XIV foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Ján Dubina. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada

Incensação

Ritos iniciais

Homilia do Papa: Jubileu dos Corais (2025)

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo
Jubileu dos Coros e dos Corais
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 23 de novembro de 2025

Queridos irmãos e irmãs,
No Salmo responsorial nós cantamos: «Com alegria vamos à casa do Senhor!» (cf. Sl 121). Por isso a Liturgia de hoje convida-nos a caminhar juntos no louvor e na alegria ao encontro do Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, Soberano manso e humilde, Aquele que é o princípio e o fim de todas as coisas. O seu poder é o amor, o seu trono é a Cruz e, por meio da Cruz, o seu Reino irradia-se sobre o mundo. «Da Cruz Ele reina» (cf. Hino Vexilla Regis) como Príncipe da paz e Rei de justiça que, na sua Paixão, revela ao mundo a imensa misericórdia do coração de Deus. Este amor é também a inspiração e o motivo do vosso canto.

Queridos coristas e músicos, hoje celebrais o vosso Jubileu e agradeceis ao Senhor por vos ter concedido o dom e a graça de servi-lo, oferecendo as vossas vozes e os vossos talentos para a sua glória e para a edificação espiritual dos irmãos (cf. Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Sacrosanctum Concilium, n. 120). A vossa responsabilidade é envolvê-los no louvor a Deus e torná-los mais participantes da ação litúrgica através do canto. Hoje expressais plenamente o vosso “iubilum”, a vossa exultação, que nasce do coração inundado pela alegria da graça.


As grandes civilizações nos deram a música para que pudéssemos expressar o que sentimos no fundo do coração e que nem sempre as palavras conseguem transmitir. Todos os sentimentos e emoções que nascem no nosso íntimo a partir de uma relação viva com a realidade podem encontrar voz na música. O canto, de modo particular, representa uma expressão natural e completa do ser humano: a mente, os sentimentos, o corpo e a alma se unem para comunicar as grandes coisas da vida. Como nos lembra Santo Agostinho: “Cantare amantis est” (cf. Sermão 336,1), ou seja, “o canto é próprio de quem ama”: quem canta expressa o amor, mas também a dor, a ternura e o desejo que habitam no seu coração e, ao mesmo tempo, ama aquele a quem dirige o seu canto (cf. Comentários aos Salmos 72,1).

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Discurso do Papa a responsáveis pela Pastoral Litúrgica (2025)

No dia 17 de novembro de 2025 o Papa Leão XIV recebeu os participantes de um Curso para responsáveis diocesanos de pastoral litúrgica promovido pelo Pontifício Instituto Litúrgico. Confira a seguir seu discurso na ocasião:

Papa Leão XIV
Discurso aos participantes no Curso para responsáveis diocesanos de pastoral litúrgica promovido pelo Pontifício Instituto Litúrgico
Sala do Consistório
Segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
A paz esteja convosco!
Bom dia e sejam todos bem-vindos!
Saúdo o Abade Primaz, o Reitor do Ateneu Santo Anselmo, o Presidente do Pontifício Instituto Litúrgico [1], os professores e todos os participantes no Curso de atualização para responsáveis diocesanos de pastoral litúrgica. Estou contente de vos acolher no início do vosso itinerário de aprofundamento.

A proposta de formação na qual participais corresponde à dupla missão do Pontifício Instituto Litúrgico. Como augurava o Papa Bento XVI, ele prossegue com entusiasmo o seu serviço à Igreja, em plena fidelidade à tradição litúrgica e à reforma querida pelo Concílio Vaticano II, segundo as linhas mestras da Sacrosanctum Concilium e dos pronunciamentos do Magistério (cf. Discurso aos participantes no Congresso promovido pelo Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, 06 de maio de 2011). Por outro lado, iniciativas como esta implementam as tarefas formativas enunciadas na Constituição Apostólica Veritatis Gaudium, como a de formar ministros e fiéis para prepará-los para o seu serviço na pastoral e na Liturgia.


Parece-me que se dirige também ao vosso Instituto o caloroso convite do Papa Francisco, que na Carta Apostólica Desiderio Desideravi recomendava: «É preciso encontrar os canais para uma formação como estudo da Liturgia: a partir do Movimento Litúrgico muito tem sido feito nesse sentido, com contributos preciosos de muitos estudiosos e instituições acadêmicas. Entretanto, é preciso divulgar estes conhecimentos para fora do âmbito acadêmico, de modo acessível, para que todos os fiéis cresçam em um conhecimento do sentido teológico da Liturgia... bem como do desenvolvimento do celebrar cristão» (n. 35).

Com efeito, nas Dioceses e nas paróquias há necessidade dessa formação e é importante, onde não existam, iniciar percursos bíblicos e litúrgicos. O Pontifício Instituto Litúrgico poderia qualificá-los, para ajudar as Igrejas particulares e as comunidades paroquiais a se deixarem formar pela Palavra de Deus, explicando os textos do Lecionário ferial e festivo, e também para prosseguir uma iniciação cristã e litúrgica que ajude os fiéis a compreender, por meio dos ritos, das orações e dos sinais sensíveis, o mistério da fé que se celebra (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium, n. 48).

sábado, 22 de novembro de 2025

Mensagem do Papa: Jornada Mundial da Juventude 2025

No domingo, 23 de novembro de 2025, Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, celebramos a nível diocesano a 40ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Confira a seguir a Mensagem do Papa Leão XIV para a ocasião, com o tema «Vós também haveis de dar testemunho, porque estais comigo» (Jo 15,27), dando início ao caminho rumo à próxima edição internacional da JMJ, que terá lugar em Seul (Coreia do Sul), de 03 a 08 de agosto de 2027, com o tema «Tende coragem: Eu venci o mundo!» (Jo 16,33).

40ª Jornada Mundial da Juventude
Mensagem do Papa Leão XIV
23 de novembro de 2025
«Vós também haveis de dar testemunho, porque estais comigo» (Jo 15,27)

Queridos jovens,
Ao iniciar esta primeira mensagem que vos dirijo, desejo em primeiro lugar dizer-vos obrigado! Obrigado pela alegria que transmitistes quando viestes a Roma para o vosso Jubileu e obrigado também a todos os jovens que, de oração, se uniram a nós a partir de todas as partes do mundo. Foi um evento precioso para renovar o entusiasmo da fé e partilhar a esperança que arde nos nossos corações! Por isso, façamos com que o encontro jubilar não seja um momento isolado, mas assinale, em cada um de vós, um passo em frente na vida cristã e um forte encorajamento a perseverar no testemunho da fé.

O Papa com os jovens durante o seu Jubileu

É precisamente esta dinâmica que está no centro da próxima Jornada Mundial da Juventude, que celebraremos a 23 de novembro, Domingo de Cristo Rei, e que terá como tema «Vós também haveis de dar testemunho, porque estais comigo» (Jo 15,27). Com a força do Espírito Santo, como peregrinos de esperança, preparemo-nos para ser testemunhas corajosas de Cristo. Comecemos, portanto, a partir de agora, um caminho que nos guiará até à edição internacional da JMJ de 2027 em Seul. Nesta perspectiva, gostaria de me deter em dois aspectos do testemunho: a nossa amizade com Jesus, que recebemos de Deus como dom; e o empenho de cada um na sociedade, como construtores da paz.

Amigos, portanto, testemunhas

O testemunho cristão nasce da amizade com o Senhor, Crucificado e Ressuscitado para a salvação de todos. Não se confunde com uma propaganda ideológica, mas é um verdadeiro princípio de transformação interior e de sensibilização social. Jesus quis chamar “amigos” aos discípulos a quem deu a conhecer o Reino de Deus e a quem pediu que ficassem com Ele, para formar a sua comunidade e para enviá-los a proclamar o Evangelho (cf. Jo 15,15.27). Quando Jesus nos diz «Dai testemunho», está assegurando-nos que nos considera seus amigos. Só Ele conhece plenamente quem somos e porque estamos aqui: conhece o coração de cada um de vós, jovens, a vossa indignação diante de discriminações e injustiças, o vosso desejo de verdade e beleza, de alegria e paz; com a sua amizade, Ele vos escuta, vos motiva e vos guia, chamando cada um de vós a uma vida nova.

Ângelus: XXXIII Domingo do Tempo Comum - Ano C (2025)

Papa Leão XIV
Ângelus
Praça de São Pedro
Domingo, 16 de novembro de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
Enquanto o Ano Litúrgico chega ao fim, o Evangelho de hoje (Lc 21,5-19) nos faz refletir sobre as tribulações da história e o fim das coisas. Porque conhece o nosso coração, Jesus, ao olhar para esses acontecimentos, convida-nos antes de tudo a não nos deixarmos vencer pelo medo: «Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções - diz Ele - não fiqueis apavorados» (v. 9).

O seu apelo é muito atual: infelizmente, recebemos diariamente notícias de conflitos, calamidades e perseguições que atormentam milhões de homens e mulheres. Tanto diante dessas aflições quanto diante da indiferença que quer ignorá-las, as palavras de Jesus anunciam que a agressão do mal não pode destruir a esperança daqueles que confiam n’Ele. Quanto mais a hora é escura como a noite, mais a fé brilha como o sol.

Efetivamente, Cristo afirma duas vezes que «por causa do seu nome» muitos sofrerão violência e traição (vv. 12.17), mas precisamente nesse momento terão a ocasião de dar testemunho (v. 13). Seguindo o exemplo do Mestre, que na Cruz revelou a imensidão do seu amor, esse encorajamento diz respeito a todos nós. Com efeito, a perseguição aos cristãos não acontece apenas com armas e maus-tratos, mas também com as palavras, ou seja, através da mentira e da manipulação ideológica. Sobretudo quando oprimidos por esses males físicos e morais, somos chamados a dar testemunho da verdade que salva o mundo, da justiça que liberta os povos da opressão, da esperança que indica a todos o caminho da paz.

No seu estilo profético, as palavras de Jesus atestam que os desastres e as dores da história têm um fim, enquanto está destinada a durar para sempre a alegria daqueles que reconhecem n’Ele o Salvador. «É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!» (v. 19): esta promessa do Senhor nos infunde a força para resistir a todas as ofensas e aos acontecimentos ameaçadores da história; não ficamos impotentes diante da dor, porque Ele mesmo nos dá «palavras acertadas» (v. 15) para praticarmos constantemente o bem com coração ardente.

Caríssimos, ao longo de toda a história da Igreja são principalmente os mártires que nos lembram que a graça de Deus é capaz de transfigurar até mesmo a violência em sinal de redenção. Por isso, unindo-nos aos nossos irmãos e irmãs que sofrem pelo nome de Jesus, procuremos com confiança a intercessão de Maria, auxílio dos cristãos. Em todas as provações e dificuldades, que a Virgem Santa nos console e sustente.


Fonte: Santa Sé.