43. Bem-aventurada Virgem Maria das mercês
(Para o Tempo Comum)
Introdução
A Ordem da
Santíssima Virgem Maria das Mercês (Mercedários) foi fundada por São Pedro
Nolasco em Barcelona, tendo como carisma o cuidado dos cristãos retidos em
cativeiro. Os textos deste formulário são, pois, tomados justamente do Próprio
da Ordem dos Mercedários, que propagaram a devoção à “Senhora das mercês”
sobretudo na Espanha e América Latina.
Invocada sob esse
título, Maria é celebrada como “nossa advogada e serva da redenção” (Prefácio),
associada a seu Filho, “Redentor dos homens”, que com seu sacrifício nos
concedeu “a verdadeira liberdade” (Coleta).
A Virgem Maria é
invocada ainda como “nova Judite”, que se levanta em defesa do seu povo (1ª
leitura); profetisa da redenção de Israel, pois através do seu cântico
glorifica a Deus que “socorreu Israel, seu servo” (Lc 1,54); companheira da
Paixão de Cristo, na qual foi realizada a obra da nossa redenção; e, enfim,
como nossa “celeste intercessora” (Oração após a Comunhão): “Ela vela sempre
com amor materno pelos irmãos do seu Filho que sofrem, para que, destruídas as
cadeias de toda a opressão, alcancem a plena liberdade de corpo e alma”
(Prefácio)
Antífona de entrada (Lc 1,46a.54-56a)
Minha alma
engrandece o Senhor,
porque socorreu
Israel seu servo,
lembrando-se de
sua misericórdia,
conforme
prometera a nossos pais.
Oração do dia
Deus, Pai de
misericórdia, que enviastes ao mundo o vosso Filho, Jesus Cristo, redentor dos
homens, concedei que celebrando com sincera piedade a Virgem Maria, invocada
com o título de Nossa Senhora das Mercês, conservemos fielmente a verdadeira
liberdade de filhos de Deus, que Jesus Cristo, nosso Senhor, nos mereceu com o
seu sacrifício, e a manifestemos incansavelmente a todos os homens. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Oração sobre as oferendas*
Recebei, Senhor,
as oferendas do vosso povo, que celebra o mistério da imensa caridade de
Cristo, e, com o exemplo da gloriosa Virgem Maria, confirmai-nos no amor a vós
e ao próximo. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio
Na verdade, é
justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o
tempo e lugar, Senhor Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso.
Por desígnio
admirável e providente do vosso amor, unistes a gloriosa Virgem Maria a Cristo,
vosso Filho, com um estreito vínculo: em seu humilde nascimento, foi sua Mãe
amantíssima; junto à cruz, foi associada à sua Paixão; e agora, elevada à
cidade celeste, é nossa advogada e serva da redenção. Ela vela sempre com amor
materno pelos irmãos do seu Filho que sofrem, para que, destruídas as cadeias
de toda a opressão, alcancem a plena liberdade de corpo e alma.
Por isso, com
todos os anjos e santos, celebrando o memorial da redenção e do amor do vosso
Filho, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Antífona de Comunhão (Jo 2,5)
Disse a Mãe de
Jesus aos que estavam servindo:
“Fazei tudo o
que Ele vos disser”
Oração após a Comunhão
Senhor, tendo
recebido os sacramentos da redenção e da vida, humildemente vos pedimos que,
pela intercessão de Nossa Senhora das Mercês, dada por vós misericordiosamente
como nossa Mãe piedosíssima e celeste intercessora, sirvamos com mais empenho
ao mistério da salvação humana e mereçamos assim alcançar o Reino dos céus. Por
Cristo, nosso Senhor.
Leitura: Jt 15,8-10; 16,13-14 (“Tu és bendita, ó mulher, junto de Deus”)
Salmo: Lc 1,46-48a.48b-49.50-51.52-3.54-55
(R: “O Senhor compadeceu-se de seu povo”)
Evangelho: Jo 19,25-27 (“Mulher, este é o teu filho”)
*Na oração sobre as oferendas a Coletânea
apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão
é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”,
como indica a IGMR, n. 77.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 180-182.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB:
Brasília, 2016, pp. 219-222.
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