40. Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Divina
Providência
(Para o Tempo Comum)
Introdução
Em 1747, o Papa
Bento XIV concedeu à Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo
(Barnabitas) celebrar uma Missa em honra de Maria, “Mãe da Divina Providência” no
terceiro sábado de novembro. Posteriormente, outros institutos religiosos
passaram a celebrar igualmente esta Missa.
Neste formulário
se celebra Deus “cuja providência jamais falha em seus desígnios” (Coleta), que
confiou um especial encargo à Virgem Maria como Mãe de Cristo, “dispensadora da
graça e mãe providente” de todos os homens. Assim como em Caná ela intercedeu
pelos esposos (Jo 2,1-11), do céu “socorre a todas as necessidades da Igreja e
a cada um de nós” (Prefácio).
Portanto, a
Virgem Maria com razão é chamada “Mãe da Divina Providência”, pois por sua
intercessão o Senhor nos concede os bens celestes. À semelhança de Deus que não
pode esquecer-se de seu povo (Is 49,15; Ant. de entrada), Maria é a mãe que se
compadece, que intercede por nós, socorre as necessidades da Igreja e nos enche
de consolação.
Antífona de entrada (Is 49,15)
Poderá a mãe
esquecer o seu filho
e não ter
carinho pelo fruto do seu ventre?
Mas, ainda que
ela o esquecesse,
Eu nunca te
esquecerei.
Oração do dia
Ó Deus, cuja
providência jamais falha em seus desígnios, nós vos rogamos suplicantes, pela
intercessão da Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, afastai de nós tudo o que nos
prejudica e concedei-nos os bens que necessitamos. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Oração sobre as oferendas
Aceitai com
bondade, Senhor, os dons da vossa Igreja para que, por intercessão da Mãe de
vosso Filho, consigamos a misericórdia e encontremos a graça no momento
oportuno. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio
Na verdade, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa
salvação dar-vos glória, em todo o tempo e lugar, por Cristo, Senhor nosso.
Porque por vossa
providente generosidade a Virgem Maria, sob a sombra do Espírito Santo, gerou o
Salvador do mundo; em Caná da Galileia rogou pelos esposos, provocando o início
dos sinais: a água se torna vinho, alegram-se os convivas e os discípulos creem
em seu Mestre. E agora, rainha assentada à direita do Filho, socorre a todas as
necessidades da Igreja e a cada um de nós, que Cristo lhe recomendou na cruz,
como dispensadora da graça e mãe providente.
Por isso, com
todos os santos e anjos, vos louvamos sem cessar cantando (dizendo):
Antífona de Comunhão (cf. Sl
86/87,3; Lc 1,49)
Grandes coisas
se dizem de vós, ó Virgem Maria,
porque em vós o
Senhor fez maravilhas.
Oração após a Comunhão*
Deus de
misericórdia, pela eficácia do sacramento recebido nesta mesa santa e pela
intercessão de Maria, Mãe da divina providência, fazei que busquemos sempre o
vosso reino e a sua justiça e não nos faltem os auxílios dos bens da terra. Por
Cristo, nosso Senhor.
Leitura: Is 66,10-14 (“Como uma mãe que acaricia o filho, assim Eu
vos consolarei”)
Salmo: Sl 130,1.2.3 (R: Sl 56,2c)
Evangelho: Jo 2,1-11 (Bodas de Caná)
*Na oração após a Comunhão a Coletânea
apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão
é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”,
como indica a IGMR, n. 89.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 167-169.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB:
Brasília, 2016, pp. 207-209.
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