44. Bem-aventurada Virgem Maria, saúde dos
enfermos
(Para o Tempo Comum)
Introdução
A salvação de
Deus atinge o homem todo: corpo, alma, espírito. A salvação é o próprio Jesus
Cristo, enviado do Pai como médico dos corpos e das almas, como o chama Santo Inácio
de Antioquia em sua Carta aos Efésios. Durante sua vida terrena, Jesus curou
muitos doentes, manifestando assim sua missão de salvar o homem todo.
Também a Virgem
Maria, como Mãe de Cristo Salvador, socorre com amor seus filhos aflitos.
Muitas vezes os doentes invocam a sua intercessão, inclusive dirigindo-se aos
seus santuários, a fim de pedir por sua saúde. Portanto, com razão dentre os
títulos de Maria aparece o de “Saúde dos Enfermos”, título propagado sobretudo
pela Ordem dos Clérigos Regulares Ministros dos Enfermos (Camilianos).
Maria é
apresentada como modelo de solicitude, recordando-se o episódio de sua visita a
Isabel, e modelo de confiança na misericórdia de Deus, que ela canta no
Magnificat (Lc 1,39-56). Assim como ela, somos chamados a ser solícitos para
com os doentes e confiarmos sempre na misericórdia do Senhor.
As orações desta
celebração, tomadas do Próprio dos Camilianos (exceto o prefácio), recordam a
Virgem como “sinal de salvação e celeste esperança” para todos os que invocam
seu auxílio (Prefácio). Ao mesmo templo, ela é exemplo de conformidade à
vontade de Deus e configuração a Cristo, que tomou sobre si nossas
enfermidades.
Antífona de entrada (cf. Sl 34/35,3; Jn 2,3)
Eu sou a
salvação do meu povo, diz o Senhor.
Quando chamar por
mim nas suas tribulações,
Eu ouvirei s sua
voz.
Oração do dia
Senhor nosso
Deus, concedei-nos sempre saúde de alma e corpo e fazei que, pela intercessão
da sempre Virgem Maria, libertos das tristezas do tempo presente, gozemos das
alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Oração sobre as oferendas*
Ouvi, Senhor, as
preces dos vossos fiéis, e aceitai os dons que vos apresentamos ao celebrarmos
a memória da Virgem Maria, Mãe de Deus, para que a nossa oferenda vos seja
agradável e nos traga o auxílio da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso
Senhor.
Prefácio
Na verdade, é
justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o
tempo e lugar, Senhor Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e glorificar o
vosso nome, ao celebrarmos a memória da Santa Virgem Maria.
Participando de
modo admirável do mistério do sofrimento, ela brilha aos olhos dos enfermos que
imploram o seu auxílio como sinal de salvação e celeste esperança. Ela prepara
os corações dos que a veem como exemplo para aceitarem a vossa vontade e se
identificarem plenamente com Cristo, que, pela sua grande caridade para
conosco, suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores.
Por Ele, com a
multidão dos anjos que adoram a vossa majestade e se alegram na vossa presença,
proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Antífona de Comunhão (cf. Sl 117/118,14)
O Senhor é minha
força e o meu canto,
e tornou-se para
mim o Salvador.
Oração após a Comunhão
Ó Deus, o
sacramento salutar do Corpo e Sangue de vosso Filho Unigênito que alegres
recebemos em honra da bem-aventurada Virgem Maria, sua Mãe, nos cumule com os
bens da vida temporal e nos plenifique com os dons eternos. Por Cristo, nosso
Senhor.
Leitura: Is 53,1-5.7-10 (“Ele tomava sobre si nossas enfermidades”)
Salmo: Sl 102, 1-2.3-4.6-7.8 e 10 (R: vv.
1a.3b)
Evangelho: Lc 1,39-56 (Visitação e Magnificat)
*Na oração sobre as oferendas a Coletânea
apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão
é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”,
como indica a IGMR, n. 77.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 183-186.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB:
Brasília, 2016, pp. 223-226.
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