45. Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha da
paz
(Para o Tempo Comum)
Introdução
Dada a estreita
relação da Virgem Maria com seu Filho, “Príncipe da paz” (Is 9,6), ela com
razão é invocada em muitos lugares e institutos religiosos como “Rainha da
paz”. O Papa Bento XV, em 1917, em plena Primeira Guerra Mundial, acrescentou
este título à Ladainha de Nossa Senhora.
Nesta Missa,
celebra-se a cooperação de Maria no mistério da reconciliação entre Deus e os
homens, realizada por Jesus Cristo. A Virgem coopera neste mistério através da
Encarnação, pois ela “concebeu no seio virginal o Príncipe da paz” (Prefácio),
aos pés da cruz, na qual Cristo “pacificou com o seu sangue todo o universo”
(idem), e na espera do Espírito de unidade e de paz.
Ao mesmo tempo,
nesta Missa se pede a intercessão de Maria, a fim de que Deus conceda-nos
permanecer “unidos pelo amor fraterno” (Coleta), vivendo em tranquilidade “para
na paz formarmos uma só família” (idem).
As orações, a
exceção do prefácio, são tomadas do Próprio da Diocese de Savona-Noli (Itália).
Antífona de entrada (Is 9,6)
Um menino nasceu
para nós,
um Filho nos foi
dado:
será chamado
“Príncipe da paz”
Oração do dia
Ó Deus, que por
vosso Filho unigênito quisestes dar com abundância a paz aos homens, concedei,
por intercessão da sempre Virgem Maria, a desejada tranquilidade aos nossos
tempos, para na paz formarmos uma só família e permanecermos sempre unidos pelo
amor fraterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Oração sobre as oferendas
Nós vos
apresentamos, Senhor, o sacrifício da reconciliação, venerando devotamente a
sempre Virgem Maria, Rainha da paz, e pedimos que vos digneis conceder à vossa
família os dons da unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio
Na verdade, Pai
santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo o
tempo e lugar, e nesta celebração da bem-aventurada Virgem Maria
engrandecer-vos com dignos louvores.
Ela é a vossa
humilde serva, que pelas palavras de Gabriel recebeu o anúncio e concebeu no
seio virginal o Príncipe da paz, Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. Ela
é a mãe fiel, que firme esteve de pé junto à cruz, onde seu Filho consumou a
nossa salvação, pacificando com o seu sangue todo o universo. Ela é a discípula
de Cristo e Rainha da paz, que, em oração com os Apóstolos, esperou o Prometido
do Pai, o Espírito da unidade e da paz, do amor e da alegria.
Por isso, com
todos os santos e anjos, vos louvamos sem cessar, cantando (dizendo):
Antífona de Comunhão
A Virgem concebe
a Cristo, Deus e homem verdadeiro.
Deus trouxe-nos
a paz,
reconciliando
consigo o céu e a terra.
Oração após a Comunhão*
Dai-nos com
largueza, Senhor, o espírito de amor, para que, restaurados pelo Corpo e Sangue
de vosso Filho Unigênito, ao celebrarmos a memória da Virgem Maria, Rainha da
paz, fomentemos eficazmente entre nós a paz que Ele mesmo nos deixou. Por
Cristo, nosso Senhor.
Leitura: Is 9,1-3.5-6 (“O nome que lhe foi dado é... Príncipe da paz”)
Salmo: Sl 84,9ab-10.11-12.13-14 (R: cf.
v. 9)
Evangelho: Lc 1,26-38 (Anunciação)
*Na oração após a Comunhão a Coletânea
apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão
é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”,
como indica a IGMR, n. 89.
Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora.
Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 187-189.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB:
Brasília, 2016, pp. 227-229.
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