Quem acompanha as grandes celebrações
litúrgicas presididas pelo Papa Francisco, tanto em Roma quanto nas Viagens
Apostólicas, pode perceber sempre à sua esquerda um sacerdote, responsável pela
organização de todas as celebrações. Trata-se do Mestre das Celebrações
Litúrgicas Pontifícias, ofício que é exercido nos últimos dez anos por
Monsenhor Guido Marini.
Guido Marini nasceu em 31 de janeiro de 1965
em Gênova, Itália. É mestre em Psicologia da Comunicação pela Pontifícia
Universidade Salesiana e Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia
Universidade Lateranense de Roma. Foi ordenado sacerdote em 04 de fevereiro de
1989, incardinado na Arquidiocese de Gênova.
Como sacerdote, foi secretário dos
Arcebispos de Gênova: Cardeal Giovanni Canestri (1988-1995), Cardeal Dionigi
Tettamanzi (1995-2002) e Cardeal Tarcísio Bertone (2002-2006). Desde o tempo do
Cardeal Tettamanzi até 2007 foi também Mestre de Cerimônias da Arquidiocese.
Neste período foi ainda professor de Direito
Canônico na Faculdade de Teologia da Itália Setentrional, Cônego do Cabido da
Catedral de Gênova (desde 2002), Reitor da Catedral São Lourenço (2003 a 2007) e
Diretor Espiritual do Seminário da Arquidiocese (2004 a 2007).
Em 01 de outubro de 2007, foi nomeado pelo
Papa Bento XVI como Mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias, substituindo
Dom Piero Marini, que exercia este ofício desde 1987. O Papa concedeu-lhe, com
esta nomeação, o título de Monsenhor Prelado de Honra.
Como Mestre de Cerimônias, Monsenhor Marini
realizou pequenas modificações em alguns ritos presididos pelo Papa (imposição
do pálio, Consistório para criação de Cardeais, canonizações). Com a renúncia
do Papa Bento XVI, organizou o Conclave que elegeu o Papa Francisco.
Este o confirmou em seu ofício, nomeando-o
ao mesmo tempo Consultor da Congregação para as Igrejas Orientais. Junto ao
Papa Francisco, organizou as celebrações do recente Jubileu Extraordinário da
Misericórdia.
O Cerimonial dos Bispos apresenta no n. 35 as três principais qualidades de um bom cerimoniário: piedade, paciência e diligência. Podemos ver claramente estas qualidades no Monsenhor Marini: percebe-se em sua atitude como Mestre de Cerimônias uma tranquilidade própria do orante, daquele que vive o mistério que se celebra.
O Cerimonial dos Bispos apresenta no n. 35 as três principais qualidades de um bom cerimoniário: piedade, paciência e diligência. Podemos ver claramente estas qualidades no Monsenhor Marini: percebe-se em sua atitude como Mestre de Cerimônias uma tranquilidade própria do orante, daquele que vive o mistério que se celebra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário