quarta-feira, 24 de maio de 2017

Missas de Nossa Senhora: Maria, Rainha dos Apóstolos

18. Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos
(Para o tempo da Páscoa)*

Introdução
Assim como o formulário anterior (“Maria no Cenáculo”), esta Missa recorda a presença de Maria junto aos Apóstolos no mistério de Pentecostes.
Diversos institutos religiosos têm por padroeira a Virgem invocada com o título de “Rainha dos Apóstolos”, destacando seu papel de precursora dos Apóstolos no anúncio do Evangelho: a Sociedade do Apostolado Católico, fundada por São Vicente Pallotti; o Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME), organizado por Dom Ângelo Ramazzotti; a Pia Sociedade de São Paulo Apóstolo e outros institutos fundados pelo Bem-aventurado Tiago Alberione. Inclusive as orações desta Missa, à exceção do Prefácio, são tomadas do Próprio das Missas da Sociedade do Apostolado Católico (1972).
O formulário apresenta um caráter fortemente missionário: celebra Maria como a primeira anunciadora do Evangelho de Jesus Cristo (Prefácio). Ao mesmo tempo, recorda-se que Maria hoje continua a interceder por todos os anunciadores o Evangelho.
Assim, pede-se através dessa Missa para que possamos “difundir pela palavra e pelo exemplo” (Coleta) “o Evangelho como fonte de salvação e de vida” (Prefácio), a fim de que na Igreja “resplandeça (...) a abundância das virtudes” (Sobre as oferendas).

* Cumpre notar que esta Missa consta na III edição do Missal Romano (ainda sem tradução para o português) dentre as Missas votivas de Nossa Senhora, podendo portanto ser celebrada em outros tempos litúrgicos, sobretudo no Tempo Comum.

Antífona de entrada (At 1,14)
Os discípulos perseveravam em oração,
unidos a Maria, Mãe de Jesus. Aleluia!

Oração do dia
Ó Deus, que comunicastes o Espírito Santo aos vossos Apóstolos a orar com Maria, Mãe de Jesus, concedei-nos, por sua intercessão, servir fielmente a vossa majestade e difundir pela palavra e pelo exemplo a glória do vosso nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Oração sobre as oferendas**
Pela vossa infinita misericórdia, Senhor, concedei que, pela intercessão da Virgem Maria, cresça a vossa Igreja em número de fiéis e resplandeça sempre nela a abundância das virtudes. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio
Na verdade, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, por Cristo Senhor nosso, ao celebrar a memória da Virgem Maria, que precedeu os Apóstolos no anúncio de Cristo.
Conduzida pelo Espírito Santo, toda solícita levou Cristo ao Precursor, que seria para ele causa de santificação e alegria. Pedro e os demais Apóstolos, impelidos pelo mesmo Espírito, anunciaram corajosamente a todas as nações o Evangelho como fonte de salvação e de vida. Também hoje a Santíssima Virgem precede com seu exemplo os arautos do Evangelho, anima-os com seu amor e com sua contínua intercessão os ampara, para que anunciem a todos os povos o Cristo Salvador.
Por isso, com a multidão dos anjos, proclamamos a vossa glória, dizendo (cantando) a uma só voz:

Antífona de Comunhão (cf. Lc 11,27)
Feliz a Virgem Maria,
que trouxe em seu seio o Filho do eterno Pai. Aleluia!

Oração após a Comunhão**
Senhor, que nos fortalecestes com o alimento da nossa salvação, ao celebrarmos a memória da Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, humildemente vos rogamos que, perseverando no cumprimento da vossa vontade e o serviço aos irmãos, progrida mais e mais o vosso povo no caminho da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Leitura: At 1,12-14; 2,1-4 (“Perseveravam na oração (...) com Maria, Mãe de Jesus”)
Salmo: Sl 86,1-2.3.5.6-7 (R: 3)
Evangelho: Jo 19,27-27 (“Mulher, eis o teu filho”)

**Nas orações sobre as oferendas e após a Comunhão a Coletânea apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”, como indica a IGMR, nn. 77 e 89.


Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 78-80.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 107-109.

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