segunda-feira, 16 de junho de 2025

Fotos da Missa no Jubileu da Santa Sé (2025)

Na manhã da segunda-feira, 09 de junho de 2025, o Papa Leão XIV presidiu a Missa da Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, na Basílica de São Pedro por ocasião do Jubileu da Santa Sé.

A celebração foi precedida por uma meditação na Sala Paulo VI, após a qual os presentes se dirigiram em procissão à Basílica, atravessando a Porta Santa. Nessa procissão a cruz do Jubileu foi conduzida pelo próprio Papa.

Na Missa Leão XIV foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Krzysztof Marcjanowicz. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão até a Basílica Vaticana



Missa: Procissão de entrada

Homilia do Papa: Jubileu da Santa Sé (2025)

Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja
Jubileu da Santa Sé
Homilia do Papa Leão XIV
Basílica de São Pedro
Segunda-feira, 09 de junho de 2025

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje temos a alegria e a graça de celebrar o Jubileu da Santa Sé na memória litúrgica de Maria, Mãe da Igreja. Esta feliz coincidência é fonte de luz e de inspiração interior no Espírito Santo, que se derramou em abundância sobre o povo de Deus ontem, Domingo de Pentecostes. E neste clima espiritual vivemos hoje um dia especial, primeiro com a meditação que escutamos e agora aqui na Mesa da Palavra e da Eucaristia.

A Palavra de Deus nesta celebração faz-nos compreender o mistério da Igreja, e nela o da Santa Sé, à luz dos dois ícones bíblicos escritos pelo Espírito nas passagens dos Atos dos Apóstolos (At 1,12-14) e do Evangelho de João (Jo 19,25-34).


Comecemos pelo fundamental, que é a narração da Morte de Jesus. João, o único dos Doze que estava presente no Calvário, viu e testemunhou que, aos pés da cruz, estava a mãe de Jesus, junto às outras mulheres (Jo 19,25). E ouviu com os seus próprios ouvidos as últimas palavras do Mestre, entre as quais estas: «Mulher, este é o teu filho!», e depois, dirigidas a ele: «Esta é a tua mãe!» (vv. 26-27).

A maternidade de Maria, através do mistério da Cruz, deu um salto impensável: a Mãe de Jesus tornou-se a nova Eva, porque o Filho a associou à sua morte redentora, fonte de vida nova e eterna para cada homem que vem a este mundo. O tema da fecundidade está bem presente nesta Liturgia. A oração coleta põe-no imediatamente em evidência, fazendo-nos pedir ao Pai que a Igreja, sustentada pelo amor de Cristo, seja «cada dia mais fecunda em seu amor materno».

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Solenidade de Pentecostes em Jerusalém (2025)

Nos dias 07 e 08 de junho de 2025 a cidade de Jerusalém acolheu as celebrações da Solenidade de Pentecostes promovidas pela Custódia Franciscana da Terra Santa e pelo Patriarcado Latino de Jerusalém:

Primeiramente, na tarde do sábado, dia 07, o Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Patton, presidiu a Missa da Vigília de Pentecostes na igreja do Santíssimo Salvador, sede da Custódia Franciscana:

Destaque para o frontal do altar, com a imagem do Pentecostes e o símbolo da Ordem dos Frades Menores.

Procissão de entrada
Incensação
Ritos iniciais
Leituras
Homilia

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Domingo de Pentecostes no Vaticano (2025)

No dia 08 de junho de 2025 o Papa Leão XIV presidiu a Missa da Solenidade de Pentecostes na Praça de São Pedro por ocasião do Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades.

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Massimiliano Matteo Boiardi. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Incensação


Ritos iniciais

Homilia do Papa: Domingo de Pentecostes (2025)

Santa Missa na Solenidade de Pentecostes
Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Domingo, 08 de junho de 2025

Irmãos e irmãs,
«Este é o dia solene em que, depois da sua Ressurreição e depois da glória da sua Ascensão, Jesus Cristo, nosso Senhor, enviou o Espírito Santo» (Santo Agostinho, Sermão 271, 1). Também hoje renova-se o que aconteceu no Cenáculo: como um vento impetuoso que nos agita, como um estrondo que nos desperta, como um fogo que nos ilumina, desce sobre nós o dom do Espírito Santo (cf. At 2,1-11).

Como ouvimos na 1ª leitura, o Espírito realiza algo extraordinário na vida dos Apóstolos. Após a Morte de Jesus, eles se fecharam no medo e na tristeza, mas agora recebem finalmente um olhar novo e uma inteligência do coração que os ajuda a interpretar o que havia acontecido e a fazer a experiência íntima da presença do Ressuscitado: o Espírito Santo vence o medo, quebra as correntes interiores, alivia as feridas, unge-os de força e lhes dá a coragem de sair ao encontro de todos para anunciar as obras de Deus.


O trecho dos Atos dos Apóstolos diz-nos que havia em Jerusalém, naquele momento, uma multidão proveniente de vários lugares, mas que «cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua» (v. 6). Eis que, então, na festa de Pentecostes, as portas do Cenáculo se abrem porque o Espírito abre as fronteiras. Como afirmou Bento XVI: «O Espírito Santo concede o dom da compreensão. Ultrapassa a ruptura que teve início em Babel - a confusão dos corações, que nos faz ser uns contra os outros - e abre as fronteiras... A Igreja deve tornar-se sempre de novo aquilo que ela já é: deve abrir as fronteiras entre os povos e romper as barreiras entre as classes e as raças. Nela não podem haver esquecidos nem desprezados. Na Igreja existem unicamente irmãos e irmãs livres em Jesus Cristo» (Homilia na Solenidade de Pentecostes, 15 de maio de 2005).

terça-feira, 10 de junho de 2025

Vigília de Pentecostes no Vaticano (2025)

Na tarde do sábado, 07 de junho de 2025, o Papa Leão XIV presidiu a Vigília de Pentecostes na Praça de São Pedro por ocasião do Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades.

Na verdade não foi celebrada a Vigília de Pentecostes propriamente dita, à qual já dedicamos uma postagem aqui no blog, mas sim um esquema “adaptado”, como é possível ver no livreto da celebração (a partir da p. 18).

O rito teve início com o sinal da cruz, a saudação e uma monição do Papa, após a qual entoou-se o hino Veni, Creator Spiritus. Após uma oração, seguiu-se a proclamação do Evangelho (Lc 4,16-21) e a homilia do Papa.

Após a homilia teve lugar a renovação das promessas batismais e as preces (na forma de invocações ao Espírito Santo), concluindo-se a celebração com o Pai nosso, uma oração final e a bênção.

Durante essa Liturgia da Palavra Leão XIV endossou uma estola vermelha sobre a veste talar.

Chegada do Papa
Sinal da cruz e saudação
Monição introdutória

Evangelho

Homilia do Papa: Vigília de Pentecostes (2025)

Vigília de Pentecostes
Jubileu dos Movimentos Eclesiais, Associações e Novas Comunidades
Homilia do Papa Leão XIV
Praça de São Pedro
Sábado, 07 de junho de 2025

Queridos irmãos e irmãs!
O Espírito Criador, que invocamos no canto - Veni, Creator Spiritus -, é o Espírito que desceu sobre Jesus, o protagonista silencioso da sua missão: «O Espírito do Senhor está sobre mim» (Lc 4,18). Ao pedirmos que visite as nossas almas, multiplique as línguas, ilumine a nossa mente, infunda o amor, fortaleça os corpos, dê a paz, abrimo-nos ao Reino de Deus. Essa é a conversão segundo o Evangelho: voltarmo-nos para o Reino que já está próximo.

Em Jesus vemos e d’Ele ouvimos que tudo se transforma, porque Deus reina, porque Deus está próximo. Nesta Vigília de Pentecostes estamos profundamente envolvidos na proximidade de Deus, pelo seu Espírito que une as nossas histórias com a de Jesus. Isto é, estamos envolvidos nas coisas novas que Deus faz, para que a sua vontade de vida se realize e prevaleça sobre os desejos de morte.


«Porque Ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor» (vv. 18-19). Sentimos aqui o perfume do Crisma, com o qual a nossa fronte também foi marcada. Queridos irmãos e irmãs, o Batismo e a Confirmação nos uniram à missão transformadora de Jesus, ao Reino de Deus. Assim como o amor torna familiar o perfume de uma pessoa querida, reconhecemos, nesta noite, o perfume de Cristo uns nos outros. É um mistério que nos maravilha e nos faz pensar.

No Pentecostes, Maria, os Apóstolos e os discípulos e discípulas que estavam com eles foram investidos de um Espírito de unidade, que enraizou para sempre as suas diversidades no único Senhor Jesus Cristo. Não muitas missões, mas uma única missão. Não introvertidos e conflituosos, mas extrovertidos e luminosos. Esta Praça de São Pedro, que é como um abraço aberto e acolhedor, expressa de modo magnífico a comunhão da Igreja, vivida por cada um de vós nas diversas experiências associativas e comunitárias, muitas das quais representam frutos do Concílio Vaticano II.