quinta-feira, 18 de abril de 2024

Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio: Jesus Cristo 40

Em suas Catequeses nn. 60-61 sobre Jesus Cristo, o Papa São João Paulo II refletiu sobre como o Filho liberta o homem “para a liberdade na verdade” e “para uma vida nova”.

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Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM JESUS CRISTO

60. Cristo liberta o homem para a liberdade na verdade
João Paulo II - 03 de agosto de 1988

1. Cristo é o Salvador; de fato; Ele veio ao mundo para libertar o homem da escravidão do pecado à custa do seu sacrifício pascal, como vimos na Catequese anterior. Se o conceito de libertação”, por um lado, se refere ao mal, libertados do qual encontramos a “salvação”, por outro lado diz respeito ao bempara cuja obtenção fomos libertados por Cristo, Redentor do homem e do mundo com o homem e no homem. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32). Estas palavras de Jesus especificam de modo muito conciso o bem para o qual o homem foi libertado por obra do Evangelho no âmbito da redenção de Cristo. É a liberdade na verdade. Essa constitui o bem essencial da salvação realizada por Cristo. Através deste bem o Reino de Deus realmente “está próximo” do homem e da sua história terrena.

Jesus Cristo Redentor (El Greco)

2. A libertação salvífica que Cristo realiza em relação ao homem contém em si mesma, em certo sentido, as duas dimensões: libertação do” (mal) e libertação para (o bem), que estão intimamente unidas, se condicionam e integram reciprocamente.

Retornando ao mal do qual Cristo liberta o homem - isto é, o mal do pecado -, é preciso acrescentar que, mediante os “sinais” extraordinários do seu poder salvífico (isto é, os milagres), realizados curando os doentes de diversas enfermidades, Ele sempre indicou, ao menos indiretamente, essa libertação essencial, que é a libertação do pecado, a sua remissão. Isto aparece claramente na cura do paralítico, ao qual Jesus primeiro diz: “Teus pecados estão perdoados”, e só depois: “Levanta-te, pega tua maca e vai para tua casa” (Mc 2,5.11). Realizando este milagre, Jesus se dirige aos que o rodeavam (especialmente aos que o acusavam de blasfêmia, posto que só Deus pode perdoar os pecados): “Para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados...” (v. 10).

3. Nos Atos dos Apóstolos lemos que Jesus “passou fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo diabo, pois Deus estava com Ele” (At 10,38). Com efeito, resulta dos Evangelhos que Jesus curava os doentes de muitas enfermidades - como, por exemplo, a mulher encurvada, “totalmente incapaz de endireitar-se” (cf. Lc 13,10-16). Quando lhe acontecia de “expulsar os espíritos maus” e o acusavam de fazê-lo com a ajuda do mal, Ele respondia demostrando o absurdo de tal insinuação, dizendo: “Se Eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, é porque já chegou para vós o Reino de Deus” (Mt 12,28; cf. Lc 11,20). Ao libertar os homens do mal do pecado, Jesus desmascara aquele que é o pai do pecado”. Justamente nele, no espírito maligno, tem início a “escravidão do pecado” na qual se encontram os homens. “Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre na casa, mas o filho permanece nela para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8,34-36).

4. Diante da oposição dos seus ouvintes, Jesus acrescenta: “(...) é da parte de Deus que Eu saí e vim. Eu não vim por mim mesmo; foi Ele que me enviou. Por que não entendeis a minha fala? É porque não sois capazes de escutar minha palavra. Vós tendes por pai o diabo, e quereis fazer o que vosso pai deseja. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele fala mentira, fala o que é próprio dele, pois é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,42-44). É difícil encontrar um texto no qual o mal do pecado seja apresentado de maneira tão forte em sua raiz de falsidade diabólica.

5. Escutemos mais uma vez as palavras de Jesus: “Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8,36). “Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (vv. 31-32). Jesus Cristo veio para libertar o homem do mal do pecado. Este mal fundamental tem seu início no “pai da mentira” - como se vê já no Livro do Gênesis (cf. Gn 3,4). Por isso a libertação do mal do pecado, realizada até suas raízes, deve ser a libertação para a verdade e por meio da verdade. Jesus Cristo revela esta verdade. Ele mesmo é “a Verdade” (Jo 14,6). Esta verdade porta consigo a verdadeira liberdade: é a liberdade do pecado e da mentira. Aqueles que eram “escravos do pecado”, porque se encontravam sob a influência do “pai da mentira”, são libertados mediante a participação na Verdade que é Cristo, e na liberdade do Filho de Deus alcançam “a liberdade dos filhos de Deus” (cf. Rm 8,21). São Paulo pode assegurar: “A lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, libertou-te da lei do pecado e da morte” (Rm 8,2).

6. Na mesma Carta aos Romanos o Apóstolo apresenta de modo eloquente a decadência humana que o pecado traz consigo. Vendo o mal moral do seu tempo, escreve que os homens, tendo se esquecido de Deus, “perderam-se em seus pensamentos fúteis, e seu coração insensato se obscureceu” (Rm 1,21); “trocaram a verdade de Deus pela mentira, adoraram e cultuaram a criatura em lugar do Criador” (v. 25); “e, porque não quiseram alcançar a Deus pelo conhecimento, Deus os entregou ao seu reprovado modo de pensar, para praticar aquilo que é impróprio” (v. 28).

7. Em outras passagens da sua Carta o Apóstolo passa da descrição exterior à análise do interior do homem, onde lutam entre si o bem e o mal. “Não entendo o que faço, pois não faço o que quero, mas o que detesto. Se faço o que não quero, concordo que a Lei é boa. Nesse caso, já não sou eu que faço isso, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7,15-17); “sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do pecado... Infeliz que sou! Quem me libertará deste corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!” (vv. 23-25). Desta análise paulina resulta que o pecado constitui uma profunda alienação; em certo sentido torna o homem estranho a si mesmo, em seu “eu” mais íntimo. A libertação vem com “a graça e a verdade” (cf. Jo 1,17) trazidas por Cristo.

8. Vê-se claramente em que consiste a libertação realizada por Cristo, para que liberdade Ele nos libertou. A libertação realizada por Cristo se distingue daquela que esperavam seus contemporâneos em Israel. Com efeito, antes de retornar definitivamente ao Pai, Cristo foi interrogado por aqueles que lhe eram mais próximos: “Senhor, é este o tempo em que restaurarás o reino para Israel?” (At 1,6). E assim, mesmo depois da experiência dos acontecimentos pascais, eles continuavam pensando na libertação em sentido político: sob este aspecto era esperado o Messias, descendente de Davi.

9. Mas a libertação realizada por Cristo ao preço da sua Paixão e Morte na cruz, tem um significado essencialmente diverso: é a libertação daquilo que, no mais profundo do homem, impede sua relação com Deus. Nesse nível o pecado significa escravidão; e Cristo venceu o pecado para enxertar novamente no homem a graça da filiação divina, a graça libertadora. “Vós não recebestes espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes o Espírito de filhos adotivos, no qual clamamos: ‘Abbá, Pai!’” (Rm 8,15).

Essa libertação espiritual, isto é, “a liberdade no Espírito Santo”, é, pois, o fruto da missão salvífica de Cristo: “Onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade" (2Cor 3,17). Neste sentido somos “chamados para a liberdade” (Gl 5,13) em Cristo e por meio de Cristo. “A fé agindo pelo amor” (v. 6) é a expressão desta liberdade.

10. Trata-se da libertação interior do homem, da “liberdade do coração”. A libertação em sentido social e político não é a verdadeira obra messiânica de Cristo. Por outro lado, é necessário constatar que sem a libertação realizada por Ele, sem a libertação do homem do pecado - e, portanto, de toda espécie de egoísmo - não pode existir uma libertação real no sentido sociopolítico. Nenhuma mudança puramente exterior das estruturas leva a uma verdadeira libertação da sociedade enquanto o homem estiver submetido ao pecado e à mentira, enquanto as paixões o dominarem, e com elas a exploração e as várias formas de opressão.

11. Inclusive aquela que se poderia chamar libertação em sentido psicológico não pode realizar-se plenamente senão com as forças libertadoras que provêm de Cristo. Essa faz parte da sua obra de redenção. Só Cristo é “a nossa paz” (Ef 2,14). Sua graça e seu amor libertam o homem do medo existencial diante da falta de sentido da vida e daquele tormento da consciência que é a herança do homem caído na escravidão do pecado.

12. A libertação realizada por Cristo com a verdade do seu Evangelho, e definitivamente com o Evangelho da sua Cruz e Ressurreição, conservando o seu caráter sobretudo espiritual e “interior”, pode estender-se em um raio de ação universal, e está destinada a todos os homens. As palavras “por graça fostes salvos” (Ef 2,5) dizem respeito a todos. Ao mesmo tempo, porém, esta libertação, que é “uma graça”, isto é, um dom, não pode realizar-se sem a participação do homem. Este deve acolhê-la com fé, esperança e caridade. Deve “esperar a sua salvação, com temor e tremor” (cf. Fl 2,12). “É Deus que produz em vós tanto o querer como o fazer, conforme o seu agrado” (v. 13). Conscientes deste dom sobrenatural, nós mesmos devemos colaborar com a potência libertadora de Deus, que com o sacrifício redentor de Cristo, entrou no mundo como fonte eterna de salvação.

61. Cristo liberta o homem para uma “vida nova”
João Paulo II - 10 de agosto de 1988

1. É oportuno reiterar aquilo que dissemos nas últimas Catequeses considerando a missão salvífica de Cristo como libertação e Jesus como Libertador. Trata-se da libertação do pecado como mal fundamental, que “aprisiona” o homem em seu interior, submetendo-o à escravidão daquele que é chamado por Cristo de “pai da mentira” (Jo 8,44). Trata-se, ao mesmo tempo, da libertação para a verdade, que nos permite participar na “liberdade dos filhos de Deus” (cf. Rm 8,21). Jesus diz: “Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8,36). A “liberdade dos filhos de Deus” provém do dom de Cristo, que possibilita ao homem a participação na filiação divina, isto é, a participação na vida de Deus.

Assim, pois, o homem libertado por Cristo não só recebe a remissão dos pecados, mas também é elevado a “uma vida nova”. Cristo, como autor da libertação do homem, é o criador da “nova humanidade”. N’Ele nos tornamos uma nova criatura” (2Cor 5,17).

2. Nesta Catequese esclareceremos ainda mais este aspecto da libertação salvífica, que é obra de Cristo. Ela pertence à própria essência da sua missão messiânica. O próprio Jesus falou disso, por exemplo, na parábola do Bom Pastor, quando dizia: “Eu vim para que (as ovelhas) tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Trata-se daquela abundância de vida nova que é a participação na vida mesma de Deus. Também deste modo se realiza no homem a “novidade” da humanidade de Cristo: o ser “uma nova criatura”.

3. É o que, falando de maneira figurada e muito sugestiva, Jesus diz em seu diálogo com a samaritana junto ao poço de Sicar: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe pedirias, e Ele te daria a água viva”. A mulher disse: “Senhor, não tens sequer com que tirar água, e o poço é fundo; de onde tens essa água viva? (...)”. Jesus respondeu: “Todo o que beber desta água, tornará a ter sede. Aquele, porém, que beber da água que Eu darei, nunca mais terá sede, mas a água que Eu darei se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna” (Jo 4,10-14).

4. Também à multidão Jesus repetiu esta verdade com palavras muito parecidas, ensinando durante a Festa das Tendas: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim. Conforme diz a Escritura: Do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7,37-38). Os “rios de água viva são a imagem da vida nova da qual os homens participam em virtude da Morte de Cristo na cruz. Sob este ponto de vista a tradição patrística e a Liturgia interpretam também o texto de João segundo o qual do Coração de Cristo, depois da sua Morte na cruz, “saiu sangue e água”, quando um soldado romano “abriu-lhe o lado” (Jo 19,34).

5. Mas, segundo uma interpretação cara a grande parte dos Padres orientais e seguida ainda por vários exegetas, fluirão rios de água viva também “do seio” do homem que bebe a “água” da verdade e da graça de Cristo. “Do seio” significa “do coração”. Com efeito, foi criado um coração novo” no homem, como anunciaram de maneira muito clara os Profetas, em particular Jeremias e Ezequiel.

Lemos no Livro de Jeremias: “Esta é a aliança que farei com a casa de Israel a partir daqueles dias, oráculo do Senhor: Colocarei a minha lei nas suas entranhas e a gravarei em seu coração; Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jr 31,33). E em Ezequiel, ainda mais explicitamente: “Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Tirarei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Porei em vós o meu espírito e farei com que andeis segundo minhas leis e cuideis de observar os meus preceitos” (Ez 36,26-27).

Trata-se, pois, de uma profunda transformação espiritual, que o próprio Deus realiza dentro do homem mediante “o sopro do seu Espírito” (cf. Ez 36,26). Os “rios de água viva” de que fala Jesus significam a fonte de uma vida nova que é a vida “em Espírito e verdade”, vida digna dos “verdadeiros adoradores do Pai” (cf. Jo 4,23-24).

6. Os escritos dos Apóstolos, em particular as Cartas de São Paulo, estão cheios de textos sobre este tema: “Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. O que era antigo passou; eis que tudo se fez novo” (2Cor 5,17). O fruto da redenção realizada por Cristo é precisamente esta “novidade de vida”: “Já vos despojastes do homem velho com suas obras, e vos revestistes do homem novo, o qual vai sendo sempre renovado à imagem do seu Criador, a fim de alcançar um conhecimento cada vez mais perfeito (de Deus)” (Cl 3,9-10). O “homem velho” é o “homem do pecado”. O “homem novo” é aquele que graças a Cristo reencontra em si a original “imagem e semelhança” do seu Criador. Daqui deriva também a enérgica exortação do Apóstolo a superar tudo o que em cada um de nós é pecado e resquício do pecado: “Agora, porém, rejeitai tudo isto: ira, furor, maldade, ultrajes, e não saia de vossa boca nenhuma palavra indecente. Também não mintais uns aos outros...” (Cl 3,8-9).

7. Uma exortação semelhante se encontra na Carta aos Efésios: “É preciso deixar a vossa antiga conduta e despojar-vos do homem velho, que vai se corrompendo ao sabor das paixões enganadoras. É preciso renovar-vos pela transformação espiritual de vossa mente, e revestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,22-24). “Somos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, em vista das boas obras que preparou de antemão, para que nelas caminhemos” (Ef 2,10).

8. A redenção é, pois, a nova criação em Cristo. Ela é dom de Deus - a graça - e, ao mesmo tempo, porta consigo um chamado dirigido ao homem. O homem deve cooperar na obra de libertação espiritual que Deus realizou nele por meio de Cristo. É verdade que “é pela graça que fomos salvos, mediante a fé. E isso não vem de nós: é dom de Deus” (cf. Ef 2,8). Certamente o homem não pode atribuir a si mesmo a salvação, a libertação salvífica, que é dom de Deus em Cristo. Mas, ao mesmo tempo, também deve ver nesse dom a fonte de uma incessante exortação a realizar obras dignas de tal dom. O quadro completo da libertação salvífica do homem comporta um profundo conhecimento do dom de Deus na Cruz de Cristo e na Ressurreição redentora e, ao mesmo tempo, a consciência da própria responsabilidade por esse dom: consciência dos compromissos de natureza moral e espiritual que esse dom e esse chamado implicam. Tocamos aqui as raízes do que podemos chamar o “ethos da redenção”.

9. A redenção realizada por Cristo, que atua com a potência do seu Espírito de verdade (Espírito do Pai e do Filho, Espírito de verdade), possui uma dimensão pessoal, que diz respeito a cada homem, e ao mesmo tempo uma dimensão inter-humana e social, comunitária e universal.

É um tema desenvolvido na Carta aos Efésios, onde é descrita a reconciliação das duas “partes” da humanidade em Cristo: isto é, de Israel, povo escolhido da antiga aliança, e de todos os demais povos da terra: “Ele (Cristo) é a nossa paz: de dois povos fez um só, em sua carne, derrubando o muro da inimizade que os separava e abolindo a Lei com seus mandamentos e preceitos. Ele quis, assim, dos dois povos formar em si mesmo um só homem novo, estabelecendo a paz e reconciliando ambos com Deus, em um só corpo, mediante a cruz, na qual matou a inimizade” (Ef 2,14-16).

10. Essa é a definitiva dimensão da “nova criatura” e da “novidade de vida” em Cristo: a libertação da divisão, a “demolição do muro” que separava Israel dos demais povos. Em Cristo todos são “o povo escolhido”, porque em Cristo o homem é escolhido. Cada homem, sem exceção e distinção, é reconciliado com Deus e, portanto, chamado a participar na eterna promessa de salvação e de vida. A humanidade inteira é novamente criada como o homem novo” “criado à imagem de Deus, na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,24). A reconciliação de todos com Deus por meio de Cristo deve se tornar a reconciliação de todos entre si; uma dimensão comunitária e universal da redenção, plena expressão do “ethos da redenção”.

Cristo oferece à Samaritana a “água viva”
(Angelica Kauffmann)

Tradução nossa a partir do texto italiano divulgado no site da Santa Sé (03 de agosto e 10 de agosto de 1988).

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