Concluindo a seção sobre a “libertação do homem” dentro das suas Catequeses sobre Jesus Cristo, o Papa São João Paulo II refletiu sobre o Filho como modelo de “transformação salvífica do homem” e de “vida filialmente unida ao Pai”.
Confira a postagem que serve de Introdução e índice das Catequeses clicando aqui.
Catequeses do Papa João Paulo II sobre o Creio
CREIO EM JESUS CRISTO
62. Jesus, modelo da transformação salvífica do homem
João Paulo II - 17 de agosto de 1988
1. No desenvolvimento gradual das Catequeses
sobre a missão de Jesus Cristo, vimos que Ele é quem realiza a libertação
do homem através da verdade do seu Evangelho, cuja palavra última e
definitiva é a Cruz e a Ressurreição. Cristo liberta o homem da escravidão do
pecado e lhe dá uma nova vida mediante seu sacrifício pascal. A redenção
se torna assim uma nova criação. No sacrifício redentor e na Ressurreição
do Redentor tem início uma “nova humanidade”. Acolhendo o sacrifício de Cristo,
Deus “cria” o homem novo “na justiça e na santidade da verdade” (Ef 4,24):
o homem se torna adorador de Deus “em espírito e verdade” (Jo 4,23).
Na sua figura histórica, Jesus
Cristo tem para este “homem novo” o valor de um modelo perfeito,
isto é, de ideal. Aquele que em sua humanidade era a perfeita “imagem do Deus
invisível” (Cl 1,15) torna-se, através da sua vida terrena - através
de tudo o que “fez e ensinou” (At 1,1) -, sobretudo através do sacrifício,
modelo visível para os homens. O modelo mais perfeito.
Lava pés (Yongsung Kim) “Dei-vos o exemplo...” (Jo 13,15) |
2. Entramos aqui no âmbito da “imitação
de Cristo”, que se encontra claramente presente nos textos evangélicos e em
outros escritos apostólicos, ainda que a palavra “imitação” não apareça nos Evangelhos. Jesus
exorta seus discípulos a “segui-lo” - em grego, akoloutheo (ἀκολουθέω): “Se
alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”
(Mt 16,24; cf. Jo 12,26).
A palavra “imitação” a encontramos
só em Paulo, quando o Apóstolo escreve: “Sede meus imitadores, como eu o
sou de Cristo” (1Cor 11,1) - em grego, mimetai (μιμηταί).
E em outro lugar: “Vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a
Palavra em meio a muita tribulação com a alegria do Espírito Santo” (1Ts 1,6).
3. Mas é preciso observar que o mais
importante aqui não é a palavra “imitação”. Importantíssimo é o fato que
nela subjaz: isto é, que toda a vida e a obra de Cristo, coroada com o sacrifício
da cruz, realizado por amor, “pelos irmãos”, permanece um modelo duradouro e
ideal. Assim, pois, anima e exorta não só a conhecer, mas também e
sobretudo a imitar. O próprio Jesus, aliás, diz no Cenáculo, após ter
lavado os pés aos Apóstolos: “Dei-vos o exemplo, para que também vós façais assim
como Eu vos fiz” (Jo 13,15).
Essas palavras de Jesus não se
referem só ao gesto de lavar os pés, mas, através desse gesto, a toda a sua
vida, considerada como humilde serviço. Cada um dos discípulos é convidado a seguir
os passos do “Filho do homem”, o qual “não veio para ser servido, mas para
servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mt 20,28). É precisamente
à luz desta vida, deste amor, desta pobreza, enfim, deste sacrifício, que a “imitação”
de Cristo se torna uma exigência para todos os seus discípulos e seguidores. Torna-se,
em certo sentido, a “estrutura fundamental” do “ethos” evangélico, cristão.
4. Precisamente nisso consiste a “libertação” para a
vida nova sobre a qual falamos nas Catequeses anteriores. Cristo não transmitiu
à humanidade apenas uma magnífica “teoria”, mas revelou em que sentido e direção
deve realizar-se a transformação salvífica do homem “velho” (o homem
do pecado) no homem “novo”. Esta transformação existencial, e, por conseguinte,
moral, deve chegar a conformar o homem àquele “modelo” originalíssimo segundo o
qual ele foi criado. Somente a um ser criado “à imagem e semelhança de Deus” podem
ser dirigidas as palavras que lemos na Carta aos Efésios: “Sede,
pois, imitadores de Deus como filhos queridos. Caminhai no
amor, como Cristo também nos amou e se entregou a Deus por nós como oferenda e
sacrifício de suave odor” (Ef 5,1-2).
5. Cristo, portanto, é o modelo no
caminho dessa “imitação de Deus”. Ao mesmo tempo, só Ele torna possível esta imitação
quando, mediante a redenção, nos oferece a participação na vida de Deus. Neste
sentido, Cristo se torna não só o modelo perfeito, mas também o modelo
eficaz. O dom, isto é, a graça da vida divina, em virtude do Mistério
Pascal da redenção, se torna a raiz mesma da nova semelhança com Deus em Cristo
e, portanto, é também a raiz da imitação de Cristo como modelo perfeito.
6. Desse fato haurem sua força e
eficácia exortações como aquela de São Paulo aos filipenses: “Se, portanto, existe
algum conforto em Cristo, alguma consolação no amor, alguma comunhão no Espírito,
alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, conservando todos
o mesmo pensar e o mesmo amor, em uma só alma, tendo o mesmo sentimento.
Nada façais por rivalidade ou vanglória, mas, com humildade, cada um considere os
outros como superiores a si, e não cuide somente do que é seu, mas também do
que é dos outros” (Fl 2,1-4).
7. Qual é o ponto de referência dessa
“parênese”? Qual é o ponto de referência dessas exortações e exigências feitas
aos filipenses? A resposta integral está contida nos versículos sucessivos da Carta:
“Tende entre vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus” (v. 5).
Cristo, com efeito, “assumindo a forma de servo... humilhou-se, fazendo-se obediente
até a morte - e morte de cruz” (vv. 7-8).
O Apóstolo toca aqui o que
constitui o ponto central e nevrálgico de toda a obra da redenção realizada por
Cristo. Aqui se encontra também a plenitude do modelo salvífico para
cada um dos redimidos. Aqui está o ponto culminante da imitação do Mestre. O mesmo
princípio de imitação o encontramos enunciado também na Primeira Carta de São
Pedro: “Se suportais o sofrimento quando fazeis o bem, isto é grato a Deus.
De fato, para isso fostes chamados, pois também Cristo sofreu por vós, deixando-vos
um exemplo, a fim de seguirdes os seus passos” (1Pd 2,20-21).
8. Na vida humana, o sofrimento tem
o valor de uma prova moral. Significa sobretudo uma prova das forças do
espírito humano. Tal prova tem um valor “libertador”: liberta as forças
ocultas do espírito, permite-lhes manifestar-se e, ao mesmo tempo, se torna ocasião
de purificação interior. Aqui se aplicam as palavras da parábola da videira
e dos ramos proposta por Jesus, quando apresenta o Pai como aquele que cultiva a
vinha: “Todo ramo que está em mim e não dá fruto, Ele o corta; e todo o ramo
que dá fruto Ele o limpa (o poda), para que dê mais fruto”
(Jo 15,2). Esse fruto, com efeito, depende de permanecermos (como os
ramos) em Cristo, a videira, em seu sacrifício redentor, porque “sem Ele nada
podemos fazer” (cf. Jo 15,5). Ao contrário, como afirma
o Apóstolo Paulo, “tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Fl 4,13).
E o próprio Jesus diz: “Quem crê em mim, fará as obras que Eu faço...” (Jo 14,12).
9. A fé nesta força transformadora
de Cristo em relação ao homem tem suas raízes mais profundas no eterno desígnio
de Deus sobre a salvação humana: “De fato, os que Ele conheceu desde sempre,
também os predestinou a se configurarem com a imagem de seu Filho, para que este
seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8,29). É nesse sentido que
o Pai “poda” cada um dos ramos, como lemos na parábola (Jo 15,2). E por
este caminho se realiza a gradual transformação do cristão segundo
o modelo de Cristo, até o ponto em que n’Ele, como diz o Apóstolo na Segunda
Carta aos Coríntios, “reflitamos como em um espelho a glória do Senhor e,
na mesma imagem, nos transformemos, de glória em glória, pelo Espírito do
Senhor” (cf. 2Cor 3,18).
10. Trata-se de um processo espiritual,
do qual brota a vida: e, nesse processo, é a Morte generosa de
Cristo que dá fruto, introduzindo na dimensão pascal da sua Ressurreição.
Esse processo é iniciado em cada um de nós pelo Batismo, sacramento da Morte e Ressurreição
de Cristo, como lemos na Carta aos Romanos: “Pelo Batismo fomos sepultados
juntamente com Ele na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos
por meio da glória do Pai, assim também nós caminhemos em uma vida nova” (Rm 6,4).
Desde esse momento, o processo da transformação salvífica em Cristo se desenvolve
em nós, “até chegarmos, todos juntos... ao estado de homem perfeito, à estatura
do Cristo em sua plenitude” (Ef 4,13).
63. Cristo, modelo de vida filialmente unida ao Pai
João Paulo II - 24 de agosto de 1988
1. Jesus Cristo é o Redentor. Aquilo
que constitui o centro e o ápice da sua missão, isto é, a obra da redenção, compreende
também este aspecto: Ele se tornou o perfeito modelo da transformação salvífica
do homem. Na realidade, todas as Catequeses anteriores deste ciclo se desenvolveram
na perspectiva da redenção. Vimos que Jesus anuncia o Evangelho do Reino de Deus,
mas também aprendemos d’Ele que só através da redenção por meio da Cruz e da Ressurreição
o Reino entra definitivamente na história do homem. Então Ele “entregará” este Reino
aos Apóstolos, para que permaneça e se desenvolva na história do mundo mediante
a Igreja. É a redenção, com efeito, que porta consigo a “libertação” messiânica
do homem, que passa da escravidão do pecado à vida na liberdade dos filhos de Deus.
2. Jesus Cristo é o modelo
mais perfeito dessa vida, como vimos nos escritos apostólicos citados na última
Catequese. O Filho consubstancial ao Pai, unido a Ele na divindade - “Eu e o Pai
somos um” (Jo 10,30) -, mediante tudo o que “faz e ensina” (cf. At 1,1)
constitui o único modelo, no seu gênero, de
vida filial orientada e unida ao Pai. Referindo-se a este modelo, refletindo-o
em nossa consciência e em nosso comportamento, podemos desenvolver em nós uma forma
e uma orientação de vida “semelhante a Cristo”, na qual se expresse e se realize
a verdadeira “liberdade dos filhos de Deus” (cf. Rm 8,21).
3. De fato, como indicamos diversas
vezes, toda a vida de Jesus de Nazaré estava orientada ao Pai. Isto se manifesta
já na resposta que deu aos seus pais quando tinha doze anos por ocasião do “reencontro
no templo”: “Não sabíeis que Eu devo estar naquilo
que é de meu Pai?” (Lc 2,49).
No final da sua vida, na véspera da Paixão, “sabendo que chegara a sua hora de
passar deste mundo para o Pai” (Jo 13,1), esse mesmo Jesus dirá aos
Apóstolos: “Vou preparar-vos um lugar. E depois que Eu tiver ido preparar-vos um
lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde Eu estiver, estejais vós
também... Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14,2-3).
4. Do princípio até o fim esta
orientação teocêntrica da vida e da ação de Jesus é clara e unívoca. Ele
conduz os seus “para o Pai”, criando um claro modelo de vida
orientada ao Pai. “Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu
amor” (Jo 15,10). E Jesus considera seu “alimento” este “permanecer no
amor” do Pai, isto é, o cumprimento da sua vontade: “O meu alimento é fazer
a vontade d’Aquele que me enviou e levar a termo sua obra” (Jo 4,34).
É o que Ele diz aos seus discípulos junto ao poço de Jacó em Sicar. Já antes, durante
o diálogo com a samaritana, Ele indicara que esse mesmo “alimento” deveria se
tornar a herança espiritual dos seus discípulos e seguidores: “Mas vem a hora,
e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade;
pois são estes os adoradores que o Pai procura” (v. 23).
5. Os “verdadeiros adoradores” são,
antes de tudo, aqueles que imitam Cristo no que faz. E Ele faz tudo
imitando o Pai: “As obras que o Pai me deu para levá-las a termo, essas mesmas
obras que Eu faço, dão testemunho em meu favor, de que o Pai me enviou” (Jo 5,36).
Antes: “O Filho não pode fazer nada por si mesmo; Ele faz apenas o que vê o Pai
fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz de modo semelhantes” (v. 19).
Deste modo encontramos um perfeito
fundamento às palavras do Apóstolo, segundo as quais somos chamados a imitar
Cristo (cf. 1Cor 11,1; 1Ts 1,6), e, consequentemente,
imitar o próprio Deus: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos queridos” (Ef 5,1).
A vida “que se assemelha a Cristo” é ao mesmo tempo uma vida semelhante à de Deus,
no sentido mais pleno da palavra.
6. O conceito de “alimento” de
Cristo, que durante a sua vida foi o cumprimento da vontade do Pai, se insere no
mistério da sua obediência, que chegou até a morte de cruz (cf. Fl
2,8). Foi então um alimento amargo, como manifestado sobretudo durante a oração
do Getsêmani e depois ao longo de toda a Paixão e a agonia da cruz: “Abbá,
Pai! Tudo te é possível. Afasta de mim este cálice! Contudo, não seja
o que Eu quero, mas o que Tu queres” (Mc 14,36). Para compreender
essa obediência, para compreender também porque esse “alimento” teve de ser tão
amargo, é preciso contemplar toda a história do homem sobre a terra, marcada pelo
pecado, isto é, pela desobediência a Deus, Criador e Pai. O “Filho que liberta”
(cf. Jo 8,36), liberta, portanto, mediante a sua
obediência até a morte. E o faz revelando até o fim a sua entrega plena de
amor: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). Neste doar-se,
neste completo “abandonar-se” ao Pai, se afirma sobre toda a história da
desobediência humana a contemporânea união divina do Filho com o Pai: “Eu e o
Pai somos um” (Jo 10,30). E aqui se expressa aquele que podemos
definir o aspecto central da imitação à qual o homem é chamado
em Cristo: “Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é
meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12,50; Mc 3,35).
7. Com sua vida orientada
completamente “para o Pai” e unida profundamente a Ele, Jesus Cristo é também
modelo da nossa oração, da nossa vida de oração mental e vocal. Ele não só
nos ensinou a rezar, principalmente no Pai-nosso (cf. Mt 6,9ss),
mas o exemplo da sua oração é oferecido a nós como momento essencial da revelação
do seu vínculo e da sua união com o Pai. Podemos dizer que na sua oração se
confirma de um modo todo particular o fato de que “só o Pai conhece o Filho” e “só
o Filho conhece o Pai” (cf. Mt 11,27; Lc 10,22).
Recordemos os momentos mais significativos
da sua vida de oração. Jesus passa muito tempo em oração (por exemplo Lc 6,12;
11,1), especialmente nas horas noturnas, buscando os lugares mais adequados
para isso (por exemplo Mc 1,35; Mt 14,23; Lc 6,12). Com
a oração Ele se prepara para o batismo no Jordão (Lc 3,21) e
para a instituição dos Doze Apóstolos (cf. Lc 6,12-13).
Mediante a oração no Getsêmani se dispõe a enfrentar a Paixão e a Morte na cruz
(cf. Lc 22,42). A agonia no Calvário está completamente
impregnada de oração: do Salmo 21: “Meu Deus, por que me
abandonaste?” (Sl 21,1), às palavras: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o
que fazem” (Lc 23,34), e ao abandono final: “Pai, em tuas mãos entrego
o meu espírito” (Lc 23,46). Sim, em sua vida e em sua morte Jesus é
modelo de oração.
8. Sobre a oração de Cristo lemos na
Carta aos Hebreus que “Ele, nos dias de sua vida terrena, dirigiu
preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele que tinha
poder de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua livre submissão.
Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência, por aquilo que Ele
sofreu” (Hb 5,7-8). Esta afirmação significa que Jesus Cristo cumpriu
perfeitamente a vontade do Pai, o eterno desígnio de Deus acerca da redenção do
mundo ao preço do sacrifício supremo por amor. Segundo o Evangelho de João,
este sacrifício era não só uma glorificação do Pai por parte do Filho, mas
também a glorificação do Filho, conforme as palavras da “oração sacerdotal”
no Cenáculo: “Pai, chegou a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho te
glorifique, assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que conceda
a vida eterna a todos os que lhe deste” (Jo 17,1-2). É o que se
cumpriu na cruz. A Ressurreição ao terceiro dia foi a confirmação e como que a
manifestação da glória com que “o Pai glorificou o Filho” (cf. Jo 17,1).
Toda a vida de obediência e de “piedade” filial de Cristo se fundia com a sua
oração, que lhe obteve assim a glorificação definitiva.
9. Este espírito de filiação
amorosa, obediente e piedosa, se reflete também no episódio já recordado, no qual
os discípulos pediram a Jesus que “lhes ensinasse a rezar” (cf. Lc 11,1-2).
Ele transmitiu a eles e a todas as gerações dos seus seguidores uma oração que
começa com aquela síntese verbal e conceitual tão expressiva: “Pai nosso”.
Essas palavras são a manifestação do espírito de Cristo, orientado filialmente
ao Pai, e profundamente absorvido por “aquilo que é do Pai” (cf. Lc 2,49).
Entregando a todos os tempos essa oração, Jesus nos transmitiu nela e
com ela um modelo de vida filialmente unida ao Pai. Se queremos fazer nosso
esse modelo de vida, se queremos, em particular, participar do mistério da redenção
imitando Cristo, é preciso que não cessemos de rezar o “Pai-nosso” como Ele nos
ensinou.
Jesus diante do Pai com os símbolos da Paixão (Antonio del Castillo) |
Tradução nossa a partir do texto italiano
divulgado no site da Santa Sé (17 de agosto e 24 de agosto de 1988).
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