O turíbulo é um recipiente
sustentado por quatro correntes no qual se queima incenso nas celebrações mais
solenes. É conduzido nas procissões por um acólito ou coroinha denominado turiferário.
Para a Celebração
Eucarística, o turíbulo deve ser preparado com brasas incandescentes. Antes da
procissão de entrada, o sacerdote impõe incenso sobre as brasas e o turíbulo é
conduzido, à frente da procissão, pelo turiferário.
Chegando à
frente do altar, o turiferário faz uma reverência breve (inclinando apenas a
cabeça) e aguarda à direita do altar a chegada do sacerdote, que passa a
incensar o altar, a cruz e a imagem do padroeiro da igreja, lançando o turíbulo
à frente como prescrito nos livros litúrgicos.
Para a aclamação
ao Evangelho, o turiferário precede o diácono com o Livro dos Evangelhos até o
ambão e aí permanece durante toda a proclamação do Evangelho.
No momento da
Apresentação das Oferendas, o turiferário coloca-se à direita do altar até que
o sacerdote imponha incenso no turíbulo e passe a incensar as oblatas, o altar
e a cruz. Em seguida, o diácono ou o próprio turiferário incensa o sacerdote e
o povo.
Durante o canto
do Sanctus, o turiferário dirige-se à
frente do presbitério e permanece diante do altar até a aclamação “Eis o
mistério da fé” e sua resposta, ajoelhando-se desde a epiclese até a referida
aclamação. A cada elevação, na falta do diácono, incensa o Santíssimo
Sacramento.
Nas demais
celebrações feitas com solenidade, pode-se utilizar o turíbulo, seguindo as
orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
Boa a informação, porém faltou:
ResponderExcluir- a qantidade de ductos e ictos para cada situação;
- o momento de entrada do turíbulo;
- qem incensa o celebrante;
- se o co-celebrante é incensado;
- se o diácono é incensado (se houver mais de 1);
- se o acólito é incensado;
- se na consagração o diácono assume a condição de turiferário para incensar no momento do sanctus, participando da procissão;
- se ele (o diácono) se ajoelha para incensar a hóstia e o cálice consagrado no momento da elevação;
- se o incenso tem qe retornar no momento da procissão de saída (despedida).
São qestionamentos qe um página com credibilidade pode trazer para o nós leigos!
Att.
Soni Oliveira
wilzecati@gmail.com
Esta foi apenas uma postagem introdutória sobre o turíbulo. Para o futuro pretendemos publicar mais postagens indicando as normas para a incensação. Esperamos então responder suas dúvidas.
ExcluirIsso é somente introdutório! Mas o diácono, sendo 1 ou mais, não é incensado, apenas o celebrante e co-celebrantes.
ExcluirCorreto. É dever do diácono incensar, e não ser incensado. Estamos devendo uma postagem mais aprofundada sobre o uso do turíbulo. Vamos prepará-la em breve, fundamentada no Missal e no Cerimonial dos Bispos.
ExcluirNo advento pode usar o turibulo? Tipo se aniversário da capela ..
ResponderExcluirSim, se tratar-se de uma Missa solene, sobretudo nos domingos do Advento.
ExcluirUm acolito pode acalmar o Evangelho?
ResponderExcluirDevo supor que você quis dizer "proclamar", e não "acalmar"...
ResponderExcluirNão, um acólito (seja instituído ou não) não pode proclamar o Evangelho na celebração litúrgica.
A Introdução Geral do Missal Romano (IGMR, 3ª edição) deixa muito claro: "O Evangelho seja anunciado pelo diácono ou, na sua ausência, por outro sacerdote. Na falta, porém, do diácono ou de outro sacerdote, o próprio sacerdote celebrante leia o Evangelho" (n. 59).
Obrigado pela explicação no entanto tenho outra dúvida, um acolito pode beijar o altar?
ResponderExcluirNão. A mesma Introdução Geral do Missal Romano (3ª edição) afirma: "Em sinal de veneração, o sacerdote e o diácono beijam o altar" (n. 49).
ExcluirBoa noite estou começando agora como coordenadora dos coroinhas/acolitos, a pergunta é: Na missa de quarta feira de cinzas usa-se o turibulo? e durante a quaresma as sinetas silenciam-se ou não. Pois já tive varias respostas uma diferente da outra e estou confusa.
ResponderExcluirBoa noite. Vamos às fontes oficiais:
ExcluirO Cerimonial dos Bispos no n. 255 menciona o uso do incenso na Quarta-feira de Cinzas. Portanto, é permitido. O único dia em que o uso do incenso é proibido é na Sexta-feira Santa.
Quanto às sinetas, segundo o mesmo Cerimonial dos Bispos no n. 300 seu toque só é proibido entre o Glória da Missa da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa) e o Glória da Vigília Pascal. Contudo, o toque das sinetas fora disso é sempre facultativo. Portanto, se é costume da comunidade omitir o toque das sinetas durante toda a Quaresma, não há problema.
Espero ter ajudado. Qualquer dúvida nosso blog está à disposição.
Boa tarde André florcovski
ResponderExcluirO Cerimonial dos Bispos no n. 255 menciona o uso do incenso na Quarta-feira de Cinzas. Portanto, é permitido. O único dia em que o uso do incenso é proibido é na Sexta-feira Santa
Não acho essa parte no cerimonial dos bispos e no n.255 mesmo?
O n. 255 fala apenas da Quarta-feira de Cinzas.
ExcluirA proibição do incenso na Celebração da Paixão deduz-se dos nn. 314-331, que não mencionam em nenhum momento o uso do incenso. Como em todas as demais celebrações o Cerimonial menciona o incenso, conclui-se que na Celebração da Paixão ele é omitido, algo compreensível dada a natureza sóbria deste dia.
Boa noite.
ResponderExcluirÉ obrigatório o uso do Turibulo durante todo cerco de jerico,ou só no passeio do Santíssimo ? Ou isso depende do padre.
O conceito de "Cerco de Jericó" é completamente estranho à Liturgia. Sobre o chamado "passeio do Santíssimo", este foi proibido pela Congregação para o Culto Divino de 1975.
ExcluirEu gostaria de Saber, Durante o Cerco de Jericó se usa o Turibulo a Missa Inteira ou somente no momento do Passeio do Santissimo, ou isso fica a critério do Celebrante ?
ExcluirÉ complicado responder sua pergunta, uma vez que liturgicamente não existe Cerco de Jericó e muito menos "passeio do Santíssimo".
ExcluirPorém, supondo uma Missa seguida da exposição e bênção do Santíssimo, uma vez que ambas formam uma só celebração, convém usar o incenso desde o início.
Boa noite usa se o turibulo no primeiro domingo do advento pode se usar
ExcluirA Instrução Geral sobre o Missal Romano (3ª edição, n. 276) indica que o incenso é sempre facultativo na Missa . Ou seja, é permitido, mas não obrigatório.
ExcluirBom tarde.
ResponderExcluir*Gostaria de saber como se organiza uma procissão de entrada numa missa solene e numa missa não-solene;pois numa missa,na qual assisti contraria ao que a liturgia pede.
*Como se organiza a procissão com o Santíssimo Sacramento(exposição e bênção) ?
*Pode-se usar turíbulo nos domingos do Advento? Por quê?
*A sineta é tocada mais de uma vez no Glória da Missa de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo? Por quê?
Suas primeiras duas perguntas necessitam uma maior explicação. Faremos postagens no futuro para respondê-las.
ExcluirSobre o uso do incenso nos domingos do Advento: é permitido sim. O n. 276 da Introdução Geral do Missal Romano afirma que o incenso pode ser usado facultativamente em qualquer Missa.
Sobre a sineta: não há uma normativa oficial sobre o toque das sinetas. Segue-se neste caso os costumes de cada local. Por exemplo, no Natal é costume em alguns lugares tocar os sinos no Glória.
Boa noite.
ResponderExcluir*É permitido na procissão de entrada o sacerdote trajar de alva,estola e pluvial e quando chegar no presbíterio tirar o pluvial e trajar de casula?
*Como organizar o altar para a chegada do Santíssimo Sacramento na forma de ostensório?
*Sei que não é recomendável cantar no início da missa o canto: "Em Nome do Pai",mas porquê.
*O véu umeral tem que estar de mesma cor que a estola?
1. Não. As únicas celebrações em que se permite são a Festa da Apresentação do Senhor, o Domingo de Ramos ou uma Missa que é antecedida de uma procissão mais prolongada, fora da igreja.
Excluir2. Esta pergunta necessita ser respondida em uma postagem mais longa.
3. O Sinal da cruz pode sim ser cantado, desde que se observe o texto proposto no Missal: "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" e seja cantado pelo sacerdote que preside (IGMR, n. 124).
4. O véu umeral para a exposição da Eucaristia é sempre branco (Cerimonial dos Bispos n. 1104).
Boa noite.
ExcluirAndré,você disse que a cor do véu umeral para a exposição da Eucaristia sempre é branco;então não é permitido usar o véu umeral de outra cor,isto é,vermelho ou roxo certo?
Sim. Isto está claro tanto no Cerimonial dos Bispos quanto no Ritual do Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa (n. 92). O uso do véu umeral na cor litúrgica era algo próprio da Liturgia antes do Concílio Vaticano II.
ExcluirNa semana santa pode usar o turibulo?
ResponderExcluirSim. O uso do incenso está previsto em todas as celebrações da Semana Santa, exceto na Sexta-feira Santa.
ExcluirDomingo de Ramos: cf. Cerimonial dos Bispos, n. 270;
Missa da Ceia do Senhor: n. 306
Vigília Pascal: n. 338
A Missa do Domingo de Páscoa é uma Missa estacional, na qual sempre pode-se usar o incenso.
Em uma missa cujo o celebrante é o bispo, mesmo nao sendo nenhuma ocasião em especial, usa-se o Turíbulo?
ResponderExcluirO uso do incenso nunca é obrigatório, sendo facultativo em qualquer Missa (IGMR, 3ª edição, n. 276). No caso depende mais da solenidade da celebração do que da presença do Bispo, uma vez que o Cerimonial dos Bispos descreve tanto a Missa solene presidida pelo Bispo (nn. 119-170) quanto a Missa presidida pelo Bispo sem solenidade (nn. 171-174).
Excluirusa-se turíbulo na solenidade de pentecoste?
ResponderExcluirO uso do incenso nunca é obrigatório, sendo facultativo em qualquer Missa (IGMR, 3ª edição, n. 276). Sendo o Domingo de Pentecostes uma Solenidade, o uso do incenso é recomendado.
ExcluirO uso do turíbulo na missa de primeira eucaristia é permitido?
ResponderExcluirSim. Como afirma o n. 276 da Introdução Geral do Missal Romano (3ª edição), o incenso pode ser usado em qualquer Missa.
ExcluirTem uma explicação concreta de um questionamento que foi feito em uma formação que participei mas não obtive respostas. Porque o turíbulo é utilizado em casos mais solenes? Se há algo que diz que em missas comuns como semana ou mesmo toda missa dominical não utilize sendo assim voltado apenas em solenidades.
ResponderExcluirComo já afirmamos em respostas anteriores, o n. 276 da Introdução Geral do Missal Romano (3ª edição), afirma que o incenso pode ser usado facultativamente em qualquer Missa. Porém, na prática seu uso é mais recomendado nas celebrações das grandes solenidades e festas, para ressaltar a importância destes dias.
ExcluirBoa noite, gostaria de saber como utilizar o turibulo caso o padre possua problemas e não consiga andar, é possivel o acólito realizar a incensar o altar e as oblatas?
ResponderExcluirQuem incensa o altar no Rito Romano é sempre o sacerdote. Se este tem dificuldades de locomoção não se usa o incenso, que é sempre facultativo.
ExcluirPode usar o turíbulo quando estamos na quaresma ?
ResponderExcluirSim. Como dissemos em respostas anteriores, o n. 276 da Introdução Geral do Missal Romano (3ª edição) atesta que o incenso pode ser usado em qualquer Missa. Isto inclui, portanto, as Missas do Tempo da Quaresma.
ExcluirEstou comendo agora e queria saber em quais solenidade usa-se o turíbulo
ResponderExcluirComo afirmamos em respostas anteriores, segundo o n. 276 da Introdução Geral do Missal Romano (3ª edição) o incenso pode ser usado em qualquer Missa. Geralmente se usa nas principais Solenidades do Ano Litúrgico (Tríduo Pascal, Natal, Corpus Christi, solenidade do santo titular da igreja...). Neste assunto valem os costumes locais e as orientações do pároco.
ExcluirUma acólita pode usar o turibulo
ResponderExcluirE ser cerimonearia?
Tecnicamente, sim. Mas é preciso estar atento aos costumes locais e às normas de cada Diocese.
ExcluirA Instrução Redemptionis Sacramentum (2004), ao falar sobre o serviço dos coroinhas e "acólitos não-instituídos" indica que: "a esta classe de serviço ao altar podem ser admitidas meninas e mulheres, de acordo com o critérios do Bispo diocesano e observando as normas estabelecidas" (n. 47).
Usa-se turíbulo na procissão de saída mesmo estando sem incenso?
ResponderExcluirO Cerimonial dos Bispos (n. 86) não prevê o uso do incenso na procissão de saída, exceto se após a Missa tem lugar uma procissão propriamente dita (n. 88), como é o caso da transladação do Santíssimo Sacramento na Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa (nn. 306-308) e da Solenidade de Corpus Christi (nn. 391-394).
ExcluirNão entendi a referência ao uso do turíbulo "sem incenso".