terça-feira, 4 de novembro de 2025

Memória dos Santos nas Igrejas particulares

Há cerca de um ano o Papa Francisco (†2025) publicou uma Carta exortando as Igrejas particulares (Dioceses, Prelazias...) a recordar os próprios Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus no dia 09 de novembro.

Não se trata de uma nova celebração litúrgica: nesse dia, com efeito, celebramos a Festa da Dedicação da Basílica do Latrão, a Catedral de Roma [1]. A proposta é de caráter pastoral: após a celebração da Solenidade de Todos os Santos no dia 01 de novembro (em alguns lugares transferida para o domingo seguinte), as Igrejas particulares são convidadas a dar a conhecer os próprios filhos que se destacaram por sua fidelidade a Cristo.

Cristo e Santas Mulheres
(Santuário Nacional de Aparecida)

Confira a Carta do falecido Pontífice na íntegra:

Papa Francisco
Carta sobre a memória nas Igrejas particulares dos próprios Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus

Com a Exortação Apostólica Gaudete et exsultate (2018) eu quis voltar a propor aos fiéis discípulos de Cristo no mundo contemporâneo a vocação universal à santidade. Ela está no centro do ensinamento do Concílio Vaticano II, recordando que «todos os que creem em Cristo, seja qual for o seu estado ou condição, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» (Lumen gentium, n. 40). Portanto, todos são chamados a acolher o amor de Deus, que «foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5,5). Com efeito, a santidade, mais do que ser fruto do esforço humano, consiste em dar espaço à ação de Deus.

Missa nos 100 anos da Arquidiocese de Cracóvia (2025)

No dia 28 de outubro de 2025, Festa dos Santos Simão e Judas, Apóstolos, o Arcebispo de Cracóvia (Polônia), Dom Marek Jędraszewski, celebrou a Missa na Catedral dos Santos Estanislau e Venceslau, a Catedral de Wawel, por ocasião dos 100 anos da Arquidiocese de Cracóvia.

A Diocese de Cracóvia foi criada em torno ao ano 1000, como sufragânea da Arquidiocese de Gniezno [1]. No dia 28 de outubro de 1925, por sua vez, o Papa Pio XI (que anteriormente havia sido Núncio na Polônia) publicou a Bula Vixdum Poloniae unitas, elevando Cracóvia a Arquidiocese Metropolitana, com as Dioceses de Tarnów, Kielce, Częstochowa e Katowice como sufragâneas.

Em 25 de março de 1992 o Papa João Paulo II publicou a Bula Totus tuus Poloniae populus, elevando Częstochowa e Katowice a Arquidioceses e criando a nova Diocese de Bielsko-Żywiec como sufragânea de Cracóvia.

Na Missa do dia 28 de outubro, com efeito, além do Arcebispo Emérito, Cardeal Stanisław Dziwisz, estavam entre os concelebrantes principais os Bispos das cinco Dioceses que são ou já foram sufragâneas de Cracóvia.

Ritos iniciais
Evangelho

Homilia
Apresentação das oferendas

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Missa com Universitários no Vaticano (2025)

No dia 27 de outubro de 2025 o Papa Leão XIV presidiu na Basílica de São Pedro uma Missa com os estudantes das Universidades Pontifícias.

Foi celebrada a Missa votiva do Espírito Santo com as leituras do dia (segunda-feira da XXX semana do Tempo Comum, ano ímpar).

O Papa assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Yala Banorani Djetaba. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Incensação

Ritos iniciais
Liturgia da Palavra

Homilia do Papa: Missa com Universitários (2025)

Missa com os estudantes das Universidades Pontifícias
Homilia do Papa Leão XIV
Basílica de São Pedro
Segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Foi celebrada a Missa votiva do Espírito Santo com as leituras do dia (segunda-feira da XXX semana do Tempo Comum, ano ímpar).

Queridos irmãos e queridas irmãs,
Estar neste lugar, durante o Ano Jubilar, é um dom que não pode ser considerado dado adquirido, sobretudo porque a peregrinação para atravessar a Porta Santa nos lembra que a vida é viva somente se estiver a caminho, se souber fazer algumas “passagens”, ou seja, se for capaz de fazer a Páscoa.

Desse modo, é bonito pensar que ao celebrar o Jubileu nestes meses, a Igreja experimenta este estar a caminho, lembrando-se de que precisa constantemente se converter, que precisa seguir Jesus sem hesitações e sem a tentação de querer ultrapassá-lo, que precisa sempre da Páscoa, isto é, de “passar” da escravidão à liberdade, da morte à vida. Espero que cada um de vós sinta sobre si o dom desta esperança e que o Jubileu seja uma ocasião através da qual a vossa vida possa recomeçar.


No entanto, hoje gostaria de me dirigir a vós que fazeis parte das instituições universitárias e àqueles que, a vários títulos, se dedicam ao estudo, ao ensino e à investigação. Que graça pode tocar a vida de um estudante, de um investigador, de um estudioso? Gostaria de responder assim a esta pergunta: a graça de uma visão de conjunto, uma visão capaz de captar o horizonte, de ir além.

Podemos tirar essa sugestão precisamente da passagem do Evangelho que acaba de proclamada (Lc 13,10-17), na qual nos é apresentada a imagem de uma mulher encurvada que, curada por Jesus, pode finalmente receber a graça de um novo olhar, um olhar mais amplo. A condição de ignorância, que muitas vezes está ligada ao fechamento e à falta de inquietação espiritual e intelectual, assemelha-se à condição desta mulher: ela está toda curvada, dobrada sobre si mesma, e por isso lhe é impossível olhar além de si. Quando o ser humano é incapaz de ver além de si mesmo, da sua experiência, das próprias ideias e convicções, dos próprios esquemas, então permanece prisioneiro, escravo, incapaz de amadurecer um juízo próprio.

Bispos falecidos 2024-2025

No dia 02 de novembro a Igreja de Rito Romano celebra a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Nos dias seguintes o Papa costuma celebrar uma Missa pelos Cardeais e Bispos falecidos durante o último ano.


Nesta postagem elencamos os 150 Bispos falecidos durante o último ano, de novembro de 2024 a outubro de 2025:

1. Papa Francisco [Jorge Mario Bergoglio, S.J.]
Bispo de Roma
Falecimento: 21 de abril de 2025 (88 anos)


2. Cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, M.C.C.J.
Diaconia de São Jerônimo da Caridade
Prefeito do Dicastério para o Diálogo Interreligioso
Falecimento: 25 de novembro de 2024 (72 anos)


3. Cardeal Angelo Amato, S.D.B.
Título de Santa Maria in Aquiro pro hac vice
Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos
Falecimento: 31 de novembro de 2024 (86 anos)


4. Cardeal Luis Pascual Dri, O.F.M. Cap.
Diaconia do Santo Anjo in Pescheria
Falecimento: 30 de junho de 2025 (98 anos)


sábado, 1 de novembro de 2025

Homilia do Papa João Paulo II: Todos os Santos (2000)

Nesta Solenidade de Todos os Santos recordamos a homilia proferida pelo Papa São João Paulo II (†2005) há 25 anos, durante o Grande Jubileu, no dia 01 de novembro do ano 2000, nos 50 anos do dogma da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria, proclamado pelo Papa Pio XII no dia 01 de novembro de 1950.

Solenidade de Todos os Santos
Celebração Eucarística no 50º aniversário da definição dogmática da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria
Homilia do Papa João Paulo II
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 01 de novembro de 2000

1. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre (Ap 7,12).
Em atitude de profunda adoração à Santíssima Trindade, unimo-nos a todos os Santos que celebram perenemente a Liturgia celeste para reiterarmos com eles a ação de graças ao nosso Deus pelas grandes obras por Ele realizadas na história da salvação.

Louvor e ação de graças a Deus por ter suscitado na Igreja uma imensa plêiade de Santos, que ninguém pode contar (cf. Ap 7,9). Uma imensa plêiade: não só os Santos e os Beatos que festejamos durante o Ano Litúrgico, mas também os Santos anônimos, que só Ele conhece. Pais e mães de família que, na dedicação diária aos filhos, contribuíram eficazmente para o crescimento da Igreja e a edificação da sociedade; sacerdotes, religiosas e leigos que, como lâmpadas acesas diante do altar do Senhor, se consumaram no serviço ao próximo necessitado de assistência material e espiritual; missionários e missionárias que deixaram tudo para levar o anúncio evangélico a todas as partes do mundo. E a lista poderia continuar.


2. Louvor e ação de graças a Deus, de maneira particular, pela mais santa de todas as criaturas, Maria, amada pelo Pai, abençoada por causa de Jesus, fruto do seu seio, santificada e renovada como criatura pelo Espírito Santo. Modelo de santidade por ter colocado a própria vida à disposição do Altíssimo, ela “brilha como sinal de esperança segura e de conforto para o Povo de Deus que peregrina” (Lumen gentium, n. 68).

Precisamente hoje celebramos o cinquentenário do solene ato mediante o qual, nesta mesma Praça, o meu venerado predecessor, o Papa Pio XII, definiu o dogma da Assunção de Maria ao céu em corpo e alma. Louvemos o Senhor por ter glorificado a sua Mãe, associando-a à sua vitória sobre o pecado e a morte.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Ordenação Episcopal do Núncio Apostólico no Iraque (2025)

Na tarde do dia 26 de outubro de 2025 o Papa Leão XIV presidiu no altar da Cátedra da Basílica de São Pedro a Missa para a Ordenação Episcopal de Dom Mirosław Stanisław Wachowski, até então Subsecretário para as Relações com os Estados, eleito Arcebispo Titular de Villamagna in Proconsulari e Núncio Apostólico no Iraque.

Os co-ordenantes foram Dom Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados, e Dom Jerzy Mazur, Bispo de Ełk (Polônia), Diocese de origem do novo Núncio.

Foi celebrada a Missa Ritual das Ordenações com as leituras do XXX Domingo do Tempo Comum (Ano C), como é possível ver no livreto da celebração.

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor L'ubomir Welnitz.

Procissão de entrada

Liturgia da Palavra

Bênção com o Livro dos Evangelhos

Homilia do Papa: Ordenação Episcopal (2025)

Ordenação Episcopal de Dom Mirosław Stanisław Wachowski
Homilia do Papa Leão XIV
Basílica de São Pedro
Domingo, 26 de outubro de 2025

Foi celebrada a Missa Ritual das Ordenações com as leituras do dia (XXX Domingo do Tempo Comum, Ano C).

Caros irmãos e irmãs!
Hoje a Igreja de Roma se alegra junto com a Igreja universal, exultando pelo dom de um novo Bispo: Dom Mirosław Stanisław Wachowski, filho da terra polaca, Arcebispo Titular eleito de Villamagna in Proconsulari e Núncio Apostólico junto ao querido povo do Iraque.

O lema escolhido por ele - Gloria Deo Pax Hominibus - ressoa como eco do canto natalício dos anjos em Belém: «Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por Ele amados» (Lc 2,14). É o programa de uma vida: buscar sempre que a glória de Deus resplandeça na paz entre os homens. Este é o sentido profundo de toda vocação cristã e, de modo particular, daquela episcopal: tornar visível, com a própria vida, o louvor de Deus e o seu desejo de reconciliar o mundo consigo (cf. 2Cor 5,19).


A Palavra de Deus que acaba de ser proclamada nos apresenta algumas caraterísticas essenciais do ministério episcopal. O Evangelho (Lc 18,9-14) nos mostra dois homens que rezam no Templo: um fariseu e um publicano. O primeiro se apresenta com segurança, enumerando as próprias obras; o segundo permanece no fundo, sem ousar levantar o olhar, e confia tudo a uma só invocação: «Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador» (v. 13). Jesus diz que em realidade é ele, o publicano, a receber a graça e a salvação de Deus, porque «quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado» (v. 14).

A oração do pobre atravessa as nuvens, nos recorda o Eclesiástico: Deus escuta a súplica de quem se confia totalmente a Ele (cf. Eclo 35,15-22).

Esta é a primeira lição para todo Bispo: a humildade. Não a humildade das palavras, mas aquela que habita o coração de quem sabe ser servo, não patrão; pastor, não proprietário do rebanho.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Ângelus: XXX Domingo do Tempo Comum - Ano C (2025)

Papa Leão XIV
Ângelus
Praça de São Pedro
Domingo, 26 de outubro de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
Hoje o Evangelho (Lc 18,9-14) apresenta-nos dois personagens que rezam no Templo, um fariseu e um publicano.

O primeiro ostenta uma longa lista de méritos. As boas obras que realiza são muitas e, por isso, considera-se melhor do que os outros, a quem julga com desdém. Mantém-se de pé, com a cabeça erguida. A sua atitude é claramente presunçosa: denota certamente uma observância rigorosa da Lei, mas pobre em amor e desprovida de misericórdia, feita de “dar” e “ter”, de débitos e créditos.

O publicano também está rezando, mas de uma forma bastante diferente. Há muito nele a ser perdoado: é um cobrador de impostos a serviço do Império Romano e trabalha com um contrato de adjudicação que lhe permite especular sobre os rendimentos em detrimento dos seus próprios compatriotas. No entanto, no final da parábola, Jesus nos diz que, entre os dois, é ele quem volta para casa “justificado”, ou seja, perdoado e renovado pelo encontro com Deus. Por quê?

Em primeiro lugar o publicano tem a coragem e a humildade de se apresentar diante de Deus. Ele não se fecha no seu mundo, nem se conforma com o mal que fez; deixa os lugares onde se sente seguro e é temido, protegido pelo poder que exerce sobre os outros; vai ao Templo sozinho, sem escolta, mesmo que isso signifique enfrentar olhares severos e julgamentos mordazes, e coloca-se diante do Senhor, no fundo, com a cabeça baixa, pronunciando poucas palavras: «Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador» (v. 13).

Assim, Jesus nos transmite uma mensagem poderosa: não é ostentando os nossos méritos que nos salvamos, nem escondendo os nossos erros, mas apresentando-nos tal como somos, honestamente, diante de Deus, de nós mesmos e dos outros, pedindo perdão e confiando na graça do Senhor.

Comentando este episódio, Santo Agostinho compara o fariseu a um doente que, por vergonha e orgulho, esconde as suas feridas do médico, e o publicano a outro que, com humildade e sabedoria, expõe ao doutor as suas feridas, por mais desagradáveis que sejam, pedindo ajuda. E conclui: «Não nos surpreende... que aquele publicano, que não teve vergonha de mostrar a sua parte doente, tenha voltado... curado» (Sermão 351,1).

Façamos o mesmo, queridos irmãos e irmãs. Não tenhamos medo de reconhecer os nossos erros, de expô-los, assumindo a responsabilidade por eles e confiando-os à misericórdia de Deus. Desse modo poderá crescer, em nós e à nossa volta, o seu Reino, que não pertence aos soberbos, mas aos humildes, e que se cultiva, na oração e na vida, através da honestidade, do perdão e da gratidão.

Peçamos a Maria, modelo de santidade, que nos ajude a crescer nessas virtudes.

O fariseu e o publicano (Barent Fabritius)

Fonte: Santa Sé.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Fotos da Missa no Jubileu das Equipes Sinodais (2025)

Na manhã do dia 26 de outubro de 2025 o Papa Leão XIV presidiu a Missa do XXX Domingo do Tempo Comum (Ano C) na Basílica de São Pedro por ocasião do Jubileu das Equipes Sinodais, isto é, dos grupos ligados ao Sínodo dos Bispos.

O Papa assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Krzysztof Marcjanowicz. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Procissão de entrada
Ósculo do altar
Incensação
Ritos iniciais
Bênção ao diácono

Homilia do Papa: Jubileu das Equipes Sinodais (2025)

Jubileu das Equipes Sinodais
Homilia do Papa Leão XIV
Basílica de São Pedro
Domingo, 26 de outubro de 2025

Foi celebrada a Missa do XXX Domingo do Tempo Comum (Ano C).

Irmãos e irmãs,
Ao celebrarmos o Jubileu das equipes sinodais e dos órgãos de participação, somos convidados a contemplar e redescobrir o mistério da Igreja, que não é uma simples instituição religiosa nem se identifica com as hierarquias e as suas estruturas. Pelo contrário, a Igreja, como nos recordou o Concílio Vaticano II, é o sinal visível da união entre Deus e a humanidade, do seu projeto de nos reunir a todos em uma única família de irmãos e irmãs e de nos tornar o seu povo: um povo de filhos amados, todos unidos no único abraço do seu amor.

Observando o mistério da comunhão eclesial, gerada e preservada pelo Espírito Santo, podemos compreender também o significado das equipes sinodais e dos órgãos de participação. Eles expressam o que acontece na Igreja, onde as relações não respondem à lógica do poder, mas à do amor. A primeira é lógica “mundana” - para recordar uma advertência constante do Papa Francisco -, enquanto na Comunidade cristã o primado diz respeito à vida espiritual, que nos faz descobrir que somos todos filhos de Deus e irmãos entre nós, chamados a servir-nos uns aos outros.


A regra suprema na Igreja é o amor: ninguém é chamado a comandar, todos são chamados a servir; ninguém deve impor as próprias ideias, todos devemos ouvir-nos reciprocamente; ninguém é excluído, todos somos chamados a participar; ninguém possui toda a verdade, todos devemos procurá-la juntos e humildemente.

A própria palavra “juntos” expressa o apelo à comunhão na Igreja. O Papa Francisco recordou-nos isso também na sua última Mensagem para a Quaresma: «Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários. O Espírito Santo nos impele a sair de nós mesmos para ir ao encontro de Deus e dos nossos irmãos, e nunca a nos fecharmos em nós mesmos. Caminhar juntos significa ser tecelões de unidade, partindo da nossa dignidade comum de filhos de Deus».

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Festa da Virgem Maria, Rainha da Terra Santa (2025)

No sábado, 25 de outubro de 2025, o Patriarca Latino de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, presidiu a Missa da Solenidade da Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha da Palestina ou da Terra Santa (Regina Palestinae seu Terrae Sanctae), Padroeira do Patriarcado, no Santuário de Deir Rafat (Israel), seguida de uma procissão com a imagem da Virgem Maria [1].

Procissão de entrada

Incensação

Ritos iniciais

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Oração Ecumênica na Capela Sistina (2025)

Na quinta-feira, 23 de outubro de 2025, o Papa Leão XIV presidiu uma Oração Ecumênica na Capela Sistina do Palácio Apostólico junto ao “Arcebispo” Anglicano de York (Inglaterra), Stephen Cottrell, por ocasião da visita do Rei Charles III e da Rainha Camilla, Monarcas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e outros reinos da Commonwealth.

A breve oração ecumênica foi marca por hinos, salmos, leituras e orações centrados no cuidado da criação, tema caro ao Rei Charles III. Infelizmente, porém, não foi divulgado o livreto da celebração.

Entrada do Papa e do “Arcebispo” de York
Hino

Salmos

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Memória de São João Paulo II: Roma e Cracóvia (2025)

No dia 22 de outubro a Igreja celebra a Memória de São João Paulo II, Papa. Nesta postagem destacamos as celebrações em honra do Pontífice polonês neste ano de 2025 em Roma e em Cracóvia:

Em Roma a Missa da Memória foi presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Cracóvia (Polônia), Dom Robert Józef Chrząszcz, no altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, seguida de um momento de oração no altar de São Sebastião, sob o qual estão as relíquias de São João Paulo II:

Procissão de entrada

Ritos iniciais
Homilia
Oração Eucarística: Consagração

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Aniversário da Dedicação do Duomo de Milão (2025)

No dia 19 de outubro de 2025 o Arcebispo de Milão (Itália), Dom Mario Enrico Delpini, presidiu a Missa em Rito Ambrosiano, próprio dessa Arquidiocese, por ocasião da Solenidade do Aniversário da Dedicação do Duomo de Milão (Catedral Metropolitana da Natividade da Bem-aventurada Virgem Maria) com o rito da “trasmigratio.

A partir do século IV duas igrejas se “revezavam” como Catedral de Milão: a Basílica de Santa Tecla no verão e a Basílica de Santa Maria Maior no inverno. O rito da “trasmigratio” marcava a “passagem” do título de Catedral entre as igrejas duas vezes ao ano, na Páscoa e no mês de outubro.

A partir do final do século XIV, porém, ambas igrejas foram destruídas para dar lugar ao atual Duomo de Milão. Não obstante, o rito do terceiro domingo de outubro foi resgatado, na forma de uma entrada solene na Catedral:

Chegada do Arcebispo
Rito da trasmigratio
O Arcebispo bate na porta do Duomo
Procissão de entrada