terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Ângelus: II Domingo do Tempo Comum - Ano C

Papa Francisco
Ângelus
Domingo, 19 de janeiro de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
O Evangelho da Liturgia de hoje (Jo 2,1-11) narra o primeiro sinal de Jesus, quando transforma a água em vinho durante uma festa de casamento em Caná da Galileia. É um relato que antecipa e resume toda a missão de Jesus: no dia da vinda do Messias - assim diziam os profetas - o Senhor preparará «um banquete de vinhos excelentes» (Is 25,6) e «as montanhas derramarão o vinho novo» (Am 9,13); Jesus é o Esposo que traz o “vinho novo”.

Neste Evangelho podemos encontrar duas coisas: a carência e a superabundância. Por um lado, há falta de vinho e Maria diz ao seu Filho: «Eles não têm mais vinho» (v. 3); por outro lado, Jesus intervém mandando encher seis grandes ânforas e, no fim, o vinho é tão abundante e requintado que o mestre do banquete pergunta ao esposo por que o conservou até o fim (v. 10). Portanto, o nosso sinal é sempre a carência, mas «o sinal de Deus é sempre a superabundância» e «a superabundância de Caná é o sinal» (cf. Bento XVI, Jesus de Nazaré, vol. 1, 294). Como responde Deus à carência do homem? Com a superabundância (cf. Rm 5,20). Deus não é avarento! Quando dá, dá muito. Não te dá um pouco, te dá muito. Às nossas carências o Senhor responde com a sua superabundância.

No banquete da nossa vida - podemos dizê-lo -, por vezes percebemos que nos falta o vinho: faltam-nos forças e muitas coisas. Isto acontece quando as preocupações que nos afligem, os receios que nos assaltam ou as forças perturbadoras do mal nos roubam o prazer da vida, a inebriação da alegria e o sabor da esperança. Cuidado: perante esta carência, quando o Senhor dá, dá em superabundância. Parece uma contradição: quanto maior é a carência em nós, tanto maior é a superabundância do Senhor. Porque o Senhor quer festejar conosco, uma festa que não terá fim.

Por isso rezemos à Virgem Maria. Ela, que é a “Mulher do vinho novo” (cf. A. Bello, Maria, donna dei nostri giorni), interceda por nós e, neste ano jubilar, nos ajude a redescobrir a alegria do encontro com Jesus.

Bodas de Caná (Paolo Veronese)

Fonte: Santa Sé.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Ângelus: Festa do Batismo do Senhor - Ano C

Festa do Batismo do Senhor
Papa Francisco
Ângelus
Domingo 12 de janeiro de 2025

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
A Festa do Batismo de Jesus, que hoje celebramos, faz-nos pensar em muitas coisas, incluindo o nosso Batismo. Jesus une-se ao seu povo, que vai receber o batismo para o perdão dos pecados. Gosto de recordar as palavras de um hino da Liturgia de hoje: Jesus vai fazer-se batizar por João “com a alma nua e os pés descalços”.

E quando Jesus recebe o batismo, manifesta-se o Espírito e acontece a Epifania de Deus, que revela o seu rosto no Filho e faz ouvir a sua voz, que diz: «Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer» (Lc 3,22). O rosto e a voz.

Antes de tudo, o rosto. Ao revelar-se Pai através do Filho, Deus estabelece um lugar privilegiado para entrar em diálogo e em comunhão com a humanidade. É o rosto do Filho amado.

Em segundo lugar, a voz: «Tu és o meu Filho amado» (v. 22). Este é outro sinal que acompanha a revelação de Jesus.

Queridos irmãos e irmãs, a festa de hoje faz-nos contemplar o rosto e a voz de Deus, que se manifestam na humanidade de Jesus. Perguntemo-nos então: sentimo-nos amados? Sinto-me amado e acompanhado por Deus, ou penso que Deus está distante de mim? Somos capazes de reconhecer o seu rosto em Jesus e nos irmãos? E estamos habituados a ouvir a sua voz?

Faço-vos uma pergunta: cada um de nós se lembra da data do seu Batismo? Isto é muito importante! Pensa: em que dia fui batizado? E se não nos lembramos, chegando à casa, perguntemos aos pais, aos padrinhos, a data do Batismo. E festejemos a data como um novo aniversário: a do nascimento no Espírito de Deus. Não vos esqueçais! Este é um trabalho a fazer em casa: a data do meu Batismo.

Confiemo-nos à Virgem Maria, invocando a sua ajuda. E não esqueçais a data do Batismo! 

Batismo de Cristo (Mattia Preti)

Fonte: Santa Sé.

Festa do Batismo do Senhor no Vaticano (2025)

No dia 12 de janeiro de 2025 o Papa Francisco presidiu sem celebrar a Missa da Festa do Batismo do Senhor na Capela Sistina, durante a qual administrou o Sacramento do Batismo a 21 crianças.

A Liturgia Eucarística foi celebrada pelo Cardeal Konrad Krajewski, Prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, que também realizou os ritos complementares do Batismo juntamente com o Cardeal Fernando Vérgez Alzaga, Presidente do Governatorato do Vaticano. 

O Santo Padre foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor L'ubomir Welnitz. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Diálogo inicial
Sinal da cruz

Liturgia da Palavra
Unção com o Óleo dos Catecúmenos

Dedicação da igreja do Batismo do Senhor na Jordânia

Na sexta-feira, 10 de janeiro de 2025, o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado da Santa Sé, presidiu em nome do Papa Francisco a Missa da Dedicação da igreja do Batismo do Senhor na localidade de Al-Maghtas (Jordânia), junto ao rio Jordão.

No altar da igreja foram depositadas relíquias dos Mártires de Damasco, canonizados em outubro de 2024, e de São João Paulo II.

Discurso do Cardeal Pierbatista Pizzaballa, Patriarca de Jerusalém
Procissão de entrada
Diáconos com as relíquias dos Mártires
Abertura das portas da igreja
Bênção da água

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Festa da Teofania em Constantinopla (2025)

O Patriarca Bartolomeu de Constantinopla celebrou no dia 06 de janeiro de 2025 a Divina Liturgia da Festa da Teofania com a Grande Bênção das Águas na Catedral de São Jorge em Istambul (Turquia).

Após a celebração o Patriarca presidiu a Grande Bênção das Águas junto ao Estreito do Bósforo, que corta a cidade de Istambul e liga o Mar Negro ao Mar de Mármara.

Para saber mais, confira nossas postagens sobre a Epifania e sobre o Batismo do Senhor.

Grande Bênção das Águas


Imersão da cruz

Festa da Teofania em Kiev (2025)

No dia 06 de janeiro de 2025 o Arcebispo-Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana, Dom Sviatoslav Shevchuk (Святосла́в Шевчу́к), celebrou a Divina Liturgia da Festa da Teofania na Catedral da Ressurreição em Kiev (Ucrânia), seguida da Grande Bênção das Águas às margens do rio Dnipro (Дніпро), também referido como Dniepre ou Dnieper.

Para saber mais, confira nossas postagens sobre a Epifania e sobre o Batismo do Senhor.

Ícone da Teofania
O Arcebispo abençoa os fiéis

Incensação

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Circuncisão e Epifania do Senhor em Milão (2025)

Nos dias 01 e 06 de janeiro de 2025 o Arcebispo de Milão, Dom Mário Enrico Delpini, presidiu as Solenidades da Circuncisão do Senhor e da Epifania do Senhor segundo o Rito Ambrosiano na Catedral Metropolitana da Natividade da Virgem Maria, o Duomo de Milão [1].

01 de janeiro: Solenidade da Circuncisão do Senhor

Uma vez que essa data coincide com o início do ano civil e com o Dia Mundial da Paz, em Milão a celebração tem um alcance ecumênico, com a presença de representantes das Igrejas e demais comunidades cristãs.

Saudação inicial
Abraço da paz

Apresentação das oferendas
Comunhão

Solenidade da Epifania do Senhor em Gyor (Hungria)

No dia 06 de janeiro de 2025 o Cardeal Péter Erdő, Arcebispo de Esztergom-Budapeste, presidiu a Missa da Solenidade da Epifania do Senhor na Catedral da Assunção da Virgem Maria em Győr (Hungria).

Nessa data o Cardeal Erdő e Dom András Veres, Bispo de Győr, celebraram 25 anos de Ordenação Episcopal. Ambos, com efeito, foram ordenados pelo Papa São João Paulo II no dia 06 de janeiro do ano 2000

Procissão de entrada

Incensação do altar
Ritos iniciais
Presépio da Catedral

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Solenidade da Epifania do Senhor em Cracóvia (2025)

Dom Marek Jędraszewski, Arcebispo de Cracóvia (Polônia), celebrou no dia 06 de janeiro de 2025 a Missa da Solenidade da Epifania do Senhor na Catedral dos Santos Venceslau e Estanislau, a Catedral de Wawel:

Procissão de entrada
Incensação
Ritos iniciais

Liturgia da Palavra

Solenidade da Epifania do Senhor em Belém (2025)

Entre os dias 05 e 06 de janeiro de 2025 o Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Patton, presidiu as celebrações da Solenidade da Epifania do Senhor na igreja de Santa Catarina, junto à Basílica da Natividade em Belém:

05 de janeiro: I Vésperas

Vitral representando a visita dos Magos
Acolhida do Custódio: Veneração da cruz
Aspersão
I Vésperas: Incensação dos altares da Gruta da Natividade

06 de janeiro: Santa Missa

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Ângelus: Solenidade da Epifania do Senhor (2025)

Solenidade da Epifania do Senhor
Papa Francisco
Ângelus
Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025

Estimados irmãos e irmãs, feliz festa da Epifania!
Hoje a Igreja celebra a manifestação de Jesus, e o Evangelho concentra-se nos Magos que, no final de uma longa viagem, chegam a Jerusalém para adorar Jesus.

Se prestarmos atenção, descobrimos algo um pouco estranho: enquanto aqueles sábios vêm de longe para encontrar Jesus, os que estavam próximos não dão um passo rumo à gruta de Belém. Atraídos e orientados pela estrela, os Magos enfrentam grandes despesas, põem o seu tempo à disposição, aceitam os numerosos riscos e incertezas que, naquela época, nunca faltavam. No entanto, superam todas as dificuldades para chegar a ver o Rei Messias, pois sabem que este acontecimento é algo de único na história da humanidade e não querem faltar ao encontro. Tinham dentro de si a inspiração e a seguiram.

Ao contrário, aqueles que vivem em Jerusalém, que deveriam ser os mais felizes e os mais dispostos a acorrer, ficam parados. Os sacerdotes, os teólogos, interpretam corretamente as Sagradas Escrituras e dão aos Magos indicações sobre onde encontrar o Messias, mas não abandonam as suas “cátedras”. Estão satisfeitos com o que têm e não se põem em busca, não julgam que vale a pena sair de Jerusalém.

Isto, irmãs e irmãos, faz-nos refletir e, em certo sentido, provoca-nos, pois suscita uma interrogação: nós, eu, hoje, a que categoria pertencemos? Somos mais semelhantes aos pastores, que naquela mesma noite vão às pressas à gruta, e aos Magos do Oriente, que partem confiantes em busca do Filho de Deus que se fez homem, ou somos mais parecidos com aqueles que, embora fisicamente muito próximos d’Ele, não abrem as portas do seu coração e da sua vida, permanecendo fechados e insensíveis à presença de Jesus? Façamos esta pergunta. A que grupo de pessoas pertenço?

Segundo uma história, um quarto mago chega tarde a Jerusalém, exatamente durante a crucificação de Jesus - é um relato bonito, não é histórico, mas é uma história bonita -, porque parou ao longo do caminho para ajudar todos os necessitados, distribuindo-lhes os dons preciosos que tinha trazido para Jesus. No final, chega já idoso e, da cruz, Jesus lhe diz: “Em verdade te digo que tudo o que fizeste ao mais pequenino dos irmãos, foi a mim que o fizeste” (cf. Mt 25,40). O Senhor sabe tudo o que fizemos pelos outros!

Peçamos à Virgem Maria que nos ajude a fim de que, imitando os pastores e os Magos, saibamos reconhecer Jesus próximo no pobre, na Eucaristia, no abandonado, no irmão, na irmã!

Adoração dos Magos
(Jan Boeckhorst)

Fonte: Santa Sé.

Solenidade da Epifania do Senhor no Vaticano (2025)

No dia 06 de janeiro de 2025 o Papa Francisco presidiu sem celebrar a Missa da Solenidade da Epifania do Senhor na Basílica de São Pedro.

A Liturgia Eucarística, por sua vez, foi celebrada pelo Cardeal Luis Antonio Tagle, Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização (2ª seção), assistido pelo Monsenhor Didier Jean-Jacques Bouable.

O Santo Padre foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli e pelo Monsenhor Marco Agostini. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

Cardeal Tagle incensa a imagem do Menino Jesus
Sinal da cruz
Ritos iniciais

Oração do dia

Homilia do Papa: Epifania do Senhor (2025)

Santa Missa na Solenidade da Epifania do Senhor
Homilia do Papa Francisco
Basílica de São Pedro
Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025

«Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo» (Mt 2,2): é este o testemunho que os Magos dão aos habitantes de Jerusalém, anunciando-lhes que nasceu o rei dos judeus.

Os Magos testemunham que se puseram a caminho e realizaram uma mudança nas suas vidas, porque viram uma nova luz no céu. Enquanto celebramos a Epifania do Senhor no Jubileu da Esperança, podemos deter-nos a refletir sobre esta imagem. Gostaria de sublinhar três características da estrela de que nos fala o evangelista Mateus: é brilhantevisível para todos e indica um caminho.

Antes de tudo a estrela é brilhante. No tempo de Jesus muitos governantes se faziam chamar “estrelas”, porque se sentiam importantes, poderosos e famosos. Não foi, porém, a sua luz - a de nenhum deles! - que revelou aos Magos o milagre do Natal. O seu esplendor artificial e frio, fruto de cálculos e jogos de poder, não foi capaz de responder à necessidade de novidade e esperança destas pessoas em busca. Fê-lo outro tipo de luz, simbolizada pela estrela, que ilumina e aquece, queimando e deixando-se consumir. A estrela fala-nos da única luz que pode indicar a todos o caminho da salvação e da felicidade: a luz do amor. É a única luz que nos fará felizes!


Antes de tudo o amor de Deus, que se fez homem e se entregou a nós, sacrificando a sua vida. Depois, por repercussão, aquele [amor] com que também nós somos chamados a gastar-nos uns pelos outros, tornando-nos, com a sua ajuda, um sinal recíproco de esperança, mesmo nas noites escuras da vida. Pensemos nisto: somos luminosos na esperança? Somos capazes de dar esperança aos outros, com a luz da nossa fé?

Como a estrela guiou, com o seu brilho, os Magos até Belém, assim também nós, com o nosso amor, podemos levar a Jesus as pessoas que encontramos, fazendo-as conhecer, no Filho de Deus feito homem, a beleza do rosto do Pai (cf. Is 60,2) e o seu modo de amar, feito de proximidade, compaixão e ternura. Nunca esqueçamos: Deus é próximo, compassivo e terno. O amor é isto: proximidade, compaixão e ternura. E podemos fazê-lo sem necessidade de instrumentos extraordinários e meios sofisticados, mas tornando o nosso coração luminoso na fé, o nosso olhar generoso no acolhimento, os nossos gestos e palavras cheios de bondade e humanidade.

sábado, 11 de janeiro de 2025

Homilia do Papa João Paulo II: Batismo do Senhor (2000)

Nesta Festa do Batismo do Senhor recordamos as duas meditações proferidas pelo Papa São João Paulo II (†2005) há 25 anos, no dia 09 de janeiro do ano 2000: a Homilia na Missa com o Batismo de algumas crianças e a reflexão durante a oração do Ângelus:

Santa Missa na Festa do Batismo do Senhor
Homilia do Papa João Paulo II
Capela Sistina
Domingo, 09 de janeiro de 2000

1. “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer” (Mc 1,11).
Estas palavras, recordadas pelo evangelista Marcos, levam-nos diretamente ao centro da hodierna festa do Batismo do Senhor, que encerra o Tempo do Natal. Comemoramos hoje a manifestação do mistério do amor trinitário que se verificou precisamente no início da atividade pública do Messias.
Em Belém, na noite santa, Jesus nasceu entre nós na pobreza de uma gruta; no dia da Epifania, os Magos o reconheceram como o esperado Messias dos povos; hoje toda a atenção se concentra na sua pessoa e missão. O Pai fala-lhe diretamente: “Tu és o meu Filho amado”, e ao mesmo tempo o céu abre-se e o Espírito desce sobre Ele em forma de pomba (cf. Mc 1,10-11). Por conseguinte, a cena nas margens do Jordão apresenta a solene proclamação de Jesus como Filho de Deus. Desta forma tem início publicamente a sua missão salvífica.

O Papa batiza uma criança na Capela Sistina

2. O Batismo recebido pelo Senhor realiza-se no contexto da pregação penitencial de João Batista. O gesto ritual de imergir-se na água, proposto pelo Precursor, era um sinal exterior do arrependimento dos pecados cometidos e do desejo de uma renovação espiritual.
Tudo isto remete para o sacramento cristão do Batismo, que daqui a pouco terei a alegria de administrar a estas crianças, e que já recebemos há tanto tempo. O Batismo inseriu-nos na própria vida de Deus, fazendo-nos seus filhos adotivos, no seu Unigênito “Filho amado”.
Como não agradecer ao Senhor, que hoje chama estas 18 crianças a se tornarem seus filhos em Cristo? Circundemo-las com a nossa oração e o nosso afeto. Elas provêm da Itália, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Suíça. Acolhamo-las com grande alegria na comunidade cristã, que a partir de hoje é realmente a sua família. Com elas me é grato dirigir a mais cordial saudação aos pais, padrinhos e madrinhas que apresentam estes meninos diante do altar. Agradeçamos ao Senhor o dom da sua vida e ainda mais a dádiva do seu renascimento espiritual.