Recentemente
publicamos uma série de postagens sobre as Insígnias Episcopais. Resta falar
sobre um paramento que está diretamente a elas ligado: as vimpas.
As vimpas são
dois véus que os acólitos levam sobre os ombros para segurar a mitra e o báculo (no caso do Papa, a férula) quando o bispo não os está usando. Estes acólitos recebem o nome de,
respectivamente, mitrífero e baculífero.
O sentido das
vimpas é prestar a devida reverência à mitra e ao báculo, sobre os quais já
falamos nas respectivas postagens, além de preservar estas insígnias dos danos
que podem advir do suor das mãos dos acólitos.
Muito
semelhantes ao véu umeral, as vimpas diferem-se deste pela simplicidade:
enquanto o véu umeral (destinado a tocar o Santíssimo Sacramento) geralmente é
feito com tecidos mais nobres e ornado com símbolos sacros, as vimpas comumente são
feitas com tecido liso e não possuem nenhum ornato.
As vimpas podem
ser da cor litúrgica do ofício celebrado ou sempre brancas. São o único
paramento da cor litúrgica (além do cíngulo) que pode ser usado por ministros
não ordenados.
Mitrífero e baculífero com vimpas roxas (nota-se um tecido mais nobre) |
Ainda que seu
uso não seja obrigatório, é muito conveniente que se utilizem as vimpas, tanto
pelo seu sentido quanto pela sua praticidade, como dito acima. Recordo que nas
celebrações presididas pelo Papa, os acólitos sempre fazem uso deste paramento
para portar as insígnias pontifícias.
Sobre as funções do mitrífero e do baculífero nas celebrações litúrgicas, buscaremos falar mais pormenorizadamente em postagens futuras...
No centro da imagem, acólitos com vimpas acompanham o Santo Padre |
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