sábado, 6 de dezembro de 2025

Fotos da Missa do Papa em Beirute

Na manhã da terça-feira, 02 de dezembro de 2025, concluindo sua Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano, o Papa Leão XIV celebrou a Missa no Beirut Waterfront, um espaço junto ao Mar Mediterrâneo em Beirute (Líbano).

A celebração contou com a presença de representantes das Igrejas Ortodoxas e Ortodoxas Orientais, bem como dos seis Patriarcas das Igrejas Católicas Orientais [1].

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli. O livreto da celebração pode ser visto aqui (pp. 77-113 do Missal para a Viagem Apostólica).

Foram proferidas as orações da Missa pela conservação da paz e da justiça com as leituras do dia (terça-feira da I semana do Advento).

Ósculo do altar
Incensação

O Patriarca Greco-Melquita acolhe o Papa

Homilia do Papa: Missa em Beirute

Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano
Missa em Beirute
Homilia do Papa Leão XIV
“Beirut Waterfront”, Beirute (Líbano)
Terça-feira, 02 de dezembro de 2025

Foram proclamadas as leituras do dia (terça-feira da I semana do Advento).

Queridos irmãos e irmãs,
No final destes dias intensos, que com alegria partilhamos, celebremos a nossa ação de graças ao Senhor por tantos dons da sua bondade, pela forma como se faz presente entre nós, pela Palavra que nos oferece em abundância e por tudo o que nos possibilitou viver juntos.

Como acabamos de ouvir no Evangelho, também Jesus tem palavras de gratidão para o Pai e, ao dirigir-se a Ele, reza dizendo: «Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra» (Lc 10,21).

Porém, a dimensão do louvor nem sempre encontra lugar dentro de nós. Às vezes, sobrecarregados pelas dificuldades da vida, preocupados com os inúmeros problemas que nos cercam, paralisados pela impotência diante do mal e oprimidos por tantas situações difíceis, inclinamo-nos mais à resignação e à lamentação do que ao deslumbramento do coração e à gratidão.


É precisamente a vós, querido povo libanês, que dirijo o convite a cultivar sempre atitudes de louvor e gratidão. A vós que sois destinatários de uma rara beleza com a qual o Senhor enriqueceu a vossa terra e que, simultaneamente, sois espectadores e vítimas do modo como o mal, de múltiplas formas, pode ofuscar essa magnificência.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

I Domingo do Advento em Belém

Nos dias 29 e 30 de novembro de 2025 o Custódio da Terra Santa, Padre Francesco Ielpo, presidiu as celebrações do I Domingo do Advento na igreja de Santa Catarina junto à Basílica da Natividade em Belém: as I Vésperas na tarde do sábado, dia 29, e a Missa no domingo, dia 30.

Durante o cântico evangélico das Vésperas (Magnificat), como de costume, o Custódio desceu até a Gruta da Natividade, acendendo a primeira vela da coroa do Advento em uma das lamparinas do altar da Manjedoura.

Para saber mais, confira nossas postagens sobre a história do Advento, sobre a coroa do Advento e sobre a Basílica da Natividade em Belém.

29 de novembro: I Vésperas

Acolhida do Custódio: Veneração da cruz
Oração diante do Santíssimo Sacramento
Procissão até a Gruta da Natividade
Incensação do altar da Natividade
Incensação do altar da Manjedoura

Fotos da Divina Liturgia na Festa de Santo André

Na manhã do domingo, 30 de novembro de 2025, durante sua Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano, o Papa Leão XIV participou da Divina Liturgia (Rito Bizantino) na Catedral Patriarcal de São Jorge em Istambul (Turquia) por ocasião da Festa de Santo André, Apóstolo, padroeiro do Patriarcado de Constantinopla.

A celebração foi presidida pelo Patriarca Bartolomeu de Constantinopla e concelebrada pelo Patriarca Greco-Ortodoxo de Alexandria, Theodoros II.

O Papa chegou à igreja após o início da celebração, entre a Pequena Entrada (procissão com o Livro dos Evangelhos) e o canto do Triságion, acompanhado do Metropolita Emmanuel de Calcedônia. O Bispo de Roma interveio durante o rito rezando o Pai nosso em latim.

No final da celebração tiveram lugar os discursos do Patriarca Bartolomeu e do Papa, que em seguida veneraram juntos as relíquias dos Apóstolos São Pedro e Santo André, antes de dirigir-se ao balcão da residência do Patriarca, junto à Catedral, para conceder a bênção ecumênica.

Leão usou a estola que lhe havia sido presenteada pelo Patriarca Bartolomeu no dia anterior, com o texto de Ef 4,15 em grego e latim.

O Papa acende uma vela no átrio da igreja
Entrada do Papa
O Patriarca Bartolomeu abençoa durante o Triságion

O Papa acompanha a Divina Liturgia

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Fotos da Missa do Papa em Istambul

Na tarde do sábado, 29 de novembro de 2025, durante sua Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano, após a Oração Ecumênica na Catedral Patriarcal de São Jorge, o Papa Leão XIV celebrou a Missa do I Domingo do Advento (Ano A) na Volkswagen Arena, um centro de eventos em Istambul (Turquia).

A celebração contou com a presença do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, que caminhou ao lado do Papa nas procissões de entrada e de saída, bem como de representantes das Igrejas Ortodoxas e Católicas Orientais [1].

O Papa foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli. O livreto da celebração pode ser visto aqui (pp. 21-58 do Missal para a Viagem Apostólica).

Procissão de entrada
Incensação

Ritos iniciais

Homilia do Papa: Missa em Istambul

Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano
Missa em Istambul
Homilia do Papa Leão XIV
“Volkswagen Arena”, Istambul (Turquia)
Sábado, 29 de novembro de 2025

Foi celebrada a Missa do I Domingo do Advento (Ano A).

Queridos irmãos e irmãs,
Celebramos esta Santa Missa na véspera do dia em que a Igreja recorda Santo André, Apóstolo e Padroeiro desta terra. Ao mesmo tempo, iniciamos o Advento, preparando-nos para reviver, no Natal, o mistério de Jesus, Filho de Deus, «gerado, não criado, consubstancial ao Pai» (Credo Niceno-Constantinopolitano), como os Padres reunidos no Concílio de Niceia solenemente declararam há 1700 anos.

Neste contexto, a Liturgia propõe-nos, na 1ª leitura (Is 2,1-5), uma das passagens mais belas do livro do profeta Isaías, onde ressoa o convite dirigido a todos os povos para subirem ao monte do Senhor (v. 3), lugar de luz e de paz. Gostaria que meditássemos sobre o nosso ser Igreja detendo-nos em algumas imagens contidas neste texto.


A primeira é a do monte «no ponto mais alto» (v. 2). Ela nos lembra que os frutos da ação de Deus em nossa vida não são um dom apenas para nós, mas para todos. A beleza de Sião, cidade sobre o monte, símbolo de uma comunidade renascida na fidelidade que se torna sinal de luz para homens e mulheres de todas as origens, lembra-nos que a alegria do bem é contagiante. Encontramos confirmação disso na vida de muitos santos. São Pedro encontra Jesus graças ao entusiasmo do seu irmão André (cf. Jo 1,40-42), que, por sua vez, juntamente com o Apóstolo João, é conduzido ao Senhor pelo zelo de João Batista. Séculos mais tarde, Santo Agostinho chega a Cristo graças à apaixonada pregação de Santo Ambrósio. E assim há muitos outros.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Fotos da Oração Ecumênica em Istambul

No início da tarde do sábado, 29 de novembro de 2025, durante sua Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano, o Papa Leão XIV participou de uma Oração Ecumênica (Doxologia) na Catedral Patriarcal de São Jorge em Istambul (Turquia) na véspera da Festa de Santo André, Apóstolo.

A celebração teve início com a entrada do Papa e do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, que se posicionaram diante da iconostase, e o canto de alguns tropários, como os de São Pedro e São Paulo, padroeiros de Roma, e de Santo André, padroeiro de Constantinopla [1].

Seguiram-se alguns versos da “grande doxologia” (um hino similar ao Glória do Rito Romano que é entoado nas Matinas dos domingos e festas no Rito Bizantino), algumas preces e a leitura (Zc 8,7-17).

Tiveram lugar então os breves discursos do Patriarca e do Papa, o qual em seguida rezou o Pai nosso em latim, e a bênção ecumênica dos dois hierarcas.

Após a celebração ambos se dirigiram à sede do Patriarcado para a assinatura de uma declaração conjunta e a troca de presentes. Bartolomeu presenteou Leão com uma estola com o texto de Ef 4,15 em grego e em latim e uma cruz peitoral. O Papa, por sua vez, doou um mosaico com a imagem de Cristo.

O Papa é acolhido pelo Patriarca na porta da igreja
Os dois hierarcas acendem velas no átrio
Veneração do ícone de Santo André
Procissão de entrada

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Fotos da Celebração Ecumênica em Niceia

Na tarde da sexta-feira, 28 de novembro de 2025, durante sua Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano, o Papa Leão XIV participou de um Encontro Ecumênico de Oração por ocasião do 1700º Aniversário do I Concílio de Niceia junto aos restos arqueológicos da antiga Basílica de São Neófito na cidade de Iznik (Turquia), a antiga Niceia.

O encontro contou com a participação de representantes das Igrejas Ortodoxas Bizantinas, Ortodoxas Orientais e de outras Comunidades eclesiais cristãs, bem como de organismos ecumênicos internacionais [1].

Os participantes se dirigiram a uma plataforma junto aos restos da Basílica guiados pelo Livro dos Evangelhos e  portando lâmpadas, depositadas junto aos ícones de Cristo e dos Padres do Concílio de Niceia.

A celebração teve início com a acolhida do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, uma invocação trinitária, a proclamação do Evangelho (Jo 17,20-23) e o discurso do Papa Leão XIV.

Em seguida todos recitaram juntos o Credo Niceno-Constantinopolitano. Seguiram-se as preces, a oração do Pai nosso e a bênção, recitada por todos.

Durante a celebração foram entoados cantos em grego e em latim. Os representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais, por sua vez, recitaram orações em vários idiomas, sobretudo em inglês. O livreto da celebração pode ser visto aqui.

O Papa usou uma estola vermelha que pertencera a São João XXIII, o qual havia sido Delegado Apostólico na Turquia, e que também foi usada por São Paulo VI, primeiro Papa a visitar o país.

Procissão de entrada

Deposição das lâmpadas em um suporte

Acolhida do Patriarca Bartolomeu

Homilia do Papa: Celebração Ecumênica em Niceia

Viagem Apostólica à Turquia e ao Líbano
Encontro Ecumênico de Oração no 1700º Aniversário do I Concílio de Niceia
Discurso do Papa Leão XIV
Escavações arqueológicas da Basílica de São Neófito em Iznik (Turquia)
Sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Queridos irmãos e irmãs!
Em uma época, em muitos aspectos, dramática, na qual as pessoas estão sujeitas a inúmeras ameaças à sua própria dignidade, o 1700º aniversário do Primeiro Concílio de Niceia é uma ocasião preciosa para nos perguntarmos quem é Jesus Cristo na vida dos homens e mulheres de hoje e quem é Ele para cada um de nós.

Esta questão interpela particularmente os cristãos, que correm o risco de reduzir Jesus Cristo a uma espécie de líder carismático ou super-homem, uma deturpação que acaba por conduzir à tristeza e à confusão (cf. Homilia na Missa Pro Ecclesia, 09 de maio de 2025). Ário, ao negar a divindade de Cristo, reduziu-o a um simples intermediário entre Deus e os seres humanos, ignorando a realidade da Encarnação, de modo que o divino e o humano permaneceram irremediavelmente separados. Mas se Deus não se fez homem, como podem os mortais participar da sua vida imortal? Era isto que estava em jogo em Niceia e está em jogo hoje: a fé no Deus que, em Jesus Cristo, se fez como nós para nos tornar «participantes da natureza divina» (2Pd 1,4; cf. Santo Irineu, Adversus haereses, III, 19; Santo Atanásio, De Incarnatione, 54, 3).


Esta confissão de fé cristológica é de fundamental importância no caminho que os cristãos estão percorrendo rumo à plena comunhão: ela é partilhada, efetivamente, por todas as Igrejas e Comunidades cristãs no mundo, inclusive aquelas que, por várias razões, não utilizam o Credo Niceno-Constantinopolitano nas suas Liturgias. Com efeito, a fé «em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos... consubstancial ao Pai» (Credo Niceno) é um vínculo profundo que já une todos os cristãos. Nesse sentido, para citar Santo Agostinho, também no âmbito ecumênico podemos dizer que «embora nós, cristãos, sejamos muitos, no único Cristo somos um» (Exposição sobre o Salmo 127). Partindo da consciência de que já nos encontramos unidos por este vínculo profundo - através de um caminho de adesão cada vez mais total à Palavra de Deus revelada em Jesus Cristo e sob a direção do Espírito Santo, no amor recíproco e no diálogo - somos todos convidados a superar o escândalo das divisões infelizmente ainda existentes e a alimentar o anseio em busca da unidade, pela qual o Senhor Jesus rezou e deu a sua vida. Quanto mais nós cristãos estivermos reconciliados, tanto mais poderemos dar um testemunho crível do Evangelho de Jesus Cristo, que é anúncio de esperança para todos, mensagem de paz e de fraternidade universal que ultrapassa as fronteiras das nossas comunidades e nações (cf. Francisco, Discurso aos participantes na Sessão Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, 06 de maio de 2022).

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Nota de falecimento: Monsenhor Pier Enrico Stefanetti

O Ofício das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice comunicou no sábado, 29 de novembro de 2025, o falecimento do Monsenhor Pier Enrico Stefanetti, Cerimoniário Pontifício.

Monsenhor Stefanetti com o Papa Francisco
(Domingo de Páscoa  2016)

Pier Enrico Stefanetti nasceu em Legnano, na província de Milão (Itália), no dia 28 de abril de 1952. Recebeu a Ordenação Presbiteral no dia 14 de junho de 1981, incardinado na Diocese de Velletri-Segni, uma das Dioceses Suburbicárias (sufragâneas de Roma).

Foi nomeado Cerimoniário Pontifício pelo Papa Bento XVI (†2022) no dia 25 de fevereiro de 2006, tornando-se um dos colaboradores do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias: Dom Piero Marini (até 2007), Monsenhor Guido Marini (2007-2021) e Dom Diego Giovanni Ravelli (a partir de 2021).

Ao mesmo tempo, trabalhava na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Mais recentemente havia sido nomeado Cônego da Basílica de São Pedro no Vaticano.

Desde 2022 não atuava nas celebrações do Papa devido a problemas de saúde, embora continuasse sendo contado entre os Cerimoniários Pontifícios, dos quais desde 2013 era o “Decano”, isto é, o mais velho por tempo de nomeação.

A Missa Exequial será celebrada na quarta-feira, 03 de dezembro, no altar da Cátedra da Basílica de São Pedro.