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terça-feira, 3 de abril de 2012

A história da Celebração da Paixão do Senhor

“Neste dia a Igreja, meditando a Paixão do seu Senhor e adorando a cruz, intercede pela salvação do mundo todo” (cf. Carta Circular Paschalis Sollemnitatis, n. 58).

Desde o início da Igreja tanto a Sexta-feira quanto o Sábado da Semana Santa eram dedicados exclusivamente ao intenso jejum em preparação para a Páscoa do Senhor: por isso, nesses dois dias não se celebrava a Missa (afinal, a Eucaristia é alimento).

Até hoje a Sexta-feira Santa é considerada um dia “alitúrgico”: nesse dia não se celebram os sacramentos, exceto a Penitência e a Unção dos Enfermos (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 61). Além disso, a Igreja se reúne para a oração da Liturgia das Horas (sobretudo no chamado Ofício das Trevas) e para a Celebração da Paixão do Senhor.

Vale recordar, antes de tudo, que essa Ação Litúrgica não é uma celebração isolada da Morte do Senhor, mas sim está inserida na única grande celebração do Tríduo. Como indica o Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia (n. 128): “a Morte e a Ressurreição de Cristo são inseparáveis na narrativa evangélica e no projeto salvífico de Deus”.

Crucificação (El Greco - Detalhe)

Nesse sentido canta uma das antífonas desse dia: “Adoramos, Senhor, vosso madeiro; vossa Ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta Cruz que hoje veneramos” (Missal Romano, p. 261; sobre o valor salvífico da Morte de Cristo, cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 599-623).

Tudo está consumado!”: A Igreja reunida para ouvir a Palavra

Se, como vimos na respectiva postagem, a Missa da Ceia do Senhor originalmente não possuía a Liturgia da Palavra (uma vez que nesse dia eram celebradas três Missas), o elemento central da Ação Litúrgica da Sexta-feira da Paixão do Senhor, também conhecida como Sexta-feira in Parasceve, isto é, na Preparação (para a Páscoa), é justamente a proclamação da Palavra de Deus.

Já a peregrina Etéria (ou Egéria), que visitou a Terra Santa no final do século IV, descreve-nos as celebrações desse dia em seu “diário de viagem” (Itinerarium ad loca sancta):

À hora sexta (meio-dia) o povo se reúne no ante Crucem, o pátio no centro da antiga Basílica do Santo Sepulcro, então dividida em duas: entre a igreja do Calvário (Martyrium) e a igreja da Ressurreição (Anástasis).

O altar do Gólgota na Basílica do Santo Sepulcro (Jerusalém)

Nesse pátio se colocava uma cadeira para o Bispo e “nada mais se faz senão ler as leituras” dos Salmos, dos escritos dos Apóstolos, dos Profetas e dos Evangelhos, intercaladas por preces:

“E assim, desde a hora sexta até à hora nona [15h], fazem-se continuamente leituras ou dizem-se hinos, para mostrar a todo o povo que tudo quanto os Profetas predisseram da Paixão do Senhor se realizou, como se vê tanto pelos Evangelhos quanto pelos escritos dos Apóstolos. E assim, durante estas três horas, ensina-se a todo o povo que nada aconteceu que não tivesse sido anteriormente anunciado, e que nada foi anunciado que não se tivesse inteiramente cumprido. E vão-se intercalando sempre orações, e estas orações são apropriadas ao dia” [1].

A celebração concluía-se com a leitura do Evangelho do sepultamento do Senhor junto à Anástasis, seguida de uma oração final e a despedida.

Esse esquema de leitura da Palavra de Deus intercalada por preces, geralmente conhecido como synaxis (reunião), remonta à sinagoga judaica, sendo adotado pelas diversas Igrejas já nos primeiros séculos, sobretudo para os dias penitenciais, nos quais não se celebrava a Missa.

Essa synaxis começava com a procissão de entrada em silêncio, seguida da prostração do sacerdote diante do altar, enquanto os acólitos estendiam a toalha sobre o altar (atualmente a toalha é colocada apenas para o Rito da Comunhão).

Cristo prostrado em agonia no Getsêmani (Vasily Perov)

O significativo gesto da prostração, o mesmo realizado por Cristo no Getsêmani (cf. Mc 14,35), era previsto para todas as celebrações penitenciais (prática conservada pelas Igrejas Orientais). Na Sexta-feira Santa é ainda mais eloquente, como expressão do despojamento de Cristo e da dor da Igreja (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 65).

Seguiam-se imediatamente as leituras, que no Rito Romano foram fixadas em três: Os 6,1-6; Ex 12,1-11; Jo 18,1–19,42. Cada uma das leituras era seguida por um salmo ou cântico (respectivamente: Hab 3,2-3 e Sl 139,2-10.14) e uma oração, como na Vigília Pascal.

A narrativa da Paixão segundo João, que desde o tempo de São Gregório Magno (†604) é lida nesse dia, completava a leitura dos relatos da Paixão segundo os quatro evangelistas lidos durante a Semana Santa (Mateus no Domingo de Ramos, Marcos na Terça-feira e Lucas na Quarta). Como no Domingo de Ramos, a narrativa da Paixão era distribuída entre três diáconos: o Narrador ou Cronista, o Leitor e o Cristo.

Atualmente, após a prostração do sacerdote, a celebração inicia-se com a oração do dia, seguida pelas leituras: Is 53,13–53,12; Sl 30; Hb 4,14-16; 5,7-9; Jo 18,1–19,42. Vale recordar que leitura de Ex 12, lida anteriormente nesse dia, foi transferida para a Missa da Ceia do Senhorenquanto que a perícope de Os 6 é lida atualmente no sábado da III semana da Quaresma.

Para acessar nossa postagem sobre a leitura litúrgica do Livro de Oseias, clique aqui.

Assim, se dá espaço à leitura da Carta aos Hebreus e à profecia de Isaías, completando a leitura dos quatro “cânticos do Servo sofredor”, propostos ao longo da Semana Santa (Is 42,1-7 na Segunda-feira; Is 49,1-6 na Terça; e Is 50,4-9a na Quarta).

"Ecce Homo" (Albert Chmielowski)
Cristo como o "homem das dores"

A Liturgia da Palavra conclui-se com a Oração Universal ou Orationes sollemnes (Orações solenes), cujo texto remonta ao século V, provavelmente ao tempo do Papa São Leão Magno (†461).

Nos primeiros séculos, as celebrações litúrgicas contavam sempre com a Oração dos Fiéis, que a partir do século VI foi caindo em desuso no Rito Romano, sendo conservada apenas na Celebração da Paixão do Senhor. A reforma do Concílio Vaticano II recuperou as Preces para todas as Missas, sobretudo nos domingos e festas (cf. Sacrosanctum Concilium, n. 53).

A Oração Universal da Sexta-feira Santa, com efeito, é modelo para todos os esquemas de preces, dada a amplitude das suas intenções (pela Igreja, pelos que não creem, pelos governantes, pelos que sofrem...), “que expressam o valor universal da Paixão de Cristo, pregado na cruz para a salvação do mundo inteiro” (Paschalis Sollemnitatis, n. 67).

Vale destacar aqui que às dez intenções do Rito Romano, o Rito Ambrosiano (próprio da Arquidiocese de Milão, Itália) acrescenta ainda uma 11ª prece: pelos defuntos. No Rito Hispano-Mozárabe (Espanha), por sua vez, as preces desse dia são longas ladainhas, intercaladas por salmos e cânticos, com um único pedido: o perdão (Indulgéntiam!).

As intenções da Oração Universal no Rito Romano foram ligeiramente retocadas pela reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, sobretudo removendo aquelas expressões que feriam o diálogo ecumênico e inter-religioso.

Crucificação (Giotto - Capela Scrovegni, Pádua)

Ecce lignum crucis...”: A adoração da Cruz

Segundo a tradição, as relíquias da Santa Cruz teriam sido encontradas no início do século IV, no contexto da construção da primitiva Basílica do Santo Sepulcro, sob o patrocínio de Santa Helena (†330), mãe do Imperador Constantino (†337).

Neste mesmo século a Sexta-feira da Paixão é enriquecida, pois, com a adoração do lenho da cruz. Inicialmente tratava-se apenas um ato devocional, que tinha lugar fora da Liturgia, como narra a peregrina Etéria em relação à Jerusalém do final do século IV:

Entre a hora segunda (8h) e a hora sexta (12h) colocava-se a cadeira do Bispo na pequena capela conhecida como post Crucem, anexa ao pátio da Basílica do Santo Sepulcro. O Bispo segurava em suas mãos o relicário com um fragmento da cruz e os fiéis e os catecúmenos faziam fila para beijar a relíquia.

Etéria testemunha ainda que, junto ao Bispo, permaneciam em pé dois diáconos que observavam atentamente, para que ninguém tentasse roubar um pedaço da relíquia! [2]. Não é indicado nenhum hino ou oração para o rito, que parece desenvolver-se em silêncio.

Adoração da Cruz na Basílica do Santo Sepulcro
(Sexta-feira Santa de 2021)

Esse rito imediatamente difundiu-se no Oriente e no Ocidente, uma vez que as relíquias da cruz foram partilhadas entre as várias igrejas, como recorda São Cirilo de Jerusalém (†386) em sua X Catequese, ao elencar os diversos “testemunhos” a respeito de Cristo: “Atesta-o o santo lenho da cruz, guardado até hoje entre nós e cujas partículas foram levadas pelos fiéis até os confins da terra” [3].

No Rito Hispano-Mozárabe essa adoração da cruz permanece separada da Ação Litúrgica das 15h, tendo lugar na manhã da Sexta-feira Santa. Em Roma, por sua vez, o rito da adoração da cruz seria inserido na própria Celebração da Paixão a partir do século VII, sob a influência de Papas de origem oriental, como São Sérgio I (†701).

A própria Helena teria levado um fragmento da cruz para Roma, conservado na Basílica de Santa Cruz em Jerusalém (Sanctae Crucis in Hierusalem), um oratório em sua residência. A Basílica é chamada “em Jerusalém” porque Helena teria mandado espalhar terra da Cidade Santa sob o edifício.

O rito da adoração da cruz é descrito por um Ordo do século VIII: o Papa, de pés descalços, ia de sua residência (junto à Basílica do Latrão) até a Basílica da Santa Cruz em Jerusalém levando um turíbulo fumegante. Este era o único dia do ano em que o próprio Bispo de Roma servia de “turiferário”, enquanto um diácono levava a relíquia da cruz em uma caixa sobre o ombro do Papa.

Basílica da Santa Cruz "em Jerusalém" (Santa Croce in Gerusalemme), Roma

Ao chegar à igreja, o diácono depositava a caixa sobre o altar, a qual era aberta pelo Papa, que se prostrava e beijava a relíquia, seguido pelo clero e pelos fiéis, ao canto do Sl 118 (119), intercalado pela antífona “Ecce lignum crucis...” (“Eis o lenho da cruz...”). Seguiam-se as leituras, intercaladas por responsórios, e a narrativa da Paixão.

Em algumas regiões da Espanha e da Gália foram introduzidos nessa mesma época uma série de elementos: o descobrimento da cruz, que era coberta por um véu e em seguida desvelada, a tríplice prostração diante da cruz, a deposição da casula e dos sapatos por parte do sacerdote... [4].

Além disso, destaca-se o canto dialogado dos Improperia (cf. Mq 6,1-7) durante a adoração da cruz: o sacerdote entoava os Impropérios ou Lamentos do Senhor (“Popule meus, quid fecit tibi?” - “Povo meu, que te fiz Eu?”), intercalados pelo Triságion (Τρισάγιον) como refrão, que o diácono e o subdiácono entoavam em latim e em grego:

Ἅγιος ὁ Θεός, Ἅγιος ἰσχυρός, Ἅγιος ἀθάνατος, ἐλέησον ἡμᾶς (Agios o Theós, Agios ischyrós, Agios athánatos, eléison imas);
Sanctus Deus, Sanctus Fortis, Sanctus immortalis, miserere nobis.
Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tende piedade nós.


A adoração concluía-se com alguns hinos em honra da cruz, como aqueles compostos por São Venâncio Fortunato (†600-610): Crux fidélis (Fiel madeiro da santa cruz) e Vexilla Regis pródeunt (Do Rei avança o estandarte), previstos até hoje tanto para essa adoração quanto para a Liturgia das Horas da Semana Santa.

Todos esses elementos foram progressivamente incorporados pela Liturgia Romana entre os séculos IX e XI. Também nesse período, uma vez que nem todas as igrejas possuíam relíquias da cruz, passou-se a utilizar um crucifixo para o rito.

Relíquia da Santa Cruz venerada em Roma

Eis o Cordeiro de Deus”: A Liturgia dos Pré-Santificados

Como indicam os livros litúrgicos do século VIII, na Sexta-feira Santa nem o Papa nem o clero comungavam, pois, sendo um alimento, considerava-se que a Eucaristia quebrava o rigoroso jejum desse dia.

Não obstante, os fiéis que desejassem comungar podiam dirigir-se às outras igrejas de Roma, onde se celebrava o rito de adoração da Cruz, seguido da oração do Pai nosso e da distribuição da Comunhão com as hóstias consagradas no dia anterior.

Esse Rito da Comunhão é conhecido como Liturgia dos Dons Pré-Santificados, isto é, a Comunhão com as hóstias consagradas na Missa precedente, que as Igrejas Orientais (Católicas e Ortodoxas) celebram até hoje nos dias penitenciais, particularmente nas quartas e sextas-feiras da Grande Quaresma [5].

A partir do final da Idade Média a situação acabou se invertendo: apenas o sacerdote comungava na Sexta-feira Santa. Portanto, como vimos em nossa postagem sobre a Missa da Ceia do Senhor, no altar da reposição era conservada apenas uma hóstia, depositada dentro do cálice coberto por um véu e atado com uma fita.

Crucificação (Matthias Grünewald)

Após a adoração da cruz um sacerdote ou diácono trazia esse cálice ao altar. Seguiam-se estranhamente alguns ritos do ofertório da Missa, como a incensação do altar, a ablução das mãos e inclusive o convite “Orate fratres...” (“Orai, irmãos...”). O Papa recitava então o Pai nosso com o seu embolismo (“Livrai-nos de todos os males, ó Pai...”) e comungava, purificando em seguida o cálice com vinho e água.

A reforma da Semana Santa promovida pelo Papa Pio XII (†1958) em 1955 simplificou esses ritos, permitindo além disso a Comunhão dos fiéis. Após o Concílio Vaticano II, por sua vez, além dos “retoques” nas leituras e na Oração Universal, como indicamos anteriormente, também foram unificados os paramentos utilizados nessa celebração: anteriormente o sacerdote e o diácono endossavam paramentos negros e roxos. Atualmente se indicam os paramentos vermelhos (cor dos ofícios da Paixão) como para a Missa (reforçando assim a unidade das celebrações do Tríduo Pascal).

A Sexta-feira Santa e a piedade popular

A Celebração da Paixão do Senhor situa-se ainda no 1º dia do Tríduo Pascal, o “Dia do Cristo Crucificado”, que começa com o pôr-do-sol da Quinta-feira (com a Missa da Ceia do Senhor) e se estende até o pôr-do-sol da Sexta.

Do pôr-do-sol da Sexta-feira Santa ao pôr-do-sol do Sábado Santo celebramos o 2º dia do Tríduo, o “Dia do Cristo Sepultado”. Este é o “dia do grande silêncio” ou o “dia do grande vazio”: os fiéis permanecem em jejum à espera da Páscoa.

Cristo carregando a cruz (El Greco)

A Igreja não celebra os sacramentos (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 75), reunindo-se apenas para a oração da Liturgia das Horas (sobretudo do chamado Ofício das Trevas) e para os exercícios de piedade popular em honra da Paixão, os quais se celebram já na noite da Sexta-feira Santa: a Via Sacra, as encenações da Paixão, a procissão do Senhor Morto, a devoção à Senhora das Dores...

Embora legítimas, o Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia (nn. 142-145) adverte que tais devoções não devem substituir nem considerar-se mais importantes que a Celebração da Paixão do Senhor.

Confira nossas principais postagens sobre a devoção da Via Sacra:

Notas:

[1] ETÉRIA. Peregrinação ou Diário de Viagem (Itinerarium ad loca sancta), n. 37; in: CORDEIRO, José de Leão [org.]. Antologia Litúrgica: Textos Litúrgicos, Patrísticos e Canónicos do Primeiro Milénio. Secretariado Nacional de Liturgia: Fatima, 2003, pp. 457-458.

[2] ibid., p. 457.

[3] CIRILO DE JERUSALÉM. Catequeses pré-batismais. Petrópolis: Vozes, 2022, p. 213.

[4] A deposição da casula, dos sapatos (e da mitra e do solidéu no caso do Bispo) remete à história do Imperador bizantino Heráclio (†641), que teria recuperado a relíquia da cruz venerada em Jerusalém, roubada pelos persas. Antes de devolver a relíquia à Basílica do Santo Sepulcro, a lenda conta que o Imperador teria deposto a coroa, o manto e os sapatos, como gesto de humildade.

[5] As Igrejas Orientais, porém, não celebram a Liturgia dos Pré-Santificados na Sexta-feira Santa, dia em que, conforme o antiquíssimo costume, não se distribui a Comunhão. A mesma tradição é observada pelos Ritos Ambrosiano e Hispano-Mozárabe, que na Sexta-feira Santa se limitam à Liturgia da Palavra e à Adoração da Cruz.

Ícone bizantino da Crucificação


Referências:

ADAM, Adolf. O Ano Litúrgico: Sua história e seu significado segundo a renovação litúrgica. São Paulo: Loyola, 2019, pp. 48-53.

AUGÉ, Matias. Ano Litúrgico: É o próprio Cristo presente na sua Igreja. São Paulo: Paulinas, 2019, pp. 146-148.166-169.

BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja: O ano litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994, pp. 307-308. 328-340.

CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia. São Paulo: Paulinas, 2003.

idem. Paschalis Sollemnitatis: A preparação e celebração das festas pascais. Brasília: Edições CNBB, 2018. Coleção: Documentos da Igreja, n. 38.

RIGHETTI, Mario. Historia de la Liturgia, v. I: Introducción general; El año litúrgico; El Breviario. Madrid: BAC, 1945, pp. 803-812.

SCHUSTER, Cardeal Alfredo Ildefonso. Liber Sacramentorum: Note storiche e liturgiche sul Messale Romano; vol. III: Il Testamento Nuovo nel Sangue del Redentore (La Sacra Liturgia dalla Settuagesima a Pasqua). Torino-Roma: Marietti, 1933, pp. 18-23.212-230.

Postagem publicada originalmente em 03 de abril de 2012. Revista e ampliada em 04 de março de 2022.

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