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segunda-feira, 14 de março de 2022

A história da Missa Crismal (Missa dos Santos Óleos)

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu...” (Is 6,1; Lc 4,18).

A partir do século V encontramos três formulários de Missas para a Quinta-feira da Semana Santa no Rito Romano:
- a Missa para a reconciliação dos penitentes, celebrada pela manhã;
- a Missa para a bênção dos Santos Óleos ou Missa Crismal, também pela manhã;
- e a Missa da Ceia do Senhor, celebrada no fim da tarde.

Nesta postagem gostaríamos de traçar brevemente a história da Missa do Crisma ou Missa Crismal (Missa Chrismalis), durante a qual o Bispo Diocesano abençoa os Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e consagra o Crisma [1].

Os três óleos da Liturgia romana

Os três óleos utilizados no Rito Romano

O uso dos óleos é recorrente na Sagrada Escritura, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e, assim como outros elementos naturais utilizados na Liturgia (por exemplo, a água ou o fogo), se reveste de vários significados: o óleo serve como alimento, como combustível para as lâmpadas, apressa a cicatrização de feridas, fortalece os músculos...

Na tradição judaico-cristã o óleo é acima de tudo sinal de eleição: o próprio título “Cristo” (do hebraico “Messias”) significa literalmente “Ungido”. Portanto, a Igreja bem cedo adotou o simbolismo do óleo (particularmente do óleo de oliveira) e das unções em suas celebrações:

- o Óleo dos Enfermos (Oleum Infirmórum), usado no Sacramento da Unção dos Enfermos e ligado ao simbolismo da cura. O caráter medicinal da unção com óleo, com efeito, é atestado amplamente na Escritura (cf. Tg 5,14-15; Mc 6,13; Lc 10,34).

- o Óleo dos Catecúmenos (Oleum Cathecumenórum), utilizado no Batismo (unção pré-batismal e, no caso dos adultos, também durante o itinerário catecumenal), simbolizando a força na luta contra o mal, tal como os atletas ungem seus músculos para fortalecê-los (as metáforas “esportivas” são recorrentes, por exemplo, nas Cartas Paulinas).

- o Óleo do Crisma ou simplesmente o Crisma (Oleum Sanctum Chrisma), usado no Batismo (unção pós-batismal), na Confirmação, na Ordenação de presbíteros e Bispos e na dedicação de igrejas e altares.

Este é o mais sagrado dos três óleos, ao qual se acrescenta um bálsamo (mistura de perfumes), exortando os cristãos (“ungidos”) a “exalar o bom odor de Cristo” (2Cor 2,14-16). Com efeito, uma vez que durante a unção o óleo penetra na pele, o Crisma é associado com a eleição, isto é, com a participação na missão do “Ungido” (Cristo). Neste sentido, o Crisma é também o “óleo da alegria” (Sl 44,8).

Óleo ou azeite de oliva, "fruto da terra e do trabalho do homem"

As origens da bênção dos óleos na Quinta-feira Santa

A bênção dos óleos é atestada já na Traditio Apostolica (Tradição Apostólica), obra de meados do século III, atribuída a Hipólito de Roma.

A Traditio indica que na Missa presidida pelo Bispo, no final da Oração Eucarística, há uma bênção do óleo, particularmente do óleo para os enfermos, cujos frutos são “o alívio e a saúde” (confortationem et sanitatem) [2], unida à ação de graças sobre outros frutos da terra que eram oferecidos pelos fiéis, como queijo, cereais ou frutas.

Nesse sentido, a Oração Eucarística I (Cânon Romano) inclui antes da doxologia final uma ação de graças pelos dons da criação: “Por Ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribui-los entre nós” (Missal Romano, p. 476) [3].

Esses dons ou “primícias” eram efetivamente oferecidos pelos fiéis e posteriormente distribuídos para o sustento dos pobres. Para o óleo ou outros elementos apresentados aos fiéis por devoção, por sua vez, como indicam os Ordines Romani (livros litúrgicos elaborados a partir do século VII), a bênção era realizada pelos presbíteros no final da celebração. O atual Ritual de Bênçãos traz, com efeito, uma bênção de bebidas ou alimentos por devoção, incluindo a bênção do azeite ou óleo [4].

Note-se que a bênção não estava atrelada à Quinta-feira Santa, sendo realizada em qualquer Missa presidida pelo Bispo. Atualmente, em caso de necessidade, permite-se ao presbítero que preside a Unção dos Enfermos abençoar o óleo durante a celebração desse sacramento.

Ânfora com o Óleo dos Enfermos
Capela do Batismo do Santuário Nacional de Aparecida

A mesma Traditio Apostolica atesta que a bênção do Óleo dos Catecúmenos (chamado “óleo do exorcismo”) e do Crisma (“óleo de ação de graças”) era realizada pelo Bispo durante a própria celebração do Batismo [5].

Atualmente, em caso de necessidade, permite-se aos sacerdotes abençoar o Óleo dos Catecúmenos na própria celebração do Batismo, mas não porém o Crisma, cuja consagração é reservada ao Bispo e realizada apenas uma vez ao ano, na Missa Crismal. Assim, o Crisma é símbolo da comunhão da Igreja particular, pois em toda a Diocese é usado o mesmo óleo consagrado pelo seu Pastor.

Entre as Igrejas Orientais (Católicas e Ortodoxas) a disciplina é ainda mais severa: o myron (óleo perfumado) só pode ser abençoado pelo Patriarca ou hierarca de cada Igreja. Além disso, sua consagração tem lugar apenas a cada dois ou três anos, com um rito particularmente solene: o óleo perfumado é cozido por dias, de modo que o perfume penetre bem na mistura, enquanto junto a ele se leem os quatro Evangelhos (para que o myron receba do Evangelho a força de santificar).

Em Roma, uma vez que os sacramentos da Iniciação Cristã tinham lugar sempre na Vigília Pascal (afinal, é na Morte-Ressurreição de Cristo que somos batizados; cf. Rm 6,1-11; Gl 3,27; Cl 2,12), a partir do século V a bênção do Óleo dos Catecúmenos e a consagração do Crisma passaram a ser realizadas sempre na Missa presidida pelo Bispo na manhã da Quinta-feira Santa, a última antes do início do Tríduo Pascal.

Com efeito, “os sacramentos para cuja administração são necessários os óleos santos são fruto da Páscoa, ou melhor, tornam o homem participante do Mistério Pascal de Cristo” [6].

Capela do Batismo do Santuário Nacional de Aparecida
Note-se ao fundo as ânforas com os Santos Óleos

Fora de Roma, porém, ao menos até o século IX, a bênção dos óleos tinha lugar em dias distintos: no próprio Sábado Santo, no Domingo de Ramos, etc. Atualmente permite-se que a Missa Crismal seja antecipada por razões pastorais, sobretudo em Dioceses maiores, onde seria difícil ao clero e ao Povo de Deus reunir-se na manhã da Quinta-feira Santa e retornar para suas comunidades para a Missa da Ceia do Senhor.

Com o tempo, as Missas da Quinta-feira Santa foram fundidas em uma só: a Missa da Ceia do Senhor (Missa in Coena Domini), gradativamente antecipada para a manhã. Assim, a bênção dos óleos tinha lugar na Missa da Ceia do Senhor presidida pelo Bispo.

A Missa Crismal só seria retomada como celebração autônoma na reforma da Semana Santa realizada pelo Papa Pio XII (†1958) em 1955, “resgatando” os textos litúrgicos dos antigos Sacramentários. A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II daria alguns retoques tanto na Missa Crismal quanto no rito da bênção dos óleos, como veremos a seguir.

Um reino e sacerdotes para Deus”: A Missa Crismal, epifania da Igreja sacerdotal

Uma vez que os presbíteros são os primeiros colaboradores do Bispo e que são eles que efetivamente presidem os sacramentos nas diversas comunidades da Diocese, mesmo quando a prática da concelebração caiu em desuso participavam da Missa Crismal doze presbíteros revestidos com seus paramentos (túnica, estola e casula), os quais tomavam parte no rito da bênção dos óleos (por exemplo, soprando sobre o Crisma).

Além dos doze presbíteros, o Bispo era auxiliado por sete diáconos e sete subdiáconos, igualmente endossando suas vestes próprias, que eram responsáveis pela solene transladação dos óleos da sacristia ao altar.

Diáconos transportam a ânfora com o Crisma

Em 1969, a Congregação para o Clero propôs que na Quinta-feira Santa os sacerdotes renovassem os seus compromissos, uma vez que nesse dia celebra-se tanto a instituição da Eucaristia quanto a do sacerdócio ministerial [7].

Já no ano seguinte (1970) a Congregação para o Culto Divino preparou o texto da renovação das promessas sacerdotais, a ser realizado pelos presbíteros na Missa Crismal após a homilia (semelhante à renovação das promessas batismais que todos os fiéis realizamos na Vigília Pascal). Essa renovação é composta de três perguntas do Bispo aos presbíteros e uma dupla exortação a todos os fiéis para que rezem pelos sacerdotes (cf. Missal Romano, pp. 236-237).

À luz dessa temática sacerdotal, os demais textos da Missa foram revisados. Por exemplo, a antífona de entrada (de Ex 30,25.31 para Ap 1,6) e o novo Prefácio: “O sacerdócio de Cristo e o ministério sacerdotal” (Missal, p. 245), substituindo o anterior Prefácio próprio dessa Missa, que enfatizava o simbolismo dos óleos nos sacramentos.

Também foram revistos outros textos a fim de destacar a unção de Cristo, como a oração do dia - “Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo...” (Missal, p. 245) - e as leituras.

Com efeito, os textos bíblicos propostos em 1955 enfatizavam apenas o caráter “medicinal” da unção: Tg 5,13-16; Sl 27; Mc 6,7-13. Os novos textos, em contrapartida, são de caráter mais cristológico: Is 61,1-3a.6a.8b-9; Sl 88; Ap 1,5-8; Lc 4,16-21.

À luz desses textos bíblicos, cumpre recordar o caráter sacerdotal de todo o Povo de Deus: tanto o sacerdócio batismal quanto o sacerdócio ministerial nada mais são do que formas distintas de participação no único sacerdócio de Cristo, como bem destacou o Concílio Vaticano II (sobretudo na Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja).

Assim, reunindo os presbíteros, diáconos, religiosos e leigos sob a presidência do Bispo (cf. Sacrosanctum Concilium, n. 41), a Missa Crismal é perfeita “epifania [manifestação] da Igreja, Corpo de Cristo organicamente estruturado, que exprime nos vários ministérios e carismas, pela graça do Espírito Santo, os dons nupciais de Cristo à sua Esposa peregrina no mundo. Trata-se não somente da festa dos presbíteros, mas de todo o povo sacerdotal” [8].

Missa Crismal presidida pelo Papa Francisco:
Epifania (manifestação) da Igreja sacerdotal

Nesse sentido, o Evangeliário utilizado na Missa Crismal no Vaticano é ornado com 12 pedras coloridas, em alusão às 12 tribos de Israel e aos 12 Apóstolos, isto é, à plenitude do Povo de Deus, a Igreja. Para acessar nossa postagem sobre esse Evangeliário, clique aqui.

O óleo a ser consagrado...”: O novo rito de bênção dos óleos

O novo Ritual da Bênção do Óleo dos Catecúmenos e dos Enfermos e confecção do Crisma (Ordo Benedicendi Oleum catechumenorum et infirmorum et conficiendi chrisma) foi promulgado pela Congregação para o Culto Divino em 03 de dezembro de 1970 e traduzido para o português do Brasil em 1972. Consta no Pontifical Romano (pp. 523-533) e no próprio Missal (pp. 235-246), junto com os demais textos da Missa Crismal.

Após a renovação das promessas sacerdotais, os vasos com os óleos (juntamente com o frasco de bálsamo e o pão e o vinho para a Eucaristia) são conduzidos ao altar pelos diáconos e outros ministros, enquanto se entoa o hino O Redemptor, sume carmen (Acolhei, ó Redentor), atribuído a São Venâncio Fortunato (†600-610).


Em alguns lugares é costume que os diáconos utilizem véus de diferentes cores para transportar os óleos, geralmente roxo para o dos Enfermos, verde para o dos Catecúmenos e branco ou dourado para o Crisma.

Após apresentar cada um dos óleos ao Bispo, que os recebe sentado na cátedra ou em pé diante do altar, os diáconos depositam os vasos com os óleos em uma mesa preparada em um lugar adequado do presbitério.

O Bispo pode realizar todo o rito da bênção dos óleos neste momento ou, conforme o costume, abençoar o Óleo dos Enfermos no final da Oração Eucarística (como indicado na Traditio Apostolica), e o Óleo dos Catecúmenos e o Crisma após a Comunhão.

Entronização dos vasos com os óleos

A bênção do Óleo dos Enfermos se faz com a oração “Deus, totíus consolatiónis Pater” (“Ó Deus, Pai de toda consolação”), que remonta ao Sacramentário Gelasiano (séc. VII-VIII), mais conhecida pela sua epiclese (invocação): “Emítte, quaésumus, Spíritum tuum Sanctum” (“Enviai do céu o vosso Espírito Santo”),.

Para a bênção do Óleo dos Catecúmenos, por sua vez, é proposta uma nova oração, “Deus, plebis tuae virtus et praesídium” (“Ó Deus, força e proteção do vosso povo”), de caráter mais “positivo”, à luz da renovação do catecumenato, uma vez que a anterior enfatizava excessivamente o aspecto “negativo” da luta contra o espírito do mal.

Sobre cada um dos óleos, com efeito, era proferido anteriormente um exorcismo (“Exorcízo te, creatúra ólei...”), suprimido pela reforma conciliar.

A consagração do Crisma, naturalmente, comporta um rito mais solene: primeiramente o Bispo mistura ao óleo um bálsamo, sem dizer nada. Essa mistura pode ser feita também antes da Missa, conforme o antigo costume do Rito Romano: o Bispo mesclava o bálsamo ao Crisma na sacristia (secretarium), antes da Missa.

Infusão do bálsamo no crisma

A partir do Rito Galicano (que se organizou na atual França entre os séculos V e VIII) introduziram-se posteriormente duas orações de bênção do bálsamo, destacando os diversos ingredientes da sua mistura: resinas (“odoríferam sicci córticis lácrymam” - “lágrimas odoríferas extraídas de uma casca seca”) e ervas aromáticas (“herbis arómatum”).

Após um convite à oração (“Orémus, fratres caríssimi...”), o Bispo sopra sobre o Crisma, gesto que remete à criação (Gn 2,7) e à efusão do Espírito (Jo 20,22). Antes da reforma litúrgica, como vimos anteriormente, também os doze presbíteros que assistiam o Bispo sopravam sobre o Crisma.

O Papa Francisco sopra sobre o crisma

Para a oração de consagração do Crisma atualmente são indicados dois textos à escolha:

- “Deus, incrementórum ómnium et proféctuum spiritálium auctor” (“Ó Deus, autor de todo crescimento e todo progresso espiritual), que remonta ao Sacramentário Gelasiano, composta por uma longa anamnese (memorial), na qual se recorda o simbolismo do óleo na história da salvação, e por uma epiclese (invocação) trinitária;

- “Deus, sacramentórum auctor vitaéque largítor” (“Ó Deus, autor dos sacramentos e dispensador da vida”), de nova composição, de caráter mais cristológico e eclesiológico.

Em ambas as orações todos os sacerdotes concelebrantes participam da consagração estendendo a mão direita em direção ao Crisma durante a epiclese.

Os sacerdotes estendem a mão direita em direção ao Crisma

No final da celebração os óleos são novamente conduzidos em procissão ao canto do hino O Redemptor, sume carmen (Acolhei, ó Redentor).

Na sacristia, o Bispo exorta os presbíteros sobre o cuidado devido aos óleos, que devem ser conservados em um recipiente adequado na sacristia ou no batistério, “porque são um sinal da união da Igreja diocesana com o Bispo e instrumentos para continuar a fazer viver nas almas Cristo Ressuscitado” [9].

A Carta Circular Paschalis Sollemnitatis, promulgada pela Congregação para o Culto Divino em 1988, recomenda em seu n. 36 que os óleos sejam acolhidos “em cada uma das paróquias, antes da celebração da Missa vespertina da Ceia do Senhor”. Os óleos, com efeito, serão usados pela primeira vez na administração dos sacramentos da Iniciação Cristã na Vigília Pascal.

O Secretariado Nacional de Liturgia de Portugal publicou em 2019 uma proposta para esse “Rito da acolhida dos Santos Óleos”, composto por uma breve monição e uma aclamação para cada um dos óleos.

Para acessar nossa postagem sobre o Rito para acolhida dos Santos Óleos na Missa da Ceia do Senhor, clique aqui.

Os óleos que porventura sobraram do ano anterior, por sua vez, devem ser devidamente descartados, por exemplo, sendo infundidos em algodão e em seguida queimados.


Notas:

[1] É importante distinguir “a Crisma” (Sacramento da Confirmação) e “o Crisma” (o Óleo). Assim, uma Missa durante a qual se celebra o sacramento da Confirmação pode ser chamada “Missa da Crisma”, enquanto a “Missa do Crisma” refere-se especificamente à Missa onde é consagrado o Óleo do Crisma.

[2] HIPÓLITO DE ROMA. Tradição Apostólica (Traditio Apostolica), nn. 5-6. in: CORDEIRO, José de Leão [org.]. Antologia Litúrgica: Textos Litúrgicos, Patrísticos e Canónicos do Primeiro Milénio. Secretariado Nacional de Liturgia: Fatima, 2003, p. 231.

[3] Uma tradução mais completa do texto original em latim (Per quem haec ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctíficas, vivíficas, benedícis, et praestas nobis) seria: “Por quem criais todos os bens e lhes dais vida, os santificais, abençoais e distribuís por nós”.
Sobre a história e o significado dessa expressão, cf. JUNGMANN, Josef Andreas. Missarum Sollemnia: Origens, liturgia, história e teologia da Missa romana. São Paulo: Paulus, 2009, pp. 713-718.

[4] RITUAL DE BÊNÇÃOS. Tradução portuguesa da edição típica para o Brasil. São Paulo: Paulus, 1990, pp. 420-426.

[5] Tradição Apostólica, n. 21. in: CORDEIRO, op. cit., p. 235.

[6] BUGNINI, Annibale. A reforma litúrgica: 1948-1975. São Paulo: Paulinas; Paulus; Loyola, 2018, p. 653.

[7] Vale recordar aqui as “Cartas aos sacerdotes” escritas pelo Papa São João Paulo II †(2005) por ocasião da Quinta-feira Santa.

[8] AUGÉ, Matias. Ano Litúrgico: É o próprio Cristo presente na sua Igreja. São Paulo: Paulinas, 2019, p. 164.

[9] BUGNINI, op. cit., p. 653.

Referências:

ADAM, Adolf. O Ano Litúrgico: Sua história e seu significado segundo a renovação litúrgica. São Paulo: Loyola, 2019, pp. 83-85.

BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja: O ano litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994, pp. 294-295.299-301.

BUGNINI, Annibale. A reforma litúrgica: 1948-1975. São Paulo: Paulinas; Paulus; Loyola, 2018, pp. 124-126.651-653.

RIGHETTI, Mario. Historia de la Liturgia, v. I: Introducción general; El año litúrgico; El Breviario. Madrid: BAC, 1945, pp. 791-798.

SCHUSTER, Cardeal Alfredo Ildefonso. Liber Sacramentorum: Note storiche e liturgiche sul Messale Romano; vol. III: Il Testamento Nuovo nel Sangue del Redentore (La Sacra Liturgia dalla Settuagesima a Pasqua). Torino-Roma: Marietti, 1933, pp. 13-15.

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